Papo de Varzea

Com 86% de aproveitamento, Napoli é o melhor da Kaiser até agora (mas só Pioneer e Catumbi seguem invictos)

UOL Esporte

 

Quando o primeiro jogo do Nápoli, da Vila Industrial, terminou, muita gente achou que a raposa da zona leste era carta fora do baralho. A derrota por 2 a 1 para o Estrela Azul, do Parque Boa Esperança, criou uma crise instantânea e o time ficou ameaçado de rebaixamento.

Desde então, porém, já são dez vitórias e um empate. É o único time da competição com dois dígitos na coluna de vitórias. E o aproveitamento impressiona, com 86%. É a melhor campanha de toda a Copa Kaiser.

E sabe o que é mais impressionante? Dois times dividem a segunda melhor campanha do torneio. E um deles foi eliminado! O Ajax, da Vila Rica, empatou os três jogos que disputou na Etapa 4 e acabou eliminado, apesar do aproveitamento de 77% e nenhuma derrota. Também invicto, o Pioneer, da Vila Guacuri, tem os mesmos 77% – e ainda é dono do melhor ataque da competição com 31 gols marcados (e apenas 11 gols sofridos). Só o Catumbi/San Remo, entre os classificados, também está invicto (mas a equipe empatou metade dos jogos que disputou…)

Os destaques

O melhor: Nápoli, da Vila Industrial, que somou 31 pontos em 36 possíveis.

Melhor ataque: Pioneer, da Vila Guacuri, com 31 gols em 12 jogos.

Melhor defesa: Nápoli, que só sofreu 4 gols em 12 jogos

Mais violento: MEC-Maranhão, da Cidade Tiradentes, que levou 41 cartões amarelos e 6 vermelhos em 12 jogos. A média é superior a 3 amarelos por partida.

Troféu Fair Play (até agora): Pioneer, que levou 19 cartões amarelos (mas teve um vermelho) e os quatro times que ainda não tiveram jogadores expulsos (Vasco/Vila Galvão, Milianos/Jardim Rosana, 1º de Maio/Tatuapé e Coroado/Guaianases).

Zona Norte

– O Vasco da Gama, da Vila Galvão, somou 26 pontos nos 36 possíveis, e é o melhor da Zona Norte, superando o Leões da Geolândia, da Vila Medeiros (com um pontos a menos).

– Na disputa dos melhores ataques e defesas, Vasco e Leões também aparecem na frente. O primeiro é dono da melhor defesa da região, com sete gols sofridos, e o segundo é o que mais balança as redes, com 24 gols feitos.

– Um dos times que mais levaram cartões no torneio também é da Zona Norte: o Inajar de Souza, do Jardim Cachoeirinha, foi advertido 40 vezes no torneio (37 amarelos e 3 vermelhos).

Zona Sul

– Além do Pioneer, dono da melhor campanha (77% de aproveitamento) e do melhor ataque da competição (31 gols marcados), outro destaque da Zona Sul é o vice-campeão dos dois últimos anos, Turma do Baffô, do Jardim Clímax, dono da terceira melhor campanha entre os classificados, com 26 pontos conquistados em 36 possíveis – além disso, o Baffô tem também a melhor defesa da região (com 9 gols sofridos).

Bafômetro, de Heliópolis, está entre os times que mais levaram cartões no torneio. Foram 36 amarelos e um vermelho em 12 jogos.

Zona Oeste

– O melhor aproveitamento da Zona Oeste é do Vila Izabel, de Osasco, com 25 pontos (em 36 possíveis), mas a região tem um dos dois times que seguem invictos (o Catumbi) e um dos mais disciplinados (o Danúbio, da Freguesia do Ó, que só levou 19 amarelose dois vermelhos).

– O melhor ataque é do Danúbio (com 22 gols) e a defesa, como não poderia deixar de ser, do Catumbi, com 10 gols sofridos – posto, aliás, dividido com o Vila Izabel.

– Um dos artilheiros do torneio também é do Danúbio: Edimilton Macedo dos Santos, o Baixinho, com dez gols. Ele divide a ponta da lista com Luizinho, do Jardim São Carlos.

Zona Leste

– Região com mais times no torneio, tem a melhor campanha, com o Nápoli, e também o time mais violento até agora, o MEC-Maranhão.

– Os quatro primeiros lugares na lista de melhores defesas, aliás, é da região: Nápoli lidera (com só 4 gols sofridos), logo à frente de Noroeste/Vila Formosa e Madrid/Móoca (com seis gols) e Jardim São Carlos/Guaianases (com 7 gols, ao lado do Vasco).

– A região tem, também, o artilheiro do torneio: Luizinho, o centroavante do São Carlos, com dez gols. Ele divide a ponta da lista com Edimilton Macedo dos Santos, o Baixinho, do Danúbio.