Papo de Varzea

Pressão: treinador já partiu para cima dos “técnicos do alambrado”

UOL Esporte

Você já ouviu a frase que o Brasil tem milhões de técnicos de futebol, certo? Pois saiba que, nas arquibancadas, é muito fácil achar especialistas. “Toca na lateral”, “marca em cima”, “joga pela esquerda”… No futebol profissional, é fácil ignorar. Os estádios são grandes, a distância da arquibancada até o banco de reservas é enorme e o barulho da torcida é grande. Na várzea, não. Os dois vídeos desse post mostram isso.

No futebol amador, a relação torcedor-time é muito mais próxima. O jogador ouve o cara gritando da arquibancada. E, em alguns casos, segue o que eles estão orientando. A troca de informações é muito maior. E esse é um dos motivos que levam os torcedores fanáticos pelos times de várzea a declararem que preferem o time do bairro a Corinthians ou Palmeiras…

 

Mas é claro que isso causa problemas. O blog já ouviu, mais de uma vez, relatos de ténicos que deixam as equipes amadoras por não aguentar essa interferência das arquibancadas. Um deles, inclusive, queria partir para a briga com os torcedores.

A solução foi inusitada: dois técnicos o substituíram. O que ficava em campo era um ex-jogador, respeitado pelos torcedores. O auxiliar tinha um perfil mais técnico, ficava dos alambrados e fazia as análises táticas. Um era o porta-voz. O outro, a análise técnica. Quem conhece a história, sabe que deu muito certo.