Papo de Varzea

Arquivo : abril 2013

União do Peri atropela Só Embaça na Copa Kaiser
Comentários Comente

UOL Esporte

Nosso videorrepórter Carlão Carbone foi até o campo do Vasco, da Vila Galvão, para acompanhar o duelo entre Só Embaça e União do Peri. Errou o local do jogo, mas chegou a tempo para ver uma partida movimentada, lá e cá, que acabou com o time do Parque Novo Mundo goleado por 4 a 2. Confira:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14433229[/uolmais]

Se você quiser ver mais gols ou crônicas das partidas da Copa Kaiser, dê uma olhada na playlist:


Vigor, do Pari, rebaixa maior surpresa da Copa Kaiser de 2012
Comentários Comente

UOL Esporte

No ano passado, o Juventus da Liberdade foi a grande surpresa da Copa Kaiser. O time tinha acabado de subir da Série B e foi fazendo uma campanha discreta. Mas as coisas começaram a entrar no eixo e, quando todos passaram a prestar atenção no time da Baixada do Glicério, eles já tinham ganhado confiança. Pararam na semifinal, mas o quarto lugar foi uma conquista.

Em 2013, o fator surpresa sumiu. E o time não conseguiu embalar. Acabou rebaixado. O algoz foi o Vigor, do Pari, que venceu o último jogo da primeira fase por 3 a 2. Veja como foi:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14434931[/uolmais]

Se você quiser ver mais gols ou crônicas das partidas da Copa Kaiser, dê uma olhada na playlist:


Pioneer tem melhor ataque, oito ainda não levaram gols: veja resumo da Etapa 1 da Copa Kaiser
Comentários Comente

UOL Esporte

A primeira fase da Copa Kaiser terminou. Quem foi o melhor? O Papo de Várzea reuniu alguns dos números da etapa 1 do torneio para que você mesmo responda a essa pergunta. Primeiro, o apanhado geral. Depois, detalhes de cada região.

GERAL

Melhor ataque: Pioneer, da Vila Guacuri, com 11 gols marcados.

Melhor defesa: empate entre Parque São Paulo, Jardim Regina/Pirituba, Coroado/Guaianases, Leões Unidos/Associação Inácio Monteiro, Unidos/Jardim Moreno, Cruz Credo/Vila Formosa, Madrid/Móoca e Vila Reis/São Miguel, que ainda não levaram gols.

Mais pontos: Ajax/Vila Rica, Catumbi/San Remo, Inter Biricutico/Jardim São Luiz, Internacional/Moinho Velho, Jardim São Carlos/Guaianases, Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Praça/Pirituba, Turma do Baffô/Jardim Climax e XI Garotos/Ermelino Matarazzo venceram suas três partidas, somando nove pontos.

Média de gols: 2,3 por partida

Artilheiros: Eduardo Gomes Júnior (Inter/Jaraguá) e Jonathan Alves Cavalcante (Inajar de Souza/Jardim Cahoeirinha), com cinco gols

ZONA NORTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Inter Biricutico/Jardim São Luiz e Leões da Geolândia/Vila Medeiros

Mais gols: 9 – Inajar de Souza/Jardim Cachoeirinha

Menos gols: 1 – Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Inter Biricutico/Jardim São Luiz, Jaçanã, Benfica/Vila Maria e Existente/Jaçanã

Melhor saldo de gols: 6 – Leões da Geolândia/Vila Medeiros

ZONA SUL

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Internacional/Moinho Velho e Turma do Baffô/Jardim Climax

Mais gols: 11 – Pioneer /Vila Guacuri

Menos gols: Zero – Parque São Paulo

Melhor saldo de gols: 7 – Pioneer/Vila Guacuri

ZONA OESTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Catumbi/San Remo e Praça/Pirituba

Mais gols: 8 – Vila Izabel

Menos gols: Zero – Jardim Regina/Pirituba

Melhor saldo de gols: 5 – Vila Izabel, Unidos da Vila Yolanda e Praça/Pirituba

ZONA LESTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Ajax/Vila Rica, Jardim São Carlos/Guaianases e XI Garotos/Ermelino Matarazzo

Mais gols: 10 – 1º de Maio/Tatuapé

Menos gols: Zero – Coroado/Guaianases, Leões Unidos/Associação Inácio Monteiro, Unidos/Jardim Moreno, Cruz Credo/Vila Formosa, Madrid/Móoca e Vila Reis/São Miguel

Melhor saldo de gols: 6 – 1º de Maio/Tatuapé


Queima de fogos atinge dois carros antes de jogo decisivo da Kaiser
Comentários 1

UOL Esporte

No post anterior, falamos sobre a queima de fogos. No vídeo, é explicitado que é preciso tratar tudo com segurança, seguindo as normas da Copa Kaiser. Neste domingo, o Papo de Várzea viveu uma situação perigosa envolvendo fogos de artifício.

Antes da partida entre Vigor, do Pari, e Juventus da Liberdade, da Baixada do Glicério, a queima de fogos acabou atingindo dois veículos que estavam estacionados – a área do motor de ambos apresentou bastante fumaça e teve de ser resfriada com extintores. Um terceiro escapou das chamas, mas o motorista precisou correr entre os carros e o mato que queimava para evitar que o fogo chegasse ao ponto em que estava estacionado.

A reportagem observou que os fogos foram montados em área com plantas secas, que pegavam fogo facilmente. Além disso, o local era indicado para o estacionamento de carros, e não para a queima de fogos.

Segundo o regulamento da Copa Kaiser, “A soltura de fogos de artifício poderá ser autorizada mediante consulta prévia, e somente antes do início da partida, através de baterias próprias e local apropriado, por empresa especializada e órgãos competentes. Caso contrário a equipe estará sujeita às penalidades a serem aplicadas pelo Comitê Disciplinar”.

A regra foi reforçada no início do ano, após os problemas no jogo do Corinthians na Bolívia. Uma das ações foi proibir o uso de sinalizadores.


Se ouvir fogos de artifício, pode procurar o campo de várzea
Comentários 1

UOL Esporte

Neste domingo, 48 partidas fecham a primeira fase da Copa Kaiser. O Papo de Várzea vai acompanhar de perto. Você também pode. E a tática para isso é simples: se você ouvir, entre 11h e 15h,  o barulho de fogos de artifício, olhe para o céu e vá naquela direção. O campo de várzea estará por perto!

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14418100[/uolmais]

E, para seguir a tradição, veja como foram os jogos da última rodada:


Clássico é clássico? Pessoal da Cidade Tiradentes discorda…
Comentários Comente

UOL Esporte

Nós, que fazemos o Papo de Várzea, sabemos que o duelo entre SDX e Verona teve espaço suficiente por aqui. Mas, como a primeira fase da Copa Kaiser está para terminar, é sempre bom lembrar dos grandes jogos.

E nada melhor do que olhar para o clássico da Cidade Tiradentes. Durante a semana anterior, muita gente falou do confronto – que acabou empatado, de maneira emocionante (não viu? Confira aqui: SDX e Verona empatam em clássico de muita rivalidade). A prova está aqui.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14418154[/uolmais]

E, para quem estava dentro de campo, a rivalidade era bem maior, como a preleção do Verona mostra.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14418138[/uolmais]

E, se você ainda não viu, dê uma olhada em alguns dos gols da Copa Kaiser:

 


Leste, oeste, norte e sul: última rodada pode classificar ex-campeões
Comentários Comente

UOL Esporte

O Boa Esperança foi campeão da Copa Kaiser em 1996 e 2000. O Napoli, em 2002. O Classe A, em 2011. E todos eles vão jogar pela sobrevivência na edição 2013 neste domingo. Além disso, a grande surpresa de 2012, o Juventus da Liberdade, joga para evitar o rebaixamento para a Série B e o Cantareira, para emplacar seu superataque. Confira os cinco jogos do domingo:

Zona Norte: Juventus da Liberdade x Vigor/Pari

Local: Flamengo/Vila Maria

Horário: 11h30

Surpresa vira decepção: Juventus da Liberdade não depende só de si para evitar rebaixamento

Grande surpresa da Copa Kaiser do ano passado, ao ser semifinalista, o Juventus da Liberdade luta agora para não ser a maior decepção de 2013. Como perdeu os seus dois primeiros jogos (para Jardim Brasil e Jardim Peri-Gesan), o time do Glicério só não será rebaixado para a Série B com uma combinação de resultados. Ele precisa vencer o Vigor, do Pari, a partir das 11h30, no campo do Flamengo da Vila Maria e torcer por uma derrota do Jardim Brasil para o Jardim Peri-Gesan, que duelam no mesmo horário no campo do Magnólia.

Zona Sul: Cantareira/Heliópolis x Unidos/Jd. Maria Estela

Local: Caldeirão do Iporanga

Horário: 11h30

Com poderoso ataque passando em branco, Cantareira precisa vencer o Unidos para avançar

Quando a Copa Kaiser começou, ninguém apostaria que o Cantareira poderia ficar sem marcar sequer um gol nas suas duas primeiras partidas. Isso porque  o time montou um ataque poderoso para 2013. Mas o inesperado aconteceu. Mesmo contando com dois artilheiros em edições passadas da Kaiser, Macedo (2012) e Denô (2008), o time de Heliópolis vem de um empate por 0 a 0 (com o Mãe Sara, da Vila Santa Catarina) e uma derrota por 1 a 0 (para o Festpan, no clássico de Heliópolis). Para sorte do Cantareira, mesmo não tendo balançado as redes rivais, a classificação à próxima fase ainda é possível. Basta uma vitória sobre o Unidos FC, do Jardim Maria Estela, neste domingo, às 11h30, no Caldeirão do Iporanga, para a equipe da Zona Sul avançar à etapa 2 da Copa Kaiser.

Zona Leste: Boa Esperança/São Mateus x Olaria/Jd. Iguatemi

Local: campo do Jardim Planalto

Horário: 13h

Bicampeão Boa Esperança joga por empate para igualar campanha de 2012

O Boa Esperança, de São Mateus, acabou um pouco esquecido pela cobertura do futebol amador do UOL Esporte. Por isso, o Papo de Várzea pede desculpas. O time é um dos mais importantes da história da Copa Kaiser, com dois títulos (1996 e 2000) e dois vice-campeonatos (1998 e 2004), mas no ano passado não foi bem: parou na segunda etapa, com apenas duas vitórias em seis jogos. Desta vez, o time pode igualar a classificação e o número de triunfos já neste domingo. Com quatro pontos no Grupo L-22, a equipe de São Miguel encara o Olaria, do Jardim Iguatemi, para confirmar a classificação. Um empate já coloca o time na próxima fase. Aliás, até uma derrota pode valer a vaga, dependendo do resultado de Unidos da Pacarana, de AE Carvalho, contra Harmonia, da Vila Antonieta. O Pacarana, campeão da Série B 2012, também só precisa do empate para se classificar.

Zona Leste: Tiradentes/Vila Curuçá x Estrela Azul/Pq. Boa Esperança

Local: Canarinho

Horário: 13h

No grupo da morte, Tiradentes tenta reconquistar confiança após derrota

O L-14 é o grupo da morte da Copa Kaiser 2013 e, neste domingo, um time que poderia ter vida longa na competição vai dar adeus ao torneio. Depois do clássico da rodada passada (Napoli 2 x 0 Tiradentes), o desespero passou da Vila Industrial para a Vila Curuçá. Agora, o Tiradentes entra em campo com o sinal de alerta ligado contra o Estrela Azul, do Parque Boa Esperança. O rival é uma das maiores surpresas de 2013 até aqui, após bater o favorito Napoli na estreia, e entra em campo precisando só do empate para se classificar em primeiro lugar. O Tiradentes precisa vencer e ainda ficar de olho no placar da  outra partida do grupo, Napoli x Jaú, já que a decisão do classificado pode sair no saldo de gols.

Zona Oeste: Classe A/Barra Funda x Unidos/Jardim Brasília

Local: Caju

Horário: 13h

Classe A joga para voltar a vencer

Campeão de 2011, o Classe A ainda não venceu na Kaiser-2013. Na rodada passada, os empates já incomodavam e a comissão técnica já tinha feito mudanças. A busca pela melhor formação segue e o duelo contra o Unidos, do Jardim Brasília, pode valer a vaga. O time tem dois pontos e ocupa a terceira posição no Grupo O-5. Na outra partida, o já classificado Inter, do Jaraguá, encara o Ilha da Madeira, lanterna do grupo com um ponto.

 


Acezos bate “rival da Kaiser” e é campeão invicto da Copa Renegados
Comentários Comente

UOL Esporte

A 8ª Copa Renegados, do Jardim São Bernardo, realizou sua grande final no último fim de semana, no CDC São Bernardo, na zona sul de São Paulo. Na decisão, duas equipes de qualidade, mas melhor para a Associação Acezos (com “z” mesmo), da Cidade Dutra, que venceu o R-2 Debony, do Parque Dorotéia, por 2 a 0.

O Acezos entrou em campo ostentando a invencibilidade na competição, contando com a melhor defesa do torneio. Pelo lado do R-2 Debony, apenas uma derrota – e com o melhor ataque. Esses ingredientes serviram para apimentar ainda mais a partida. O confronto serviu de tira teima, pois as duas equipes se enfrentaram na primeira fase, com empate em 0 e 0. Naquele jogo, os destaques foram os dois goleiros, Felipe, do Acezos, e Jeferson, do R-2 Debony, que garantiram o placar com grandes defesas.

No último sábado, o campo estava lotado. As duas torcidas compareceram em massa, prestigiando, apoiando e incentivando os jogadores. Os primeiros minutos da partida foram truncados e com muito respeito. Com duas equipes bem técnicas em campo, o jogo teve muitos toques de lado e nada de procurar o gol. Chutes foram raros. A primeira bola que chegou às metas com perigo foi da equipe do R-2 Debony, aos nove minutos. O goleiro Jeferson saiu jogando rápido e o zagueiro Tony, do Acezos, se perdeu no quique da bola. Edilson “Firula” dominou e tocou para Nenê, sem marcação. Ele bateu no contrapé do goleiro Felipe, que fez grande defesa, evitando que o placar fosse aberto. No ataque seguinte, boa jogada do R-2, Nenê recebeu a bola na entrada da área e bateu a meia altura. O goleiro Felipe, bem colocado, fez a defesa.

O Acezos só chegava ao gol do R-2 com bolas paradas, mas o goleiro Jeferson, sempre saindo no segundo andar, cortava todos os cruzamentos. Aos 20 minutos do primeiro tempo, quando só estava dando R-2, aconteceu uma discussão entre o treinador Renato “Don Don” e o meio campista Du Bocão, ex-jogador do Tutu/Jd. Iporanga. Os dois trocaram ofensas verbais e o treinador substituiu Bocão, que saiu reclamando, por Bruno.

Aproveitando a desestabilidade emocional do rival, o Acezos foi pra cima e começou a mostrar seu bom futebol. Logo na primeira bola, Bruno foi dominar, perdeu o tempo da bola e o rival Véio roubou. Lançou Thiaguinho, que não dominou. O goleiro Jeferson saiu rápido e fez a defesa. Outro bom ataque do Acezos veio aos 29 minutos. Malinha tocou para Deivão, que arriscou de fora da área. Bateu colocado, a bola fez a curva e saiu, dando susto no goleirão. Depois, foi a vez do R-2 chegar, em bola parada. Aos 28 minutos, Nilsinho colocou a bola dentro da área e a zaga chutou errado, quase matando o goleiro Felipe, vendido no lance e só torcendo para que o lance acabasse em escanteio. As equipes chegavam com muito perigo em lances de bola parada. Outro susto para o Acezos veio com Edilson, que cobrou falta perto da lateral esquerda, fechada. A bola caiu de repente, no cantinho goleiro Felipe. Só que o arqueiro estava esperto e fez a defesa parcial. A bola ficou viva na área e a defesa afastou mal, Bruno pegou o rebote e bateu colocado, raspando o travessão.

No último lance do primeiro tempo veio o castigo para o R-2. Após falta na lateral, Thiaguinho cobrou, a defesa ficou só olhando e Vitor subiu de cabeça. Testou firme para o chão, superando o goleirão e colocando o Acezos na frente.

A segunda etapa começou com várias modificações nas duas equipes. Logo aos sete minutos do segundo tempo, o R-2 foi para o ataque com Nenê, que fez boa jogada individual e levou para a linha de fundo. A zaga afastou mal o cruzamento e Bruno, novamente, pegou o rebote e bateu forte. O goleiro do Acezos, Felipe, estava bem colocado e segurou firme, sem rebote.

Com o placar a seu favor, o Acezos começou a explorar os contra-ataques. Thiaguinho recebeu bom lançamento e levou para a linha de fundo. Bateu cruzado para trás. Léo deixou a bola escapar e Mike aproveitou a oportunidade e bateu forte, rasteiro. O goleiro Jeferson fez a defesa firme. Aos 18min saiu o segundo gol do Acezos. Nasceu de uma bobeira geral do R-2. Cobrança de lateral do R-2, o Acezos recuperou a bola com Melo, que rolou para Léo, sozinho e sem marcação. Ele arriscou de fora da área e acertou na gaveta, fazendo um golaço. Em resposta, a equipe do R-2 foi para o ataque. Aos 25 minutos, Gabiru bateu falta de pertinho da área e o goleiro Felipe fez a defesa. Perdendo por 2 a 0, o R-2 tentava de todo jeito diminuir o placar. Com isso, a defesa ficou desprotegida. Numa boa arrancada, Thiaguinho roubou a bola e tocou para Véio, que só rolou para Robinho. Ele bateu colocado no canto, mas a bola passou raspando o poste. O R-2 seguia levando perigo com lances de bola parada: aos 34min, Gabiru bateu falta na área e o goleiro Felipe fez a defesa. Na hora da reposição, foi chutar e o atacante Edilson “Firula” pulou na frente da bola, dominou e bateu forte. O chute foi em cima do goleirão, que fez outra boa defesa. A equipe toda do Acezos reclamou com o árbitro, Sr. Ordiley, pedindo falta e ele mandou seguir o jogo.

Aos 40min, novamente a bola parada para o R-2. Gabiru bateu e o zagueiro Pixita cabeceou para o fundo da rede. O bandeirinha deu o gol, mas o árbitro apitou irregularidade do zagueiro. O terceiro gol do Acezos quase saiu aos 42min. Melo fez boa virada de jogo e achou Thiaguinho livre. Ele bateu de primeira, no contra pé do goleiro Jeferson, mas perdeu boa oportunidade de ampliar o placar. No último lance da partida, Thiaguinho recebeu a bola ainda no seu campo e saiu em disparada para fazer o gol. Chegou ate a área, mas quando ia finalizar, o zagueiro Dandan deu um bico para escanteio.  Não houve tempo pra mais nada: o placar acbou “sertanejo”, com gols de Vitor e Leo. O Acezos foi campeão invicto. E de quebra ganhou os prêmios de goleiro menos vazado, para Felipe, que conta com um detalhe curioso: Felipe é titular do R-2 Debony na Copa Kaiser desse ano. O time do Acezos ainda teve o artilheiro, Mike, com sete gols.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

 Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Lendas da Várzea: Delegado salva equipe de briga na Zona Norte
Comentários Comente

UOL Esporte

Briga faz parte do imaginário do futebol de várzea. Hoje, elas são mais raras (pelo menos nas competições mais importantes), mas ainda acontecem. Há alguns anos, não era assim. A história agora é contata por um veterano do Nove de Julho, um dos times mais tradicionais da Zona Norte da cidade.

O delegado que salvou o dia

Eu nasci em Minas, mas vim para São Paulo com 11 anos. Quando fiz 15, entrei para o juvenil do Nove de Julho. Era o time mais forte do bairro e era uma honra vestir aquela camisa. Com 16 anos, cheguei ao quadro principal. No primeiro jogo, achei que iria ficar no banco. O camisa 10, o Maquitão, era o titular. Mas ele faltou naquele dia e o técnico me colocou na meia-esquerda. Herdei o número 10 e foi a camisa que usei pelos dez, 15 anos seguintes.

Nesse período, muitas coisas aconteceram. Quebrei o braço, quebrei a perna, mas uma das partidas que mais marcaram aconteceu no Vasco da Vila Guilherme. Naquela, época, a gente ia para o jogo na caçamba do caminhão. Não tinha ônibus, como agora, ninguém tinha carro.

Entramos nos vestiários, nos trocamos e deixamos tudo trancado lá dentro. No meio do jogo, saiu uma briga feia. Foi tão ruim que, quando a gente estava saindo do campo, os jogadores do outro time e os torcedores formaram uma barreira. Falaram que ninguém ia entrar no vestiário.

A discussão foi feia. No final, a gente só conseguiu pegar as roupas graças ao juiz. O Faria estava apitando o jogo. E ele era policial. Chegou gritando: ‘Deixa os garotos passarem. Eles vão pegar a roupa, sim’. A gente saiu correndo, pegou as roupas e foi direto pro caminhão, sem banho nem nada.

Essa é a história de Domício Toledo, o Batatinha, que jogou no Nove de Julho dos anos 60 até os anos 80 (sem contar o período pelos veteranos…).

Gostou? Quer contar uma história do futebol de várzea? Mande um e-mail para o Papo de Várzea: papodevarzea@gmail.com

 


Voz do Terrão: Conheça a história do Rapa Fora
Comentários 1

UOL Esporte

O Rapa Fora FC surgiu em 1998, na Vila Guarani. O nome original era Prolocal, herdado da primeira empresa que nos procurou. Em um bairro onde o futebol é tratado com extrema paixão, e onde nomes tradicionais da várzea paulistana despontam, nossa equipe surgiu como uma alternativa aos que buscavam uma nova identificação.

No começo, tínhamos um elenco bastante experiente, mas aos poucos a equipe foi rejuvenescendo. Ao mesmo tempo, conquistamos a simpatia dos moradores da região do Jabaquara, onde fica a Vila Guarani. Não demorou muito tempo e o time foi rebatizado, assumindo o Rapa Fora. O nome é estranho para alguns, mas simboliza uma questão de atitude. Quem não tiver o que fazer, quem não agrega nada ao grupo, que vá procurar outras paragens. Ou seja: Rapa Fora.

De cara nova, a equipe experimentou um período inédito de reinvenção. O azul, o preto e o branco foram adotados como as cores oficiais e o time passou a encarar os mais tradicionais campeonatos da várzea paulistana. Não escapando da máxima de que “todo inicio é difícil”, nesta fase o Rapa Fora amargou resultados longe do esperado.

Mesmo assim, a obstinação de nós, dirigentes (Celso, Wendel, Carlos-Bu), mesclada ao empenho dos jogadores, fez com que, em 2007, próximo de completar dez anos de idade, o time conquistasse seu primeiro grande resultado. Ficamos em terceiro lugar na Copa Seme. No ano seguinte, o título passou raspando. O Rapa Fora foi vice-campeão.

Desde então, conquistamos diversos festivais e estamos sendo reconhecidos como referencia entre os times que não pagam incentivo aos jogadores. Logicamente, oferecemos estrutura aos atletas, mesmo com dificuldades financeiras.

Fora do futebol, nosso objetivo para esse ano é fazer uma grande festa no aniversário de 15 anos do clube – e estamos buscando apoio para isso.

O texto foi escrito por Wendel Gandra, diretor do Rapa Fora. Seu e-mail, aliás, foi o primeiro que o Voz do Terrão recebeu – antes, ainda, da criação do espaço.

Voz do Terrão é o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pela nossa página no Facebook ou pelo e-mail papodevarzea@gmail.com