Papo de Varzea

Categoria : Voz do Terrão

Gangster, da Vila Rica, é campeão da 18ª Copa Anhanguera
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Não deu para o Gaviões, da Cidade Júlia. Na final da 18ª Copa Anhanguera, no Campo GECG (Grêmio Esportivo Campo Grande), o Gangster, da Vila Rica, foi melhor, venceu por 3 a 0 e levantou o título. Na semifinal, disputada no domingo anterior, o Gangster já tinha mostrado força ao bater, nos pênaltis, o R2- Debony. O Gaviões tinha vencido o Furacão por  3 a 2.

A conquista coroa a recente história do Gangster, fundado há pouco mais de um ano. Em tão pouco tempo, já foi campeão da taça Ferradura, da Vila Santa Catarina, vice da Copa Vila Missionária.

O duelo começou com as duas equipes avançando muito e mostrando força ofensiva, apesar do forte calor. Aos cinco minutos, Tiaguinho recebeu na intermediaria, ganhou da zaga adversária na corrida e bateu colocado. Em cima da linha, o zagueiro do Gaviões salvou o que seria o primeiro gol da partida.

Na resposta, Felipe tocou com açúcar para Marcinho, que avançou e bateu da grande área. Acertou um chute forte, mas o goleiro do Gangster fez uma linda defesa. O Gaviões seguiu em cima e, aos 15 minutos, quase marcou. Beiço arriscou forte, de fora da área, rente ao travessão, assustando o goleiro.

O Gangster, após os sustos, impôs seu ritmo, foi pra cima e dominou o meio campo. Aos 25 minutos, fez 1 a 0 em uma bela jogada. Felipe tocou para Bruninho, o maestro e camisa 10 do time, que lançou Tiaguinho. O atacante ganhou na corrida e colocou no fundo do barbante, rasteiro, no contrapé do goleiro.

Aos 30min, quase saiu o segundo gol do Gangster. Tiaguinho ganhou no meio-campo, avançou ao ataque e cruzou na medida para Magrão. O atacante cabeceou por cima, desperdiçando uma ótima chance.

A segunda etapa começou com o Gaviões modificado. Mesmo assim, o time não melhorou. Bem montado, o Gangster sobrou em campo, aproveitando, principalmente, a velocidade dos atacantes.

Aos 17 minutos saiu o segundo gol. O atacante Magrão roubou bola no meio campo e tocou na frente para João, que tinha acabado de entrar em campo. Ele ajeitou e fuzilou no canto direito do goleiro Negão.

O Gavião ainda tentou uma reação aos 22 minutos. Mazinho tocou para Cuca, que, de fora da área, mandou uma pedrada.Chute forte, no canto esquerdo. O goleiro Fabio fez boa defesa e botou para escanteio. Depois, o Gaviões só chegou nas bolas paradas. Aos 25 minutos, Felipe cobrou falta frontal, por cima da barreira. O goleiro Fábio se esticou todo e tocou para escanteio.

O dia, porém, era mesmo do Gangster. Aos 25, o dono do jogo, Magrão, recebeu no bico da grande área e pedalou para cima de dois marcadores. Encontrou uma brecha e colocou rasteiro, no cantinho. O goleiro se esticou todo, mesmo encoberto. Defendeu, mas espalmou para frente. No rebote, Magrão colocou no fundo do gol, fazendo 3 a 0 e liquidando a partida.

Nos minutos finais, o Gaviões ainda teve uma chance de fazer o gol de honra. Em cobrança de falta perigosa, outra vez de Felipe, a bola passou tirando tinta do travessão, assustando o goleiro Fabio. Mas não teve jeito de tirar o título do Gangster, que, de quebra, levou as premiações de artilheiro, com Thiaguinho, e melhor defesa, com o goleiro Fabio.

Por Sebastião Vieira e Eduardo Lima


Gansgter bate R-2 Debony e vai à final da Copa Anhanguera
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Na semana passada, foi realizada a semifinal da 18ª Copa Anhanguera, no Grêmio Esportivo Campo Grande, na zona sul de São Paulo. O Gangster, da Vila Rica, precisou dos pênaltis, mas venceu o R-2 Debony, do Parque Dorotéia, após empate em 0 a 0.

A partida começou muito dura, com a marcação em cima e sem espaços. Logo na primeira jogada mais ríspida, o árbitro da partida, Luiz Carlos Gavazzi, colocou para fora dois atletas. Um de cada equipe: o lateral direito Didi, do Gangster, e o volante Giovanni, do R-2 Debony. Deu certo. No primeiro tempo, os goleiros praticamente não foram exigidos. Com muita marcação, o jeito foi apostar nos chutes de longa distancia. Mas todos foram para fora, sem levar perigo.

Um dos poucos lances de perigo veio com o atacante Tiaguinho, do Gangster. Ele arrancou do meio-campo, fez boa jogada individual e foi derrubado dentro da área. Pediu pênalti, mas o árbitro não marcou nada. Já o R-2 Debony chegou com o atacante Juninho, que recebeu dentro da área e foi derrubado. Também pediu pênalti, o árbitro também mandou o lance seguir.

No segundo tempo, o R-2 Debony foi para cima. O meio-campista Jean recebeu na ponta e bateu forte. A bola passou raspando o poste do goleiro Osvaldo. Aos 11 minutos, o R-2 quase marcou. Em cobrança de falta, Jean bateu colocado e a bola, caprichosamente, bateu no travessão.

Depois do susto, o Gangster foi para o ataque. Aos 16 minutos, o atacante Magrão recebeu na entrada da área e arriscou. O chute, que foi forte, deu trabalho ao goleiro Felipe. No ataque seguinte, aos 17 minutos, o Gangster chegou com perigo de novamente. Magrão recebeu na entrada da área e fez o pivô, tocando para o meia Bruninho. Ele bateu forte e a bola ainda pingou na frente do goleiro Felipe, que fez outra boa defesa.

O Gangster passou a dominar o jogo. Como uma metralhadora de Al Capone da Chicago dos anos 40, atirava em todos os ataques. Aos 20 minutos, falta da entrada da área. O bom camisa 10 Bruninho ajeitou com carinho e bateu forte. A redonda ia na gaveta, mas goleiro Felipe foi buscar. Linda defesa de mão trocada, espalmando para escanteio. Aos 22, o volante Muringa arriscou da entrada da área e o Felipe espalmou mais uma. Na cobrança do escanteio, a bola ficou viva dentro da área e Tiaguinho, oportunista, bateu forte. Felipe pegou no reflexo.

No fim da partida, o R-2 Debony quase fez, com o atacante Edilson. Ele bateu falta com força, no canto. A bola quase entrou na gaveta, dando um susto no goleiro Osvaldo. Com o placar zerado, o jogo acabou nas dramáticas cobranças de pênaltis.

Para o R-2 Debony, Nagib, Bibica, Baiano e Flavio marcaram, enquanto Edilson e Preá erraram. Para o Gangster, só Liverton perdeu, enquanto Tiaguinho, Muringa, Magrão, Bruninho e Giba converteram.

Por Eduardo Lima


Amizade/Malhadão é campeão da 3ª divisão do Amador de Diadema
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O Amizade/Malhadão conquistou, no dia 30 de novembro, a 3ª divisão do Campeonato Amador de Diadema. Na final, disputada no no campo do Piraporinha, a equipe venceu o Bahia por 1 a 0.

A partida começou com as duas equipes se estudando, com bom toque de bola no meio-campo e muita marcação. Com os homens de criação sem espaço, os primeiros chutes da partida só podiam ser de bola parada. Aos 2 minutos, o meio-campista Caio bateu com perigo, para fora, na primeira chance do Amizade/Malhadão. A resposta do Bahia veio em cobrança de falta da intermediaria de Buiu, em que a zaga afastou o perigo.

Os primeiros lances de perigos com bola rolando só aconteceram após os 25 minutos. Buiu recebeu lançamento na ponta esquerda e bateu cruzado. A bola passou por toda a extensão da área e ninguém do Bahia colocou o pé para empurrar para o fundo da rede.

O Bahia continuou em cima e, aos 30 minutos, Clodoaldo roubou a bola e lançou o atacante Thiaguinho. Dentro da grande área, ele bateu forte, mas a bola saiu. Aos 34, o Amizade/Malhadão finalmente conseguiu chegar com perigo. O volante Nan roubou a bola no campo de ataque, tabelou com Caio e chutou, nas mãos do goleiro Mineiro, bem colocado.

A chance aumentou a confiança do Malhadão. Aos 36 minutos, o meio campista Robinho fez ótima jogada e lançou o lateral-direito Henrique. Sem marcação, ele bateu de pé esquerdo, para fora, perdendo gol claro.

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No segundo tempo, Caio recebeu um lançamento e, dentro da área, bateu forte, mas em cima do goleiro do Bahia. Aos 11 minutos, a defesa do Amizade/Malhadão vacilou e Buiu finalizou. O zagueiro Pelé salvou duas vezes. Poucos minutos depois, o Amizade/Malhadão vltou a assustar o Bahia. Chico recebeu lançamento e tocou de calcanhar. Frances chegou batendo de primeira, para fora.

Com tanta pressão, o gol do Amizade/Malhadão não demorou a sair. Aos 18 minutos, Chico sofreu falta e bateu rápido, deixando o atacante Frances sozinho. Sem marcação, ele driblou o goleiro Mineiro e empurrou para o fundo da rede, abrindo o placar da final.

Com o gol, o Amizade/Malhadão se fechou na defesa, esperando o contra-ataque. O Bahia teve que se abrir para buscar o gol e quase levou o segundo. Aos 20 minutos, Robinho fez ótima jogada no meio campo e tocou para Frances, sozinho. Na cara do gol, ele driblou o goleiro Mineiro e bateu para fora, perdendo a oportunidade de matar a partida.

O Bahia, porém, só levava perigo em bolas paradas. Aos 25 minutos, o atacante Thiaguinho bateu falta e a zaga tirou. No rebote, Mi bateu de primeira e a bola passou perto do gol.

O Amizade/Malhadão ainda perdeu mais um gol, aos 28 minutos. Frances recebeu lançamento e tocou para Henrique, que apareceu como homem-surpresa. A zaga do Bahia parou e Henrique tentou driblar o goleiro Mineiro. Não conseguiu.

Nos minutos finais, o Bahia tentou de todas as formas chegar ao gol, mas o Amizade/Malhadão fechou a cozinha e segurou o placar.

Por Eduardo Lima, do jornal É Nosso


Suburbana de Curitiba: virada histórica do Santa Quitéria adia a decisão
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O primeiro texto desta quarta-feira vem do Paraná. Na semana passada, o Dênis Barbosa entrou em contato com o Papo de Várzea e perguntou: futebol de várzea de Curitiba interessa?

A resposta era fácil. Para quem não sabe, o futebol amador curitibano está entre os mais organizados do país, atraindo uma série de ex-profissionais. E Dênis é um conhecedor de craques e campos da região. Agora, ele conta como foi o segundo jogo da final da Suburbana 2013.



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Com virada histórica, Santa Quitéria leva a decisão para o terceiro jogo

Depois levar dois gols do Trieste, o Santa Quitéria consegue uma reação impressionante, faz 3 a 2 e leva a decisão da Suburbana 2013 para o próximo sábado.

Este foi um fim de semana para ficar cravado na história do futebol amador paranaense, principalmente para o Santa Quitéria. Na segunda partida decisiva da Suburbana de 2013, no sábado, no estádio Orlando Rinoldin (Arena Vermelha), o Trieste precisava apenas de um empate para conquistar o título fora de casa, já que havia vencido o primeiro confronto por 3 a 1.

O time de Ivo Petry fazia a lição de casa, ao abrir dois gols de vantagem. ‘Fazia’ a lição, mas não completou a tarefa. Ao final do tempo regulamentar, o Santa Quitéria virou o rumo da decisão, saindo com a impressionante vitória por 3 a 2.

O jogo

O Trieste entrou em campo com a vantagem. Ao Santa Quitéria, só a vitória poderia forçar uma terceira partida. Aproveitando o placar a seu favor, o time de Santa Felicidade iniciou o confronto com uma postura tranquila, enquanto o Quitéria apostava nos contragolpes. Com isso, criou inúmeras chances de abrir o placar.

Contudo, não conseguiu marcar. Pior: ainda viu o adversário sair na frente. Aos 46 minutos, Cezar cobrou, com perfeição, falta na entrada da área, e sem chances de defesa para o goleiro Jonas.

Depois do intervalo, para frustração da torcida verde-amarela, logo aos 12 minutos, Pequi recebeu lançamento perfeito. Ele avançou com a bola e tocou de mansinho na saída de Jonas, fazendo 2 a 0. O Santa Quitéria se abateu em campo. Até parecia que havia “largado os bétis”. Após atacar com facilidade na primeira etapa e no início da segunda, passou a ter dificuldade para chegar ao gol do Trieste. Aos 26 minutos, no entanto, Jhonatan dá deu um novo rumo na partida. Após cobrança de falta, o camisa 7 subiu com tranquilidade marcou o primeiro gol de seu time.

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A reação

O time, porém, ainda precisava de mais gols para evitar que o Trieste levantasse a taça. Mas, com a força criada pelo primeiro gol, o Santa Quitéria se lançou ao ataque com força máxima. Com o apoio da torcida, que cantou o tempo inteiro, o clima do jogo indicava uma reção do time que estava atrás do placar. Foi o que aconteceu. Aos 36 minutos, veio o empate. Dinda recebeu no meio da área, sozinho, e só teve o trabalho de empurrar para as redes.

O gol faz a partida ganhar uma emoção inédita. A torcida cantou ainda mais forte e o Santa Quitéria respondeu dentro de campo. Foi uma virada histórica. Nos acréscimos, aos 49 minutos, o improvável aconteceu. No último suspiro, Leandrinho cobrou escanteio e Dinda subiu no meio da defesa, desempatando a partida para delírio da torcida. “Acreditamos na vitória até o último minuto”, disse Dinda, o herói da virada.

Com esse resultado teremos uma terceira partida entre Santa Quitéria e Trieste no próximo sábado (7), às 16h30,  no Estádio Maurício Fruet, para conhecer o campeão da Suburbana 2013.

Juvenil: Uberlândia conquista o título

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Na preliminar, o Uberlândia, que havia vencido o Combate Barreirinha no primeiro confronto por 1 a 0, voltou a vencer neste sábado, goleando por 4 a 0. Com isso, conquistou o título do Juvenil.

 

 


Amizade/Malhadão bate Unidos do Santa Maria no Amador de Diadema
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Na semana passada, a bola rolou na última rodada da segunda fase da 3ª divisão do Amador de Diadema. No campo de Piraporinha em Diadema, o Amizade/Malhadão venceu o Unidos do Santa Maria por 4 a 2. Com a vitória, o Malhadão se classificou para a semifinal e ainda garantiu o acesso para a segunda divisão no ano que vem.

A partida começou com com muito toque de bola e sem lances de perigo. O Unidos do Santa Maria jogava pelo empate e estava cauteloso. O Amizade/Malhadão tinha que correr atrás dos três pontos para subir para a segunda divisão do futebol amador de Diadema.

O primeiro ataque de perigo foi do Unidos. Aos 8 minutos, o atacante Miranda fez ótima jogada na ponta direita e arriscou o chute. De longe, pegou na veia e a bola ia na gaveta. O goleiro Jeferson, do Malhadão, estava atento e fez grande defesa. Buscou no ângulo e espalmou para fora, evitando o gol.

A resposta veio rápida. No ataque seguinte, aos 11 minutos, o lateral direito Henrique lançou o atacante Tampa, que dividiu com a zaga e a bola sobrou limpa para o atacante Chico. Dentro da grande área, ele bateu rasteiro, no canto do goleiro Robson, que fez boa defesa com os pés. A zaga deu um bico para fora, afastando o perigo.

Aos 21 minutos, saiu o primeiro gol da partida. O atacante Frances, artilheiro da competição, recebeu lançamento e ganhou na corrida de zaga. Limpou o goleiro Robson e, quase sem ângulo, bateu para o fundo da rede. O zagueiro ainda tentou tirar, mas não teve jeito. Placar aberto e Amizade/Malhadão 1 a 0.

Nem deu tempo para comemorar e, aos 24 minutos, em falta perigosa, o atacante Miranda bateu com perfeição, sem chances para o goleiro Jeferson. Partida empatada. Com o 1 a 1, o o Amizade/Malhadão foi ainda mais para o ataque.

Aos 31 minutos, o zagueiro Flank bateu falta e o atacante Chico fez a assistência para Frances, que dominou e bateu forte. O chute saiu rasteiro, para fora, passando perto da trave. No último ataque do primeiro tempo, o lateral esquerdo Felipinho, do Malhadão, recebeu lançamento e tentou cruzar. A bola pegou efeito e quase entrou direto. Robson se recuperou e deu um tapinha, colocando para escanteio.

A segunda etapa começou como terminou a primeira: com o Amizade/Malhadão no ataque. Aos 8 minutos, em boa troca de passes no meio campo, Caio deixou Chico sozinho, sem marcação. O atacante pegou errado na bola, que foi para fora. Grande oportunidade perdida.

Aos 11 minutos, o Santa Maria quase conseguiu o impensável: a virada. Miranda fez boa jogada no meio campo e tocou para Leones. Cara a cara com o goleiro, ele chutou em cima do rival. No rebote, o atacante Baixinho bateu fraco e o zagueiro Pele tirou em cima da linha, evitando o gol.

Depois desse susto, o Malhadão parou de perder gols. Aos 16 minutos, saiu um golaço do meio campista Caio. Em bola trabalhada no meio campo, Caio, Robinho e Frances trocaram passes de primeira até o chute do meia, no cantinho do goleiro Robson.

O terceiro gol do Amizade/Malhadão saiu de bola parada, aos 28 minutos. Caio, de novo, bateu falta perto da lateral e a zaga do Unidos deu bobeira. Frances acertou um lindo chute de primeira, no ângulo.

O Unidos sofria na defesa e, no ataque, tinha problemas para colocar a bola para dentro. Aos 32 minutos, o volante Alessandro bateu falta, a zaga do Amizade/Malhadão afastou errado Negueba, sozinho dentro da pequena área, bateu para fora perdendo. Cinco minutos depois, a bola entrou. Chuveirinho na área, a zaga afasta errado e Eder pega o rebote, dentro da pequena área, e diminui o placar.

No último lance da partida, em contra ataque rápido e mortal, o meia Bruninho roubou a bola no seu campo e lançou Frances, que dominou e colocou na frente, ganhando na corrida do zagueiro. Cruzou para Raul que, oportunista, entrou por trás da zaga e colocou nos fundo das redes, decretando a vitória do Amizade /Malhadão por 4 a 2 sobre o Unidos Santa Maria.

 

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Tutu é campeão da Copa do Caldeirão do Iporanga
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O domingo foi dia de decisão e o Caldeirão do Iporanga mais uma vez ferveu. Com os dois times da casa em campo, o Tutu teve dificuldades no tempo normal, mas venceu o Ouro Preto nos pênaltis, por 5 a 4, e conquistou a 5ª Copa Caldeirão do Iporanga.

O resultado pode ser considerado uma surpresa. O Ouro Preto chegou à final depois de eliminar o destaque da competição, o Juventude do Porto. Já o Tutu passou pelas semifinais no sufoco, precisando dos pênaltis para derrotar o Unidos da Vila Marcelo. Ao seu lado, porém, o placar do último confronto: em 2012, pela Copa Kaiser, o Tutu venceu por 3 a 1.

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A partida começou com o Ouro Preto indo ao ataque logo aos três minutos. O volante Val tocou para o centroavante Maycon, que dominou quase caindo, mas chutou. A bola passou perto do travessão do goleiro Bebezão, do Tutu, e saiu em tiro de meta.

O Tutu chegou com perigo em uma cobrança de falta na lateral esquerda.  Vinicius cruzou e o centroavante Thiago subiu no meio da zaga e testou forte para o chão. O goleiro Ronaldinho, do Ouro Preto, fez grande defesa, salvando em cima da linha, sem rebote.

O gol do Tutu saiu aos 28 minutos, depois de uma grande jogada do volante Formiga. Ele roubou a bola no meio campo e fez ótima jogada individual, ligando o atacante Jeferson. Ele saiu do marcador e deixou o atacante Thiago sozinho. Ele bateu na saída do goleiro e abriu o placar da final: Tutu 1 x 0 Ouro Preto.

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O Ouro Preto quase conseguiu o empate no ataque seguinte. O meio-campista Paraíba recebeu lançamento na ponta direita, foi até a linha de fundo e cruzou. O jovem atacante Marcelo cabeceou e obrigou o goleiro Bebezão a fazer grande defesa.

O segundo gol do Tutu saiu de uma bobeira do goleiro Ronaldinho e da zaga do Ouro Preto. Ele tentou sair jogando, mas o atacante Thiago, mais rápido, roubou a bola. Com o goleirão batido, ele cruzou. O zagueiro poderia ter salvado a pele do arqueiro, mas chutou errado e a bola espirrou no peito do atacante Jeferson, artilheiro da competição, que aproveitou para empurrar para dentro, fazendo 2 a 0.

A vitória do Tutu parecia certa, mas o Ouro Preto estava longe de desistir da partida. No último lance do primeiro tempo, o atacante Fá recebeu lançamento na direita e bateu cruzado. O lateral direito Jonas chegou antes do goleiro Bebezão e, de bico, diminuiu o placar.

Foi a senha para que o time voltasse ligado no segundo tempo, em busca do empate. E ele quase aconteceu aos três minutos. Fá bateu escanteio e o Jonas, chegando de novo no ataque, subiu sozinho no meio da zaga. Ele desviou de cabeça e a bola passou perto da trave. O empate saiu aos 13 minutos. Paraíba recebeu na entrada da área e arriscou o chute. Foi feliz, pegou forte na bola e acertou o ângulo. Sem chances para o goleiro Bebezão.

Com o gol de empate, o Ouro Preto foi com tudo para tentar a virada, apostando nas bolas paradas. Aos 21 minutos, Paraíba colocou a bola na área, a zaga ficou parada e o goleiro Bebezão demorou a sair. Jonas, outra vez, testou forte, mandando a bola rente à trave. Aos 25, Fá cobrou, do bico da grande área, bem colocada, mas Bebezão fez linda defesa.

O jeito foi decidir o título nos penais. Deu Tutu, 5 a 4. Quando a série alternada terminou, as emoções afloraram em campo, com direito a choro do lado do Ouro Preto.

tiãoO texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Goleiro Maurício pega dois pênaltis e Santa Cruz está na final da B
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UOL Esporte


No domingo, goleiro Maurício, do Santa Cruz do Jardim Sinhá, brilhou e levou sua equipe para a decisão da Série B da Copa Kaiser. No campo do Anhanguera, na Zona Sul, o empate em 0 a 0 com o Metalúrgico levou o jogo para o pênaltis. E graças ao goleirão, o Santa Cruz se deu melhor, vencendo por 4 a 1.

FINAL NÃO TERÁ TRANSMISSÃO

  • Divulgação/Copa KaiserA transmissão da final da Série A da Copa Kaiser, no domingo às 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor, foi cancelada.

Em seu primeiro ano na Série B, o Metalúrgico fez uma excelente campanha, com o título da Zona Sul e a semifinal. No ano quem vem, é mais um time forte para representar bem a região e dar trabalho. O Santa Cruz do Sinhá caiu para a Segundona nesse ano, veio forte e mostrou que o seu devido lugar é lá em cima – que o diga as barulhentas organizadas Bonde do Terror e Torcida Jovem.

A partida começou e as duas equipes pareciam apostar no toque de bola. Mas durou pouco. A marcação dura logo apareceu, com muitas faltas e poucas chances de gol. O jogo era um mata-mata e quem perdesse dava adeus ao título. Com isso, as equipes arriscavam pouco. Melhor para as defesas, que, bem postadas, não davam espaços aos atacantes.

O primeiro bom ataque com perigo foi de bola parada, para o Metalúrgico, aos 12 minutos. O meio-campista Osvaldinho bateu bem e o goleiro Mauricio fez a defesa, sem rebote. A resposta do Santa Cruz veio no ataque seguinte. Fernando recebeu lançamento na ponta esquerda, tocou para Liu, que, da intermediária, arriscou. O chute saiu fraco e o goleiro Tutu, do Metalúrgico, pegou. Outra jogada de perigo do Metalúrgico foi aos 30 minutos, de novo em cobrança de falta. Willians colocou a bola na área, Osvaldinho subiu e testou para fora.

A segunda etapa começou com a equipe do Metalúrgico indo para o ataque. Aos cinco minutos, Osvaldinho fez boa jogada individual e bateu forte. A bola passou raspando o travessão e saiu em tiro de meta. O próximo lance de perigo foi apenas aos 18. Lucélio bateu falta perto da bandeirinha de escanteio e o zagueiro do Metalúrgico testou contra o patrimônio. Quase fez o gol contra.


Aos 25, o Santra Cruz acertou um contra-ataque rápido. O goleiro Mauricio fez a defesa na cobrança de escanteio e saiu jogando. A defesa do Metalúrgico estava aberta e o meia Liu saiu em disparada. Lançou Lucélio, que, sozinho na direita, cruzou para trás. Ronaldinho, na entrada da área, bateu colocado. A bola ia no cantinho, mas Tatu se esticou todo e fez grande defesa. No rebote, o atacante Potty ia fazer o gol, mas o assistente Robson Ferreira levantou a bandeirinha. Impedimento confirmado pelo arbitro Ilbert Estevam.

Nos minutos finais, ninguém arriscou. Não teve como fugir das dramáticas cobranças de pênaltis. Com mais calma e frieza, o goleiro Mauricio fez a diferença. Pegou duas cobranças e levou sua equipe à decisão. Pelo Santa Cruz, converteram suas cobranças, Lucélio, Liu, Fernando e Papi. Pelo Metalúrgico, Everton e Osvaldinho perderam e Diego Negão anotou. O placar terminou 4 a 1 para o Santa Cruz.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Classe A vence Primos e vai jogar a final da Série B da Copa Kaiser
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UOL Esporte

A principal competição do futebol amador na capital paulista chegou a sua reta final no último domingo. No campo do Magnólia, na Vila Maria, o Classe A, da Barra Funda, venceu o Primos, do Jardim Princesa, por 2 a 1 e se classificou para a final da Série B da Copa Kaiser.

FINAL NÃO TERÁ TRANSMISSÃO AO VIVO

  • Divulgação/Copa KaiserA transmissão da final da Série A da Copa Kaiser, no domingo às 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor, foi cancelada.

A semifinal foi de muita emoção, diante de duas belas equipes. No Classe A, a aposta era no lateral-direito Buiu, que passou pela base do Corinthians e disputou a Copa São Paulo de juniores. Já o goleiro Gustavo, do Primos, jogou na base do Botafogo-RJ. Ambos não se firmaram no profissional, mas continuam batendo sua bola em um dos maiores campeonatos de futebol amador do país.

Na primeira etapa, as duas equipes foram para cima na tentativa de abrir o placar. Aos cinco minutos, o Primos quase marcou com Douglas. Ele venceu a disputa de bola, escorregou, mas não caiu. Quando ia finalizar, acabou desarmado.

Na resposta, o Classe A começou mostrar o seu jogo. Buiu invadiu a área pela linha de fundo e  cruzou na diagonal. A bola foi para Rafael, que, de primeira, mandou nas mãos de Gustavo. O goleiro está acima do peso, com cento e tantos quilos, mas ainda faz inveja a muitos da posição com suas defesas.

Na sequência, Buiu, de novo, cruzou. Desta vez, na cabeça de Bre, que mandou na trave. Como água mole em pedra dura tanto bate até que fura, aos 31 minutos saiu o gol. Em cobrança de escanteio de Buiu, a defesa adversária tirou e, no rebote, a bola sobrou para Vitinho. De fora da área, ele colocou no canto esquerdo do goleiro do Primos. 1 a 0 para o Classe A.

Após tomar o gol, o time do Jardim Princesa quase empatou. Willians avançou pela intermediária e tocou para Douglas. Ele se livrou do marcador, entrou na pequena área e, ao chegar de frente para o goleiro, encheu o pé. A bola saiu.

Na segunda etapa o jogo ficou morno até os 20 minutos. Numa infelicidade da defesa do Primos , um dos zagueiros chutou a bola em cima do seu companheiro. Na sobra, o centroavante Nei, livre, tocou no canto baixo. A redonda caiu no lado esquerdo do goleiro Gustavo. Segundo gol do Classe A.


Após sofrer o segundo gol, o Primos não jogou a toalha. Enfrentou a forte marcação adversária, que se descuidou. Aos 25, o bom lateral esquerdo Hugo  foi derrubado na área. Na cobrança, Thuram, em homenagem ao jogador francês, converteu. O goleiro Alex caiu para o lado esquerdo e a bola foi no direito.

O time da Barra Funda ainda teve uma ótima chance de ampliar. Roque tocou para o lateral esquerdo Fabinho, que colocou rasteiro no canto. O goleiro Gustavo se esticou todo e mandou para escanteio.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Nos pênaltis, Leões bate Danúbio e vai jogar a final da Kaiser
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Os Leões da Geolândia rugiram mais alto. No último domingo, o time da Vila Medeiros empatou em 1 a 1 com o Danúbio, da Freguesia do Ó, mas foi melhor nos pênaltis, vencendo por 4 a 1. Com isso, o time verde se classificou para a final da Copa Kaiser, contra o Família 100 Valor. A decisão está marcada para o próximo domingo, ás 13h30, no estádio do Nacional, com transmissão ao vivo do UOL.

UOL TRANSMITE FINAL AO VIVO

  • Divulgação/Copa KaiserNo domingo, o UOL vai transmitir, ao vivo, a final da Série A da Copa Kaiser. O jogo está marcado para 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor.

OAs torcidas compareceram em peso, principalmente a do Danúbio. Com suas duas organizadas, a Loucos da Frega e a feminina Nóiskibrilha, estava em maior número e fazia mais barulho. A galera leonina, porém, estava presente com suas camisas verdes e a tradicional batucada.

A maior força do time, porém, parecia vir de uma curiosidade. Todas as camisas do Leões tinham o número 13 nas costas, em homenagem aos 13 anos do clube. Pense bem: como um time de 13 anos, com o 13 nas costas, jogando no dia 13, às 13h, poderia perder a semifinal de 2013? Sem contar outro “pé de coelho” verde: a presença de Ligeirinho, o folclórico massagista campeão no ano passado pelo Ajax, da Vila Rica, e que também estava no banco de reservas do Leões em 2005, quando o time foi campeão metropolitano.

Em campo, os dois times eram muito técnicos. O Danúbio, campeão da Copa Kaiser em 2007, é conhecido por seu futebol bonito e bem entrosado. O Leões da Geolândia também mostrou bom toque de bola e se impôs com maior porte físico. Com isso, o começo do jogo foi bom, mas com poucas chances reais de gol. Os times pareciam se estudar e as chances começaram a aparecer só a partir da metade do primeiro tempo.

Foi nesse momento que, aos 17, Mazinho avançou pela direita e levantou na área. Capetinha ganhou a disputa e chutou na trave. Na jogada seguinte, Jorge do Vale partiu por dentro sozinho e entrou na área. O goleiro Uruca, do Danúbio, pulou nos pés do atacante e ficou com a bola.

Depois disso, o jogo foi todo do Danúbio.  Aos 19 minutos, Salomão cruzou rasteiro e Edimilton Baixinho, mesmo com o zagueiro Rodolfo em cima, apareceu livre no meio da pequena área. Ele desviou com o pé, levantou as mãos para comemorar o gol, mas o goleiro Thiago conseguiu fazer a defesa.  Um minuto depois, Feijão arriscou de fora da área e Thiago espalmou. Salomão pegou a sobra, mas mandou por cima, sem goleiro. Aos 28, Rodrigo ciscou na área e deu um chute rasteiro, sem muita força, e o goleiro quase aceitou. Aos 30, Hugo cobrou escanteio e, no meio do bolo, o artilheiro Baixinho cabeceou certinho, Pela segunda vez, Thiago fez milagre para evitar o gol.

 

No segundo tempo, o jogo foi muito mais fechado e as chances, mínimas. Ficava claro que o jogo seria decidido nos detalhes. Melhor para o Leões. Bruno Alemão dominou no peito e, da intermediária, chutou forte. A bola pingou na frente do goleirão Uruca e morreu dentro do gol. A torcida da zona norte vibrou muito com o 1 a 0.

Na saída de bola, o Danúbio quase empatou. Hugo cobrou escanteio,  a defesa tirou e, na sobra, Feijão acertou um canudo, que desviou no zagueiro Jorge e saiu por pouco. Pouco depois, aos oito minutos, em novo escanteio para o time da Freguesia do Ó, o Leões quase fez contra. Hugo cobrou, Sullivan foi tirar com o peito e quase colocou na rede. Quatro minutos depois, Pezão recebeu toque de Baixinho e cruzou rasteiro. A bola passou cruzou a pequena área, rente à linha, sem que ninguém tocasse.

O Leões vivia dos contra-ataques puxados pelos atacantes Capetinha e Mazinho. Em um deles, o Danúbio se complicou. Capitão do time, o zagueiro Café derrubou Capetinha e levou o segundo amarelo. Mesmo com um a menos, o time da Freguesia conseguiu o empate. Aos 27 minutos, Rafael Português entrou na área pela esquerda e foi derrubado pelo volante Miltinho. O juiz Luiz Vanderlei Martinuccio anotou o penal. Hugo Leonardo, que tinha entrado no segundo tempo, correu e converteu para empatar. Delírio total nas arquibancadas.

Antes do apito final, o técnico Marquinhos ainda tirou Thiago, que salvou o time com pelo menos dois milagres embaixo das traves, e colocou o reserva Gustavo. O goleirão saiu muito nervoso, mas a escolha do suplente se provou correta. Nos pênaltis, 4 a 1 para o Leões, com direito a um pênalti de Baixinho defendido por Gustavo – o meio-campista Feijão, que já tinha perdido um pênalti na segunda rodada das quartas de final, perdeu o outro, mandando na trave.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Família 100 Valor bate o Pioneer e é o primeiro semifinalista
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UOL Esporte

Obs: Esse texto é da semana passada. Só agora, porém, conseguimos encontrar tempo para a edição…

Na semana passada, o Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, ganhou por 3 a 2 do Pioneer, da Vila Guacuri. Com o resultado, o time da Zona Oeste se tornou o primeiro semifinalista da Copa Kaiser. Era o segundo encontro das equipes na competição. No primeiro jogo, há um mês, no mesmo campo do Nacional, na Barra Funda, o placar não saiu do zero.

A partida começou equilibrada. As duas equipes se estudavam em campo, sem dar espaços para o rival. O 100 Valor estava com a equipe completa. Já o Pioneer apresentava uma mudança tática: o técnico Marquinho escalou três volantes, com a entrada de Silas no time titular.

O primeiro ataque com perigo foi do 100 Valor, aos dez minutos. O atacante Lê, artilheiro da equipe, recebeu passe no meio-campo e arriscou. A bola ia no cantinho, mas o goleiro Celso fez a defesa.

A resposta do Pioneer foi rápida. Aos 12 minutos, o lateral esquerdo Gilmar bateu a falta. A zaga do 100 Valor afastou mal. O atacante Magrão brigou e a bola sobrou para Rodnei. Ele bateu de virada, em direção ao canto. O goleiro Júlio César, do 100 Valor, fez grande defesa, espalmando para escanteio e evitando o gol. Aos 20 minutos, o Pioneer voltou a incomodar o goleirão. O atacante Rodrigo bateu a falta, que foi na gaveta. Julio Cesar se esticou todo e fez a defesa novamente.

Cinco minutos depois, o primeiro gol saiu. Leandro bateu escanteio e o volante Bia subiu no meio da zaga do Pioneer. Com um leve desvio de cabeça, fez o primeiro do 100 Valor, para delírio da grande torcida verde e branca. Mas não deu tempo para comemorar: na saída da bola, a defesa do 100 Valor vacilou e Rodrigo Pio, sozinho, não desperdiçou. De cabeça, na saída do goleiro Julio Cesar, ele empatou a partida.

Depois do empate, o 100 Valor chegou mais duas vezes no ataque com perigo. A primeira foi com o centroavante Didi, que recebeu o lançamento da intermediaria e arriscou o chute. Celso defendeu. A segunda foi uma tabela entre os atacantes. Didi tocou para Lê, que devolveu de calcanhar. Didi, cara a cara com o goleiro, perdeu. Celso fechou o ângulo e fez grande defesa.

Na segunda etapa, os dois times mudaram. No 100 Valor, Du entrou no lugar do Leandro. No Pioneer, o volante Silas e o zagueiro Diego deram lugar a Ricardo e Ted.

Aos 5 minutos, o 100 Valor mostrou que as trocas foram benéficas. Du bateu falta e o meio-campista Baiano subiu mais que a zaga do Pioneer. Sem querer, desviou para o fundo da meta. O 100 Valor quase fez o terceiro antes dos 20 minutos. Aos 17, Lê fez boa jogada e tocou para Miranda, dentro da grande área. Ele soltou a bomba e Celso se esticou para fazer a defesa. Aos 19, Lê, de novo, deixou Gão livre. Ele dominou e chutou forte, para outra defesa de Celso.

O Pioneer só chegou com perigo aos 20 minutos. Wellington fez boa jogada no meio campo e tocou para Rodrigo Pio, sozinho. Na cara com Julio Cesar, bateu em cima do goleiro e perdeu ótima oportunidade de empatar.

O 100 Valor aproveitou e ampliou. Aos 25 minutos, Didi fez boa inversão de jogo e achou Du em boa condição. Ele avançou pela linha de fundo e cruzou. A defesa do Pioneer bateu cabeça e o oportunista Didi só empurrou para o gol.

Com o placar de 3 a 1, o 100 Valor se fechou na defesa. Foi aí que a equipe do Pioneer cresceu. Aos 27 minutos, Rodrigo Pio bateu colocado e Julio Cesar fez a ponte, tocando para escanteio. O gol veio chorado, aos 32 minutos. Willians dividiu com o goleiro e a bola ficou viva dentro da área. Pio, no meio da zaga, bateu forte e diminuiu o placar.

Na última bola do jogo, já nos acréscimos, o Pioneer quase empatou. Vagnão cobrou escanteio na cabeça de Pio, que testou forte. A bola tinha endereço certo, mas Julio Cesar rebateu para escanteio.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com