Segunda divisão: a várzea tem e pode ser divertida
UOL Esporte
O Palmeiras está jogando a Série B do Brasileirão e, com isso, a Segundona voltou a ser assunto de discussão. Se você acompanha o Papo de Várzea, sabe que a Copa Kaiser, o principal torneio de futebol amador de São Paulo, tem uma Série B. Mas sabe exatamente como ela funciona?
Bom, a parte burocrática, do regulamento, está lá embaixo. Vamos falar do que interessa. Do que rola quando a bola… rola. O clichê do profissional também vale na várzea. Na Segundona, os jogos são mais pegados. Ás divididas são mais duras e, na maioria das vezes, a técnica fica de lado. Parceiro do blog, Carlão Carbone acompanhou dois jogos da Série B da Kaiser nas últimas semanas. Dê uma olhada:
Jogo de Segundona: São Jorge se classifica
Série B na várzea é pegada: União vence com um a menos
Bom, agora para a parte burocrática. Sabia que um time rebaixado em uma temporada pode conseguir voltar para a elite no mesmo ano? Funciona assim: a Série A começa em março. Ao final da Etapa 1, 48 times são rebaixados. A Série B começa em maio, já com esses times que saíram da elite.
A fórmula é relativamente simples. A cada ano, a organização define torneios seletivos, disputados em campos pela cidade, que valem 36 vagas na Segundona. Sempre em maio, o torneio começa com 144 times, divididos em 36 grupos. Destes, 108 são remanescentes da temporada anterior e 36 chegam das seletivas.
Ao final da Etapa 1, os 40 piores índices técnicos são rebaixados (seguindo uma divisão por zonas) e 72 passam para a segunda fase, se juntando aos 48 times que vieram da Série A. A cada fase, dois times se classificam em cada grupo. O acesso à Série A para os classificados para as oitavas de final nas Zonas Norte, Sul e Oeste (oito times em cada) ou, no caso da Zona Leste, para os 24 times classificados para a Etapa 3.