Papo de Varzea

Parece mentira, mas não é

Papo de Várzea

Hoje é Dia da Mentira e pode se preparar, porque um monte de amigo seu vai fazer alguma piadinha sobre o assunto e no final: aháá, Dia da Mentira, no maior estilo Serginho Mallandro de ser. E ontem, soube de uma história que aconteceu na rodada do final de semana da Copa Kaiser que eu pensei: lá vem, mais uma daquelas lendas que só acontecem na várzea.

Foi assim: no duelo de duas equipes de Heliópolis, Cantareira e Metalúrgicos, na zona sul, aconteceu o que chamamos de “cair um raio duas vezes no mesmo lugar”. O Metalúrgicos abriu o placar e, para tentar arrumar o time, o técnico do Cantareira, Robinson Soares ‘Bubu’, resolveu substituir o camisa 10, Marcelinho. “Ele não estava bem no primeiro tempo. Jogo duro para ele que é ‘jogador leve’'', justificou. Mas antes de trocar o jogador, uma lateral a favor fez Bubu mudar de ideia. “Resolvi esperar o lance e saiu o gol dele. Então o mantive no jogo”.

Depois, o Metalúrgico fez o segundo e, de novo, teríamos uma troca. “Então resolvi tirar um dos volantes que era o camisa 8, Deivão, já estava cansado”. E uma jogada de bola parada e Bubu esperou antes de tirar o volante. “Como ele sempre faz um golzinho de cabeça, deixei até a cobrança da falta”. E não é que saiu o empate! Adivinha de quem? Do que ia sair, o Deivão!

cantareira
A mesma sorte do técnico do Santos

Para o técnico e presidente do Cantareira, Bubu, que conta com a ajuda do auxiliar Dux, o empate contou com a mesma sorte que teve o treinador Oswaldo de Oliveira, do Santos, contra o Penapolense domingo. “Além de conhecer os jogadores, tive uma pitadinha de sorte! Viu o Santos? No final, o Oswaldo Oliveira trocou de centroavante tirando Leandro Damião e colocando um da base… e saiu o gol da virada”, comparou o sábio Bubu, ou seria guru?

Por Diego Viñas