Papo de Varzea

Categoria : Fragmentos da Várzea

Preleções na várzea vão do técnico participativo ao linha dura
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Quer conhecer o estilo de um técnico? É só acompanhar a sua preleção. No domingo passado, no Nacional, duas vertentes se encontraram. E os vídeos das duas preleções mostram isso.

 

Vamos começar com o Nápoli, da Vila Industrial. Para quem não conhece, o técnico é o Lombardinho, radialista e filho do ex-locutor do SBT. Um detalhe que pouca gente sabe é o envolvimento dele com futebol.

Estudioso, ele começou como técnico em times amadores do ABC, mas chegou até mesmo a treinar uma equipe profissional. Aprendeu bastante e usa tudo no futebol amador. Está em seu primeiro ano no Nápoli, mas seu trabalho já é evidente. Seu time tem a melhor campanha do torneio e ainda é dono da melhor defesa.

Quem ouviu a preleção entendeu o motivo para o sucesso. Lombardinho faz o estilo mais técnico, linha dura, daqueles que sabem exatamente o que seus jogadores podem fazer em campo.

 

O rival do Nápoli era o Inajar de Souza, do Jardim Cachoeirinha. No início do ano, poucos apostavam que a equipe poderia chegar tão longe. Quem estava dentro do grupo, porém, sabia que existia, talento para tanto. E o segredo para isso era usar seu potencial, como ele mesmo fala.

O Inajar é um time de várzea ao pé da letra. Nada de estrelas do futebol profissional. A força é o elenco, é um time de pegada, daqueles que, se você bobear, será atropelado, nem que seja na base da vontade. Como a preleção sugere, no Inajar as coisas não tem aquela pegada técnica e linha dura do Nápoli. O sambinha pré-jogo prova isso.

 

Mas se engana quem pensa que essa descontração é sinônimo de desconhecimento. Ouviu os alertas sobre o jogo aéreo do Nápoli? Pois em campo, a jogada que definiu o jogo foi justamente uma cabeçada. O centroavante França ganhou de cabeça e marcou o gol da vitória por 1 a 0 do Nápoli sobre o Inajar. Você pode ver o gol aqui: Nápoli vence Inajar: a visão do torcedor em jogo de várzea.


Nápoli vence Inajar: a visão do torcedor em jogo de várzea
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No último domingo, o Nápoli, da Vila Industrial, venceu por 1 a 0 o Inajar de Souza, do Jardim Cachoeirinha. Em campo, o jogo foi pegado. O campeão de 2002 marcou logo no início do jogo e se segurou. Mas o detalhe fica por conta da vibração da galera nos alambrados. A emoção que, na várzea, é maior do que no profissional, pela proximidade do torcedor com os atores do espetáculo., Duvida? Então assista à crônica do jogo até o final.

 


Fragmentos da Várzea – Quando a casa cai…
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Essa é antiga, mas ainda vale. Você acha que só torcedor de time profissional fica emocionado com a eliminação? Confira o depoimento de Alexandre Pivoto, que trabalhou por anos na Federação Paulista como árbitro e hoje faz parte da comitiva da Turma do Baffô, do Jardim Clímax – o jogo em questão foi a derrota para o Pioneer, no Nacional, que eliminou a equipe da Copa Kaiser.

 


Bafômetro vence Coroado em jogo com recorde de tensão
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No último domingo, Bafômetro e Coroado se enfrentaram no campo do Nacional. Os dois times poderiam ser eliminados da Copa Kaiser. Os torcedores estavam em um estado de tensão como poucas vezes nós vimos. O resultado? 1 a 0 para o Bafômetro, com gol de pênalti, e um recorde de palavrões nas nossas crônicas, que não foi batido por acaso…