Fragmentos da Várzea – Preleção 1º de Maio
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O Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, é uma das surpresas da Copa Kaiser em 2013. Vindo da Série B, o time pegou a Zona Oeste do torneio de assalto e chegou às oitavas de final – e deve avançar para as quartas. No vídeo, um torcedor conta um pouco sobre o clube – incluindo o convite para o samba, que rola na sede a partir de 18h, todos os dias.
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Douglas Lellis, o especialista em Copa Kaiser do campo Agostinho Vieira, explica como funcionam as oitavas de final do torneio (e também fala sobre a Série B). Ele é morador da região da Brasilândia, aparece no Agostinho todo sábado e domingo. Ajuda a cuidar do campo e sempre leva a tabela de jogos do fim de semana, que prepara à mão com informações do jornal.
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A relação entre árbitros e jogadores de futebol costuma ser conturbada. Muitos atletas já perderam a cabeça e até agrediram juízes. Mas alguns também nutrem carinho pelos donos do apito. No jogo entre Napoli e Coroado, pela Copa Kaiser, o atacante Digão protagonizou um lance inusitado.
Ele carregou a árbitra Regildenia de Moura no colo para comemorar o gol de seu time. O atleta disse que agiu por impulso e só escapou da expulsão porque pegou a juíza de surpresa: “Fiquei sem reação”, disse ela – as duas entrevistas são cortesia dos parceiro da Várzea na TV.
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Quando vemos os 22 jogadores em campo, a cada domingo, é fácil esquecer que atletas também fazem esforços gigantescos para defender seus times. É o caso de Didi, atacante do Classe A. Ele está sem carro, vai aos jogos de ônibus, sempre chega atrasado. Deixa a família em casa, sente saudade. Mas, como ele diz, é a vida que escolheu.
São pessoas assim, humildes, que tem orgulho do time que defendem, que jogam por amor ao esporte e não pelo status que vem junto com o título de “jogador de futebol”, que fazem da várzea algo tão bonito.
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Um lance inusitado marcou a rodada da Copa Kaiser, o principal torneio do futebol amador de São Paulo, no último domingo. No segundo tempo da vitória do Nápoli/Vila Industrial sobre o Coroado/Guaianases por 2 a 0, a árbitra Regildenia Holanda de Moura foi abraçada e levantada pelo atacante Digão, do Nápoli, durante a comemoração de gol.
A juíza, que faz parte do quadro feminino da Fifa, não se impressionou com a festa: anulou o lance, marcando falta no goleiro Caveira.
O jogo terminou, mesmo, 2 a 0 para o time da Vila Industrial – se quiser ver os gols da partida, você pode assistir aqui: Nápoli mostra força e bate Coroado (com lance inusitado)
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Várzea é bom humor. Então, se o cara é técnico do Corinthians (mesmo que seja o da Vila yara), vira o Tite do terrão. E, claro, como seu correspondente no profissional, ele tem de lidar com alguns problemas. Um deles é montar o elenco para o jogo. Será que ele tem, mesmo, de ir buscar jogador na balada?
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Imagine que você é goleiro. Uma falta é cobrada na área. A bola vai bem alta. Você decide sair, para afastar o perigo, socando a bola. O que acontece? No caso do goleirão Celso, do Pioneer, da Vila Guacuri, rolou uma lambança. Ele saiu da pequena área, mas não encontrou a bola. Sorte dele que a trave salvou o gol (quer ver os melhores momentos dessa partida? É só acessar aqui: Pioneer e Bafômetro ficam no 0 a 0).
Mas a culpa é toda do goleiro? Se você olhar para o lance, existem atenuantes para o goleirão. Está vendo o atacante que sobe com ele? Celso, provavelmente, estava de olho no jogador e pensando: “será que eu chego na bola antes dele? Mas, e se ele tocar na bola? Não vou conseguir voltar”.
Além disso, tinha o vento. Preste atenção na trajetória da bola. Viu a curva? Pois é. A bola foi bastante deslocada pelo vento. Unindo esse detalhe ao tempo que Celso demorou para analisar e situação e o problema está formado. Você conseguiria chegar na bola? Ou teria ficado parado, dentro do gol?
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Os árbitros que ficam posicionados atrás do gol são uma novidade do futebol. Muita gente não entende qual a função do profissional, que aparentemente não faz muita coisa em campo. No vídeo, árbitro explica qual o objetivo da função e como ele se comunica com o juiz central.
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Muito mais do que esporte, futebol de várzea é sensação. Sons da batida na bola. Batuque da torcida. Reclamação com o juiz. Gritos do técnico. Complete isso com o sol a pino e a poeira no ar e o ambiente está criado. Juntamos alguns vídeos para tentar mostrar isso:
O JOGO: Arquibancada de futebol é sempre igual. Barulhos altos, gritos e muitos xingamentos.
O TÉCNICO: antes de jogo decisivo é sempre igual. A preleção tem que ser cascuda, para que o time entre ligado!
O ÁRBITRO: para jogo decisivo, todo árbitro sabe que tem de seguir as 17 regras do futebol à risca.
A TORCIDA: Em jogo importante, torcedores chegam batucando alto.