Papo de Varzea

Categoria : Gols

Comercial vence o Saloá. E você sente a emoção de acompanhar um jogo do alambrado
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Quando falo que, a cada domingo, eu vou acompanhar um jogo de futebol de várzea, alguns amigos estranhos. Para quem nunca assistiu a um jogo do alambrado, é realmente difícil de entender qual é a sensação.

No último domingo, o Comercial venceu o Saloá por 1 a 0. O jogo foi tenso: envolvia dois times da mesma quebrada, Pirituba, e ainda valia classificação para a próxima fase da Copa Kaiser. E a crônica de Carlão Carbone responde, muito bem,a pergunta: como é um jogo de várzea para o torcedor?

Não é só grito da torcida, batuque da bateria ou os xingamentos ao juiz – que também acontecem no futebol profissional. Na várzea você ouve as reclamações dos jogadores ao juiz (e também a resposta do árbitro aos atletas). Enfim, você vive a partida de maneira muito mais forte. Confira:

 


Em jogo de gols perdidos, Madrid vira sobre o Raça Ruim
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No último domingo, o Madrid, da Moóca (da torcida acima, em foto de Rodrigo Campos, do site da Copa Kaiser), venceu o Raça Ruim, da Vila Matilde, por 2 a 1. O jogo foi um exemplo clássico da máxima “Quem não faz, toma”. No início, quando o Madrid estava melhor, quem marcou foi o Raça Ruim (com o meia Diego).

A virada do Madrid veio quando o Raça Ruim perdia chances no ataque. Maradona empatou em cobrança de pênalti e Felipe virou o jogo, em lance polêmico. O resultado classificou o Madrid e eliminou o Raça Ruim da Copa Kaiser.

 


SDX mostra o que é jogo duro. Que o diga o Jardim Elba…
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O SDX, da Cidade Tiradentes, é um dos times mais competitivos do futebol de várzea de São Paulo. E quando falamos em competitivo, pense no bom e no ruim que essa afirmação traz. Eles não se rendem. Tentam a vitória a cada minuto. Nem que tenham de usar a força bruta para isso…

Foi assim o jogo do último domingo, contra o Jardim Elba. O time saiu perdendo (com gol do volante Claudecir, ex-Palmeiras), mas buscou a virada. E quase levou o empate nos dois últimos lances do jogo. Confira na crônica de Carlão Carbone:

 


Raízes vence União da Gleba. E preste atenção em Val, tão figura quanto o irmão, Gilmar Fubá
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Choveu bastante no fim de semana em São Paulo e o campo do Nacional, na Barra Funda, sofreu um pouco. Quem aproveitou isso foram os atacantes. O Raízes, da Vila Formosa, venceu o União Gleba do Pêssego por 2 a 1 com ajudinha do barro na área dos goleiros. Detalhe importante: o melhor do jogo foi Val, irmão do campeão mundial pelo Corinthians Gilmar Fubá.

 

Zagueirão viril, parecido com Cléber, aquele do Palmeiras. Mas Val é tão figura quanto o irmão. Quer a prova? Olhe o diálogo (que foi mais ou menos assim):

Val, você acha que o Coritnhians errou ao dar uma chance para o seu irmão, não para você?

Acho que não. Se fosse eu, talvez tivesse gastado tudo!


Segunda divisão: a várzea tem e pode ser divertida
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O Palmeiras está jogando a Série B do Brasileirão e, com isso, a Segundona voltou a ser assunto de discussão. Se você acompanha o Papo de Várzea, sabe que a Copa Kaiser, o principal torneio de futebol amador de São Paulo, tem uma Série B. Mas sabe exatamente como ela funciona?

Bom, a parte burocrática, do regulamento, está lá embaixo. Vamos falar do que interessa. Do que rola quando a bola… rola. O clichê do profissional também vale na várzea. Na Segundona, os jogos são mais pegados. Ás divididas são mais duras e, na maioria das vezes, a técnica fica de lado. Parceiro do blog, Carlão Carbone acompanhou dois jogos da Série B da Kaiser nas últimas semanas. Dê uma olhada:

Jogo de Segundona: São Jorge se classifica

 

Série B na várzea é pegada: União vence com um a menos

 

Bom, agora para a parte burocrática. Sabia que um time rebaixado em uma temporada pode conseguir voltar para a elite no mesmo ano? Funciona assim: a Série A começa em março. Ao final da Etapa 1, 48 times são rebaixados. A Série B começa em maio, já com esses times que saíram da elite.

A fórmula é relativamente simples. A cada ano, a organização define torneios seletivos, disputados em campos pela cidade, que valem 36 vagas na Segundona. Sempre em maio, o torneio começa com 144 times, divididos em 36 grupos. Destes, 108 são remanescentes da temporada anterior e 36 chegam das seletivas.

Ao final da Etapa 1, os 40 piores índices técnicos são rebaixados (seguindo uma divisão por zonas) e 72 passam para a segunda fase, se juntando aos 48 times que vieram da Série A. A cada fase, dois times se classificam em cada grupo. O acesso à Série A para os classificados para as oitavas de final nas Zonas Norte, Sul e Oeste (oito times em cada) ou, no caso da Zona Leste, para os 24 times classificados para a Etapa 3.


Série B na várzea é pegada: União vence com um a menos
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O jogo entre Juventude/Brás e União/Parque Edu Chaves, no campo do Flamengo de Vila Maria, foi um exemplo de como a Segundona, mesmo na várzea, é diferente da elite. O jogo foi pegado, ninguém aliviou nas divididas. E o juizão só conseguiu controlar a partida ao expulsar um jogador do União aos cinco minutos de jogo. Mesmo com um a menos, o União venceu, 3 a 0. Veja a crônica de Carlão Carbone:

 

E, se você não viu, dê uma olhada nos outros gols da Copa Kaiser:


Gols da Copa Kaiser: qual foi o mais bonito?
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Desde o início da Copa Kaiser 2013, o UOL Esporte está mostrando, a cada rodada, duas partidas em vídeo. Uma delas na crônica sempre bem humorada de Carlão Carbone, que mostra a visão que os torcedores têm do jogo. A outra, com os amigos da Várzea na TV (que mostram, todo domingo, uma partida de futebol amador na TV Aberta), no esquema “melhores momentos”.

Bom, essa introdução foi para dizer que, mesmo que não tenha rolado rodada neste domingo (afinal, era Dia das Mães…), você ainda pode ver alguns gols. Na playlist aqui embaixo você encontra todos esses gols. Você pode escolher: qual o mais bonito?