Papo de Varzea

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Vencedor do Desafio UOL – Camisa do Carrão é da Zona Sul
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Na segunda-feira, fizemos nosso segundo Desafio UOL. Desta vez, valia uma camisa do Carrão. Quem venceu foi o André Xavier Godoi. E, como no primeiro (que foi para Helder Rizzi, jogador do Internacional, do Moinho Velho), o vencedor é da Zona Sul.

André é jogador de várzea e defende, há três anos, o Serra Dourada. O time, do Jardim Marilda, não foi montado para competição: é a reunião de amigos que amam pelo esporte. “Nosso time raramente ganha. É pela paixão mesmo. Estamos começando ainda, mas estamos sempre correndo”.

A camisa do Andrei será enviada ainda nesta semana.


Desafio UOL: Quer ganhar a camisa do Carrão?
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O Desafio UOL – Papo de Várzea, que vale uma camiseta M do Carrão, está no ar. Você só precisa entrar neste link http://uol.com/brc8BX e responder à pergunta.

Fique atento às regras:

– Para vencer o Desafio UOL de hoje você deve ser o primeiro a responder corretamente à pergunta que aparece no endereço http://uol.com/brc8BX

– Faça login nos comentários com seu perfil do Facebook

– Você pode tentar quantas vezes quiser, mas apenas o primeiro usuário a dar a resposta correta será o vencedor

– Não serão aceitas respostas nos comentários deste post ou na Fanpage do Papo de Várzea

– Serão aceitas apenas respostas corretas postadas no campo de comentário do endereço http://uol.com/brc8BX a partir de 20h de 15/07/2013

– Ao participar, você já estará automaticamente de acordo com o regulamento do desafio: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/regulamento/


Desafio UOL nesta segunda-feira vale camisa do Carrão
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Amigos varzeanos, já somos 1000 em nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/PapoDeVarzea). Para comemorar, vamos fazer, hoje, uma pergunta sobre um dos posts publicados na semana passada (entre os dias 8 e 14 de julho de 2013). O Desafio UOL entra no ar às 20h. O primeiro que acertar, leva a camiseta do Carrão (tamanho M, cortesia do parceiro Marcelo Nunes).

Programe-se!

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Após dez jogos, só cinco times seguem invictos na Copa Kaiser
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Neste domingo, os times da Copa Kaiser, principal torneio de futebol amador de São Paulo, chegaram à marca de dez partidas disputadas. E apenas cinco equipes, das 36 que seguem na disputa, seguem invictos na competição: Ajax/Vila Rica, Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Ponte Preta/Jardim Leme, Pioneer/Vila Guacuri e Catumbi/San Remo.

Confira o relato completo da rodada aqui: Após dez jogos, só cinco times seguem invictos na Copa Kaiser

Papo de Várzea sorteia camiseta do Carrão
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Amigos varzeanos, já somos 1000 em nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/PapoDeVarzea). Para comemorar, vamos fazer, na próxima segunda-feira, uma pergunta sobre um dos posts publicados nesta semana. O primeiro que acertar, leva a camiseta do Carrão (tamanho M, cortesia do parceiro Marcelo Nunes).

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Ajax tem melhor campanha, Pioneer, melhor ataque e dois times têm média superior a três amarelos por jogo
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A terceira fase da Copa Kaiser terminou no domingo. Para quem não acompanhou muito atentamente o torneio até agora, segue um resumo geral (e por zona) dos classificados. Os números levam em conta; todos os jogos que as equipes disputaram até agora – não entra na lista, por exemplo, o fato de o Milianos, do Jardim Rosana, ter vencido os três jogos que disputou na Etapa 3, que o Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, teve o melhor ataque nos últimos três jogos ou que só três times, Jardim Peri-Gesan, Madrid/Mooca e Danúbio/Freguesia do Ó, não sofreram gols para passar de fase.

 Resumo geral

Melhor time: Ajax/Vila Rica, com 25 pontos

Pior entre os classificados: Unidos do Largo 13/Perus, com só 9  pontos

Melhor ataque: Pioneer/Vila Guacuri, 26 gols

Melhor defesa: Napoli/Vila Industrial, Noroeste/Vila Formosa, Vasco da Gama/Vila Galvão e Madrid/Móoca, com 3 gols sofridos

Pior Disciplina: MEC-Maranhão, com 30 cartões amarelos e 6 vermelhos

Artilheiros: Luiz Carlos, do Jardim São Carlos/Guaianases, e Julio Cesar Ribeiro, do Mãe Sara/Vila Santa Catarina, com 9 gols

 

 

Zona Norte

Melhor time: Leões da Geolândia, com 21 pontos

Pior entre os classificados: Apache/Vila Maria, com 14 pontos

Melhor ataque: Leões da Geolândia, com 19 gols

Melhor defesa: Vasco da Gama/Vila Galvão, com 3 gols sofridos

Pior disciplina: Jaçanã, com 30 cartões amarelos e 4 vermelhos

Artilheiro: Jonathan Cavalcante, do Inajar de Souza/Jardim Cachoeirinha, com 8 gols

 

Zona Sul

Melhor time: Pioneer/Vila Guacuri e Ponte Preta/Jardim Leme, com 21 pontos

Pior entre os classificados: Cantareira/Heliópolis, com 14 pontos

Melhor ataque: Pioneer/Vila Guacuri, 26 gols

Melhor defesa: Ponte Preta/Jardim Leme e Turma do Baffô/Jardim Clímax, com 5 gols

Pior disciplina: Cantareira/Heliópolis, com 29 cartões amarelos e 3 vermelhos

Artilheiro: Julio Cesar Ribeiro, do Mãe Sara/Vila Santa Catarina, com 9 gols

 

Zona Leste

Melhor time: Ajax/Vila Rica, com 25 pontos

Pior entre os classificados: Tamo Junto/Jardim Independência, com 15 pontos

Melhor ataque: Ajax/Vila Rica, com 20 gols

Melhor defesa: Napoli/Vila Industrial, Noroeste/Vila Formosa e Madrid/Móoca, com 3 gols sofridos

Pior disciplina: MEC-Maranhão, com 30 cartões amarelos e 6 vermelhos

Artilheiro: Luiz Carlos Junior, do Jardim São Carlos/Guaianases, com 9 gols

 

Zona Oeste

Melhor time: Praça/Pirituba, com 23 pontos

Pior entre os classificados: Unidos do Largo 13/Perus, com só 9  pontos

Melhor ataque: Família 100 Valor/Jardim Panamericano e Vila Izabel, com 16 gols

Melhor defesa: Praça/Pirituba, com 4 gols sofridos

Pior disciplina: Catumbi/San Remo e Vila Izabel, com 22 cartões amarelos e 2 vermelhos

Artilheiro: Eduardo Gomes Junior, do Inter/Jaraguá, com 8 gols

Copa Kaiser 2013

Copa Kaiser 2013

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Favoritos mostram força e atual vice-campeão se salva na Copa Kaiser
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A última rodada da terceira fase da Copa Kaiser tinha alguns times em situação delicada. Vice-campeão nas duas últimas edições do torneio, a Turma do Baffô, do Jardim Clímax, por exemplo, entrou em campo neste domingo com apenas um ponto e com a corda no pescoço, correndo risco de eliminação. O time, porém, venceu: os 3 a 1 no Festpan, de Heliópolis, valeram passagem para a quarta fase do torneio.

Por lá, terá companhia de outros grandes do futebol de várzea que passaram raspando pela Etapa 3. É o caso do Cantareira, de Heliópolis. Oitavo colocado do ano passado, a equipe venceu o Tutu, do Jardim Iporanga, por 2 a 1 e ficou com uma das duas vagas por índice técnico da Zona Sul – a outra foi para o Renascente, do Jardim Umuarama, que perdeu por 4 a 2 para o Pioneer, da Vila Guacuri.

O mesmo aconteceu com o Napoli, da Vila Industrial. Campeão de 2002, o time entrou na rodada precisando do empate para se classificar, mas fez mais do que isso: venceu o Meninos Unidos do Laranjeira por 3 a 1, apesar do defalque de alguns atletas. O Napoli tem uma parceria com o Sacadura, que disputa a liga amadora de Santo André e parte dos atletas foi liberado para defender o time do ABC neste domingo.

Confira todos os classificados (e o relato completo da rodada) aqui: Favoritos mostram força e atual vice-campeão se salva na Copa Kaiser


Sem técnico, jogador convoca irmã para o banco e time acaba classificado
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O técnico não vai aparecer. Quem você convoca para comandar seu time no próximo jogo, que vale classificação? Aposto que a resposta que o pessoal do Inter Biricutico, do Jardim São Luiz, é bem diferente daquela que muita gente poderia dar.

Na semana passada, na hora do jogo, o responsável pela equipe, Lauri Afonso, estava nos Estados Unidos. A viagem era a trabalho e não poderia ser cancelada. A equipe não tinha um treinador para enfrentar a Mocidade Cabuçu, do Jardim Maria Elisa. E o jogo era importante: uma vitória daria ao time a vaga na próxima fase da Copa Kaiser, o torneio mais importante do Inter no ano.

Foi então que o atacante Tom, que já teve uma passagem pelo futebol profissional, resolveu fazer uma aposta: colocou a irmã como técnica. A garota em questão era Bruna Luize Monteiro, que sempre acompanha o irmão nos campos, mas nunca tinha ficado no banco de reservas. Deu certo: o 1 a 0 (com gol de Tom) valeu a vaga. E uma história para contar.

“O técnico iria faltar ao jogo. Na partida passada, meu irmão tinha ficado como técnico, mas como ele é um dos jogadores, não poderia fazer novamente. Então, acabei sendo a escolhida”, diz a técnica – que mandou só fotos do time para ilustrar esse post: “Sou tímida. Nem na foto do time eu apareci”. “Eu já conhecia os jogadores, são todos amigos. Então, todos respeitaram e atenderam todos os pedidos que fiz em campo. Foi uma pena ter chovido. Mas quem foi ao Magnólia viu um bom jogo”.

Bruna, porém, não teve carta branca durante os 70 minutos (na Copa Kaiser, as partidas têm dois tempos de 35 minutos). Ela e o irmão conversaram muito antes do jogo e programaram substituições e mudanças táticas que poderiam ser feitas. Nada que diminuísse, porém, a autoridade.

O caso do Inter não é único na Copa Kaiser. O Botafogo do Jaçanã, que foi eliminado na segunda fase, também apostou no poder feminino no torneio: a técnica é Eloá, a Nega, assumiu a função quando seu pai, Miltinho, morreu. “Ela entende bastante de futebol e todos a respeitam por isso. Ela sabe mostrar quem manda. Ter mulheres no comando é normal para a gente. Só sentimos diferença mesmo na hora de se trocar no vestiário. E quando ficamos bravos. Por educação, às vezes temos que maneirar nos palavrões e na agressividade ao reclamar”, diz Vitor, zagueiro e capitão do time.

Copa Kaiser 2013

Copa Kaiser 2013

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Várzea é assim: enquanto craques de Itália x Uruguai jogavam na Fonte Nova, craques do terrão encaravam a lama em SP
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Futebol de várzea é para os fortes. Quer a prova? Neste domingo, a decisão do terceiro lugar da Copa das Confederações não afastou jogadores e torcedores dos campos de terra. Nem mesmo a lama, criada pelas fortes chuvas durante a manhã em São Paulo, prejudicaram o jogo. A rodada da Copa Kaiser, a principal competição de futebol amador da cidade, por exemplo, foi cheia, com muita emoção.

A comparação com o torneio da Fifa é inevitável. Enquanto os craques de Itália e Uruguai corriam no gramado da Fonte Nova, em Salvador, com calor escaldante, os craques dos terrões desviavam de poças d’água e muita lama para lutar pela classificação. As imagens mostram bastante sobre a dificuldade que os jogadores enfrentaram.

O resumo da rodada você pode conferir aqui: Chuva atrapalha e só sete times garantem classificação antecipada


Fotógrafo inglês mostra alma do futebol brasileiro longe dos grandes eventos
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O Brasil está em clima de Copa das Confederações. Então, quando você ouve que um fotógrafo estrangeiro está por aqui por causa do futebol, logo pensa que ele está atrás das grandes estrelas, certo? Se você está falando do inglês Christopher Pillitz, não…

Há 16 anos fazendo fotografias que refletem a alma do futebol brasileiro, o fotógrafo baseia seus trabalhos nos grandes eventos. Mas nunca comparece a eles. Em 1997, em sua primeira vez retratando o assunto, por exemplo, ele saiu em busca de imagens de brasileiros batendo bola para a elaboração de um livro que seria lançado no ano seguinte, por causa da Copa da França.

Nessa primeira leva de fotografias, suas principais imagens envolviam as gigantescas plataformas de petróleo da bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Nelas, trabalhadores, alocados meses a fio em alto mar jogavam bolas em quadras cercadas, com água por todos os lados. Nessa época, também, foi a mosteiros e viu religiosos jogando futebol de batina.

“Fotografo há mais de 25 anos no Brasil. E uma coisa que nunca me deixa de surpreender, e que ainda me surpreende, é como os brasileiros manifestam suas vidas, seus comportamentos, pelo carnaval, pela musica e pelo futebol. Esse é o ponto chave [do amor brasileiro ao futebol]”, explica Pillitz.

 

Desde então, futebol virou tema recorrente de seu trabalho. “Venho ampliando os aspectos do projeto para realmente mostrar porque o futebol do Brasil é tão diferente e tão especial em relação ao futebol de outros países”.

Para isso, ele fez o que muitos estrangeiros fazem: foi ao Rio de Janeiro e subiu os morros cariocas. Nas favelas, percebeu como a comunidade pode girar em torno do futebol. “Depois disso, incorporei também o lado da arte do futebol. Os grafites que você vê nos muros de São Paulo e do Rio. E os grandes craques, os grandes ícones, do presente e do passado. Também as tatuagens, que são uma obsessão de uma parcela significativa dos brasileiros”, fala o fotógrafo.

Durante a Copa das Confederações, ele foi apresentado a outro aspecto do futebol brasileiro: a várzea paulista, com suas torcidas enlouquecidas, organização semi-profissional e o sempre presente terrão. Foi ao duelo entre Comercial e Saloá, dois times de Pirituba, bairro da zona oeste que respira o futebol. O jogo (Quer saber como foi o jogo? Assista ao vídeo que fecha o post) terminou com vitória do Comercial, time que Pillitz acompanhou desde o início da manhã, na saída da sede, até o fim do dia.

“Eu não conhecia a várzea. Não sabia que era tão popular. Que tinha torcedores tão apaixonados. É realmente surpreendente. Na Inglaterra, por exemplo, não temos nada similar”, analisa o fotógrafo. “No Rio de Janeiro, as pessoas se juntam nos campinhos da própria comunidade. Na várzea de São Paulo, a comunidade se junta e sai para jogar futebol”, compara.