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Ipiranga e Vila Alice se classificam em Santo André, em jogos emocionantes
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Ipiranga bate o Lua Nova de virada

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No último domingo, o Brasil todo parou para a final da Copa do Mundo. Ou melhor: quase todo. Enquanto a Alemanha batia a Argentina por 1 a 0 para conquistar seu quarto título mundial, a última rodada da 1º Divisão de Santo André rolava. Jogando no campo do Stella, o Ipiranga ganhou do Lua Nova por 3 a 2 e garantiu sua classificação para a segunda fase.

O Lua Nova abriu o placar aos 9 minutos do primeiro tempo, com o centroavante Edson. Ele aproveitou escanteio bem cobrado do camisa 10 Marcinho para vencer o goleiro. O empate do Ipiranga saiu aos 28 minutos: Thiago recebeu lançamento na direita e cruzou para Du, que chegou batendo de primeira.

O gol da virada veio no ataque seguinte. O meia Bê dominou na entrada da área e tocou para Du, que foi derrubado dentro da área pênalti. O camisa 10 Baitola chamou a responsabilidade e bateu forte, no canto, fazendo 2 a 1 para o Ipiranga.

No segundo tempo, após 35 minutos de jogo truncado, saiu o terceiro do Ipiranga. Bê roubou a bola na intermediária e tocou para Dudu, que bateu forte. O Lua Nova ainda fez o segundo com Hélio. O lateral direito Marcio arriscou chute da entrada da área, o goleiro Lucas bateu roupa e o atacante aproveitou.

Com a vitória, o Ipiranga se classificou para a segunda fase – o Lua Nova já estava garantido. Nas oitavas de final, o Ipiranga encara o Centenário, no dia 20/7, às 9h, no campo do Nacional (em Santo André).

Vila Alice só empata com rebaixado

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Também no domingo (13/7), o Vila Alice jogou contra um rival já rebaixado e precisava apenas do empate para ir para à próxima fase. O 1 a 1 contra o Aliança, porém, esteve longe de ser tranquilo.

Após um primeiro tempo cheio de chances perdidas, o Aliança marcou o primeiro gol da partida logo aos 8 minutos. Após contra-ataque rápido, Beto colocou Papa-léguas na cara do gol. Ele driblou o goleiro Bilica para marcar.

O gol de empate do Vila Alice saiu de uma jogada duvidosa, aos 23 minutos. Na área do Aliança, a bola bateu na mão do volante Wilson e o árbitro marcou o pênalti. Chiquinho, que tinha acabado de entrar, pegou a bola e bateu firme.

Nas oitavas de final, o Vila Alice vai encarar o Alvi Negro, no dia 20/7, às 11h.

Por Eduardo Lima (editado pelo Papo de Várzea)


Jardim São Carlos é campeão da Copa Nove de Julho
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No último sábado, o Brasil perdia pela segunda vez na Copa do Mundo. Na zona norte de São Paulo, bem longe do estádio Mané Garrincha, alguns brasileiros comemoravam. E com razão: O São Carlos, de Guaianases, conquistou o título da Copa Nove de Julho. Na decisão, bateu o Jardim Regina por 1 a 0, com gol do atacante Thiaguinho no começo do segundo tempo (e quase sem querer). Ao tentar cruzar para a área, o jogador pegou errado e a bola acabou indo para a direção do gol. Depois disso, o Jardim Regina pressionou, chegou a empatar no fim do segundo tempo, mas o gol foi anulado. Confira como foi o jogo no vídeo da galera do “Futebol é Coisa Séria”:

Parabéns ao campeão geral e aos campeões de cada sede. Que o torneio de 2015 seja tão disputado!

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Por Bruno Doro (com fotos de Lucas Ribeiro)


Título alemão e fracasso brasileiro têm almas iguais: o futebol de várzea
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O Brasil, o país do futebol, gosta de se gabar que por aqui nasce um craque a cada esquina. Que é só ir até o campinho do bairro para encontrar o próximo Neymar. O resultado da seleção brasileira em sua própria Copa do Mundo indica que isso está bem longe da verdade. Só que… Será que é assim mesmo?

Para ser sincero, não sei se surgem craques a cada esquina no Brasil. Ninguém sabe. Mas de uma coisa eu tenho certeza: existe muito talento nas ruas brasileiras, jogadores com potencial para brilhar nos campos país a fora. O problema é que esses talentos são jogados no lixo aos montes. E é essa a diferença que a Alemanha esfregou na cara do Brasil com o título da Copa do Mundo, conquistado no domingo.

Depois de dois anos indo, semanalmente, para as periferias acompanhar futebol de várzea, eu consegui ver que existem muitos atletas com potencial para o futebol profissional jogados às moscas. São meias habilidosos que distribuem o jogo com precisão, pontas de lança habilidosos que deixam sempre o centroavante na cara do gol, atacantes rápidos e dribladores que cansam de humilhar seus defensores.

E eles estão nos terrões, ganhando R$ 100, R$ 200 por jogo. Como ninguém sobrevive com isso, são obrigados a levar seu corpo ao limite. Jogam quatro, cinco vezes por fim de semana para completar o orçamento. E quando surge a oportunidade de tentar a sorte no futebol profissional, para a maioria deles já não vale a pena: os destaques da várzea faturam mais de R$ 1500,00 por mês com futebol amador, mais prêmios por performance – alguns clubes são muito bem estruturados, tem patrocinadores, programa de sócio-torcedor e até treinam durante a semana.

No futebol profissional, o salário é fixo, mas menor. Pouco acima do salário mínimo. E o atleta só pode defender um clube, sem ganhos extras. Sem contar o fator calote: nas divisões menores, muitos times não pagam. E os que pagam, ainda podem atrasar. É comum ouvir, na várzea, relatos de atletas que deixaram de ser profissionais após, pela enésima vez, jogar um campeonato estadual por seis meses e receber apenas três meses.

Mas o que a Alemanha tem a ver com isso? A estrutura alemã, ao contrário da brasileira, abraça o futebol amador. Não exclui. A Federação Alemã investe na formação de seus campeonatos e tem uma estrutura gigantesca: são 2344 divisões e 33.633 times ativos. Considerando que cada equipe conta com média de 30 jogadores, o universo de atuação, em competições oficiais, é superior a um milhão de vagas.

No Brasil, o sistema é bem mais modesto. São quatro divisões nacionais e 80 divisões regionais, nas categorias principais. Isso significa que o futebol brasileiro tem, para jogadores adultos, menos 40 mil vagas. Sabe qual o número de praticantes de futebol com que o governo trabalha? Dois milhões.

O resultado disso é um processo de seleção dificílimo. Quem vira jogador profissional no Brasil é herói e talentosíssimo. Mas isso quer dizer também que muita gente simplesmente nunca teve uma chance real de mostrar valor. Se o menino é craque, mas demorou a crescer, dificilmente terá chance nas categorias de base de um time. Se demorou a desenvolver seu talento motor e passou a mostrar talento a partir dos 14 anos, pode esquecer. Já é considerado velho.

Compare com o sistema alemão: eles têm um número similar ao brasileiro de jogadores de futebol, mas um sistema nacional 25 vezes maior. Some a isso, ainda, um programa nacional de capacitação de treinadores. E não só isso, mas um sistema de captação de talentos que funciona. Boa parte dos campeões mundiais foi descoberto em peneiras feitas pela própria federação ao redor do país – e essas peneiras são frequentes. Quem se destaca, pode mostrar se merece jogar em centros de treinamento.

No Brasil? Boa sorte nas peneiras dos clubes… E, mesmo para quem passa, a vida é difícil. Nas categorias de base, a necessidade de vitória em todos os campeonatos faz treinadores optarem pela força em detrimento do talento. Quem jogou bola no colégio sabe que, quando você é criança, quem cresceu e desenvolveu músculos mais cedo leva vantagem no corpo, mesmo não tendo o mesmo talento.

Não se engane: não é por acaso que nos últimos anos revelamos muito mais defensores do que atacantes. Se peneiramos força, vamos encontrar força. Como encontrar talento se ele é esmagado a cada jogada quando é moleque, tentando virar jogador profissional?

E a várzea está justamente nesse meio: os times são independentes de federações. CBF? Puff… Nunca apareceu nem para dar oi. No domingo, o Blog do Rodrigo Mattos noticiou que a Alemanha construiu 1387 campos pelo país na atual administração. A CBF fez três, na Granja Comary, para a seleção brasileira.

Os times amadores, quando recebem atenção do poder público, acabam virando peça de manobra eleitoral. Políticos vão ao local e prometem “grama sintética, alambrado, iluminação, vestiário”. Quando é eleito, reforma o campo e ganha os votos “por toda a vida”. Você acha, de verdade, que é um ambiente propício para a formação de craques?

Olhando para tudo isso, é um milagre que, mesmo nessa situação, ainda tenhamos craques aparecendo por aqui. Jô e William, por exemplo, jogaram muito nos campos de terra de Arthur Alvim e Itaquera antes de serem revelados pelo Corinthians. David Luiz fez o mesmo nos campinhos de Diadema.

Mas quem perde o bonde do futebol e, adolescente, ainda joga no terrão, na maioria das vezes já deu adeus ao sonho de criança. Já sabe que não vai “ser jogador”. O futebol amador é esquecido por aquele futebol que todos vemos na TV. E, enquanto for assim, vamos seguir destruindo possíveis talentos e reclamando, de quatro em quatro anos, que não produzimos mais craques como antigamente.

Por Bruno Doro


Histórias do país da Copa: a importância de um recorde
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Antes da final da Copa Kaiser, o técnico do Nove de Julho, que seria o campeão alguns dias depois, me procurou. “Oi, você sabe qual a idade do técnico mais novo que já ganhou a Copa Kaiser?” Eu não tinha a menor ideia da resposta. “Eu tenho 32 anos. Queria saber se era o mais novo”.

Comecei a pensar sobre o assunto. Será que a idade de um treinador importa tanto assim? Ederson Araújo mostrou que não.

Ele chegou ao Nove de Julho no começo do ano. Um dos times mais difíceis de se comandar do futebol de várzea de São Paulo. A diretoria é apaixonada. A torcida, fanática. Os jogadores com quem já conversei sempre ressaltaram isso. Outro detalhe, o time da casa Verde era obcecado pelo título da Copa Kaiser, mas nunca tinha passado da terceira fase.

Mas, claro, não bastava só isso. Quando Ederson chegou, o time só tinha seis atletas. Ele teve de recrutar mais 17 atletas. “O Nove não é fácil. O trabalho dele foi complicado demais. Mas olha o que esse time conquistou”, elogiou Fernando Pitbull, autor do gol mais importante da história recente do Nove de Julho, que se aposentou no ano passado.

Como Ederson fez isso? Conhecendo muito bem o adversário. A final, contra o Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, parecia um desafio perdido. “O Nove tem garra, mas o time do Leões é muito melhor. Mais experiente, mais técnico”. Ouvi a frase de muita gente naquele estádio.

Mas não de Ederson. “Eles jogam com três zagueiros. Vou jogar com três atacantes. Tirar a sobra. Um drible, uma virada de jogo. E um jogador vai sair na cara do gol”. Quando Mosquito recebeu uma bola na esquerda, completamente livre, eu percebi que ali estava um cara diferente dos técnicos que se costuma encontrar no futebol amador. Parabéns, Ederson!

Por Bruno Doro (a foto é Eduardo Lima)


Histórias do país da Copa: 12 gols em um 5 partidas. E nunca vingou
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Webert dos Santos, o Beto. Provavelmente, você nunca ouviu esse nome. Mas ele é uma máquina de gols. Foram 12 em cinco partidas na Copa Kaiser. Aos 33 anos, ele é atacante do Santos da Vila Carmosina. Veja a história:

“Eu comecei a jogar nos campos da Vila Formosa, aos nove anos. Até tentei jogar no futebol profissional. Fiz testes, mas nunca passei. Acho que não era para ser. Do futebol amador, nunca fiquei muito longe. Jogo a Copa Kaiser desde 2009.  A melhor foi nesse ano. O time era muito forte. Saímos invictos, mas o regulamento não ajudou. E minha performance foi muito boa. Eu fiz gols em todos os jogos em que entrei em campo. Foram cinco. Só não marquei em seis porque não joguei uma vez”.


Histórias do país da Copa: medidor de água da Sabesp e craque de final
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Sabe aquele homem que passa, de mês em mês, na sua casa medindo quanto você gastou de água? Pois é: ele pode ser um craque…

É o caso de Everton Padilha. Aos 24 anos, ele é medidor da Sabesp desde 2013. Conseguiu o emprego quando desistiu da carreira de jogador de futebol profissional. “É um sonho, mas é um mundo muito fechado. Parei por causa de empresários que não fizeram nada de bom comigo”.

Quando parou, o futebol virou passatempo. Mas dos sérios. Hoje, ele é o camisa 10 do atual campeão do torneio mais importante do futebol amador do país, a Copa Kaiser. Ele foi eleito o melhor jogador da decisão, disputada em um estádio lotado com oito mil pessoas na Barra Funda de São Paulo.

Mas pode perguntar para a torcida do Nove de Julho, da Casa Verde, o time em questão, o que eles acham do Everton. Ninguém vai saber quem é… Futebol no Brasil, principalmente o futebol de várzea, não é para quem tem nome e sobrenome. Por isso, pergunte do Mosquito. Você vai ver como um jogador amador pode ser idolatrado…


Ontem várzea, hoje é Copa
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A cidade de São Paulo mudou muito em poucas décadas e o futebol de várzea teve de se adaptar aos novos cenários. No início do século passado, era possível identificar cerca de 1 mil campos só na região central da cidade, incluindo bairros como Brás, Casa Verde e Bela Vista. Para muitos, o futebol de várzea foi desaparecendo ao longo dos anos, mas o jornalista Flavio Adauto, criador do formato Copa Kaiser, definiu bem ao dizer que o ''futebol de várzea não acabou, apenas mudou de endereço''.

E é verdade! Um do cenários mais paulistanos já deu lugar a campos laranjas de terra: o metrô. Algumas estações eram palcos para grandes jogos de várzea. Durante uma visita ao Artur Alvim, time da Zona Leste da cidade, ouvi que um dos primeiros campos da equipe era justamente onde hoje é a estação de mesmo nome, Artur Alvim. Ali é um dos pontos de encontro para torcedores que vão até a Arena Corinthians, principalmente durante a Copa do Mundo.

Ao longo da Radial Leste, há registros de que muitas das estações de metrô eram campos de várzea, um ao lado do outro. Outra estação que há anos fazia a alegria dos boleiros é a atual Tucuruvi, na Linha Azul. Ali era quase uma arena, com morros ao redor e o campo lá embaixo.

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 FOTO LEGENDA: Verônia x Uruguai 

O Verônia é um famoso time da Zona Leste, fundado em 1962, ano em que o Brasil se igualava em títulos mundiais com um eterno rival, o Uruguai. Mais de 50 anos depois, fiz esse registro (ao lado) durante partida entre Uruguai e Inglaterra, na Arena Corinthians. Encontrei esse rapaz vestindo o agasalho do Verônia. A imprensa nacional ou gringa nem reparou na presença dele, mas quem é varzeano conhece. Vi essa imagem e fiquei imaginando uma partida entre um time de várzea de tradição contra uma seleção nacional. Já pensou?

Por Diego Viñas, colunista do Varzeapedia

 

 


Histórias do país da Copa: ele viajou 2 mil km para jogar na várzea
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A Copa do Mundo começou. Pelos gramados de estádios novos em folha vão desfilar craques milionários. Todos os olhos do mundo estão focados em nosso país. Mas o Brasil não é o país do futebol por causa disso. É por causa do que heróis que jogam, a cada fim de semana, em campo de terra batida, cheios de buracos. Nos próximos disso, vamos contar a história de alguns desses heróis.

O goleiro que viajou 2 mil quilômetros para jogar em um time amador

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No fim de semana, terminou a Copa Kaiser. No gol de um dos finalistas estava Fábio CataCoco. Nunca ouviu falar? Eu também nunca tinha ouvido. Mas sua história é longa. Aos 40 anos, ele jogou em times de Pernambuco antes de jogar no exterior.

Viveu por anos no Paraguai e, por lá, atuou no 12 de Octubro. Jogou a Libertadores uma vez. Até mesmo atuou ao lado de Salvador Cabañas, o astro paraguaio que eliminou o Flamengo em uma Libertadores. Foi depois do acidente do atacante, baleado na cabeça em uma briga de bar.

A história a ser contada, porém, não é essa. Aos 40 anos, ele é treinador. Dirigiu uma equipe no estadual pernambucano neste ano. Mora no Recife. Mesmo assim, viajou mais de 2000 km para jogar pelo Leões da Geolândia, da Vila Medeiros.

“É a segunda vez que defendo o time. Na primeira, eu estava em recuperando de uma lesão no joelho, tinha decidido parar de jogar. Voltaram a fazer o convite agora e aceitei. Vale muito a pena”, conta. “O futebol amador em São Paulo é muito organizado. Essa final (que reuniu oito mil pessoas no estádio Nicolau Alayon, na Barra Funda) mostra isso. Tem muito torneio de terceira, segunda divisão que não tem a mesma estrutura”.

O único problema é o sentimento de falta de segurança. “Às vezes, você tem medo de entrar em campo. Mas a gente supera”.

Por Bruno Doro (Foto de Rodrigo Campos/Copa Kaiser)


Copa Coroado – Confira os resultados do final de semana (14/06 e 15/06)
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Dia: 14/06 – Sábado – ARENA COROADO
14:00 E.C Esquadrão/Pantanal 1×2 Ninguem Bom F.C/Itaquera Chave D
15:15 G.R Kizomba/Cid. Kemel 2×0 Loucos & Malucos/Cid. A.E Carvalho Chave B

Dia: 14/06 – Sábado – ARENA CODO
14:00 Nave F.C/Guaianases 1×0 E.C Jardim São Carlos/Guaianases Chave C
15:15 Nação Juve F.C/Mooca 1×1 São Pedro/Jd São Pedro Chave B

Dia:15/06 – Domingo – Arena Coroado
10:30 E.C Mec/Cid. Tiradentes 1×0 Trovões/Curuçá Chave E
12:00 Tricolor do Parque/Pq Guarani 0x3 Porto/São Miguel Chave B
13:30 Vila Julia F.C/Vila Julia 2×1 Coimbra/Jd Robru Chave I

Dia:15/06 – Domingo Arena Codó
13:30 Leões Unidos/Inácio Monteiro 4×1 5 Estrelas/Jd Robru Chave H
14:30 Arsenal F.C/Itaquaquecetuba 0x0 Vila Itaim/Itaim Paulista Chave C

Dia: 15/06 – Domingo – Arena Az de Ouro

11:00 S.E Az de Ouro/Itaim Paulista 2×1 EC Nem Ligo/Jardim São Carlos Chave D

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Fotos enviadas por Robson Macedo

Por Carlão Carbone