Papo de Varzea

Afastado por arritmia, ex-corintiano brilha na várzea pelo Enfartados
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Um exame clínico causou estrago na carreira de Adilson. A constatação de uma arritmia cardíaca fez com que sua transferência do Corinthians para o Ceará fosse cancelada no fim do ano passado. Adilson faz tratamento para retornar ao futebol. Afastado, o atacante aceitou convite para atuar na várzea em Piracicaba. Por ironia do destino, a equipe que defende chama-se Enfartados.

Conheça a história do atacante na matéria de Bruno Thadeu: Afastado por arritmia, ex-corintiano brilha na várzea pelo Enfartados


Torcida explica o que é o Juventus da Vila Zatt
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Torcedor é torcedor em qualquer lugar. Nos campos de várzea, eles são ainda mais apaixonados, como mostra Carlão Carbone. No vídeo, um grupo de amigos da bateria explica por que você deveria prestar atenção no Juventus da Vila Zatt, que vai jogar a Série B da Copa Kaiser nesse ano:


Artilheiro, “importados” e novo técnico: cinco jogos para ver no domingo
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Os artilheiros da Copa Kaiser vão entrar em campo no domingo. Um time ex-campeão vai estrear um novo técnico. E quatro jogadores “importados” de Alagoas tentam melhorar a fase de um time que foi bem em 2012.

De leste a oeste, de norte a sul, o Papo de Várzea indica cinco jogos bem legais para você assistir no domingo:

Zona Norte: Campeão de 2004, Líder Madeiras estreia novo técnico

Líder Madeiras/Brás x Vasco da Gama/Vila Galvão

Local: campo do Vasco da Vila Galvão

Horário: 13h00

Na primeira rodada, o campeão da Copa Kaiser de 2004, Líder Madeiras (ex-AG Madeiras), apenas empatou, 1 a 1 contra o Esquadrão dos Cobras, da Vila Sabrina. A diretoria, então, decidiu trocar de técnico. O inusitado é que o “demitido” foi o próprio presidente do clube: Gilbraz deu lugar ao gaúcho Nanic, que vai estrear neste domingo, contra o Vasco, da Vila Galvão. O destaque do time segue sendo o meio-campista Jackson, de 19 anos, autor do gol contra os Cobras. “É garoto e joga muito. Poderia muito bem estar jogando no futebol profissional”, elogia o vice-presidente Márcio Menezes. E, como último detalhes, no ano passado, o atacante Macedo, ex-São Paulo, defendeu o time, mas não voltou para 2013.

Zona Sul: Pioneer joga para recuperar o bom futebol

Pioneer/Vila Guacuri x Renegados/Cidade Júlio

Local: campo do Anhanguera/Santo Amaro

Horário: 13h00

Campeão de 2010, o Pioneer perdeu chances na estreia da Kaiser-2013 contra o Califórnia, da Vila Alvorada, e só empatou. Para voltar a vencer, no próximo domingo a equipe encara o Renegados, que traz boas recordações: no ano passado, na estreia na Kaiser-2012, o time da Vila Guacuri goleou o mesmo rival por 4 a 0.

É uma grande chance para o Pioneer recuperar o bom futebol. O empate em 0 a 0 contra o Califórnia, com o gramado sintético molhado, acabou sendo uma extensão do tropeço do ano anterior. Em 2012, o Pioneer foi eliminado já na segunda fase, após dois empates e uma derrota. O vilão, na época, foi a Divisão Especial de Diadema: a equipe Família Bob Marley, que temo mesmo elenco, estava nas fases decisivas do torneio e acabou desfalcando o Pioneer para a Kaiser. A diretoria do clube, porém, aprendeu a lição e garante que o erro não vai se repetir.

Zona Oeste: Jardim Regina aposta em “importados” de Alagoas

Jardim Regina/Pirituba x Alvorada/Jaraguá

Local: CDM Jardim Regina

Horário: 11h30

O Jardim Regina foi bem no ano passado. Chegou a ter uma das melhores campanhas da Copa Kaiser, mas acabou eliminado nas oitavas de final. Para 2013, a diretoria fez uma grande mudança. A base foi mantida, incluindo o técnico Rogério Ribeiro, mas vários jogadores novos chegaram. Quatro deles, “importados” de Alagoas: Luis Cláudio, Jaílton, Manuel Júnior e Adriano. O número, porém, deveria ser maior. “Eram para ser cinco jogadores de Alagoas, mas um deles acabou voltando. Estava com problemas com a família, não ficou”, explica Francisco Rodrigues, o Chicão, dirigente da equipe. O jogador que não ficou, aliás, é o mesmo que fez sucesso no ano passado pela equipe: o meia Vanedson, chamado de Munrá pelos companheiros.

Zona Leste: Gols são atração, com artilheiros em campo e time que estreou com 4 a 0

1º de Maio/Tatuapé x Juventude/Vila Prudente

Local: campo do Santa Cruz

Horário: 11h30

Logo na primeira partida do dia, quem for ao campo do Santa Cruz poderá assistir ao time que mais gols marcou (e também um dos que mais sofreu…) na primeira rodada da Copa Kaiser 2013. O 1º de Maio, do Tatuapé, venceu o Primavera, do Jardim Fanganiello, por 6 a 4. A atração do jogo é o artilheiro da competição, Carlão: autor de três gols, ele tem uma história curiosa para contar. Passou oito meses jogando no futebol profissional do Omã e, durante todo esse período, ficou sem namorada.

O outro artilheiro da Copa Kaiser, Rodrigo Ferreira, também vai entrar em campo: seu time, o Novo Sapopemba, encara o Carrão, às 13h, no campo do Santa Cruz.

Adega/AE Carvalho x X do Morro/AE Carvalho

Local: CDM Flor da Mocidade do Burgo Paulista

Horário: 13h00

No ano passado, o Adega, da Cidade de AE Carvalho, era a sensação da Copa Kaiser, apontado por muitos como favorito para o título. O time, porém, enfrentou grandes dificuldades na segunda fase e acabou eliminado. Em 2013, o time foi reformulado. E as mudanças parecem ter dado certo. Na estreia, uma grande goleada, 4 a 0 sobre o Vila Rica. Neste domingo, mais uma chance de mostrar que o time está recuperado do tropeço do ano passado: em um clássico de times da Cidade de AE Carvalho, o adega encara o X do Morro.


Após jejum sexual no Omã, atacante arruma namorada e vira artilheiro na várzea
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Para se buscar objetivos profissionais e pessoais, muitas vezes é necessário abrir mão de grandes prazeres. Que o diga o atacante Carlão, que marcou três gols pelo o 1º de Maio, do Tatuapé, e ocupa a artilharia da Copa Kaiser. De olho em um bom contrato no Al Seeb, de Omã, há dois anos, ele deixou o Villa Rubia, da terceira divisão espanhola, e foi se aventurar no rígido país da Península Arábica. Dentro de campo, o brasileiro fez gols e teve um bom desempenho. Mas o problema era fora das quatro linhas. Por ser estrangeiro, ele teve de viver um forçado jejum sexual de oito meses.

Veja como o artilheiro resolveu a questão no texto de David Abramvezt: Após jejum sexual no Omã, atacante arruma namorada e vira artilheiro na várzea


Teto de gastos na várzea. É possível?
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Copa Kaiser de futebol amador

Copa Kaiser de futebol amador

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Nos últimos dias, alguns Amigos da Várzea (a caixa alta é uma referência a um grupo de discussão no Facebook) discutiram sobre a escalada de custos em que o futebol amador de São Paulo mergulhou. Um deles fez o seguinte depoimento: “Não quero mais saber. Não quero mais passar raiva. Não quero mais ouvir de jogador que não sabe bater lateral e não acerta passe de meio metro que quer receber”.

Como a coluna do Jogador Infiltrado mostrou na semana passada, o pagamento aos jogadores no futebol de várzea é uma realidade. O problema, porém, não é o pagamento em si. Mas o fato de os clubes acharem que o pagamento é a solução de todos os problemas.

Sempre que ligo para um dirigente e pergunto “Vocês pagam para os jogadores?” a resposta é parecida: “Não pagamos ninguém”, “Aqui ninguém recebe”. A verdade é que a maioria paga, sim, alguma coisa. Nem que seja uma ajuda de custo. Uma chuteira. Um uniforme.

Gratificar o esforço dos jogadores não é ruim. Os clubes que podem devem se orgulhar disso. O que não pode ser feito é achar você resolve todos os seus problemas pagando mais do que seu rival. Times que fizeram isso nos últimos anos não tiveram sucesso.

Outra frase que se ouve muito é “eu não pago e, mesmo assim, bato de frente com quem paga”. O que isso quer dizer? Que todos têm orgulho de ver um time jogando com garra e intensidade. Na minha opinião, isso é o que os times devem procurar. Jogadores dispostos a honrar a camisa. E o pagamento, aqui, não é o diferencial. O que faz a diferença entre quem vence e perde é o amor pelo esporte, não o tamanho do envelope que está esperando no vestiário.

As soluções envolviam estabelecer alguns limites, como o teto para o pagamento por jogo e a proibição do pagamento das luvas (o dinheiro que os atletas ganham para mudar de time). Nenhuma delas é perfeita. E todas dependeriam de acordos de cavalheiros.

No fim das contas, é isso que falta: união entre os varzeanos. O problema existe. Está incomodando. Todos devem conversar. O mais importante: quem está envolvido deve ser sincero. Você está disposto a perder um jogador para outro clube mesmo tendo os meios para fazer uma oferta melhor?


Série B da Copa Kaiser começa no dia 5 de maio
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A Série A da Copa Kaiser é a menina dos olhos de todo varzeano. Todos querem uma vaga em um dos times que disputam a “Copa do Mundo da Várzea” – como todo mundo que participa gosta de chamar. Mas muita gente esquece que, para aproveitar o filé, é preciso dar duro nos terrões.

E esse “dar duro” atende pelo nome de Série B. É um campeonato pegado, tão disputado quanto e que vale acesso para a elite do futebol amador paulistano – no ano passado, o título ficou com o Unidos de Pacarana (na foto). Nesta semana, a Evidência, que organiza a competição, fez o sorteio dos grupos.

O torneio começa no dia 5 de maio, com 192 equipes. Deste grupo, a maioria já está definido. Os últimos 48 times chegam da Série A de 2013. São os participantes eliminados logo na primeira etapa do campeonato. A Série B vale 48 vagas na elite (o mesmo número de rebaixados após a primeira etapa) e rebaixa outras 40 equipes. Esses rebaixados só voltam à Copa Kaiser se passarem pelos torneios seletivos.

Quer ver os grupos? Entre no site da Copa Kaiser.


Presidente comanda time de várzea por mais de 50 anos
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Quando Ricardo Teixeira deixou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) você achou que ele já estava há tempo demais no comando? Pois saiba que os 23 anos do cartola são fichinha perto do que seu Américo, do XI Garotos do Piqueri, tem para mostrar. Ele ocupou, oficialmente, o cargo por 53 anos.

Já com a mobilidade prejudicada, andando com muletas, ele vai diariamente à sede do clube, na Marginal do Tietê. Não é mais presidente de fato, mas ainda é o responsável pela maior parte das decisões do clube – que completou, há alguns dias, seu 56º aniversário.

Veja algumas das histórias:

Tomada de poder

O XI Garotos nasceu em 57, nas ruas do Piqueri. Era um grupo de amigos que resolveu montar um time. História comum, uma entre centenas na várzea de São Paulo. A história começou a mudar em 1960. Três anos depois da fundação, seu Américo chegou ao clube. Logo, assumiu a diretoria social. E veio a tomada do poder:

“Era hora de fazer eleição. As diretorias estavam estabelecidas. E alguns amigos me ligaram para montar uma chapa de oposição, para derrubar os antigos. Eu até tentei dizer que não entendia nada de política, mas me convenceram. Já são mais de 50 anos”.

A ideia, porém, era ficar pouco tempo. “O antigo presidente aproveitou que tinha saído para marcar casamento. A cerimônia foi em Águas de Lindóia. Quando ele voltou, a gente estava com tudo. Não deixamos ele voltar”, lembra.

O campo da marginal

Um dos orgulhos do clube é o campo, na Marginal do Tietê, que hoje conta com vestiários, bar, alambrado, cobertura… A estrutura tem pouco mais de três anos. Mas ainda é inferior à de 16 anos atrás. Na época, o campo do XI Garotos ocupava um terreno onde hoje estão prédios do Cingapura, o programa de moradias populares que marcou a gestão Maluf na prefeitura.

“Nosso campo era muito bonito, bem estruturado, mas a prefeitura exigiu o terreno. Mas cedeu esse outro. Era menor, mas prometeram montar a mesma estrutura. Só que ficou na promessa”, diz o veterano.

Por dez anos, o time contava apenas com o campo – que, aliás, era pequeno, mas foi aumentando com o tempo: “A gente derrubava o muro e pegava uns metrinhos a mais, até chegar ao tamanho de hoje”. Os vestiários eram contêineres, cedidos pela prefeitura. “Mas você imagina. Contêiner, de ferro, enferruja. No final, já tinha gente tomando banho sem assoalho”.

A reforma foi feita em 2010, após uma verdadeira batalha jurídica. “Há cinco anos, a Secretaria Municipal de Esportes apresentou um projeto. Iriam investir R% 140 mil na construção dos vestiários, dos banheiros, na reforma dos alambrados. Mas a regional de Pirituba entrou no meio. O projeto estava pronto, mas a regional bateu o pé. Disse que ninguém iria fazer nada. Uma hora depois, chegou a polícia com uma ordem de despejo”.

A solução foi dada por um vereador da região. Ele conseguiu oficializar o local como campo de rodízio e a reforma foi aprovada.

A cobertura de ferro velho

A única coisa que estava faltando era uma cobertura para a área externa do bar e dos vestiários. E a saída veio do ferro-velho.

“Seu Américo veio falar comigo: ‘Ari, precisamos cobrir. Você acha que dá para fazer?’ Eu tenho 30 anos de XI Garotos. Falei que sim. E fomos atrás do material. Tudo veio do ferro-velho. Todo sábado eu aparecia e fazia uma parte do trabalho”, conta Ariovaldo Esgay.

Foram 12 sábados cortando o ferro para a estrutura. Mais três para colocar as telhas. Sempre ao lado de Serjão Rodrigues. O próximo passo é cobrir uma segunda área, onde será construída a churrasqueira. “São poucos os clubes de várzea que tem essa estrutura. É um orgulho dar essa moral para quem jogar”, comemora Serjão.


Sem patrocínio na camisa, Juventus da Liberdade faz campanha por doação de sangue
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Como ainda não conseguiu fechar com nenhum patrocinador para a disputa da Copa Kaiser, o Juventus da Liberdade resolveu promover uma ação social no seu uniforme. O time do Glicério, região central de São Paulo, estampou nas costas da sua camisa a inscrição ''Doe sangue''.

''Já que ainda estamos buscando anunciante, os jogadores deram a ideia de fazermos uma campanha para doação de sangue. A ideia é muito boa, pois vai ajudar quem precisa'', afirmou Lúcio Antônio Sena, presidente do Juventus.

De acordo com o dirigente, os jogadores deverão dar exemplo para os torcedores. ''Eles estão combinando de doar sangue. Quanto mais gente doar melhor. Estão sempre precisando de sangue nos hospitais. Que a gente consiga ajudar fazendo essa campanha na camisa'', disse Lúcio.

Dentro de campo, o Juventus da Liberdade também vai ter que ''dar sangue''. Semifinalista na Copa Kaiser do ano passado – logo em seu primeiro ano na elite da competição -, a equipe tropeçou na estreia deste ano ao perder por 2 a 1 para o Jardim Brasil, no último dia 24, pelo grupo 6 da Zona Norte. A reabilitação precisa acontecer contra o Vigor, do Pari, no próximo dia 14.

Fotos de Milton Flores/UOL


Técnico sai da aposentadoria e garante gols para time da “comunidade”
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Anderson Domingues é um dos artilheiros da Copa Kaiser. Na estreia do Colorado, da Cidade Castro Alves, ele marcou duas vezes e foi o grande responsável pela vitória sobre o favorito Carrão por 2 a 0. Quem viu o atacante correndo pelo campo na primeira rodada do torneio, porém, não imagina que, há alguns anos, ele estava aposentado do futebol.

“Eu já estou na minha 12ª Copa Kaiser. Já joguei por muito time. E até técnico eu fui, por dois anos. Achava que não dava mais para correr com a meninada”, fala o jogador de 37 anos. “Mas se você usa sua experiência e treina com seriedade, dá para jogar”.

Um pouco acima do peso, ele voltou a vestir a camisa 9 da equipe há pouco tempo. “Fizemos algumas campanhas ruins, caímos para a Série B. Mas no ano passado, montamos uma equipe boa e, principalmente, uma comissão técnica com qualidade. Por isso, voltei a jogar. Foi a decisão correta”, completa.

O atacante faz parte do elenco do Colorado desde 2004, quando o time foi fundado. “É o time do coração, da comunidade em que nasci. Estou com eles desde que era uma equipe de futebol de areia”.

O próximo desafio de Anderson e do Colorado é o Botafogo da Vila Talarico, no próximo domingo, às 11h30, no campo do Flor da Vila Formosa – veja aqui a classificação e aqui a tabela do grupo L-12.


Conheça Taxinha, que roda 200 km por fim de semana atrás do futebol de várzea
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Quando você ouve que futebol de várzea é paixão, certamente uma figura como o Taxinha vai estar envolvido. Veterano do futebol amador, ele faz questão de acompanhar os amigos onde quer que eles estejam.

Roda a periferia inteira e visita campos em São Paulo e nas cidades vizinhas. A cada fim de semana, chega a percorrer 200 km atrás dos times preferidos. As palavras de Kico Nogueira, do Classe A, não poderiam ser mais verdadeiras: ''A gente devia dar um prêmio para ele. Chamar de General da Várzea''.

Confira: