Papo de Varzea

Efeito Zagallo: time coloca 13 em todas as camisas e segue 100%

UOL Esporte

Quem assiste aos jogos do Leões da Geolândia na Copa Kaiser se assusta. O goleiro veste o 1313. A dupla de zaga pode ficar com 134 e 413. Achou estranho? É mesmo. Mas está dando certo!

Em um verdadeiro “efeito Zagallo”, para lembrar do tetracampeão do futebol brasileiro que é obcecado pelo número, o time da Vila Medeiros segue com 100% de aproveitamento na edição 2013 da Copa Kaiser com praticamente todos os seus jogadores ostentando o 13 nas camisas. Já são quatro partidas, com quatro vitórias.

A explicação para a numeração bizarra é simples. No início do ano, quando estavam fazendo o planejamento para a Copa Kaiser 2013, o time da Zona Norte pensou em uma maneira de se destacar. Resolveu adotar o 13. Todas as numerações têm pelo menos dois dígitos. A maioria, três. Alguns, até quatro.

“Foi uma ideia minha e do Nilton, que também é diretor. O ano é 2013 e resolvemos colocar um 13 nos números. Foi para ser diferente mesmo”, fala Lima, o presidente do time.

O problema é que a opção não é nem um pouco prática. Em uma das substituições, jogador, mesário e auxiliar tentaram chamar o atleta que iria sair pelo número. Não funcionou. Precisaram chamar pelo nome, já que o jogador não lembrava com qual número estava jogando.

“Pra falar a verdade, é meio embaçada (essa numeração). A diretoria resolveu fazer, é diferente, tudo bem”, diz o atacante Capetinha, que no dia em que conversou com o Papo de Várzea, precisou se virar para contar que estava usando o número 134.

Sem contar nos problemas quando o  juizão tem de advertir a equipe. “Complica bastante. Toda vez que eu tenho de apresentar um cartão, seja amarelo ou vermelho, tenho de parar para fazer a anotação. E com esses números, ainda preciso pedir pro jogador virar. E o jogador que esta sendo punido já está de saco cheio. Você precisa ser mais enérgico”, reclama o árbitro Francisco Carlos Ruffino, que trabalhou no segundo jogo da equipe na Kaiser.