Papo de Varzea

Categoria : Fragmentos da Várzea

Time comemora gol, esquece saída de bola e leva empate
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O lance inusitado aconteceu no final da Copa da Paz de Paraisópolis, um dos torneios mais importantes do futebol amador de São Paulo. O Dragões, do Jardim Educandário, abriu o placar e todos os jogadores foram comemorar com sua torcida, no alambrado. O Vida Loka, da Favela Felicidade, aproveitou o descuido: deu a saída de bola rápido e empatou o jogo. Valeu? O árbitro da partida validou e ainda explicou o motivo.

Para quem quer saber mais, a Copa da Paz é um marco no futebol de várzea de São Paulo. Criada em 2008, serviu para amenizar a imagem de violência que comunidades da Zona Sul, como Paraisópolis e Heliópolis, tinham, inclusive entre os atletas de fim de semana. A história está aqui: Copa da Paz: protesto contra violência vira um dos torneios mais importantes da várzea.

E se quiser saber como foi o jogo completo, esse lance, o gol da vitória do Vida Loka, o climão no único campo de Paraisópolis e a festa do título estão aqui: Com gol inusitado, Vida Loka é campeão da Copa da Paz.

 


Espírito de varzeano: “Ah, se eu jogasse hoje em dia…”
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Quando você vai para um campo de várzea, pode apostar: vai sempre achar alguém naquela resenha envolvente, lembrando dos velhos tempos. “Quando eu jogava é que era bom”, diz um. “Naquela época tinha amor à camisa”, responde outro. “Ah, se eu jogasse hoje. Ganhava tudo”, fala um terceiro.

E, digo para você, essa nostalgia não tem idade certa. Pode vir de quem está na mesa dos dominós, os veteranos de longa data. Ou de pessoas que pararam de jogar há pouco tempo – e ainda mantém a forma (pelo menos aparentemente) dos tempos em que corriam no terrão.

Mas não se preocupe. Isso não é uma crítica a quem faz isso (até porque o blogueiro também é saudosista…). É uma homenagem a quem aproveita os minutos que passou – e ainda passa – correndo atrás da bola em um campo de terra. E sempre se lembra desses momentos com alegria.


Você é a favor ou contra os fogos de artifício na várzea?
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No último domingo, quatro times fortes jogaram no campo do Nacional, na Barra Funda. Desta vez, a tradicional queima de fogos foi proibida.

Mesmo assim, os jogadores não deixaram de entrar em meio à fumaça. Os especialistas usaram foguetes de luz e apitos que, tecnicamente, não são fogos de artifícios. Eles não voam, por exemplo.

O regulamento do torneio é bem rigoroso nesse aspecto. “A soltura de fogos de artifício poderá ser autorizada mediante consulta prévia, e somente antes do início da partida, através de baterias próprias e local apropriado, por empresa especializada e órgãos competentes. Caso contrário a equipe estará sujeita às penalidades a serem aplicadas pelo Comitê Disciplinar.”

Nem sempre, porém, as coisas dão certo. Neste ano, o Papo foi em jogo no Flamengo, da Vila Maria, em que os fogos não foram montados de maneira correta. A cangalha foi feita sobre mato seco. O fogo se alastrou e atingiu três carros. Quem quiser lembrar do caso, está aqui: Queima de fogos atinge dois carros antes de jogo decisivo da Kaiser.

O que você acha da queima de fogos? Futebol de várzea é o mesmo sem ela?