Papo de Varzea

Técnico do Vila Izabel é eleito o melhor…em campo
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No último domingo, o Vila Izabel, de Osasco, venceu, de virada, o Nápoli, da Vila Industrial. O jogo foi movimentado e a vitória por 2 a 1 foi definida nos últimos minutos, com um gol de um jogador que começou na lateral mas, no meio do jogo, foi deslocado para a ponta. Por mudanças como essa, o técnico Tião Almeida, bicampeão da Copa Kaiser, foi eleito o melhor do jogo.

 


Rodas de samba no Jaraguá criam time-surpresa da Copa Kaiser
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Na várzea, o futebol e o samba são irmãos. E a maior surpresa do futebol amador de São Paulo na temporada está aproveitando muito bem essa ligação. O Famíia 100 Valor, do Jardim Panamericano, é o primeiro semifinalista da Copa Kaiser-2013, graças a um elenco formado pela influência das rodas de samba do Jaraguá.

Semanalmente, o clube tem dois eventos concorridos de música em sua sede. Às quartas, rola uma roda de samba com grupos locais. Aos domingos, são realizados shows maiores, com grupos mais conhecidos. Só nesse ano, por exemplo, Turma do Pagode e Pixote passaram por lá.

Aproveitando o sucesso, a diretoria do 100 Valor começou a criar uma verdadeira rede de boleiros amigos. “No futebol amador, relacionamento é importante. Sempre que vamos aos campos, conversamos com os jogadores, convidamos para curtir o samba. O pessoal aparece e se torna amigo. E é com esses amigos que formamos o time”, conta o diretor Rafael Heyn.

 

A função da música, porém, não é apenas social. O lucro com os shows é usado para manter os gastos com futebol, como uniforme, ajuda de custo aos atletas e ônibus para transporte de torcedores. “É uma verdadeira família. E quem aceita o convite e conhece a nossa sede, sempre volta”, diz Rafael.

Essa veia musical do 100 Valor vem desde a criação do clube, há dez anos. Neste período, o clube já foi o responsável por uma ala da Camisa Verde e Branco e, no ano passado, fez uma parceria com a Mangueira, do Rio de Janeiro. “Eles mandaram alguns ritmistas e, no nosso desfile, tocamos com bateria dupla, como eles fazem no carnaval do Rio”.

Uniforme inusitado vira marca registrada

Outra característica que distingue o 100 Valor das outras equipes amadoras é seu uniforme. A camisa tem um grande cifrão na frente e usa as cores verde e rosa, lembrando a parceria com a Mangueira. O responsável pelo design é o próprio presidente. Rafael desenhou a camiseta e ainda faz todo o material de identidade visual do time, que inclui panfletos de jogos e shows.


Várzea se une e promove festival para ajudar diretora do Boa Esperança
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No último dia 14, Alessandra Santana, diretora do Boa Esperança, de São Mateus, sofreu um acidente sério. Está no hospital desde então, passou por uma cirurgia e, com lesões na coluna, não deve voltar a andar. A gravidade do que aconteceu, porém, uniu o universo da várzea paulistana.

O grupo Amigos da Várzea, que reúne quase cinco mil torcedores, diretores, jogadores e árbitros, está mobilizado para ajudar. Eles até mesmo marcaram um festival para o dia 19 de outubro, no CDC Délio d’Carvalho (altura do número 117 da Rua João José de Queiroz, na Ponte Rasa), para arrecadar fundos.

O objetivo é comprar uma cadeira de rodas motorizada, que custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil. Além disso, Alessandra precisará reformar sua casa, para atender às necessidades de uma pessoa com mobilidade reduzida.

Quem quiser ajudar, pode entrar no facebook da Alessandra (https://www.facebook.com/alessandra.camposdesantana), para dar uma força e mandar mensagens positivas, ou fazer uma doação diretamente na conta bancária (Alessandra Campos Santana, banco Santander, agência: 0831 e conta: 01.004199.4).


Atacante fica na cara do goleiro, mas perde gol incrível
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Thiaguinho, do Ajax, da Vila Rica, foi campeão e eleito o melhor jogador da final da Copa Kaiser no ano passado. Mas nem mesmo um atacante de qualidade como ele está livre dos micos. Na estreia do Ajax na Copa Kaiser 2013, por exemplo, ele perdeu um gol incrível. A equipe armou a jogada desde a intermediária e Thiaguinho apareceu na frente do goleiro. Na hora de finalizar, porém, parou no goleirão.


Goleiro brilha e Festpan é campeão invicto da Copa Vila Carioca
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O Festpan, de Heliópolis, conquistou, no dia 22/9, o título da Copa Vila Carioca. A conquista veio de maneira dramática, com vitória nos pênaltis sobre a equipe do Bom Menino. No ano passado, o campeão foi o time do Piauí, em final contra o Bela Vista, do Ipiranga. A partida teve bom público: nem o tempo ruim, com muito frio e chuva, afastou os torcedores e a comunidade em peso lotou o campo.

Logo no início, a equipe do Festpan deu as cartas. Aos nove minutos, Paulo Nunes (que não é o famoso jogador do Palmeiras) recebeu lançamento na entrada da área e bateu forte. O goleiro Marcos, do Bom Menino, fez a defesa parcial e, no rebote, Chimbinha, sozinho, fez o gol. O assistente Vander Almeida, porém, levantou a bandeirinha e o árbitro da partida, Rafael Silva, anulou o gol. Ninguém do Festpan reclamou.

Outra boa jogada do Festpan foi aos 11 minutos. O artilheiro Paulo Nunes recebeu lançamento e saiu cara a cara com o goleiro Marcos. Ele fechou o ângulo e fez grande defesa, à queima roupa, evitando que o placar fosse aberto. De tanto atacar, veio o gol do Festpan. Ele saiu de bola parada, aos 25 minutos. Após cobrança de escanteio, os zagueiros do Bom Menino não se comportaram bem, tirando com defeito. No rebote, Chapinha, de primeira, acertou no canto do goleiro, para abrir o placar.

O segundo gol do Festpan quase saiu aos 27 minutos. Chimbinha lançou Paulo Nunes, que dominou e bateu forte. Marcos, bem colocado, fez ótima defesa e, na sobra, Marcelinho bateu de primeira. Novamente, o goleirão fez grande defesa.

O Bom Menino ficou atrás, protegendo “sua casinha”, tentando sair nos contra-ataques. Porém, não dava nada certo. Com a zaga bem postada e os volantes atentos, o Festpan tirava todas. O único bom momento da foi obra de Luiz Paulo. Ele recebeu lançamento na ponta esquerda, fez boa jogada individual e cruzou. Pablo, sozinho dentro da área, dominou errado. O goleiro Big, rápido, pegou.

Na etapa complementar, o Festpan continuou no ataque. Aos cinco minutos, o meio-campista Chimbinha arriscou um chute venenoso, do meio da rua. A bola pingou na frente do goleiro, que fez a defesa com dificuldades. No rebote, Paulo Nunes ia chutar, mas Marcos se recuperou no lance e fez a defesa.

Aos 11 minutos, o Festpan voltou ao ataque. Caíque fez bom lançamento para Marcelo, que fez o giro em cima da zaga e bateu colocado no canto. Marcos foi buscar. Nove minutos depois, Marcelinho bateu falta forte, no ângulo. Marcos, que nesse instante já poderia ser comparado ao goleiro santo palmeirense, estava bem colocado e foi buscar na gaveta, botando para escanteio.

O Bom Menino respondeu em cobrança de tiro de canto. A bola passou por toda área do Festpan e Edevan, no susto, testou para o gol. A bola passou perto do travessão do goleiro Big, mas saiu em tiro de meta.

O Festpan manteve o ritmo de ataque e, aos 23 minutos, Paulo Nunes perdeu mais um gol. Ele recebeu lançamento, dominou com estilo, limpou o lance e bateu colocado.  Dessa vez, passou raspando o poste do goleiro Marcos, que tirou com os olhos.

Perdendo, o Bom Menino teve de ir ao ataque. Conseguiu o gol de empate no final da partida, quando o titulo parecia estar nas mãos do Festpan. Como diz o velho ditado (de Muricy Ramalho), “a bola pune”. Em contra-ataque rápido, que pegou a defesa adversária aberta, Carlos levou na linha de fundo e cruzou para Edevan, sozinho dentro da pequena área. Ele meteu a cabeça na bola com força, no fundo das redes, empatando a partida e levando para as cobranças de pênaltis.

Nas cobranças alternadas, deu Festpan, graças ao goleiro Big. Ele foi eleito o melhor da posição na competição, com apenas dois gols sofridos, e pegou a cobrança que garantiu a festa da conquista do campeonato. O Festpan ficou ainda com a premiação de artilheiro, com Paulo Nunes, de defesa menos vazada e com o troféu de Fair Play, dado para a equipe mais disciplinada. O único prêmio que a equipe não abocanhou foi, justamente, o de melhor jogador do torneio, que ficou com Jackson, do Bela Vista.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Final da Copa Kaiser deixa o Pacaembu e volta ao estádio do Nacional
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No ano passado, a final da Copa Kaiser foi disputada no estádio do Pacaembu. A decisão, entre Ajax, da Vila Rica, e Turma do Baffô, do Jardim Clímax, reuniu 20.260 pessoas, um recorde brasileiro em torneios amadores. Quem esperava ver essa marca quebrada, porém, vai ter de esperar.

A organização do torneio confirmou nesta semana que a decisão da edição 2013 do principal torneio de futebol amador da cidade será realizada no campo do Nacional, na Barra Funda, no dia 20 de outubro. Oficialmente, o estádio Nicolau Alayon tem capacidade oficial para dez mil pessoas – público da decisão da Kaiser de 2011. A CBF, no entanto, permite apenas cinco mil torcedores no local.

A mudança tem origem no Campeonato Brasileiro. A organização tinha uma data reservada no Pacaembu, em dezembro. No entanto, o Santos anunciou, no mês passado, a intenção de mandar partidas em São Paulo. Como a preferência de uso do estádio é do futebol profissional, o maior torneio amador da cidade acabou sem data para realizar sua final no estádio.

Com isso, toda a programação do campeonato foi antecipada. As suas semifinais, por exemplo, estão marcadas para o dia 13 de outubro, também no Nacional. A decisão da Série B também será no Nacional, antes da final da Série A.


Melhor jogador de várzea de SP em 2013 trabalha com polimento de pisos
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Edimilton Macedo trabalha em uma empresa de polimento de pisos, em horário comercial, de segunda a sexta-feira. Teria uma história de vida parecida com a de muitos homens e mulheres que vem do Nordeste para São Paulo em busca de um emprego se não fosse por um detalhe: em 2013, nenhum jogador de futebol de várzea brilhou tanto quanto ele na cidade.

Aos 28 anos, Edimilton é mais conhecido nos terrões como Baixinho. Atacante rápido e forte, ele é o destaque do Danúbio, time da Freguesia do Ó que está nas quartas de final da Copa Kaiser, o principal torneio amador paulistano. Em 20 partidas na temporada, marcou 15 gols. A média é superior, por exemplo, à de Ederson, o artilheiro do Brasileirão, que tem 15 gols nos 24 jogos do Atlético-PR no torneio.

 
O que faz de Baixinho um fenômeno dos campos? Provavelmente a própria história de vida. Quando tinha 21 anos, ele deixou a cidade de Morpará, no sudoeste da Bahia. Veio para São Paulo em busca de emprego. “Passei dificuldade na minha cidade. Não tinha emprego. Precisa de um jeito para ganhar a vida. Vim para São Paulo por causa disso”, conta.

Ao chegar, o futebol virou companheiro. Ele disputou sua primeira Copa Kaiser aos 22 anos, menos de um ano após chegar à cidade. Aos 24, já figurinha carimbada no futebol de várzea, teve uma chance no profissional. Um empresário se encantou com seu talento e o levou para fazer testes em São Carlos, no interior do estado. Não deu certo. “Ele me levou para lá e me esqueceu. Fiquei lá, sem saber muito bem o que tinha de fazer. Voltei para São Paulo e nunca mais tentei”, revela.

Os torcedores fanáticos dos clubes amadores agradecem. Ele defendeu o Ajax, da Vila Rica, dono de uma das maiores torcidas do futebol amador. Foi para o Classe A, da Barra Funda, onde foi campeão da Copa Kaiser. Ainda passou pelo Adega, de AE Carvalho, antes de chegar ao Danúbio.

Como um verdadeiro profissional do futebol amador, a vida aos fins de semana é corrida. Os times aí em cima são apenas da Copa Kaiser. Um torneio. Varzeano que é varzeano defende um time por torneio. É o caso do Baixinho. “Hoje eu jogo por uns cinco, seis times. É pesado. Mas a adrenalina compensa. Quando estava na Bahia, já jogava bola, mas nada tão organizado quanto aqui na várzea. É impressionante”.

No último domingo, o atacante passou em branco, mas fez a jogada do gol de sua equipe no 1 a 1 contra o Jardim São Carlos, de Guaianases, resultado que deixou o time em boa situação para se classificar para a semifinal da Copa Kaiser. Antes (no vídeo acima), ele marcou um dos gols na vitória sobre o Pioneer/Vila Guacuri. “Não esperava esse rendimento, mas é muito bom estar jogando tão bem. Estou disputando a minha sexta Copa Kaiser e é sempre um torneio especial. Nesse ano, está muito concorrido”.


Danúbio perde chances e empata com São Carlos
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O Danúbio, da Fregusesia do Ó, até que tentou, mas ficou no empate com o Jardim São Carlos, de Guainases. Na segunda rodada das quartas de final da Copa Kaiser, no campo do Nacional, na Barra Funda, o 1 a 1 foi resultado de uma grande partida do goleiro Marins, do São Carlos, que até pegou pênalti para evitar a derrota de sua equipe.

 

A partida começou com o Danúbio ditando o ritmo. Logo no primeiro lance, na saída de bola, o time foi com tudo. Hugo recebeu lançamento na direita e bateu de primeira. Passou perto da trave de Marins. No ataque seguinte, aos cinco minutos, o Danúbio quase marcou novamente. Em jogada rápida pela ponta esquerda, Salomão cruzou. O lateral direito Hugo, novamente, chegou batendo. A bola bateu na trave e ia entrando. A torcida Loucos da Frega, organizada do Danúbio, gritou gol, mas a zaga do São Carlos tirou em cima da linha.

Outra boa jogada do Danúbio aconteceu aos 18 minutos, com o meio-campista Pezão. Ele fez boa jogada individual e arriscou o chute de fora da área. Marins, bem colocado, segurou firme.

O São Carlos, bem marcado, só chegou com perigo ao ataque aos 21 minutos. O volante Barriga lançou Uochiton, que dominou no peito com estilo e tocou para Marcinho. O meia ajeitou e bateu forte, no canto do goleiro Uruca, do Danúbio, que foi buscar no cantinho, colocando para escanteio.

Aos 26 minutos, novamente Danúbio no ataque. Em bola na área do São Carlos, a zaga afastou, sem jeito. No rebote, Overdan, vindo da intermediaria, soltou a bomba. Muita gente estava na frente do goleiro e, para complicar mais ainda, a bola quicou na frente do gol. Mesmo com tantas dificuldades, Marins teve reflexo suficiente para botar para escanteio.

O segundo tempo começou igual, com o Danúbio atacando e o São Carlos acuado, tentando buscar os contra-ataques. Logo aos dois minutos, mais uma chance de gol para o Danúbio. Habilidoso, o meio-campista Português fez boa jogada e tocou para o artilheiro Edimilton Baixinho. Ele fez o giro em cima do zagueiro e bateu forte. Marins fez a defesa parcial. No rebote, Hugo cruzou e Overdan testou no travessão.

O gol do Danúbio veio no ataque seguinte, aos oito minutos. O atacante Salomão fez boa jogada no meio-campo e achou Baixinho na ponta direita. Ele foi até a linha de fundo, cruzou para trás e o zagueiro Elder foi tirar, mas jogou contra o patrimônio, matando o goleirão. Marins estava saindo para fazer a defesa fácil, mas acabou vendo a bola entrar, em gol contra.

Perdendo e precisando da vitória para não ser eliminado, o São Carlos foi em frente com o atacante Uochiton. Ele recebeu o passe e, do meio da rua, arriscou o chute. Uruca bateu roupa com a violência do chute. No rebote, o centroavante Luizinho bateu em cima do goleiro, que se recuperou no lance. Em seguida, a bola ficou viva dentro da área e a zaga tirou para longe, evitando o gol de empate.

O Danúbio chegou novamente aos 14 minutos. Salomão foi lançado na esquerda, dominou, levantou a cabeça e tocou para Baixinho, dentro da área. Sem cerimônia, ele soltou uma bomba e Marins se esticou todo, salvando mais um gol.
O empate saiu de pênalti, aos 17 minutos. Rinaldo, que tinha acabado de entrar, com gás novo, fez boa jogada no meio campo e tocou para Uóchiton. O atacante dominou, esperou o lateral esquerdo Ivan passar e lançou na frente. Quando o lateral ia dominar, o zagueiro Café deu um carrinho dentro da área. O árbitro da partida, Leandro Bizzio Marinho, apitou o pênalti. Uochiton bateu firme, tirando do goleiro Uruca. O empate colocou mais lenha na fogueira da partida.

O Danúbio voltou a atacar após o gol. Hugo roubou a bola e foi rápido no lançamento para Baixinho. O artilheiro não pensou duas vezes e, cara a cara com o goleiro, bateu forte. Marins foi buscar no canto, espalmando para escanteio. Estava difícil passar pela muralha. Ele estava pegando tudo e segurando o empate.

Aos 28 minutos, a sorte jogou ao lado de Marins. Baixinho recebeu lançamento e bateu de primeira. O goleiro ficou vendido no lance enquanto a bola entrava. O volante Flavio, porém, chegou com tudo e salvou o São Carlos.

Mesmo pressionado, o time de Guaianases ainda levava perigo nos contra-ataques. Em um deles, aos 32 minutos, Jackson recebeu na ponta direita e cruzou. A bola bateu na zaga e sobrou para Rinaldo. Caindo, ele acertou o chute em cima do goleiro Uruca, que fez boa defesa.

Nos acréscimos, o Danúbio teve a bola do jogo. Pezão fez ótimo lançamento para Baixinho, que foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou o pênalti. O meio-campista Feijão assumiu a responsabilidade e bateu forte, à meia altura. Só não contava com a categoria do arqueiro. Eleito o melhor em campo, Marins fez a defesa e garantiu o resultado de 1 a 1.

O Danúbio, agora, soma quatro pontos em duas partidas e, na última rodada, vai pegar Família 100 Valor/Jd. Panamericano. O clássico da zona oeste será no campo Agostinho Vieira. O 100 Valor se classificou depois de uma vitória em cima do Pioneer/Vila Guacuri por 3 a 2. Já o São Carlos, com um ponto tenta a classificação com combinação de resultados. Ele pega o Pioneer, que não tem mais chances de classificação, no campo do Anhanguera.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com