Papo de Varzea

Arquivo : maio 2013

Voz do Terrão: Inspirado na novela Malhação, Malhadão estreia com derrota na Copa Kaiser
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UOL Esporte

A novela Malhação é a mais antiga em exibição na Globo, no ar desde 1995. No último domingo, foi a vez do futebol de várzea ganhar uma homenagem ao folhetim. O Malhadão, do Parque Doroteia, fez sua primeira partida na Série B da Copa Kaiser. Estranhou o nome? Segundo Edson Cofrinho, um dos fundadores e atualmente treinador do ABC, outra equipe amadora, é uma homenagem ao programa da Globo.

O nome surgiu depois de uma reunião entre os amigos Zeca e Galinha, em 1999. Como não chegavam a uma decisão sobre como iriam chamar o novo time, olharam para a TV. Malhação era o programa no ar naquela hora. Fizeram, então, uma adaptação. Virou Malhadão…

Em campo, a estreia não foi muito boa. O time, que está no Grupo S-6 da Segundona, enfrentou o Favela, da Vila Guacuri, e perdeu por 1 a 0. Rival mais experiente: participou no ano passado da série B, conseguiu se manter e vem, ao longo dos anos, conquistando seu espaço.

Para o Malhadão, a partida teve alguns componentes que prejudicaram o rendimento. A ansiedade e o peso da estreia era evidente na cara de jogadores, torcedores e dirigentes. A equipe jogou muito abaixo do esperado, errando muitos passes e arriscando poucos chutes. Também temos que exaltar o empenho da equipe do Favela, que marcou muito e não desistiu em nenhuma jogada.

O inicio da partida foi pegado, as duas equipes se respeitando. Com isso, as faltas eram constantes. O detalhe era o tamanho do campo: os dois rivais são da região da Pedreira, mas o duelo foi marcado para o Estrela da Saúde, no Jardim Aracati, na zona sul de São Paulo. O campo é maior do que os normalmente encontrados na várzea.

A primeira jogada de perigo foi da equipe do Favela. Logo no primeiro minuto, Du recebeu na lateral esquerda e tocou para Neguinho, que bateu da entrada da área. Ele pegou errado na bola, que subiu demais, passando longe do goleiro Jeferson, do Malhadão. Logo depois, escanteio para o Favela. Cafu bateu e a zaga do Malhadão ficou parada. Mancha subiu sozinho e cabeceou fraco. Jeferson fez a defesa tranquilo.

A equipe do Malhadão só foi ao ataque com perigo aos 10 minutos. Lelão bateu falta curta para Jean, que arriscou para fora. Aos 23min, Malhadão quase marcou. Lelão fez boa jogada no meio-campo e tocou para Nam. Ele deixou a bola escapar, dividiu com a zaga. Na sobra, Jean chutou forte e o goleiro Dida, do Favela, rebateu. A zaga deu um bico, afastando o perigo.

A resposta do Favela foi imediata. No ataque seguinte, Cafu cobrou escanteio e o goleiro Jeferson ficou indeciso na saída da bola. Neguinho subiu sozinho e testou firme. Jeferson se recuperou no lance e fez grande defesa, no reflexo.

No último ataque da primeira etapa, a equipe do Malhadão teve mais uma chance para abrir o placar. Jean fez boa jogada pela ponta direita e cruzou. Frances não alcançou e Felipinho, já dentro da área, chegou batendo de primeira, para fora. O primeiro tempo foi bem movimentado e com muita marcação. As duas defesas tiravam todas. O meio tocou muito de lado, sem arriscar os chutes.

A segunda etapa começou quente. Logo aos quatro minutos, Frances tocou para Lelão. Ele dominou e bateu. O goleiro Dida fez a defesa sem dificuldade. No contra-ataque rápido, o Favela quase abriu o placar. Em bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Cafu, que bateu forte. A bola cruzou toda a área e ninguém colocou para dentro.

Aos sete minutos, outra boa jogada do Favela. Cafu recebeu a bola no meio campo e, sem marcação, arriscou o chute. Foi no ângulo e o goleiro Jeferson, do Malhadão, foi buscar e fez a defesa. Na sequência, bola parada para o Malhadão, perto da linha de fundo. Eloy bateu e o goleiro Dida saiu socando, afastando o perigo do gol.

Aos 31 minutos, Cafu bateu escanteio curto para Ricardinho, que tocou para Ale chutar forte. Jeferson espalmou. O gol saiu nos minutos finais. Na cobrança de tiro de canto, Cafu, escolhido o craque da partida, colocou efeito na bola e fez um gol olímpico. O goleiro Jeferson foi sair e socou a bola para dentro do seu gol.

No último lance da partida, a equipe do Malhadão ainda tentou fazer o gol de empate. Lelão bateu falta dentro da área e a zaga afastou mal. No rebote, Felipinho dominou e bateu. A bola resvalou no travessão e foi para fora.

Com a vitoria, o Favela lidera o grupo S6. O outro jogo da chave, entre Cruzeiro/Jd. Gaivotas e Metalúrgico/Heliópolis, acabou 0 a 0. Agora, o Malhadão, na última colocação, tenta se reabilitar na próxima rodada contra o Cruzeiro. E o Favela defende a liderança contra o Metalúrgicos, em datas e locais a confirmar. Lembrando que, na Etapa 1, os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para a próxima fase. Os terceiros colocados se mantém na Copa Kaiser e quem terminar em quarto lugar volta para as seletivas.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Série B na várzea é pegada: União vence com um a menos
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O jogo entre Juventude/Brás e União/Parque Edu Chaves, no campo do Flamengo de Vila Maria, foi um exemplo de como a Segundona, mesmo na várzea, é diferente da elite. O jogo foi pegado, ninguém aliviou nas divididas. E o juizão só conseguiu controlar a partida ao expulsar um jogador do União aos cinco minutos de jogo. Mesmo com um a menos, o União venceu, 3 a 0. Veja a crônica de Carlão Carbone:

 

E, se você não viu, dê uma olhada nos outros gols da Copa Kaiser:


Duas versões para um empate: veja como dois rivais viveram a mesma partida
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No último domingo, o Noroeste, da Vila Formosa, e o Vila Reis, de São Miguel, empataram em 1 a 1. A torcida do primeiro saiu comemorando pelo gol do meia-atacante Fabinho, de falta, nos acréscimos. Quem estava apoiando o segundo saiu bravo, falando em roubo para o time “da casa” – já que o Noroeste considera o campo do Americano, local do duelo, sua “sede”.

O Papo de Várzea resolveu, então, ouvir uma pessoa de cada lado para saber como foi o jogo. E cabe a você imaginar como foi a partida.

Noroeste: “Com muita torcida, às
vezes o jogo não flui. Mas empatamos”
Vila Reis: “Juiz deu quatro minutos
de acréscimo. Gol saiu no sétimo”

Nos dez primeiros minutos do jogo, o Vila Reis pressionou. Ele tiveram duas chances de gol. Não foram chances muito claras, mas eles conseguiram finalizar na direção do gol. Depois dos 15 minutos, nosso time se encontrou e só deu Noroeste. Acertamos bola na trave. O goleiro pegou uma cara a cara. Quase marcamos em uma cabeçada. Pressionamos no primeiro tempo, mas não conseguimos abrir o placar.

No segundo, o time foi para cima, mas quem marcou foram eles. Foi um erro do nosso goleiro. Ele tentou sair socando, mas a bola foi para trás. Sobrou para ataque, livre. Em seguida, começamos a ir para cima de novo. O gol saiu em uma falta do Fabinho. Ele bateu de longe, no canto, a bola quicou na frente do goleiro antes de entrar.

Foi um bom jogo. Conversei com alguns jogadores do Vila Reis, que admitiram que eles jogaram na retranca. Um deles disse que não dava para jogar de igual para igual com o Noroeste. Tomariam dois ou três. No fim das contas, foi um jogo atípico. Quando você jogar em casa, com muita torcida, às vezes você tenta tanto que nada dá muito certo. Mas empatamos. Nas próximas partidas, o nosso time vai crescer.

O jogo foi emocionante para os dois lados. Nós começamos com a marcação muito forte no meio de campo, para anular a maior força do Noroeste. Com isso, conseguimos dominar a partida no início. Começamos apertando e saímos três vezes na cara do gol. Infelizmente, nosso jogador acabou virando.

O placar na virada do segundo tempo estava empatado em 0 a 0. Eu estava confiante que podíamos vencer e coloquei mais um atacante em campo. Deu certo. Em um ataque, abrimos 1 a 0 e conseguimos segurar o Noroeste. Nos minutos finais, o juiz anunciou os acréscimos. Falou que ia dar quatro minutos. Mas já passavam mais de sete minutos do tempo regulamentar quando saiu a falta que deu origem ao gol de empate. Eles marcaram, acabou o jogo.

Vamos agora para o segundo jogo e ver o que acontece. Por ser dentro da casa do adversário e pelas circunstâncias da partida, foi um bom resultado. Agora, podemos sair da casa do adversário e jogar em campo neutro. Vai ser mais fácil.

Lincoln Carvalho, diretor do NoroesteValtenis Santos, o Val, técnico do Vila Reis

E ai, parecem a mesma partida? Quem chegou mais perto do que realmente aconteceu?


Rodada da Copa Kaiser tem encontro de torcidas, cinco times 100% e um “pitbull”
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O domingo foi bom para os favoritos na Copa Kaiser. Todos os times que chegaram com 100% de aproveitamento à rodada, venceram seus jogos. Com isso, o número de participantes com campanha perfeita no torneio até agora aumentou para cinco. Além do Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, já somam quatro vitórias Ajax/Vila Rica, Internacional/Moinho Velho, Praça/Pirituba e Jardim São Carlos/Guaianases. Confira os destaques do jogos do dia: Rodada da Copa Kaiser tem encontro de torcidas, cinco times 100% e um “pitbull”


Existe receita para formar um time campeão na várzea?
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Desde que comecei a cobrir o futebol amador pelo UOL, uma pergunta nunca foi realmente respondida. Como se monta um time vencedor? Cada pessoa tem uma teoria. Tem gente que vai para o lado da raça. Outro vai atrás dos mais experientes. Tem técnico que tem seus jogadores de confiança e os carrega sempre que troca de time.

O melhor resumo dessa história, porém, quem deu foi o goleiro reserva do Nove de Julho, Fernando (que foi um dos personagens do post de sábado, sobre o amor dos jogadores pela várzea): “Time forte não é aquele com as maiores estrelas. Mas aquele que se encontrou no meio da competição. Na Copa Kaiser o campeão nunca entra em campo com o mesmo time que mandou para o campo em sua estreia. Você precisa de um ou dois meses para avaliar a equipe, conhecer o nível físico e perceber quem está melhor naquele momento. Por isso, a Etapa 1 não vale nada. É a partir da segunda fase que o torneio começa de verdade”.

Acompanhei a campanha do Ajax, da Vila Rica, no ano passado, e vejo que essa visão da formação da equipe faz muito sentido. Mas vamos tentar explicar um pouco melhor o que ele está querendo dizer. No ano passado, o Ajax tinha recrutado o volante Gilmar Fubá, campeão mundial pelo Corinthians. Nas primeiras rodadas, ele era o dono do meio campo. Todas as bolas passavam por ele. Mas o time não encantava. Cheguei a ouvir comentários como “Não sei porque dão tanta atenção para ele. Bom mesmo é o XXXX”.

O nome de quem era melhor não importa. Torcedor é assim, cada um tem sua opinião. Mas eles estavam certos. Com Gilmar, o time era previsível – o jogador, brucutu entre os profissionais, se destacava na várzea, mas, exatamente por isso, era muito bem marcado. Na Etapa 2 (justamente a que começa neste domingo para o time da Vila Rica), o Lobão passou por dificuldades. Perdeu na estreia e, já sem Gilmar, as mudanças vieram. Time novo, alguns reforços e, ao fim do torneio, o título inédito.

Quer outro exemplo? Também no ano passado, o Adega, de AE Carvalho, montou um super-time. Trouxe uma série de destaques de outras equipes e um técnico de renome. Tinha até mesmo um atacante, Adauto, com experiência na Liga dos Campeões e campeão brasileiro, com o Atlético-PR. E foi eliminado precocemente.

Essas duas histórias mostram que, na várzea, é difícil prever como um time vai se sair. Sabe a química que os comentaristas tanto procuram nos times profissionais? Na várzea ela é ainda mais importante. Por duas razões principais: a origem do futebol amador é dos times de amigos, da galera da rua que se junta para desafiar bairros rivais. A mais importante, porém, é a falta de vínculo com a camisa que o atleta defende.

Hoje em dia, jogador troca de time com uma frequência muito alta. A cada ano, o técnico precisa olhar para seu elenco e descobrir quem são seus melhores jogadores, quem atua melhor em qual posição e que combinação é a mais adequada para o torneio. Além disso, existe a questão do entrosamento e o lado físico – não são atletas profissionais, nem todos tem o preparo físico necessário e o técnico só descobre isso colocando-os em campo.

 
No fim das contas, o time se encontra no meio da competição. Esse texto, aliás, não está aqui por acaso. Neste domingo, metade dos participantes da Copa Kaiser estreia na Etapa 2 da competição. Quem for a um dos campos, terá a chance de ver se o seu time já encontrou essa química. Se o grupo de atletas que começou a disputar no torneio já se tornou uma equipe.

Por Bruno Doro, repórter do UOL e responsável pelo Papo de Várzea


“É mais gostoso jogar na várzea do que em times do Paulista Série A3 ou B1”
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Futebol de várzea é quase um vício. Quando você começa no terrão, dificilmente consegue ficar muito tempo longe. E os exemplos disso são muitos. Neste fim de semana, dois times de torcidas enormes jogam pela Copa Kaiser e tem dois jogadores que se encaixam nesse perfil.

Maurício: da Europa para a Vila Formosa

Na Zona Leste, no campo do Americano, atrás do cemitério da Vila Formosa, o Noroeste vai jogar novamente. O time tem uma das maiores torcida da região e, nos três jogos da primeira fase, lotou as arquibancadas com muita festa. Um dos responsáveis pela alegria da torcida é o meio-campista Maurício.

Já trintão, ele é uma das caras do time. Começou a jogar futebol no interior de São Paulo, jogou em Portugal e na Turquia e encerrou a carreira no XV de Jaú precocemente, aos 29 anos. Hoje é dono de um posto de gasolina, mas não consegue ficar longe dos campos.

“Quem diz que gosta do futebol e não está jogando futebol amador está mentindo. Você vê pela televisão um jogo do profissional que não leva duas mil pessoas ao estádio. Nos jogos do Noroeste, tem sempre mais gente do que isso. No Pacaembu (na final da Copa Kaiser, com cerca de 30 mil pessoas) tinha muita gente. Futebol amador é festa”, diz o volante.

Fernando: prata da casa do Nove de Julho

A opinião é parecida com a do goleiro Fernando Pendloski. Ex-profssional que rodou por São Paulo, ele começou a carreira no Nove de Julho e hoje está de volta ao clube. Morador da Casa Verde, ele lembra da época em que ia aos jogos de caminhão. “Outro dia eu estava assistindo um jogo na TV que tinha 35 pessoas. Uma partida do Nove de Julho tem pelo menos 500 torcedores. A comunidade acompanha, se dedica e o jogador sente isso. Vem te abraçar na vitória e te apoia nas derrotas”, conta o jogador.

Para ele, o crescimento do futebol amador faz com que seja muito mais gratificante para o atleta jogar pelo time do bairro do que rodar por times de divisões menores. “O negócio na várzea foi crescendo e começou a ser respeitada. Os comerciantes locais começaram a dar mais apoio e hoje é um mercado. Você pega times que já foram campeões da Kaiser e percebe que eles têm vários patrocinadores. O comércio local vê que existe uma oportunidade de ser visto”, fala. “Com tudo isso, é mais gostoso jogar no amador do que em um time da A3, da B1”, completa.


Norte, Sul, Leste e Oeste: Será que eles conseguem manter os 100%?
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Nós, do Papo de Várzea, sabemos que faz tempo. Mas chegou a hora de mais uma edição do Norte, Sul, Leste e Oeste, em que falamos quais são os jogos mais quentes do fim de semana da Copa Kaiser. Neste domingo, a palavra de ordem é perfeição. Ajax/Vila Rica, Inter/Moinho Velho, Praça/Pirituba e Jardim São Carlos/Guaianases entram na rodada para defender os 100% de aproveitamento da primeira fase. Confira:

Zona Leste: Ajax/Vila Rica x Central Leste/Itaquera

13h, no campo do Flor da Vila Formosa

Atual campeão, o Ajax, da Vila Rica, joga para evitar o que aconteceu contra o outro finalista de 2012. No último domingo de futebol da Copa Kaiser, a Turma do Baffô, do Jardim Clímax, só empatou (0 a 0 com o Milianos, do Jardim Rosana), após três vitórias na Etapa 1. O time entra em campo empolgado com o sucesso do técnico. No fim de semana do dia das mães, o comandante Robson Melo colocou sua equipe (o Grêmio Eldorado), pelo segundo ano seguido, na final da Divisão Especial de Diadema.

De quebra, se você for ao jogo do Ajax, poderá ver também outra grande torcida. Rival do Lobão da Vila Rica, o Noroeste, da Vila Formosa (semifinalista de 2012), joga no campo do Americano, que fica logo ao lado do Flor, contra o Vila Reis, de São Miguel.

Zona Leste: Jardim São Carlos/Guaianases x Bento Gonçalves/Tatuapé

13h, no Campo do Jardim São Carlos

Aproveitando que estamos falando da Especial de Diadema, outro finalista (também pelo Grêmio) do torneio é uma das atrações do Jardim São Carlos. Uochiton Baraúna, campeão no ano passado com o Ajax e artilheiro de 2010 com o SDX, foi a grande novidade para 2013 da equipe de Guaianases e já marcou duas vezes na competição – ele, porém, não é o artilheiro do time: Luiz Carlos tem três gols. O rival, o Bento Gonçalves, passou pela primeira fase raspando: em seu grupo, três times ficaram empatados com seis pontos e o Bento só se classificou no terceiro critério de desempate.

Zona Sul: Internacional/Moinho Velho x Mãe Sara/Vila Santa Catarina

13h, no campo do Anhanguera

O Inter estreia na Etapa 2 com uma honra duvidosa: entre os nove times que terminaram a primeira fase com nove pontos, a equipe do Moinho Velho tem a pior defesa: foram três gols sofridos nos primeiros jogos. Em compensação, o time tem o melhor ataque (oito gols) e também chega como um dos mais disciplinados, com apenas dois cartões amarelos recebidos. O rival, o Mãe Sara, chegou à segunda fase após passar por um grupo forte, que tinha Festpan, Cantareira e Unidos (que acabou eliminado).

Zona Oeste: Praça/Pirituba x Novo Roma/Jaraguá

13h, no campo do Caju

Pirituba é uma das regiões com mais times da cidade. E, hoje, o melhor deles é o Praça. O time passou com facilidade pela primeira fase, contra Amigos/Residencial Sol Nascente, Caju e Associação São Marcos, graças aos gols do atacante Raphael, que marcou quatro dos seis gols da equipe nos primeiros três jogos. Agora, o desafio será o Novo Roma, do Jaraguá, que teve dificuldades para se classificar. Perdeu dois jogos e a vaga veio só na última rodada, com vitória sobre o XI Garotos do Piqueri.

Zona Norte: Nove de Julho/Casa Verde x União do Peri

13h, na Arena Kaiser (campo do Nacional)

Até agora, o destaque da Zona Norte é o Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, único da Copa Kaiser que já tem 12 pontos em 2013. O Nove de Julho não pode chegar a essa pontuação, mas pouca gente vai se importar com o detalhe. Dono de uma das maiores torcidas da região, o Nove de Julho foi escolhido para a estreia da ZN na Arena Kaiser – o nome que recebe o estádio do Nacional na competição. O rival, União do Peri, aliás, foi um dos três derrotados pelo Leões na Etapa 1 (mas é bom lembrar, venceu o Só Embaça em um belo jogo, que você pode conferir aqui).