Papo de Varzea

Arquivo : maio 2013

Carrão faz 3 a 0 no Jardim Verônia e mantém embalo
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Após vencer por 5 a 1 na última rodada da primeira fase, o Carrão manteve o embalo contra o Jardim Verônia, vencendo por 3 a 0. Veja os gols da partida:

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Efeito Zagallo: time coloca 13 em todas as camisas e segue 100%
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Quem assiste aos jogos do Leões da Geolândia na Copa Kaiser se assusta. O goleiro veste o 1313. A dupla de zaga pode ficar com 134 e 413. Achou estranho? É mesmo. Mas está dando certo!

Em um verdadeiro “efeito Zagallo”, para lembrar do tetracampeão do futebol brasileiro que é obcecado pelo número, o time da Vila Medeiros segue com 100% de aproveitamento na edição 2013 da Copa Kaiser com praticamente todos os seus jogadores ostentando o 13 nas camisas. Já são quatro partidas, com quatro vitórias.

A explicação para a numeração bizarra é simples. No início do ano, quando estavam fazendo o planejamento para a Copa Kaiser 2013, o time da Zona Norte pensou em uma maneira de se destacar. Resolveu adotar o 13. Todas as numerações têm pelo menos dois dígitos. A maioria, três. Alguns, até quatro.

“Foi uma ideia minha e do Nilton, que também é diretor. O ano é 2013 e resolvemos colocar um 13 nos números. Foi para ser diferente mesmo”, fala Lima, o presidente do time.

O problema é que a opção não é nem um pouco prática. Em uma das substituições, jogador, mesário e auxiliar tentaram chamar o atleta que iria sair pelo número. Não funcionou. Precisaram chamar pelo nome, já que o jogador não lembrava com qual número estava jogando.

“Pra falar a verdade, é meio embaçada (essa numeração). A diretoria resolveu fazer, é diferente, tudo bem”, diz o atacante Capetinha, que no dia em que conversou com o Papo de Várzea, precisou se virar para contar que estava usando o número 134.

Sem contar nos problemas quando o  juizão tem de advertir a equipe. “Complica bastante. Toda vez que eu tenho de apresentar um cartão, seja amarelo ou vermelho, tenho de parar para fazer a anotação. E com esses números, ainda preciso pedir pro jogador virar. E o jogador que esta sendo punido já está de saco cheio. Você precisa ser mais enérgico”, reclama o árbitro Francisco Carlos Ruffino, que trabalhou no segundo jogo da equipe na Kaiser.


Pioneer faz 5 a 0 no Nós Travamos em duelo de campeões da Kaiser
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A primeira rodada da Etapa 2 da Copa Kaiser começou com dois duelos de peso – e com uma goleada que diz muito sobre a competição até aqui. No campo do Parque Dorotéia, o Pioneer, campeão de 2010, goleou o Nós Travamos, vencedor em 2008, por 5 a 0. Em outro confronto de campeões, o Boa Esperança, bicampeão em 1996 e 2000, encarou os vencedores de 2001, XI Garotos de Ermelino Matarazzo, e venceu por 1 a 0.

Confira o texto completo aqui: Pioneer faz 5 a 0 no Nós Travamos em duelo de campeões da Kaiser

A foto, do parceiro Milton Flores, é do empate em 0 a 0 entre 1º de Maio e Verona.


O que acontece no intervalo de um jogo de várzea?
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Você já ficou curioso pra saber o que acontece no intervalo das partidas? O Papo de Várzea mostra um pouco dos bastidores de União do Pery 4 x 2 Só Embaça. Orientações, análise da arbitragem e até o que os atletas comem. E nada de vestiário! Confira:

Orientações do time que estava atrás: não pode desanimar!

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Orientações de quem estava na frente: tem que continuar no ataque

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Análise da arbitragem: como segurar o jogo?

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Alimentação: o poder da laranja

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Jogador Infiltrado: torcida faz festa, mas pode expulsar jogador antes de chegar ao vestiário
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Torcida faz festa, mas pode expulsar jogador antes de chegar ao vestiário

Futebol de várzea é parecido com futebol profissional também entre os torcedores. Eles vivem a realidade dos clubes. Algumas torcidas têm mais de 20 mil pessoas cadastradas. O torcedor bota jogador que não está bem para correr, faz concentração antes da partida e participa até da preleção.

Muita gente acha que é mentira, mas a pressão em alguns clubes de várzea pode, sim, ser comparada com a de grandes times do futebol profissional. Os atletas são mais do que jogadores. São os representantes e defensores do bairro, da comunidade. São guerreiros da quebrada lutando contra a outra. Quando ganha, está tudo lindo. Se pipocar, o bicho pega.

Torcedor não está nem ai se o jogador está machucado ou tem algum problema físico. Tem que entrar e representar. Dar a vida pela comunidade. É muito comum jogador amarelar em alguns jogos. E a torcida não alivia. Vira faixas de cabeça para baixo, monta cartazes de protesto. Chegam até a partir “pro pau” contra alguns. Já vi o nome do cara com uma caveira em uma faixa. Acredite, é uma ameaça séria…

A pressão é grande, mas o apoio também. Independentemente da função no clube, quando o juiz apita o início, todos se dividem em dois grupos. Torcedores e Jogadores. Diretor vira torcedor-surtado. Puxa os gritos. Dá palestra no vestiário e depois vai para a arquibancada fazer festa. É uma família. E, como em toda família, brigas podem acontecer.

Isso acontece quando alguém está dando migué ou pipocando. Ninguém admite isso: ou você representa ou está queimado. Um caso mostra bem isso: um jogador, que veio de fora da comunidade, não aguentou a pressão e, quando acabou o jogo, não passou pelo vestiário com medo de tomar porrada.

Mas nem tudo é ameaça. A torcida faz um espetáculo lindo, bem organizado, com faixas, cantos, chuva de papel picado. Às vezes, parece até jogo de Libertadores. Até autografo eu já dei! Quem está envolvido vive de corpo e alma o futebol de várzea. Na maioria das vezes, tiram dinheiro do próprio bolso para bancar festas e “resenhas” . Às vezes, cobram os atletas, mas a malandragem come solta. Por isso, dar a vida nos jogos é questão de honra. Quem sabe lidar com isso vira herói. Mas quem não segue essa linha, corre no asfalto de chuteira!

 


Quando o UOL Esporte mergulhou no futebol de várzea, viu que as pessoas eram atenciosas, mas evitavam alguns assuntos. Quanto os jogadores ganham? Como é a relação jogador/treinador? Torcida tem poder? Para responder a tudo isso, o Papo de Várzea encontrou um espião. Ele é um veterano do futebol amador que aceitou contar  os segredos do futebol amador. A cada mês, um tema novo!

Futebol de várzea foge do centro e encontra abrigo na periferia de SP
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Nesta sexta, publicamos no UOL Esporte o levantamento dos campos de várzea de São Paulo. Usamos os campos de CDCs, Parques e Clubes Escolas para mostrar como o futebol de várzea encontra sua casa na periferia da cidade – onde os terrenos são mais baratos e as pessoas buscam o futebol como alternativa de diversão com mais frequência.

Para mais detalhes, você pode ler o texto aqui: Futebol de várzea foge do centro e encontra abrigo na periferia de SP.

O mais legal, porém, é o  infográfico, que mostra onde estão os campos. O campo do seu time aparece por aí?


Como manter um campo de várzea?
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Representante do Vasco, da Vila Galvão, conta como mantém o campo, que foi reformado recentemente e conta com instalações boas quando comparadas a outros campos da várzea de São Paulo.

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Lendas da Várzea: No meio de tiroteio na várzea, acabei nocauteado por um retrovisor
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Imagine a cena: você é garoto, está no alambrado, assistindo a um jogo de várzea e, de repente, começa um tiroteio. O que você faz? O jornalista Marcelo S. Costa conta o que aconteceu em um campo da Zona Sul da cidade…

No meio de tiroteio na várzea, acabei nocauteado por um retrovisor

Essa aconteceu há muitos anos. Acho que foi em 1993, mais ou menos. Na região da Pedreira sempre existiram muitos times de várzea. Dragões, Falcão Dourado, Pioneer, Santa Amélia, ABC, Só o Pó, Represa, Unidos da Doze, Jd. Rubilene, Favela, Malhadão, Cordeiros, Pingaiada e por aí vai – sem falar nos que estão extintos, como o Xavantes, o Faísca, o Caxingui, o Itatinga, o Estrela do Santa Terezinha e o Ajax/Pq Dorotéia….

Desde que me conheço por gente acompanho a várzea. Era rotina no domingão ir para a beira do terrão ver amigos e parentes jogando futebol. O campo do Parque Dorotéia, que hoje virou CDC, foi feito em cima de uma antiga represa que aterraram. Era ali que os maiores craques e os melhores times desfilavam seu futebol. Até joguei quando era molequinho, mas gostava mesmo era de assistir. Ver o bicho pegando. O cheiro de erva impregnava o ar.

Os bebuns faziam todos gargalharem com suas atrapalhadas. A malandragem apresentava as suas gírias. A molecada soltava pipa e jogava bolinha de gude. Tinha o Pelézão. Ele gostava de tomar umas biritas e era torcedor fanático dos Dragões. De vez em quando, ajudava como massagista (entenda: era o carregador da bolsa mágica, com éter, gelol e água milagrosa). São personagens comuns. Qualquer outra quebrada tem. Como diz a música dos Racionais MC´s: “periferia é periferia em qualquer lugar”. A várzea é assim também.

Já vi muita coisa acontecer. Graças a Deus, nunca vi morte. Mas ela, às vezes, passava perto por lá. Já vi juiz apitar armado. Quem conheceu os finados Bananinha e Valfredo deve se lembrar… Já vi também o próprio Bananinha jogando pelo Falcão Dourado driblar o time adversário inteiro e parar em cima da linha do gol, sentar em cima da bola e rolar pra rede. Disseram que foi gol de bunda.

Um dia presenciei o time visitante (se bem me lembro, era o Santos de Eldorado) sair correndo de campo quando os revólveres foram apontados pra eles. As chuteiras de cravo escorregavam numa rua, que ficava em uma subida e tinha asfalto recente. Os jogadores pareciam iniciantes em pista de gelo.

Nessa época, os caminhões de caçamba passavam na rua buzinando, cheios de torcedores e jogadores cantando, gritando e xingando. Parece que foi ontem. Os troféus de lata pareciam de ouro, tamanha a devoção com que os ganhadores os erguiam.

Batucada, rojões e tiros… Sim! Ouvi e presenciei tiroteios e brigas feias. Uma vez, era final de torneio no campão, entre Faísca, do Jardim Santa Lúcia, e Dragões, do Parque Dorotéia. De repente, uma briga em campo acabou generalizada, com torcedores entrando na batalha. O campo tinha uma valeta em volta, com esgoto. Era a água da represa, que escapava e borbulhava por ali. Alguns caíram dentro dessa valeta. Outros valentões puxaram as armas, de ambos os lados. Tiros para o alto e correria total.

Nesse dia, eu e mais dois amigos, o Guina (in memorian) e o Bad, nos escondemos atrás de uma caminhoneteF-1000. De repente, os tiros começaram a ficar mais próximos e uma galera vinha correndo em nossa direção. Fui levantar, mas estava debaixo do retrovisor. Bati em cheio a cabeça. Gritei e abaixei de novo, de tanta dor. Disse pros meus amigos: “Me acertou , me acertou!”

Eles já estavam longe, mas olharam com os olhos esbugalhados e voltaram correndo. Me levantaram e fizeram a pergunta: onde acertaram? “Na minha cabeça!” Eram dois moleques no meio de um tireteio. O amigo falou que tinha sido atingido. O que eles pensaram? “Ferrou! Tiro na cabeça, tá morto…” E foram logo procurando sangue. Quando viram o galo na testa, não entenderam nada. Será que a cabeça dele é de ferro? Eu falei: “Não é isso, poxa! Acertei a cabeça no espelho do caminhão”. Eles olharam um para o outro, pra minha cabeça. Acabamos todos caindo na risada.

Depois disso, às vezes o Guina, para me zoar, contava a versão dele do tiro que eu não levei. Os amigos se rachavam de tanto rir quando ele falava que eu caí no chão estrebuchando e gritando “me acertaram”. Claro que a versão dele tinha mais charme. Eu ria junto, nem ligava…

Essa é só uma das várias histórias que vivi na várzea. Hoje sou formado em jornalismo e caminho pelos campos varzeanos cobrindo o futebol amador. Tudo por amor. O terrão está, aos poucos, acabando. Mas mesmo com a grama sintética assumindo seu lugar, ainda tem gente mostrando lampejos de criatividade,  improvisação e emoção. É o velho espírito do futebol de várzea que não morre. Novos tempos, novos modos e novos desafios.

Essa é a história de Marcelo S. Costa, jornalista, que aparece nos  campos de várzea em todos os fins de semanas. As fotos são de seu arquivo pessoal e mostram o campo do Parque Dorotéia antes da reforma (e depois).

Gostou? Quer contar uma história do futebol de várzea? Mande um e-mail para o Papo de Várzea: papodevarzea@gmail.com


Voz do Terrão: Estrela Azul se classifica e elimina o Tiradentes da competição
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No último domingo, o Estrela Azul, do Parque Boa Esperança, empatou em 1 a 1 com o Tiradentes, da Vila Curuçá, e garantiu a classificação para a segunda fase da Copa Kaiser – o rival acabou eliminado. A partida foi disputada no campo do Canarinho de São Matheus, um legitimo terrão, com muito calor e poeira. As duas comunidades compareceram, fazendo a festa com fogos e bandeiras, sempre com alegria e incentivando seus jogadores.

O jogo foi marcante para o Estrela Azul pela homenagem ao ex-presidente e fundador do time, Cícero Alves dos Santos, o Cição, que morreu em 2012, após passar mal em um jogo da equipe. Veterano, ele gostava de assistir aos jogos sozinho, sempre atrás do gol. No ano passado, na partida que marcou o retorno para a Série A após o rebaixamento de 2011, porém, ele não resistiu à emoção.

A equipe vencia o Armação, do Parque São Lucas, por 2 a 1, quando Piu, o vice-presidente, viu Cícero balançar os braços, em um pedido de ajuda. Chegando lá, Cição disse que não estava bem e pediu para ser levado a um hospital. Foi aquela correria fora de campo. Os jogadores continuaram a partida e só depois do apito final souberam que o presidente tinha morrido.

O jogo de domingo era importante também para o Tiradentes. No último fim de semana, o clube comemorou 34 anos de história. Depois da boa campanha em 2012, que terminaram em sétimo lugar, todos na comunidade estavam esperando a classificação, que acabou não sendo conquistada.

A partida foi bem travada no meio campo. As duas equipes mostraram muita pegada. As faltas foram muitas. O primeiro ataque efetivo foi da equipe do Estrela, aos 6min. Em cobrança de escanteio, a zaga do Tiradentes vacilou, o zagueiro Rafael, do Estrela, subiu sozinho e, na hora de cabecear pro gol, errou a bola e perdeu a oportunidade de abrir o placar.

Outro bom ataque do Estrela veio aos 15min. Willian recebeu bom lançamento pela ponta direita e cruzou. O goleiro Joel, do Tiradentes, ficou indeciso e não saiu na bola.  Careca apareceu por trás da zaga e bateu cruzado pro meio da área. A zaga, que já tinha bobeado duas vezes, se recuperou e deu um bico na bola pra afastar o perigo.

A equipe do Tiradentes só foi para o ataque aos 19min. Lê fez boa jogada e tocou para Barão, que devolveu de primeira. Lê dominou e achou Juliano, sozinho dentro da grande área. Ele dominou e bateu forte, mas pegou muito embaixo da bola. O Tiradentes usou bem as jogadas pela linha de fundo, mas quando cruzava, a zaga do Estrela, sempre bem postada, afastava o perigo.

Aos 23min, outra boa jogada do Estrela. O bom camisa 10 Sandro fez boa inversão de jogo, clareando pela esquerda. Cleidson recebeu livre e cruzou. O zagueiro do Tiradentes foi tirar e quase jogou contra o patrimônio. A sorte foi que a bola saiu para escanteio. Nos minutos finais do primeiro tempo, o Estrela quase abriu o placar em dois lances. No primeiro, Sandro começou a jogada pela direita e cruzou. A zaga afastou mal e Careca pegou o rebote, mas chutou mascado e a bola saiu sem direção. No último lance, Willian recebeu bom lançamento pela esquerda e bateu forte. Joel, bem colocado, fez a defesa em dois tempos.

A etapa final começou com o treinador do Tiradentes sendo pressionado pela torcida. Do alambrado, a galera cobrava mudanças na equipe, mandava trocar fulano por ciclano, pedia gente nova e com gás. Para eles (e para a sobrevivência do time…), só a vitória interessava.

Mesmo assim, quando o jogo recomeçou quem pressionou foi o Estrela. Logo aos 2min, Willian foi lançando pela esquerda e só rolou para Sandro, que ajeitou e bateu forte. A bola passou perto do ângulo. De tanto atacar, veio o gol do Estrela aos 10 minutos. Cleidson bateu falta com perfeição, na gaveta. A bola ainda bateu no travessão e pingou dentro das redes.

Depois de abrir o placar, o Estrela seguiu no ataque. Em um lance, Careca tentava jogada pela direita Barão, do Tiradentes, deu um pontapé desleal. O golpe deu início a uma confusão geral, com empurra-empurra. O árbitro da partida, Alexandre Pires, puxou o cartão vermelho e expulsou Robinho, do Tiradentes, e Sandro e Careca, do Estrela. Com isso, o campo ficou mais espaçoso e o Tiradentes aproveitou para ir ao ataque.

Danilo tocou a bola para Mailson, que bateu forte do meio campo. A bola explodiu no travessão e foi para fora. A opção da equipe do Tiradentes de avançar ao ataque deixou a defesa desprotegida. Jorginho, do Estrela, saiu em disparada no contra-ataque, invadiu a grande área e bateu forte. Novamente o goleiro Joel salvou o Tiradentes. Ele fechou o ângulo, evitando o segundo gol do Estrela.

Logo depois, o velho ditado “Quem não faz, toma” prevaleceu. No ataque seguinte, já aos 31min, o Tiradentes ganhou uma falta na lateral. Juliano cobrou direto e a bola enganou a todos: entrou no cantinho.

Logo depois do empate, a equipe do Tiradentes se lançou de vez para o ataque. Mailson recebeu a bola na intermediaria e bateu forte. O goleiro Jailson, do Estrela, estava bem colocado e fez a defesa. Jogando pelo resultado, o Estrela se segurou na defesa e saiu rápido para o contra-ataque. Jorginho recebeu a bola no meio campo e foi em direção ao gol. Joel saiu na coragem, se atirou aos pés do atacante e colocou para escanteio.

No abafa, quase saiu o gol da virada do Tiradentes: Juliano fez boa tabela com Juninho, que cruzou. A defesa do Estrela ficou olhando e Barão, debaixo do gol, perdeu. A bola ficou viva na área, mas a zaga afastou o perigo.

Com o empate, a equipe do Estrela Azul se junta ao outro classificado do Grupo L-14, o Napoli, da Vila Industrial, que venceu por 2 a 1 o Jaú, da Penha. A chave, que era considerada o grupo da morte, terminou com Estrela Azul em primeiro lugar, com sete pontos, seguido pelo Napoli, com seis. A equipe do Tiradentes se despede precocemente da competição com quatro pontos. Sem pontuar, o Jaú acabou rebaixado.

Na próxima fase, o Estrela Azul vai tentar a classificação no Grupo L-26, ao lado de 1º de Maio e Pau Queimado, ambos do Tatuapé, e Verona, da Cidade Tiradentes.

 

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

 Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com