Papo de Varzea

Arquivo : março 2014

O jogador que driblou um tanque de guerra
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Papo de Várzea

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O futebol de várzea é cheio de histórias legais de contar. Essa é de um dos jogadores que mais me impressionaram em um campo de terra nos últimos anos.

Conheci o Fabinho Prates em um jogo no gramado do Nacional, mas foi no campo do Americano, atrás do cemitério da Vila Formosa, em que virei um fã. Dominar o jogo, como ele domina, pareceu fácil na grama. Fazer o que ele faz no areião, porém, poucos conseguem.

A batida na bola é diferente. A visão de jogo, rara. Enfim, era um mistério ver um jogador como ele nos campos de várzea. Mas o Brasil tem dessas: muita gente boa tentando virar profissional e alguns acabam em caminhos alternativos. Ele é um desses. Aos 28 anos, já jogou por times de cinco países. Deixou o Brasil cedo, passou por Vietnã, Honduras, Bangladesh e, agora, Estônia.

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“É claro que, como jogador, você quer ficar em um clube, se identificar com a torcida, criar uma história. Eu tenho esse sonho. Mas as experiências que eu vivi até agora foram muito enriquecedoras”, fala.

A mais marcante delas foi em Bangladesh. No fim de 2012, ele foi contratado para jogar pelo Brothers Union na B-League, a elite do futebol local. Em campo, a experiência não foi das melhores. Sofreu com uma contusão no tornozelo e voltou ao Brasil antes do fim do contrato.

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Fora dele, viveu a experiência mais difícil de sua vida: teve de driblar, literalmente, um conflito armado, de cunho político, para chegar em casa. “Pouco antes de voltar ao Brasil, eu resolvi ir a um shopping, sozinho. Normalmente, eu ia com um colega, que vivia no país há mais tempo. Naquela vez, fui sozinho. Não deveria ter ido”.

Enquanto ele estava no shopping, um conflito armado surgiu na cidade de Dhaka, onde ele morava. O problema era político e remetia à guerra de independência do país, na década de 70. “Eram manifestantes gritando, fogo na rua e policiais atirando em quem tivesse passando. Tinha até tanque de guerra”, conta.

E Fabinho tinha de passar pelo local para chegar em casa. “Eu pedi a Deus: ‘Me ajuda. Ilumina esse carro para não acontecer nada’. Foi a situação mais dolorosa que já passei”. Como bom brasileiro, ele driblou o conflito. Passou pelo local em segurança. Uma semana depois, estava de volta ao Brasil.

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“Todas as experiências que passamos na vida são positivas. Em Bangladesh não foi diferente. O futebol era muito forte, muito físico, pela presença de muitos africanos. Além disso, aprendi muito com a situação social do país. Era muita pobreza. Foi uma primeira impressão chocante, mas que nos faz crescer muito”.

Hoje, ele está em uma nova aventura. Quase tão inusitada quanto as anteriores. Seu empresário, Guilherme Ferreira, da Elite Squad, o levou para o Kalju, da Estônia. Na temporada passada, a equipe disputou a Liga dos Campeões – chegou até a terceira qualificatória. Neste ano, já está garantido na fase classificatória da Liga Europa. “Não é um país conhecido pelo futebol, mas o clube é fora de série. A estrutura é ótima e as pessoas me receberam muito bem. Principalmente o auxiliar técnico, o Getulio Fredo, que virou um segundo pai. O treinador principal, também, está me dando um suporte muito bom. Fui bem recebido do presidente aos companheiros de equipe”.

Até lá, vai Fábio terá tempo de se ajustar a um detalhe incômodo da Estônia: o frio. Ele chegou em dezembro ao país e, até agora, não enfrentou temperaturas positivas. “Já peguei menos 20. E a temperatura mais alta foi 2 graus negativos. Mas é um país preparado para isso. Você não deixa de fazer nada por causa do clima”.

A adaptação tem sido boa: ele já jogou três partidas pela equipe, sempre como titular. Na última marcou seus dois primeiros gols pela equipe, na goleada por 6 a 0 sobre o Paide Linnameeskondc.

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Por Bruno Doro


Campo lotado, mas R-2 Debony e Portuguesa ficam no 0 a 0
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UOL Esporte

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R-2 Debony, do Parque Dorotéia, e Portuguesa, da Vila das Belezas, levaram muita torcida para a estreia na Copa Kaiser. Mas o que poderia ser uma festa acabou em um melancólico 0 a 0 – no ano passado as duas equipes já tinham se enfrentado pela competição, também com empate, em 1 a 1.

A partida, porém, valeu para mostrar o novo uniforme do R-2 Debony. Em ano de Copa do Mundo, nada melhor do que dar uma pausa nas cores tradicionais e fazer uma homenagem à seleção brasileira com uma camisa amarela.

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O 0 a 0 não foi, totalmente, culpa dos jogadores. No primeiro tempo, o sol estava insuportável e as duas equipes jogaram com cautela, poupando energias. O novo regulamento também não ajudou: como só os primeiros colocados se classificam em cada grupo, o medo da derrota foi grande.

Mesmo assim, não faltaram lances de perigo. O primeiro foi da Portuguesa. Aos 8 minutos, Vinicius cobrou falta do meio da rua e o goleiro Felipe, do R-2, defendeu, firme. A resposta veio aos 15 minutos. Du Bocão começou a jogada pela lateral esquerda, tocou para o meio-campista Rafinha, que bateu forte. Thiago, goleiro da Portuguesa, bateu roupa. No rebote, Nenê, desequilibrado, bateu fraco.

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Aos 19, Silas, do R-2, começou a jogada no meio-campo e lançou o atacante Edilson. Ele dominou e bateu com o pé esquerdo. Tirou tinta do travessão. O contra-ataque da Portuguesa foi rápido: no minuto seguinte, Vinicius tocou para Isaac, que arriscou de fora da área. Felipe, goleiro do R-2, foi bem, colocando para escanteio. Aos 25, o goleiro foi novamente acionado. Luciano fez boa jogada individual e chutou de longe. A bola foi bem colocada, mas Felipe, de mão trocada, alcançou.

No último lance do primeiro tempo, o R-2 teve a chance de matar a partida. O goleiro da Portuguesa tentou bater tiro de meta, errou e bola caiu nos pés do atacante Edilson. O artilheiro dominou a bola, invadiu a área, mas, na hora de bater, acertou o goleirão.

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O R-2 voltou para o segundo tempo no ataque. Aos 5 minutos, Robinho, que tinha acabado de entrar, cruzou para Edilson. Ele ganhou da zaga pelo alto e desviou. A bola sobrou para Gabiru, dentro da área. Mas ele pegou errado e isolou…

A Portuguesa respondeu aos 7 minutos. Ângelo recebeu na entrada da área e chutou no cantinho do goleiro Felipe, que mais uma vez apareceu bem. Com o sol, as equipes se cansaram. Tanto que o último lance de perigo veio aos 9 minutos do segundo tempo, em falta bem batida por Rafinha, que passou perto do travessão.

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Na próxima rodada, o grupo S-6 terá R-2 Debony x Turma do Baffô e Califórnia x Portuguesa.

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R-2 Debony: Felipe; Gabiru (Paulo Ricardo), Danilo, Bibica, Du Bocão, Silas, Thiago (Giovanni), Flavio (Robinho), Rafinha, (Preá), Nenê (Nagib) e Edilson. Técnico: Pixita (Auxiliar: Beiço)

Portuguesa: Thiago; Zé da Cana, Colombiano, São-paulino, Vinicius, Vitor, Isaac, Luciano, Vitinho, Felipe e Ângelo. Técnico: Caju (Auxiliar: Roberto)

Local: CDC Doroteia – Santo Amaro/SP

Data: 16/03/2014

Árbitro: Rudinei Ferreira

Assistentes: Anderson Faustino Cordeiro e Luiz Cláudio Pereira

4º Árbitro: Valdir Rodrigues da Silva

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Por Eduardo Lima, colaborador do blog


Fotos: Goleiro falha e vaga na Copa 9 de Julho fica com Em Cima da Hora
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UOL Esporte

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Um dia ruim do goleiro Nino, do Vira Copos, de Pirituba, acabou decidindo o classificado para a semifinal da Copa 9 de Julho. No último sábado, o Em Cima da Hora, do Jardim Santa Maria, venceu o Viras Copos por 1 a 0 nas quartas de final da competição, em jogo disputado no Benfica, na Vila Maria.

A primeira etapa começou com a equipe do Vira Copos no ataque, com o rival se contentando com os contra-ataques. Aos 10 minutos, Ricardinho ajeitou com carinho e bateu falta colocada. O goleiro Buja, do Em Cima Da Hora, fez grande defesa. Dez minutos depois, outro lance de perigo: o lateral Thiaguinho tocou para Pituca, que rolou de primeira para Welivelton. De frente para o gol, porém, ele bateu fraco, nas mãos de Buja.

O Em Cima da Hora não assustava, mas como o Vira Copos estava mais preocupado em atacar do que com se defender, saiu o gol. Aos 28 minutos, em cobrança de falta ensaiada, o atacante Gabriel só pisou na bola e Jean bateu fraco, mas colocado, no canto do goleiro Nino, do Vira Copos. Ele bateu roupa e a bola sobrou no meio da área, para Raçudinho bater de primeira.

Ao sofrer o gol, o Vira Copos sentiu o baque. O maior exemplo foi o volante e capitão da equipe, Carpinteiro. Após tomar um cartão bobo por reclamação, fez uma falta duvidosa no lance seguinte e acabou expulso. Perdendo e com um homem a menos, as coisas ficaram difíceis.

No segundo tempo, logo de cara o Vira Copos quase empatou. Aos 3 minutos, Jobson lançou Thiaguinho na ponta esquerda, foi até a linha de fundo e cruzou. Welivelton dominou dentro da área e soltou a bomba. Buja bem colocado, fez a defesa parcial. No rebote, Mael invadiu a área e chutou de bico. O goleiro fez outra boa defesa. No contra-ataque, Raçudinho recebeu lançamento e tentou cruzar. A bola pegou efeito e quase enganou o goleiro Nino, que deu um tapa para escanteio.

Como o empate não saiu, o nervosismo do Vira Copos aumentou. Em lance isolado na ponta direita, o atacante Gabriel ligeiro dominou a bola e foi para cima do zagueiro Rafael, que roubou a bola. Quando saia jogando, porém, acertou o rival com o cotovelo. O assistente viu e, na hora, chamou o árbitro. O zagueiro foi expulso, deixando o Vira Copos com dois a menos.

Mesmo assim, aos 30 minutos, o Vira Copos foi ao ataque. Mael cruzou, o goleiro Buja ficou indeciso e o atacante Pituca subiu sozinho. Testou para fora, perdendo outra grande oportunidade. Dois minutos depois, o meio campista Xexa bateu falta em direção ao gol e a zaga afastou mal, bola ficou viva dentro da área e, quando Pituca ia chutar, a zaga deu um bico para escanteio.

No último lance da partida, em cobrança de tiro de canto, a zaga do Em Cima da Hora afastou mal e, no rebote, Papel bateu de primeira. A bola passou tirando tinta do poste. Com o resultado, o Em Cima da Hora foi paras as semifinais da Copa 9 de julho e espera o próximo adversário de camarote.

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Vira Copos 0 x 1 Em Cima da Hora

Vira Copos: Nino; Eliel (Jobson), Rafael, Alexandre (Thiago), Carpinteiro, Thiaguinho (Xexa), Welivelton (Gabriel), Cleber (Igor), Ricardinho (Jeferson), Mael e  Pituca. Técnico: Sivaldo (Auxiliar: Nenê Papel)

Em Cima Da Hora: Buja; Branco (Ney), Carreira, Danilo, Nilton (Davi), Carena, Beré, Raçudinho (Ney), Jean (Yan), Gabriel e Jacaré (Bozo). Técnico: Sócrates (Auxiliar: Galo)

Gols: Raçudinho (Em Cima Da Hora)

Local: Benfica – Vila Maria/SP

Data: 15/03/2014

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Por Eduardo Lima, colaborador do blog


Fotos: Mãe Sara e ABC/Malhadão empatam com chuva de gols
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Papo de Várzea

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No último domingo, Mãe Sara, da Vila Santa Catarina, e ABC/Malhadão, de Pedreira, foram os responsáveis por uma chuva de gols no CDC Dorotéia. Vencedor, que é bom, porém… O jogo, válido pelo grupo S-5 da Copa Kaiser, terminou em 3 a 3, com os dois times ligando o sinal de alerta: só um se classifica em cada chave da competição.

Em sua estreia, o Mãe Sara mostrou um elenco reformulado, cheio de jovens. Já o ABC apresentou a parceria com a Associação Malhadão, que fortaleceu a equipe.

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O primeiro ataque foi da equipe do ABC. O centroavante Neguinho recebeu passe de Luba e arriscou de fora da área, obrigando o goleiro Carlinhos, do Mãe Sara, a fazer ótima defesa. A bola ia na gaveta.

No ataque seguinte, saiu o gol primeiro gol, para o ABC. Camisa 10 habilidoso, Caio começou a jogada no meio-campo e tocou para Bebeto. Ligeiro, ele devolveu de primeira para Caio, que saiu da marcação da zaga e deu um toque sutil por cima do goleiro. Ele ainda completou de cabeça, marcando um golaço.

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A comemoração, porém, foi curta. Logo depois da saída de bola, Douglas cobrou falta, o chute desviou na barreira e morreu no cantinho do goleiro Washington, do ABC, vendido na jogada.

Aos 18 minutos, apenas quatro após o 1 a 1, saiu o segundo gol do ABC. Luba bateu escanteio, o volante Nan, com estilo, cabeceou no ângulo. Os goleiros tiveram apenas dez minutos de descanso até o quarto gol do jogo, o terceiro do ABC.

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Aos 30min, em boa troca de passe entre Caio e Neguinho, a bola sobrou para Bebeto, sozinho, ampliar. Outra vez, nem deu tempo para a torcida do ABC comemorar: na saída de bola, gol do rival. Nenê recebeu na ponta direita e bateu cruzado, sem chances para o goleiro Washington.

No fim do primeiro tempo, o ABC ainda teve outra oportunidade de ampliar. Caio bateu falta do meio da rua e o goleiro Carlinhos foi buscar na gaveta. O segundo tempo começou na mesma velocidade do primeiro. Logo no primeiro minuto, o Mãe Sara quase empatou. Doll recebeu na entrada da área a arriscou o chute, que saiu forte e com muito efeito. Washington fez boa defesa.

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Aos 5 minutos, Douglas bateu mais uma falta para o Mãe Sara. A bola desviou e, no rebote, Nenê bateu no cantinho obrigando Washington a fazer mais uma grande defesa. O empate só veio aos 28min. Renan recebeu lançamento na ponta direita, saiu em disparada e cruzou. Ney, sozinho na pequena área, só escorou para empatar.

O terceiro gol do Mãe Sara confirmou a pane do ABC no segundo tempo: em 40 minutos, a equipe não deu nenhum chute a gol.

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Mãe Sara/Vila Santa Catarina 3 x 3 ABC/Pq. Doroteia

Mãe Sara: Carlinhos; Gil (Cezinha), Thiago (Jeferson), Thiagão, Sará, Willian, Pintinha (Ney), Douglas, Doll, Nenê (Alex) e Renan. Técnico: Rogério

ABC: Washington; Henrique, Pele, Dedé (Fininho), Danilo (Jhonny), Felipinho, Luba, Nan, Caio, Bebeto (Tampa) e Neguinho (Marquinhos). Técnico: Cofrinho (Auxiliar: Pião)

Gols: Douglas, Nenê e Ney (Mãe Sara), Caio, Nan e Bebeto (ABC)

Local: CDC Dorotéia – Pedreira/SP

Data: 16/03/2014

Árbitro: Anderson Faustino Cordeiro

Assistentes: Rudinei Ferreira e Luiz Claudio Pereira

4º Árbitro: Valdir Rodrigues da Silva

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Por Eduardo Lima, colaborador do blog


Palmeirinha faz a lição de casa e vence Renascente por 2 a 1
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No domingo, o Palmeirinha, de Paraisópolis, venceu por 2 a 1 o Renascente, do Jardim Umuarama, dentro de casa, pelo grupo S-5 da Copa Kaiser. O jogo foi pegado, dificultando o trabalho da arbitragem.

O resultado acabou surpreendendo quem acompanhou a preparação para a competição. O Renascente era apontado por muitos como umas das equipes mais fortes da zona sul e foi para Paraisópolis com força máxima: torcida (coordenada pela tia Jacira e pela fotógrafa Naninha), comissão técnica completa e contratações de peso para a temporada.

Quando a bola rolou, às 13h30, o Palmeirinha acabou com o favoritismo do rival logo aos 50 segundo. Em bola espirrada, Gullit tocou de cabeça para Jorginho, que, também de cabeça, mandou para o fundo do barbante. Após sofrer o gol, o Renascente se inflamou e foi em busca do empate. Apesar do ímpeto, esbarrou na forte marcação adversária.

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Na segunda etapa, o Renascente continuou pressionando. Aos sete minutos, Emerson cobrou falta com perigo e a bola passou próxima do ângulo esquerdo do goleiro Juninho. O Palmeirinha, em um contra-ataque aos 10 minutos, quase ampliou. Juninho, da linha de fundo, chutou para o gol. Dicão, atento, espalmou de mão trocada. Em outra subida ao ataque, saiu o segundo gol do Palmeirinha. Aos 13 minutos, o lateral Paulo tocou para Gullit, que ajeitou no bico da grande área e chutou no canto direito de Dicão.

Jogando melhor, o Renascente seguia em cima. Apenas dois minutos depois, diminuiu o placar. O lateral direito Tiago cruzou na cabeça de Douglas, que testou para o fundo do barbante. Daí para frente, o time de Paraisópolis jogou com a cartilha nas mãos: se segurou e aguentou a pressão do Renascente. Quem ficou feliz com resultado da partida foi Chiquinho, administrador do campo e presidente do Palmeirinha. No outro jogo do grupo S-5, no CDM Doroteia, deu empate: Mãe Sara 3 x 3 ABC.

Palmeirinha/Paraisópolis  2 X 1  Renascente/Jd. Umuarama

Palmeirinha: Juninho; Cafu, Toninho, Emerson, Sassá, Paulo, Val (Valquimar), Gullit, Jorginho (Rafael Ribeiro), Fumaça, Esquerdinha (Eduardo). Técnico: Eduardo(Auxiliar técnico: Benicius)

Renascente: Dicão; Tiago, Peixe (Henrique), Paulo Victor, Vandinho, Caio (Douglinha), Julio Cesar (Douglas), Everton, Tiago Negrão, Emerson, Juan. Técnico: Celso (Auxiliar técnico: Moisés)

Gols: Jorginho e Gullit (Palmeirinha) e Douglas (Renascente)

Local: Campo do Palmeirinha, em Paraisópolis/SP

Data: 16/03/14

Árbitro: Marcos Silva dos Santos Gonçalves

Assistentes: Luciano Silva e Isaias Domingues

4º Árbitro: Cléo  Mercês

Por Sebastião Vieira, colaborador do blog

 


Cantareira faz bonito na Copa Kaiser e goleia Nós Travamos por 4 a 1
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No último domingo, o futebol amador brilhou na capital paulista. Pela Copa Kaiser, o Cantareira, de Heliópolis, se deu bem e goleou por 4 a1 o Nós Travamos, do Jardim Ângela, pelo grupo S-7.

Mesmo com as mudanças em relação ao ano passado, o Cantareira, bem treinado por Robinson Nascimento, o Bubu, mostrou força. Logo aos três minutos, fez 1 a 0, em gol contra de Douglas, do Nós Travamos, que cortou errado um cruzamento. Aos 25 minutos, veio o segundo gol. Marcelinho recebeu lançamento dentro da área, dominou e tocou rasteiro, no canto direito do goleiro Ito.

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Assustado com a força do rival, o Nós Travamos levou o terceiro quatro minutos depois. O bom lateral Zé Maria cruzou na medida para o centroavante Canudo, que escorou para o fundo das redes.

Com tanta vantagem, o Cantareira diminuiu o ritmo e o Nós Travamos conseguiu seu gol de honra. Aos 33 minutos, após cruzamento de Willian, a bola bateu na mão de Felipe, do Cantareira. O árbitro marcou pênalti. Quem bateu foi o goleiro Ito, meia altura no canto esquerdo do goleiro Alê.

No segundo tempo, o Nós Travamos bem que tentou balançar as redes mais uma vez. O dia, porém, era do Cantareira. Aos 10 minutos, o goleiro Ito, que além de cobrador de pênaltis é batedor de faltas, foi ao ataque e cobrou uma delas, nas mão do goleirão rival.

O quarto gol veio aos 20 minutos, em descida ao ataque de David. Ele chegou até a linha de fundo e chutou forte para o gol. A bola bateu no zagueiro e Mauá, atento, completou de carrinho, fechando o placar em 4 a 1. No outro jogo do grupo S-7,  no campo do Anhanguera, em Santo Amaro, deu empate: Só o Pó 3 x 3  Metalúrgico.

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Cantareira 4 x 1 Nós Travamos

Cantareira/Heliópolis: Alê; Zé Maria, Cachorrão (Di), Felipe, Hermes, Fabrison, Luan (Carica), Dauvão (David), Canudo, Marcelinho e Mauá. Técnico: Robinson Nascimento (Auxiliar técnico: Dux)

Nós Travamos: Ito; Willian (Nilson), Douglas, Felipe, Nicio, Shelde, Nanã (Nilson), Guilhe, Denou, Jhone (Cleberson), Topera (Junior). Técnico: Moisés (Auxiliar técnico: Tonhão)

Gols: Douglas (contra), Marcelinho, Canudo e Mauá (Cantareira), Ito (Nós Travamos)

Local: Campo do Palmeirinha (Paraisópolis)

Data: 16/03/14

Árbitro: Luciano Silva

Assistentes: Marcos Silva dos Santos Gonçalves e Izaias Domingues

4º Árbitro: Cléo Merces

Por Sebastião Vieira, colaborador do blog


Fotos: Comercial fica no 0 a 0 com o Só na Brisa
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Papo de Várzea

Quer um jogo com uniformes divertidos? No domingo, o Comercial, de Pirituba, e o Só na Brisa, do Jardim Regina, emparam em 0 a 0. Nada de muito emocionante. Destaque para as duas camisas: o Comercial com um quadriculado em vermelho e branco, como a seleção da Croácia, e o Só na Brisa, com listras em vermelho, amarelo e verde, em clara alusão à Jamaica…

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Por Bruno Doro, com fotos de Rodrigo Campos/Copa Kaiser