“Sai o 94”: é, amigo, a numeração não é mais a mesma na várzea…
UOL Esporte
Lembra daquele tempo quando os times entravam em campo com as camisas do 1 ao 11? Pois é… Não existe mais.
Viu que o mesário elogiou uma numeração que até alguém jogando com o número 94? A explicação vai aqui, em um texto do ano passado:
A sorte que o número 13 carrega
Em 2013, o Leões completou 13 anos. O que a diretoria resolveu fazer, então? Homenagear o ano e a idade e ainda apostar na superstição – no melhor estilo Zagallo. Quem assiste aos jogos, porém, se assusta. O goleiro veste o 1313. A dupla de zaga pode ser formada pelos números 134 e 413.
O problema é que a opção não é nem um pouco prática. Durante as partidas, por exemplo, mesário e auxiliar têm de cantar as substituições por nome, não por número, quando se trata de um jogador do Leões. Nem os atletas se lembram da numeração bizarra.
“Pra falar a verdade, é meio embaçada (essa numeração). A diretoria resolveu fazer, é diferente, tudo bem”, diz oatacante Capetinha, que no dia em que conversou com o UOL precisou se virar para contar que estava usando o número 134.
Quando o juizão tem de advertir a equipe, também sofre. “Complica bastante. Toda vez que eu tenho de apresentar um cartão, seja amarelo ou vermelho, tenho de parar para fazer a anotação. E com esses números, ainda preciso pedir pro jogador virar. E o jogador que esta sendo punido já está de saco cheio. Você precisa ser mais enérgico”, diz o árbitro Francisco Carlos Ruffino, que trabalhou no segundo jogo da equipe na Kaiser.
Por Bruno Doro e Carlão Carbone