Curiosidades da semifinal: Nápoli mostra “maior bandeira da várzea”. Será?
UOL Esporte
No último domingo, o Família 100 Valor bateu o Nápoli e o Leões da Geolândia sobreviveu aos pênaltis contra o Danúbio. O que pouca gente sabe, porém, é que um grupo de torcedores passou a semana inteira fazendo um bandeirão considerado, por muitos, o maior da várzea de São Paulo.
Confira essa e mais algumas histórias da semifinal da Copa Kaiser:
Maior bandeirão da várzea?
Durante a semana, a galera do Nápoli, da Vila Industrial, já tinha avisado: tinha uma surpresa para quem fosse ao estádio do Nacional, na Barra Funda. No segundo tempo do duelo contra o Família 100 Valor, a surpresa foi desfeita. Um bandeirão gigante cobriu completamente um dos lados da arquibancada.
Um dos responsáveis pela confecção, o Éder Elton Lopes, da torcida organizada Nação Azul, falou com o blog durante a semana. Segundo ele, foram quase seis dias para pintar as letras e o símbolo.
A peça, com 52 metros de comprimento, foi chamada, durante toda a semana, de maior bandeirão da várzea de São Paulo. É verdade? O Papo de Várzea não tem informação suficiente para comprovar. Mas que a peça é gigantesca, isso é…
Torcedor mala (mesmo)
No mesmo jogo, pudemos ver, também, o quanto técnico de futebol sofre. Imagine só você se desdobrar para escalar sua equipe, com desfalques, e ainda ouvir um mala reclamando no seu ouvido durante todo o jogo… Foi isso que Lombardinho, do Nápoli, sofreu no sábado.
Para a partida, ele escalou o lateral-esquerdo Amassado no meio-campo, para aumentar o poder de marcação da sua equipe. O objetivo era anular o meio-campo do 100 Valor. Para os torcedores, a opção foi errada. “Lombardinho, você tá de brincadeira em escalar o Amassado”, gritava um torcedor, bem próximo do alambrado.
A cada passe errado do jogador (que não estava, é verdade, em sua melhor tarde), o mesmo torcedor disparava: “Tira esse cara. Se você não tirar eu vou embora no intervalo”. Não foi. Azar de Lombardinho…
Massagista torce o tornozelo
No ano passado, o massagista Ligeirinho era uma das atrações do campeão Ajax, da Vila Rica. Na reta final da Kaiser em 2013, após a eliminação do time da Zona Leste, o folclórico massagista resolveu apoiar o Leões da Geolândia. E protagonizou uma das cenas mais engraçadas da tarde.
Elétrico, ele jogava balas para a torcida quando, ao dar um pulo, caiu sobre o tornozelo. Caiu com cara de dor e agarrou o pé. Quando todos que viram a cena achavam que ele estava fazendo mais uma de suas brincadeiras, ele se levantou com dificuldade e foi mancando para o banco de reservas. A lesão foi tão grave que ele não deu mais seus tradicionais piques para atender os jogadores caídos.
As balinhas, aliás, foram uma homenagem ao fim de semana do Dia das Crianças. “Olha a glicose! Balinha para a glicose! Cuidado com a hipoglicemia”.