Papo de Varzea

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União do Peri atropela Só Embaça na Copa Kaiser
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Nosso videorrepórter Carlão Carbone foi até o campo do Vasco, da Vila Galvão, para acompanhar o duelo entre Só Embaça e União do Peri. Errou o local do jogo, mas chegou a tempo para ver uma partida movimentada, lá e cá, que acabou com o time do Parque Novo Mundo goleado por 4 a 2. Confira:

Se você quiser ver mais gols ou crônicas das partidas da Copa Kaiser, dê uma olhada na playlist:


Vigor, do Pari, rebaixa maior surpresa da Copa Kaiser de 2012
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No ano passado, o Juventus da Liberdade foi a grande surpresa da Copa Kaiser. O time tinha acabado de subir da Série B e foi fazendo uma campanha discreta. Mas as coisas começaram a entrar no eixo e, quando todos passaram a prestar atenção no time da Baixada do Glicério, eles já tinham ganhado confiança. Pararam na semifinal, mas o quarto lugar foi uma conquista.

Em 2013, o fator surpresa sumiu. E o time não conseguiu embalar. Acabou rebaixado. O algoz foi o Vigor, do Pari, que venceu o último jogo da primeira fase por 3 a 2. Veja como foi:

Se você quiser ver mais gols ou crônicas das partidas da Copa Kaiser, dê uma olhada na playlist:


Pioneer tem melhor ataque, oito ainda não levaram gols: veja resumo da Etapa 1 da Copa Kaiser
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A primeira fase da Copa Kaiser terminou. Quem foi o melhor? O Papo de Várzea reuniu alguns dos números da etapa 1 do torneio para que você mesmo responda a essa pergunta. Primeiro, o apanhado geral. Depois, detalhes de cada região.

GERAL

Melhor ataque: Pioneer, da Vila Guacuri, com 11 gols marcados.

Melhor defesa: empate entre Parque São Paulo, Jardim Regina/Pirituba, Coroado/Guaianases, Leões Unidos/Associação Inácio Monteiro, Unidos/Jardim Moreno, Cruz Credo/Vila Formosa, Madrid/Móoca e Vila Reis/São Miguel, que ainda não levaram gols.

Mais pontos: Ajax/Vila Rica, Catumbi/San Remo, Inter Biricutico/Jardim São Luiz, Internacional/Moinho Velho, Jardim São Carlos/Guaianases, Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Praça/Pirituba, Turma do Baffô/Jardim Climax e XI Garotos/Ermelino Matarazzo venceram suas três partidas, somando nove pontos.

Média de gols: 2,3 por partida

Artilheiros: Eduardo Gomes Júnior (Inter/Jaraguá) e Jonathan Alves Cavalcante (Inajar de Souza/Jardim Cahoeirinha), com cinco gols

ZONA NORTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Inter Biricutico/Jardim São Luiz e Leões da Geolândia/Vila Medeiros

Mais gols: 9 – Inajar de Souza/Jardim Cachoeirinha

Menos gols: 1 – Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Inter Biricutico/Jardim São Luiz, Jaçanã, Benfica/Vila Maria e Existente/Jaçanã

Melhor saldo de gols: 6 – Leões da Geolândia/Vila Medeiros

ZONA SUL

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Internacional/Moinho Velho e Turma do Baffô/Jardim Climax

Mais gols: 11 – Pioneer /Vila Guacuri

Menos gols: Zero – Parque São Paulo

Melhor saldo de gols: 7 – Pioneer/Vila Guacuri

ZONA OESTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Catumbi/San Remo e Praça/Pirituba

Mais gols: 8 – Vila Izabel

Menos gols: Zero – Jardim Regina/Pirituba

Melhor saldo de gols: 5 – Vila Izabel, Unidos da Vila Yolanda e Praça/Pirituba

ZONA LESTE

Melhor aproveitamento: 100% dos pontos – Ajax/Vila Rica, Jardim São Carlos/Guaianases e XI Garotos/Ermelino Matarazzo

Mais gols: 10 – 1º de Maio/Tatuapé

Menos gols: Zero – Coroado/Guaianases, Leões Unidos/Associação Inácio Monteiro, Unidos/Jardim Moreno, Cruz Credo/Vila Formosa, Madrid/Móoca e Vila Reis/São Miguel

Melhor saldo de gols: 6 – 1º de Maio/Tatuapé


Queima de fogos atinge dois carros antes de jogo decisivo da Kaiser
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No post anterior, falamos sobre a queima de fogos. No vídeo, é explicitado que é preciso tratar tudo com segurança, seguindo as normas da Copa Kaiser. Neste domingo, o Papo de Várzea viveu uma situação perigosa envolvendo fogos de artifício.

Antes da partida entre Vigor, do Pari, e Juventus da Liberdade, da Baixada do Glicério, a queima de fogos acabou atingindo dois veículos que estavam estacionados – a área do motor de ambos apresentou bastante fumaça e teve de ser resfriada com extintores. Um terceiro escapou das chamas, mas o motorista precisou correr entre os carros e o mato que queimava para evitar que o fogo chegasse ao ponto em que estava estacionado.

A reportagem observou que os fogos foram montados em área com plantas secas, que pegavam fogo facilmente. Além disso, o local era indicado para o estacionamento de carros, e não para a queima de fogos.

Segundo o regulamento da Copa Kaiser, “A soltura de fogos de artifício poderá ser autorizada mediante consulta prévia, e somente antes do início da partida, através de baterias próprias e local apropriado, por empresa especializada e órgãos competentes. Caso contrário a equipe estará sujeita às penalidades a serem aplicadas pelo Comitê Disciplinar”.

A regra foi reforçada no início do ano, após os problemas no jogo do Corinthians na Bolívia. Uma das ações foi proibir o uso de sinalizadores.


Se ouvir fogos de artifício, pode procurar o campo de várzea
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Neste domingo, 48 partidas fecham a primeira fase da Copa Kaiser. O Papo de Várzea vai acompanhar de perto. Você também pode. E a tática para isso é simples: se você ouvir, entre 11h e 15h,  o barulho de fogos de artifício, olhe para o céu e vá naquela direção. O campo de várzea estará por perto!

E, para seguir a tradição, veja como foram os jogos da última rodada:


Clássico é clássico? Pessoal da Cidade Tiradentes discorda…
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Nós, que fazemos o Papo de Várzea, sabemos que o duelo entre SDX e Verona teve espaço suficiente por aqui. Mas, como a primeira fase da Copa Kaiser está para terminar, é sempre bom lembrar dos grandes jogos.

E nada melhor do que olhar para o clássico da Cidade Tiradentes. Durante a semana anterior, muita gente falou do confronto – que acabou empatado, de maneira emocionante (não viu? Confira aqui: SDX e Verona empatam em clássico de muita rivalidade). A prova está aqui.

E, para quem estava dentro de campo, a rivalidade era bem maior, como a preleção do Verona mostra.

E, se você ainda não viu, dê uma olhada em alguns dos gols da Copa Kaiser:

 


Goleiros da Copa Kaiser continuam com dificuldade: Vasco vence com falhas do rival
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A presença do UOL Esporte em alguns jogos não tem sido boa notícia para os goleiros da Copa Kaiser. Primeiro, o goleirão do Águia-Rocinha deu mole contra o Ajax. Depois, o arqueiro do Renegados levou oito do Pioneer. Na semana passada, o Vigor venceu o Jardim Brasil por 1 a 0 com uma falha incrível de seu camisa 1 no último gol.

Nesta semana, foi a vez da dupla Potinho, do Vasco da Vila Galvão, e Bruninho, do Esquadrão dos Cobras. Nos três gols da vitória do Vasco por 2 a 1, três falhas. Confira:

 

Se você quiser ver mais gols ou crônicas das partidas da Copa Kaiser, dê uma olhada na playlist:


Com mais de 4.000 na beira do campo, clássico da Cidade Tiradentes “multiplica rivalidade por 1.000”
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Rivalidade é o que mais se encontra no futebol de várzea de Sã Paulo. Mas poucas são tão grandes quanto SDX (o novo nome do Sedex) e Verona. Os dois são da mesma quebrada, Cidade Tiradentes, na Zona Leste da cidade, mas esse fator, no lugar de aliviar a tensão, só coloca mais gasolina nessa fogueira. Para entender o clima, multiplique por 1000 a intensidade da rivalidade que você conhece. Agora, se esse jogo passar de um simples amistoso e valer alguma coisa, multiplique novamente por 1000. Quando o resultado depender do confronto direto, então, segura!!!

O empate em 1 a 1 no último domingo, com mais de quatro mil pessoas na beira do campo, foi assim. O SDX já estava classificado, mas o Verona precisava de um empate para passar para a próxima fase. As torcidas chegaram separadas, cada uma com suas bandeiras. As baterias avisavam quem estava na área. Mesmo com todo o campo para se acomodar, as duas ficaram lado a lado, separadas apenas pela linha imaginária e tênue do respeito, atrás do gol, no fim do campo. Tenso: qualquer faísca bastaria para explodir a bomba.

As preleções foram de arrepiar alma, de trazer a aura da guerra e deixar os nervos a flor da pele. Os dois times não cansavam de ressaltar a rivalidade, a raça, a garra e a importância do jogo. No campo, a partida foi quente, estralada. O Verona começou o jogo estudando o adversário, enquanto o SDX ia para cima querendo jogo. Conseguiu manter a posse de bola, quebrando as jogadas do Verona, que tentava, mas não se achava. Esse domínio nos primeiros 15 minutos resultou no gol do SDX.

A torcida explodiu. O gol tinha um sabor muito maior do que simples vitória. Era o sabor de eliminação do rival. No segundo tempo, a temperatura subiu ainda mais. O Verona seguia em busca do empate, mas via o rival com o jogo na mão até então. Mas quem estava perdendo acordou. E foi para o tudo ou nada.

A pegada aumentou, faltas e entradas duras passaram a ser cometias. Algumas eram leais, outras, crocodilagem. Muito falatório com o juiz, discussão entre os jogadores. Sem muita violência, mas era possível ver que o espírito do jogo tinha mudado. O Verona queria mais o resultado do que o SDX, que só se segurava. De tanto tentar e brigar, o Verona conseguiu um pênalti.

Parar a bola na marca da cal, que parecia mais um cone do que uma simples marcação, foi difícil. O jogador correu, bateu e o goleiro defendeu. A bola voltou no rebote para o próprio batedor. No quique da bola nos morrinhos, subiu lascada e, com o chute de de chapa, subiu. O silêncio da torcida do SDX passou para a do Verona. A torcida amarela, do SDX, começou a fritar, uma mistura de comemoração de gol, de eliminação do rival.

Do lado em desvantagem, poucos jogaram a toalha. Muitos falavam em esperança, mesmo não passando toda essa confiança. Empurrados por esses sonhadores, no último lance, numa jogada pela direita, num toque para a entrada na área, o jogador do Verona meteu na gaveta. Indefensável. Golaço. Alívio da torcida do Verona, que se classificava. Coisas do futebol, coisas do jogo que só acaba quando termina, coisas de superação, coisas que, para entender, demora um tempo.

Um tempo de cada time. Um jogo brigado até o final. Duas torcidas rivais que souberam se respeitar. Um presente para o bairro, que completou, naquele dia, 29 anos.

O texto acima (e o vídeo também) é de Carlão Carbone, parceiro do blog, que toda semana acompanha uma partida para o Papo de Várzea e manda uma crônica com a visão dos alambrados do futebol de várzea. Mais vídeos podem ser vistos na página de futebol amador da TV UOL (http://tvuol.tv/bqc7Sd).


“Garra argentina” não funciona e Boca é rebaixado na Kaiser
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Não deu para o Boca. Com o nome inspirado no rival do Corinthians nas oitavas de final da Libertadores, o Boca Junior, de Pirituba, perdeu por 3 a 1 para o 100 Valor, do Jaraguá, e foi rebaixado para a Série B da Copa Kaiser, neste domingo.

O Boca não conseguiu segurar o melhor entrosamento do adversário, que pressionou até abrir o placar. Só dava 100 Valor e o time ampliou o marcador, fechando o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Na segunda etapa, o Boca cresceu e foi pra cima, mas em um contra-ataque, o rival fez o terceiro. O gol do Boca da várzea só veio no penúltimo minuto de jogo, de pênalti.

Tristeza para o lado do time fundado em 2008 por adoradores do gigante clube argentino: “É muito triste ser rebaixado. Conseguimos ficar na elite muitos anos. Não vamos baixar a cabeça e lutaremos para subir. Vamos ter que reformular o time e fazer de tudo para recolocar o Boca  onde ele merece”, afirmou o lateral-direito Ederson.

Com o resultado, o Boca terminou na lanterna do Grupo O-1, atrás de Catumbi, Clube Favela e Família 100 Valor. Os três estão classificados para a próxima fase da Kaiser.