Papo de Varzea

Arquivo : julho 2013

Felipe Souza brilha e acaba com invencibilidade do Noroeste. Veja os gols
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UOL Esporte

 

Quando o jogo começou, o favorito era o Noroeste, da Vila Formosa. O time estava invicto na Copa Kaiser e vinha do terceiro lugar no torneio no ano passado. Mas nada disso importou para o meia Felipe Souza e para o Madrid, da Móoca.

Com dois gols criados pelos pés do meia, o Madrid venceu por 2 a 0 e deu um belo passo para a classificação para a próxima fase da Kaiser. “Cheguei ao time no ano passado e é uma equipe muito forte. Podemos ir longe”, diz o jogador.

Aos 22 anos, ele está jogando na várzea desde 2010. “Quando fiz 17 anos, passei em uma peneira no São Bernardo. Quando chegou a hora de virar profissional, fui para o Maringá, no Paraná. Mas chegou o momento em que minha família precisava de alguém trabalhando. Lá, eu jogava, mas não recebia. Deixei o futebol profissional”, diz o atleta, que virou atendente de telemarketing.

Se depender do desempenho nesta partida, o futebol ainda pode ser uma alternativa para o jogador.


Artilheiro da Copa Kaiser levou calote na Polônia
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Luizinho tem 29 anos e poderia estar defendendo um time profissional. Mas está jogando no futebol de várzea de São Paulo. Decisão errada? Você diz isso porque só olha para o sucesso das estrelas dos times da primeira divisão. Amplie um pouco o foco de visão.

Pergunte para quem já passou por times de divisões menores. Fale com quem já jogou em times do interior do país. Você vai descobrir que o cenário amplo do futebol não é milionário como aquele da TV. “Rodei muito pelo interior. E é sempre a mesma coisa. Você joga três meses. Recebe só um. E o dinheiro não cai mais”, conta Luizinho.

Na várzea, não. O dinheiro é menor, o jogador não tem vínculo empregatício, mas depois de todos os jogos o envelope com o bicho está lá. É sagrado. “Você não recebe tão bem. Os valores são menores. Mas recebe sempre. Estou há três anos na várzea. E sempre recebi em dia”, conta o atacante.

Calote na Polônia

E não ache que isso só acontece no Brasil. Luizinho defendeu um time polonês por seis meses. Disputou a primeira divisão local. Sua equipe acabou rebaixada e o prometido pela transferência nunca caiu na conta. “Foi uma experiência boa, de vida. Passei muito frio, conheci outra cultura, aprendi como é viver em outro país. Mas não recebi”, lembra.

Voltou para o Brasil Teve propostas para rodar pelo Brasil. Poderia ter jogado no Centro Oeste, no Nordeste. Preferiu ficar em São Paulo. “É claro que não é fácil. Você tem de jogar por mais de um time, cuidar do físico. Alguns times até ajudam se você se machuca, mas nunca é bom estar parado. Mas consigo sobreviver do futebol, mesmo sem ser profissional”, conta o jogador.

A aposentadoria dos campos acabou sendo benéfica. Ele é o atual artilheiro da Copa Kaiser, o principal torneio amador da cidade de São Paulo. É, também, um dos destaques do Jardim São Carlos, de Guaianases, um dos melhores times do torneio.

Quer ler a matéria inteira, com mais exemplos de problemas? Leia o texto completo: Calotes, mentiras e atrasos: profissionais preferem a várzea para receber em dia


Vencedor do Desafio UOL – Camisa do Carrão é da Zona Sul
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Na segunda-feira, fizemos nosso segundo Desafio UOL. Desta vez, valia uma camisa do Carrão. Quem venceu foi o André Xavier Godoi. E, como no primeiro (que foi para Helder Rizzi, jogador do Internacional, do Moinho Velho), o vencedor é da Zona Sul.

André é jogador de várzea e defende, há três anos, o Serra Dourada. O time, do Jardim Marilda, não foi montado para competição: é a reunião de amigos que amam pelo esporte. “Nosso time raramente ganha. É pela paixão mesmo. Estamos começando ainda, mas estamos sempre correndo”.

A camisa do Andrei será enviada ainda nesta semana.


Desafio UOL: Quer ganhar a camisa do Carrão?
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O Desafio UOL – Papo de Várzea, que vale uma camiseta M do Carrão, está no ar. Você só precisa entrar neste link http://uol.com/brc8BX e responder à pergunta.

Fique atento às regras:

– Para vencer o Desafio UOL de hoje você deve ser o primeiro a responder corretamente à pergunta que aparece no endereço http://uol.com/brc8BX

– Faça login nos comentários com seu perfil do Facebook

– Você pode tentar quantas vezes quiser, mas apenas o primeiro usuário a dar a resposta correta será o vencedor

– Não serão aceitas respostas nos comentários deste post ou na Fanpage do Papo de Várzea

– Serão aceitas apenas respostas corretas postadas no campo de comentário do endereço http://uol.com/brc8BX a partir de 20h de 15/07/2013

– Ao participar, você já estará automaticamente de acordo com o regulamento do desafio: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/regulamento/


Desafio UOL nesta segunda-feira vale camisa do Carrão
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Amigos varzeanos, já somos 1000 em nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/PapoDeVarzea). Para comemorar, vamos fazer, hoje, uma pergunta sobre um dos posts publicados na semana passada (entre os dias 8 e 14 de julho de 2013). O Desafio UOL entra no ar às 20h. O primeiro que acertar, leva a camiseta do Carrão (tamanho M, cortesia do parceiro Marcelo Nunes).

Programe-se!

Lembrando: se você ainda não curte, curta nossa fanpage:


Irmão de Marcos Senna homenageia história familiar e defende clube pelo qual pai morreu
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Nos anos 90, Antonio Silva era jogador do Saad, do Jardim Rincão. Quem lembra conta que o veterano tinha um toque de bola refinado, bom posicionamento e sempre que se arriscava nas bolas paradas, levava perigo. Mais ou menos como o filho mais velho, Marcos Senna. Neste ano, a história de seu Antonio está sendo homenageada.

Seu filho mais novo, Márcio Senna (na foto acima, à direita, ao lado do irmão famoso e de outro jogador do Saad), está vestindo a camisa do clube que o pai amava. Amava tanto, aliás, que morreu com ela. Quando tinha 46 anos, o jogador amador teve um colapso cardíaco no meio de uma partida. Ele tinha mal de chagas não diagnosticado e o músculo cardíaco não aguentou o esforço daquela partida.

Os filhos, que sempre o acompanharam nas partidas, não estavam presentes. “Não sei se foi sorte ou azar. Mas eu tinha um campeonato de futebol de salão naquele dia. O Marcos estava no Rio Branco. E foi naquele dia que aconteceu. Foi uma fatalidade. Infelizmente, ele não se cuidava”, lembra Márcio, hoje com 32 anos.

Mas um acidente tão marcante não afastou a família do futebol? “A gente nem pensou nessa possibilidade. O amor ao futebol é maior do que uma fatalidade”.

Nesse ano, surgiu a possibilidade de fazer a homenagem ao pai. Enquanto Marcos segue na ativa – deixou nesta temporada o Villareal, da Espanha, e agora é jogador do Cosmos, de Nova York –, Márcio se aposentou. Ele sofreu uma lesão no joelho séria no ano passado. “Nunca mais fui o mesmo. Não dava mais para ser profissional”.

Na várzea, porém, a história é outra: “Você não treina todo dia. Então, o corpo aguenta. Você não é tão exigido. E quem conseguiu se dar bem no profissional, consegue se virar na várzea. Conhece os atalhos, não é tão exigido, corre menos”.

O Saad, aliás, vai bem na Série B da Copa Kaiser: é líder de seu grupo. Neste fim de semana, venceu por 2 a 0 a Associação São Marcos, de Pirituba.

 


Após dez jogos, só cinco times seguem invictos na Copa Kaiser
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Neste domingo, os times da Copa Kaiser, principal torneio de futebol amador de São Paulo, chegaram à marca de dez partidas disputadas. E apenas cinco equipes, das 36 que seguem na disputa, seguem invictos na competição: Ajax/Vila Rica, Leões da Geolândia/Vila Medeiros, Ponte Preta/Jardim Leme, Pioneer/Vila Guacuri e Catumbi/San Remo.

Confira o relato completo da rodada aqui: Após dez jogos, só cinco times seguem invictos na Copa Kaiser