Papo de Varzea

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Curiosidades da final: camisa inusitada, numeração bizarra, time de irmãos
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No domingo, termina a Copa Kaiser. É o principal torneio de futebol amador de São Paulo (e, provavelmente, do país). Para comemorar, separamos 21 curiosidades que resumem bem o que essa decisão representa:

1. O jogo

A grande final está marcada para 13h30, entre Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, e Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, no estádio do Nacional, na Barra Funda (na Avenida Marquês de São Vicente, 2477).

Antes, será disputada a final da Série B da Kaiser, entre Classe A/Barra Funda e Santa Cruz/Jardim Sinhá, às 11h.

2. Uniforme inusitado

O primeiro impacto de quem assistir à partida, certamente, será o uniforme de um dos times. O Família 100 Valor usa a camisa mais incomum da várzea paulistana (pelo menos entre as que o Papo de Várzea conferiu). Em preto, verde e rosa, com um grande cifrão na frente, a camisa tem a intenção de lembrar uma nota de dólar. Tem a ver com a história da fundação do clube. Há dez anos, os diretores queriam criar um time de futebol, mas bateram na porta de comerciantes e políticos locais. Receberam não de todos. “Ninguém dava valor”, diz o técnico Mussum. Entendeu o nome? E se você quiser saber o que o rosa tem a ver com tudo isso, continue lendo. A explicação não está muito longe…

3. Time de irmãos

O jogo de palavras do 100 Valor você já entendeu. Mas e a parte da família? Quem acompanha o futebol em geral sabe que o rótulo acompanha aqueles times unidos e raçudos, em que um dá carrinho pelo outro. Scolari e a seleção brasileira de 2002 são o melhor exemplo. Por isso, você encontra o conceito em muitos times de várzea. O 100 Valor, no entanto, explora a família em um nível poucas vezes vistos. O lateral Dica, o volante Bia, o meia Du e o atacante Gão são irmãos e destaque do time.

4. Futebol e samba

Os quatro irmãos, que já passaram pelo futebol profissional, aliás, fazem parte de um elenco formado quase em sua totalidade pelo samba. Parece improvável, mas é verdade. O 100 Valor nasceu como um time de futebol, mas ficou mais famoso na região do Jaraguá por suas rodas de samba. Todo domingo, a sede do clube, chamada de Palácio da Várzea, recebe um grande show. Só em 2013, passaram por lá grupos como Turma do pagode e Pixote. Além disso, toda quarta-feira, rola uma roda de samba no local com grupos da região. A diretoria do clube, que estava sempre nos “jogos pelas quebradas”, convidava craques para frequentar as festas. Os jogadores se tornaram amigos e entraram para a família. Quando o 100 Valor resolveu entrar na Copa Kaiser, essa rede de boleiros amigos se transformou no elenco que levaria a equipe à decisão do torneio logo em seu primeiro ano na Série A.

5. Mangueira na área

A ligação com a escola de samba carioca Mangueira vem desta veia sambística do 100 Valor. Além de time de futebol, o clube tem também um bloco de carnaval. Eles já fizeram parte da escola de samba paulistana Camisa Verde e Branco e, no ano passado, fizeram uma parceria com a verde e rosa (daí as cores no uniforme). A Mangueira mandou ritmistas para São Paulo e, com isso, o desfile do 100 Valor contou com duas baterias, exatamente como os cariocas costumam fazer no Rio de Janeiro. E, para quem está curioso, a diretoria do clube já avisou: 20 ritmistas da Mangueira virão do Rio de Janeiro para o esquenta e para a festa após a partida.

6. Éguinha Pocotó (o funk)

E já que o assunto é música, vale comentar uma última ligação. Um dos destaques do time é o meio-campista Jefferson. Mas, se você perguntar, pouca gente o conhece pelo nome. Há alguns anos, ele estava chegando a um jogo e, no som do carro, que estava relativamente alto, tocava o funk Éguinha Pocotó, de MC Serginho (e que tornou famosa a dançarina Lacraia). E como vestiário de futebol é vestiário de futebol, o meia Jefferson logo virou Pocotó. No 100 Valor, ele está jogando como volante. E jogando bem.

7. Numeração bizarra

Do outro lado, o uniforme é mais tradicional. Mas basta olhar a numeração para ver que no Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, não fica atrás quando o assunto é novidade para entrar em campo. Em 2013, o Leões completou 13 anos. O que a diretoria resolveu fazer, então? Homenagear o ano e a idade e ainda apostar na superstição – no melhor estilo Zagallo. Como? O goleiro veste o 1313. A dupla de zaga pode ser formada pelos números 134 e 413. A opção, como você deve estar imaginando, não é nem um pouco prática.

Quando o juizão tem de advertir a equipe, sofre. “Toda vez que eu tenho de apresentar um cartão, seja amarelo ou vermelho, tenho de parar para fazer a anotação. E com esses números, ainda preciso pedir pro jogador virar. E o jogador que esta sendo punido já está de saco cheio. Você precisa ser mais enérgico”, diz o árbitro Francisco Carlos Ruffino.

8. Nasceu na Padaria

Outra curiosidade envolve a criação do time. O Leões é da Vila Medeiros, na Zona Norte, bairro que está ficando famoso graças a um restaurante. O Mocotó, do chef Rodrigo Oliveira, que se destaca por dar um toque contemporâneo na cozinha nordestina. Se você já foi até lá, certamente cruzou a Rua Geolândia. Foi lá que amigos Lima, Nilton e Nena tiveram a ideia de formar o time. O nome escolhido foi Leões. “Mas só Leões?”, indagou um deles. Olhando ao redor, procurando uma inspiração, viram o letreiro: “Padaria Geolândia”. Estava batizado…

9. Time de seleção

O Leões foi campeão metropolitano em 2005, em um ano em que a Copa Kaiser não foi disputada. E é famoso, também, pelo histórico de jogadores de seleção brasileira. Durante sua primeira passagem pelo Palmeiras, o atacante Vagner Love disputou jogos pelo time verde da zona norte (mas não da Copa Kaiser). O nome do atacante, aliás, constava no uniforme até o ano passado.

O volante Elias, ex-Corinthians e hoje no Flamengo, tem uma ligação ainda maior. Em 2006, ele tinha acabado de deixar o Náutico e estava sem clube. Deprimido, passou a defender o Leões da Geolândia por insistência da família e de amigos. Deu certo. Ele chamou a atenção do São Bento, então comandado pelo colombiano Freddy Rincón. Três anos depois, estava no Corinthians.

10. Velocidade infernal

Atualmente, o destaque do time é um atacante baiano e rápido. Aos 24 anos, Capetinha veio para São Paulo jogar futebol profissional. Não conseguiu, mas se tornou destaque da várzea. É um dos melhores jogadores da atual edição da Copa Kaiser e um dos responsáveis pela boa campanha do Leões na competição. O time baseia todo o seu estilo de jogo em sua velocidade. Quem viu o jogo contra o Danúbio/Freguesia do Ó, sabe bem disso. No segundo tempo, quando o time vencia por 1 a 0, por exemplo, ele liderou três contra-ataques que só foram parados por falta – no último, o zagueiro rival acabou expulso.

11. Heróis embaixo da trave

Apesar de Capetinha, os grandes destaques do Leões na semifinal foram os dois goleiros. O titular, William, salvou o time em pelo menos quatro lances. No mais importante deles, o artilheiro do torneio, o atacante Baixinho, finalizou dentro da área, com o gol vazio. O goleirão se recuperou no lance e evitou o gol. Mesmo assim, foi substituído no fim do jogo. O reserva Gustavo entrou especialmente para as cobranças de pênaltis. E o segundo goleiro herói do jogo surgiu – mais uma vez contra Baixinho. O artilheiro bateu nas mãos do goleirão.

12. Goleiro machucado

Mas, se um dos finalistas tem dois goleiros, o outro tem só um. E que está jogando no sacrifício. O 100 Valor inscreveu apenas o goleiro Julio Cesar na Copa Kaiser e o jogador se machucou nas oitavas de final. Desde então, joga no sacrifício, já que não tem reserva. A ausência de um outro jogador da posição foi fruto de uma confusão no início do ano. Um nome tinha sido definido e a diretoria não se preocupou em procurar opções. Quando chegou a hora da inscrição, porém, o goleirão desejado já tinha sido inscrito por outra equipe, deixando Julio Cesar sozinho.

13. Preconceito na Rússia

A história mais chocante da final, porém, é do atacante (que está jogando improvisado na lateral-esquerda) Róbson. Veteraníssimo. Ele já foi vice-campeão da Série C e rodou pelo país defendendo vários clubes. Jogou com Muricy no Náutico e Jorginho, o técnico, na Portuguesa. Sua melhor história, porém, é da Rússia. Ele jogou no Anzhi em 2003, antes da compra pelo bilionário Suleyman Kerimov (aquele que contratou Eto’o e Roberto Carlos e, neste ano, se desfez do meia William, ex-Corinthians). Durante as partidas, pela torcida, e até durante os treinos, pelos companheiros, ele foi chamado de macaco. Desistiu e voltou ao Brasil.

14. A várzea e a cervejinha

Agora que os times já foram apresentados, vamos ao torneio. Se você chegou até aqui, sabe que o futebol de várzea não morreu, como muita gente costuma dizer. E ele sobrevive graças à cervejinha. A maior parte das iniciativas do esporte amador envolve a bebida. Depois do jogo, os amigos sempre se reúnem para uma pelada. Os torneios, dos mais amadores aos semiprofissionais, costumam ser organizados pelos donos de bares que ficam às beiras dos campos. Alguns times, principalmente os mais organizados, também pertencem a eles. É o melhor tipo de marketing. Você investe em esporte, traz times para a beira do campo, a torcida vem para acompanhar um grande time e você vende muito. Não é á toa, então, que o principal torneio de várzea da cidade seja patrocinado por uma marca de cerveja.

15. Jogador recebe, sim

Várzea é sinônimo de futebol amador. Mas no “nível Kaiser”, o amador fica só no nome. Na base da pirâmide, os atletas jogam por amor ao esporte. Mas na elite, atinge níveis de organização que beiram o profissionalismo. Os times pagam para que jogadores defendam suas cores. E são pagamentos altos. Histórias que circulam nos bastidores dão conta de quitação de apartamentos e compras de carros para garantir atletas.

Os “salários” variam. Alguns times pagam de R$ 200 por jogo para atletas com acordos longos até R$ 600 (ou mais) para as principais estrelas. Nas categorias de base de times de menor expressão, por exemplo, jogadores de mesmo nível ganham R$ 500 mensais.

16. Profissional prefere a várzea

O negócio de receber para jogar futebol amador é tão bom que é fácil encontrar atletas recusam propostas de times profissionais do interior de São Paulo para ficar na várzea. O dinheiro é menor, o jogador não tem vínculo empregatício, mas depois de todos os jogos o envelope com o bicho está lá. É sagrado. “Você não recebe tão bem. Os valores são menores. Mas recebe sempre. Estou há três anos na várzea. E sempre recebi em dia”, conta Luizinho, atacante do Jardim São Carlos.

Os calotes na carreira do centroavante, antes da várzea, eram constantes. No interior de São Paulo ou no exterior. Ele defendeu um time polonês por seis meses. Disputou a primeira divisão local. Sua equipe acabou rebaixada e o prometido pela transferência nunca caiu na conta. “Foi uma experiência boa, de vida. Passei muito frio, conheci outra cultura, aprendi como é viver em outro país. Mas não recebi”, lembra. Voltou para o Brasil Teve propostas para rodar pelo Brasil, mas preferiu ficar no amador. “É claro que não é fácil. Você tem de jogar por mais de um time, cuidar do físico. Alguns times até ajudam se você se machuca, mas nunca é bom estar parado. Mas consigo sobreviver do futebol, mesmo sem ser profissional”, conta.

17. Artilheiros revelados

Desde a primeira edição da Copa Kaiser, em 1995, uma série de jogadores foi revalado no torneio. Atualmente, o mais famoso é Leandro Damião. O atacante do Internacional surgiu nos campos do Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo. Quando menino, Damião ia para o campinho com seu irmão, Edimar, e seu pai, seu Natalino Pereira dos Santos. O jogador até tentou participar das categorias de base dos clubes paulistanos, entre eles o São Paulo, mas foi rejeitado. A saída foi jogar no futebol de várzea mesmo, incentivado pelo pai. “Joguei no ‘Tupi City’ e no ‘Estrela da Saúde’. Batíamos de frente com times da zona leste ou da sul muito bem. Tem muitas histórias. Às vezes, jogávamos em favelas, aquela pressão de ter que ganhar e não poder fazer gols porque podia apanhar. Foram várias histórias dessas, mas, graças a Deus, nunca aconteceu coisa pior”, disse o atacante.

Outro destaque é Ricardo Oliveira, a primeira grande revelação da Kaiser. O atacante disputou o torneio de 1999 pelo Estrela Vermelha, da Vila Nivi. Descoberto em um farol, ele brilhou na Portuguesa em 2000, passou por Santos, São Paulo e pelo futebol europeu. Hoje, está no futebol dos Emirados Árabes.

18. Maior do planeta

A Copa Kaiser é, hoje, o mais organizado do futebol amador paulista. Neste ano, teve duas divisões, com 192 times cada, acesso, descenso e seletivas classificatórios. É só fazer um cálculo rápido e você chega a um número expressivo: se todo esse sistema fosse um só torneio, envolveria mais de mil times. O Campeonato de Peladas do Amazonas, o Peladão, considerado o maior torneio amador do país, é disputado por 800 times em categorias diferentes – principal, jovem, masters e feminino, entre outras. Na Copa Kaiser, os mais de 1000 times são da mesma categoria.

19. Última final da Série B

O tamanho da Kaiser, porém, está diminuindo. Em 2013, a Série B será disputada pela última vez. As seletivas marcadas foram canceladas e, em 2014, apenas os 48 times que subiram à Série A na temporada e os 144 remanescentes seguem no torneio.

Nessa última final, o duelo será de peso: dono de uma das torcidas mais vibrantes da zona leste, o Santa Cruz, do jardim Sinhá, tenta evitar que o Classe A, da Barra Funda, se torne o terceiro time campeão da Série A e da Série B da Kaiser – Boa Esperança, de São Mateus, e Danúbio já têm os dois títulos.

20. Mourinho da várzea

Um dos personagens dessa final da Segundona é o técnico do Classe A, Kico Nogueira. Se você procurar bem, verá que até mesmo o português José Mourinho tem um dedo em seu sucesso. Os dois são ligados por uma pessoa: Baltemar Brito, ex-técnico do Grêmio Osasco e que hoje está na Líbia. Ex-jogador profissional, Baltemar trabalhou com José Mourinho por seis temporadas. Foi auxiliar no União Leiria, no Porto e no Chelsea. E ainda acompanhou o português na passagem pela Inter de Milão, no departamento de observação de jogadores.

Com Kico, a ligação é amistosa. “Antes de virar técnico, eu me preparei. Tenho três mentores nessa área, pessoas que fazem parte do mundo do futebol e com quem eu sempre mantenho contato”, diz o treinador. O trio é composto por Baltemar, Robson Santos e Adelsio Reis.

21. Sem Pacaembu

No domingo, a final será no estádio do Nacional. Não é o local que os varzeanos esperavam. No ano passado, o torneio entrou no livro dos recordes ao realizar sua decisão no Pacaembu. A vitória do Ajax, da Vila Rica (um dos times mais populares da várzea em São Paulo), sobre o Turma do Baffô, do Jardim Clímax, foi assistido oficialmente por 21.030 pessoas (o número deve ser maior, já que após os 21 mil primeiros que entraram, a contagem foi interrompida). O número é considerado pelo RankBrasil, espécie de Guiness Book verde-amarelo, o recorde brasileiro de torcida em torneio amador, apesar do Peladão. O torneio de Manaus, em 2009, lotou o estádio Vivaldão, com capacidade para 43 mil pessoas.

Feita essa introdução, desde o início do ano jogadores, cartolas e torcedores sonhavam com uma nova chance de ampliar o recorde. Mas isso não acontecerá. A justificativa para isso é a ausência de datas do estádio para o torneio. Em setembro, o Santos manifestou o desejo de jogar no Pacaembu nas últimas rodadas do campeonato. Com isso, três grandes paulistas estariam atuando por lá e as datas acabaram bloqueadas para o evento amador. Com isso, a organização decidiu adiantar todo o calendário.

O uso do Nacional, porém, deve criar um problema sério: a expectativa de público para o domingo é maior do que a capacidade do estádio. Para a CBF, ela é de 5.000 pessoas. A medida oficial é de 10.117. Em 2010 e 2011, cerca de 15 mil pessoas entraram e mais cinco mil ficaram de fora. Para os organizadores, a sorte foi que os dois times com as menores torcidas entre os semifinalistas chegaram à final…


Assim, não… Goleiro tenta sair jogando e dá gol para atacante
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Em jogo da Copa Kaiser, o principal torneio de futebol amador do país, o goleirão Caveira, que brilhou pelo Coroado, de Guaianases, teve seu momento ruim. No duelo contra o 1º de Maio, do Tatuapé, ele foi tentar sair jogando, mas acabou colocando a bola nos pés do atacante rival. O camisa 9, Gigante, ficou livre para ajeitar e chutar para o gol com tranquilidade. O vídeo é mais um dos momentos marcantes da Copa Kaiser em 2013.

  • Divulgação
    A transmissão da final da Série A da Copa Kaiser, no domingo às 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor, foi cancelada


Prévia da seleção da Copa Kaiser: Vila Izabel e Ajax lideram indicações
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DESENHE A SUA SELEÇÃO

  • Renato Cordeiro
    Como recebemos muitas reclamações sobre a ausência de nomes nas enquetes, resolvemos fazer uma nova pesquisa. Agora, vamos eleger os “Craques Papo de Várzea”, um para cada posição (goleiro, zagueiro, volante, meia e atacante – na lateral, só um será eleito, seja ele direito ou esquerdo).
  • Quem quiser sugerir nomes, poderá fazer isso em nossa fan page (FB/PapoDeVarzea). Mas as regras serão rígidas: só serão aceitas indicações no formato “Posição: Nome (Time/Bairro)” – as indicações que não tiverem nesse formato serão excluídas e não entram na conta final.
  • O critério de escolha será o número de likes que o comentário com a indicação receber. Essa pesquisa também será fechada entre sexta e sábado.
  • A transmissão da final da Série A da Copa Kaiser, no domingo às 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor, foi cancelada

Desde a semana passada, o Papo de Várzea perguntou para seus leitores quem são os jogadores que formarão a seleção da Copa Kaiser. As enquetes serão fechadas na sexta-feira e vamos anunciar os vencedores no sábado. Até agora, os dois times que lideram as indicações são Vila Izabel, com o goleiro e um volante, e o Ajax/Vila Rica, com um zagueiro e um volante.

Goleiro: Hebert (Vila Izabel)

Com quase 3 mil votos, Hebert, do Vila Izabel, tem 40,32%, pouco a mais do que Marins, do Jardim São Carlos, com 39,76%. O terceiro é William, do Danúbio, com 11,14% – a presença do jogador, aliás, foi polêmica, já que o titular do time nas fases finais foi Marcos Uruca.

Lateral-direito: Josinaldo (Comercial)

A eleição do camisa 2 tem apenas três concorrentes e a vantagem é de Josinaldo, do Comercial/Pirituba, com 58,63%. Antônio Café, do Danúbio, zagueiro de origem, mas que ganhou pelo menos um Craque Kaiser na lateral, é o segundo, com 39,09%.

Lateral-esquerdo: Paulo César (Saloá)

A eleição de quem vai defender pelo lado esquerdo também está quente, com quase 2.500 votos. O líder é Paulo César, do Saloá, com 48,71%. O segundo é Caio Vilela, do finalista Leões da Geolãndia, com 42,31%.

Zagueiros: Fred Odebe (Ajax/Vila Rica) e Índio (Jd. São Carlos)

A eleição dos melhores zagueiros tem menos de 200 votos. O líder é o nigeriano Fred Odebe, do Ajax, da Vila Rica, com 35,75%. Atrás dele está André Índio, do Jardim São Carlos, com 34,64%. Disney, do Jardim Brasil, o zagueiro que mais vezes foi Copa Kaiser, é apenas o terceiro, com 9,5%.

Volantes: Fabiano Assunção (Vila Izabel) e Danilo (Ajax/Vila Rica)

A briga pelas duas vagas de volante está apertada. O líder é o irmão do volante do Santos, Marcos Assunção. Fabiano Assunção joga no Vila Izabel e tem 30,63% dos votos. O segundo é Danilo, do Ajax, da Vila Rica, com 22,62%. Próximos estão o semifinalista Cecéu, do Nápoli, com 17,87% e Uilian Baraúna, do Carrão, com 13,69%.

Meia: Pocotó (100 Valor) e Emerson (Renascente)

Nos homens de criação, a briga pelas duas vagas na seleção tem três candidatos na frente. Finalista da Kaiser, Pocotó tem 43,4%. Em segundo está Emerson, do Renascente, com 31,33%. Igor Feijão, do Danúbio, é o terceiro, com 21,02%.

Ataque: Ronaldinho (Coroado) e Baixinho (Danúbio)

A briga pelo lugar de homens-gol também está acirrada. Com quase cinco mil votos, Alexandre Ronaldinho, do Coroado, Edmilton Baixinho, do Danúbio, e Eduardo Bill, do Inter Jaraguá, estão virtualmente empatados, com diferença inferior a 1% dividindo o trio.

Só para lembrar: os candidatos foram decididos após pesquisa com os jogadores que mais vezes ganharam o prêmio de melhor do jogo (o Craque Kaiser) na edição 2013 da competição – as posições foram as informadas pelos próprios delegados das partidas.

  • DivulgaçãoNo domingo, o UOL vai transmitir, ao vivo, a final da Série A da Copa Kaiser. O jogo está marcado para 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor


Confirmado: Série B da Copa Kaiser é cancelada
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Um dos diferenciais da Copa Kaiser em São Paulo era a realização da Série B. Com uma segunda divisão e um sistema de seletivas, o campeonato movimentava um número surpreendente de equipes. Segundo algumas estimativas, em uma única temporada mais de mil clubes da cidade disputam ao menos uma partida no ano em torneios ligados, de um jeito ou de outro, à Kaiser.

Nas últimas semanas, porém, esse cenário mudou. Em 2014, a principal competição amadora da cidade não terá segunda divisão. Há algum tempo o Papo de Várzea ouvia rumores sobre o assunto, mas a confirmação da informação veio apenas na quarta-feira. As seletivas, que classificariam para a Série B, também foram canceladas – a maioria dos torneios foi ou será realizada, mas sem a premiação com vagas.

O cancelamento diminui consideravelmente o impacto do torneio no futebol amador paulistano. Em 2012, por exemplo, a Série A reuniu 192 times, a Série B somou mais 144 (os 192 participantes são completados pelos 48 times que caíram na mesma temporada) e as seletivas contaram com mais de 700 times.

Todo esses sistema de acesso não é considerado a mesma competição. Se fosse, toda a cadeia de partidas que envolve acesso, descenso e classificação fariam da Copa Kaiser um torneio maior do que o Peladão, de Manaus. O torneio do Amazonas é considerado o maior campeonato amador do país, com mais de 800 times participantes.

Em 2013, a Série B chegou a sua quinta edição. Nas duas primeiras, times que já tinham sido campeões da Copa Kaiser levantaram a taça: Boa Esperança/São Mateus e Danúbio/Freguesia do Ó. Os outros dois campeões foram o Tricolor/Jardim Penha, em 2011, e o Unidos da Pacarana/AE Carvalho, em 2012.

Nesse ano, o Classe A/Barra Funda tem a chance de igualar Boa Esperança e Danúbio. Campeão da elite em 2011, a equipe enfrenta, na decisão (marcada para domingo, às 11h, no Nacional), o Santa Cruz/Jardim Sinhá.

Alguns times ouvidos pelo blog, que fazem parte do grupo que está apto a disputar a Kaiser em 2014, encontraram motivos para não reclamar muito da extinção da Segundona. Com um número menor de vagas no torneio, o custo com jogadores deve diminuir.

Para os curiosos, também perguntamos sobre como será a Copa Kaiser em 2014. Mas ainda não existem definições sobre o assunto.


A seleção da torcida: Quem foi o melhor atacante da Copa Kaiser em 2013?
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  • http://esporte.uol.com.br/enquetes/2013/10/10/quem-foi-o-melhor-atacante-de-2013-da-copa-kaiser.js

A Copa Kaiser entrou em sua reta final e o Papo de Várzea quer saber: quem foram os melhores jogadores do ano? Resolvemos, então, perguntar para a torcida. Quando o campeonato terminar, você vai descobrir quem entrou na seleção.

São sete enquetes diferentes, que já estão no ar para você votar:

Goleiro

Lateral direito

Lateral esquerdo

Zagueiro

Volante

Meia

Atacante

Antes que você reclame que determinado jogador não está na lista, vai o aviso: os candidatos foram escolhidos com base nos atletas que levaram o prêmio de Craque Kaiser (a eleição do melhor da partida).


Nos pênaltis, Leões bate Danúbio e vai jogar a final da Kaiser
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Os Leões da Geolândia rugiram mais alto. No último domingo, o time da Vila Medeiros empatou em 1 a 1 com o Danúbio, da Freguesia do Ó, mas foi melhor nos pênaltis, vencendo por 4 a 1. Com isso, o time verde se classificou para a final da Copa Kaiser, contra o Família 100 Valor. A decisão está marcada para o próximo domingo, ás 13h30, no estádio do Nacional, com transmissão ao vivo do UOL.

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  • Divulgação/Copa KaiserNo domingo, o UOL vai transmitir, ao vivo, a final da Série A da Copa Kaiser. O jogo está marcado para 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor.

OAs torcidas compareceram em peso, principalmente a do Danúbio. Com suas duas organizadas, a Loucos da Frega e a feminina Nóiskibrilha, estava em maior número e fazia mais barulho. A galera leonina, porém, estava presente com suas camisas verdes e a tradicional batucada.

A maior força do time, porém, parecia vir de uma curiosidade. Todas as camisas do Leões tinham o número 13 nas costas, em homenagem aos 13 anos do clube. Pense bem: como um time de 13 anos, com o 13 nas costas, jogando no dia 13, às 13h, poderia perder a semifinal de 2013? Sem contar outro “pé de coelho” verde: a presença de Ligeirinho, o folclórico massagista campeão no ano passado pelo Ajax, da Vila Rica, e que também estava no banco de reservas do Leões em 2005, quando o time foi campeão metropolitano.

Em campo, os dois times eram muito técnicos. O Danúbio, campeão da Copa Kaiser em 2007, é conhecido por seu futebol bonito e bem entrosado. O Leões da Geolândia também mostrou bom toque de bola e se impôs com maior porte físico. Com isso, o começo do jogo foi bom, mas com poucas chances reais de gol. Os times pareciam se estudar e as chances começaram a aparecer só a partir da metade do primeiro tempo.

Foi nesse momento que, aos 17, Mazinho avançou pela direita e levantou na área. Capetinha ganhou a disputa e chutou na trave. Na jogada seguinte, Jorge do Vale partiu por dentro sozinho e entrou na área. O goleiro Uruca, do Danúbio, pulou nos pés do atacante e ficou com a bola.

Depois disso, o jogo foi todo do Danúbio.  Aos 19 minutos, Salomão cruzou rasteiro e Edimilton Baixinho, mesmo com o zagueiro Rodolfo em cima, apareceu livre no meio da pequena área. Ele desviou com o pé, levantou as mãos para comemorar o gol, mas o goleiro Thiago conseguiu fazer a defesa.  Um minuto depois, Feijão arriscou de fora da área e Thiago espalmou. Salomão pegou a sobra, mas mandou por cima, sem goleiro. Aos 28, Rodrigo ciscou na área e deu um chute rasteiro, sem muita força, e o goleiro quase aceitou. Aos 30, Hugo cobrou escanteio e, no meio do bolo, o artilheiro Baixinho cabeceou certinho, Pela segunda vez, Thiago fez milagre para evitar o gol.

 

No segundo tempo, o jogo foi muito mais fechado e as chances, mínimas. Ficava claro que o jogo seria decidido nos detalhes. Melhor para o Leões. Bruno Alemão dominou no peito e, da intermediária, chutou forte. A bola pingou na frente do goleirão Uruca e morreu dentro do gol. A torcida da zona norte vibrou muito com o 1 a 0.

Na saída de bola, o Danúbio quase empatou. Hugo cobrou escanteio,  a defesa tirou e, na sobra, Feijão acertou um canudo, que desviou no zagueiro Jorge e saiu por pouco. Pouco depois, aos oito minutos, em novo escanteio para o time da Freguesia do Ó, o Leões quase fez contra. Hugo cobrou, Sullivan foi tirar com o peito e quase colocou na rede. Quatro minutos depois, Pezão recebeu toque de Baixinho e cruzou rasteiro. A bola passou cruzou a pequena área, rente à linha, sem que ninguém tocasse.

O Leões vivia dos contra-ataques puxados pelos atacantes Capetinha e Mazinho. Em um deles, o Danúbio se complicou. Capitão do time, o zagueiro Café derrubou Capetinha e levou o segundo amarelo. Mesmo com um a menos, o time da Freguesia conseguiu o empate. Aos 27 minutos, Rafael Português entrou na área pela esquerda e foi derrubado pelo volante Miltinho. O juiz Luiz Vanderlei Martinuccio anotou o penal. Hugo Leonardo, que tinha entrado no segundo tempo, correu e converteu para empatar. Delírio total nas arquibancadas.

Antes do apito final, o técnico Marquinhos ainda tirou Thiago, que salvou o time com pelo menos dois milagres embaixo das traves, e colocou o reserva Gustavo. O goleirão saiu muito nervoso, mas a escolha do suplente se provou correta. Nos pênaltis, 4 a 1 para o Leões, com direito a um pênalti de Baixinho defendido por Gustavo – o meio-campista Feijão, que já tinha perdido um pênalti na segunda rodada das quartas de final, perdeu o outro, mandando na trave.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Voz do Terrão é o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


De coadjuvante a finalista: Família 100 Valor bate Nápoli na semi da Kaiser
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Fundado em 1979, o Nápoli tem tradição no futebol varzeano da capital, conta com um título da Copa Kaiser em sua galeria de troféus e ainda chegou ao domingo com a melhor campanha da edição 2013 do torneio. Contra o Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, um time que nunca tinha disputado a Copa Kaiser até o ano passado, o time da Vila Industrial era o favorito.

UOL TRANSMITE FINAL AO VIVO

  • Divulgação/Copa KaiserNo domingo, o UOL vai transmitir, ao vivo, a final da Série A da Copa Kaiser. O jogo está marcado para 13h30, entre Leões da Geolândia e Família 100 Valor.

No domingo, na semifinal da Série A da Copa Kaiser, porém, nada disso importou. Grata surpresa do campeonato, o 100 Valor, com um elenco talentoso e feras da várzea, venceu por 1 a 0, em uma partida que teve todos os ingredientes de um clássico da várzea. De gol anulado a discussões, passando por expulsões e gols perdidos.

O pré-jogo já dava indícios de que seria assim. As torcidas estavam agitadas, mas faziam um belo espetáculo. Fumaça, bandeiras, camisetas, faixas e gritos de incentivo. Em uma bandeira, a frase “Fio Eterno” homenageava um dos fundadores da torcida Nação Azul, do Nápoli. A organizada também estendeu um dos maiores bandeirões dos times de várzea. A torcida do 100 Valor não ficava atrás. Em bom número, pulava na cadencia da bateria Chapa Quente e um grande busto com o mascote do time corria nos braços da torcida.

O duelo começou quente. Logo no segundo minuto, o centroavante Gão, do 100 Valor, recebeu na frente e marcou. O impedimento foi marcado pela assistente Maria Núbia Ferreira Leite. Aos cinco, de novo Gão, que se movimentava bem, pegou um passe por trás da defesa e passou por Xixa. Ele driblou William, mas foi tocado. O juiz Flávio Rodrigues Guerra marcou o pênalti. Gão bateu, sem chances para o goleiro.

O Nápoli tinha que acordar no jogo. Aconteceu aos 11 minutos. Jô recebeu na área, enganou o zagueiro Dentinho e toco no meio da área. Digão dominou em boas condições, próximo à pequena área, mas demorou para chutar e foi travado por Índio. Aos 18, Cecéu foi na linha de fundo e cruzou. Digão chutou forte e o goleiro Dida, bem colocado, fez a defesa.
 
Aos 21, foi a vez do 100 Valor revidar. O lateral Amassado, improvisado como volante, quase amassou seu time. Ele saiu errado e a bola caiu na cabeça de Lê, que avançou sozinho em direção ao gol. Entrou na área e, na hora do chute, foi alcançado pelo zagueiro  Mizael. Na cobrança de escanteio, Gão errou o carrinho na linha do gol e a bola sobrou para Lê, que, na confusão, colocou para dentro. A assistente Maria Núbia, anulou por impedimento, muito contestado pela torcida e jogadores.

Um minuto depois, Sarrafo acertou um chute de esquerda no travessão. No rebote, já fora da área, Amassado chutou e Dida tirou por cima, com as pontas dos dedos. No último lance do primeiro tempo, Lê, do 100 Valor, deixou Gão sozinho. O zagueiro Lulinha conseguiu salvar.

No segundo tempo, o Nápoli veio com mais força, mas o 100 Valor sabia o que fazer: jogar nos contragolpes e usar a velocidade. Aos 30 segundos, Gão recebeu na intermediária, deixou para trás o marcador, chegou à meia lua da área, mas, na hora do chute, foi travado por Mizael. Dois minutos depois, em cobrança de escanteio, quem subiu foi o volante Bia, que desviou de cabeça para fora.

Aos cinco minutos, o time napolitano entrou no jogo. O meia Rato cruzou da esquerda, à meia altura. A bola quicou em frente ao atacante Digão, com o gol livre, que chegou atrasado. Aos nove, confusão na área e dois chutes perigosos do 100 Valor. No primeiro, a defesa do Nápoli salvou. No rebote, Gão avançou dentro da área, driblou o goleiro William e chutou. A bola ia entrar, mas Cecéu impediu o gol.

Pelo ritmo do Nápoli, parecia que as coisas iam virar. Aos 13, Xixa cruzou rasteiro e Digão, mesmo marcado, conseguiu o chute, para defesa do goleiro Dida. O jogo ficou nervoso, com algumas entradas duras. Aos 23, Rato, para o Nápoli, jogou a bola pingando na pequena área e Digão perdeu, sozinho.

Aos 29, o 100 valor respondeu. Em cobrança rápida de falta, a zaga parou e Gão saiu cara a cara com o goleiro William, que mergulhou nas pernas do centroavante para ficar com a bola. O Nápoli adotava um esquema arriscado, todo no ataque, com um buraco na defesa. Mas era tudo ou nada naquele momento.

Tanto que, aos 31, quase levou o gol. Salgado, o jovem e talentoso atacante que acabara de entrar no 100 Valor, recebeu um lindo passe na ponta direita. Partiu com bola dominada até a grande área e chutou, para defesa de William. Um minuto depois, outro contra-ataque, três do 100 valor contra dois do Nápoli. Miranda avançou e, na direita da grande área, chutou cruzado, para fora.

Quando faltavam dois minutos para o fim do jogo, uma confusão começou no meio-campo. Troca de empurrões, ameaças de agressão e dois expulsos. Digão, do Nápoli, e Gão, do 100 valor, levaram o vermelho. Pior para o time da zona oeste, que perdeu um ótimo jogador para a final. Mesmo assim, aos 33, o Nápoli teve a sua bola do jogo. Sarrafo pegou na lateral direita, deu um chute venenoso. A bola subiu e o goleiro Dida mandou para fora, em linda defesa. O 100 Valor ainda teve uma última chance, já nos acréscimos. Salgado pegou o lançamento, passou por Cicinho e levantou para a área. A bola caiu no pé de Miranda, que caprichou, mas mandou na trave.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Voz do Terrão é o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


A seleção da torcida: Quem foi o melhor meia da Copa Kaiser em 2013?
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A Copa Kaiser entrou em sua reta final e o Papo de Várzea quer saber: quem foram os melhores jogadores do ano? Resolvemos, então, perguntar para a torcida. Quando o campeonato terminar, você vai descobrir quem entrou na seleção.

São sete enquetes diferentes, que já estão no ar para você votar:

Goleiro

Lateral direito

Lateral esquerdo

Zagueiro

Volante

Meia

Atacante

Antes que você reclame que determinado jogador não está na lista, vai o aviso: os candidatos foram escolhidos com base nos atletas que levaram o prêmio de Craque Kaiser (a eleição do melhor da partida).


A seleção da torcida: Quem foi o melhor volante da Copa Kaiser em 2013?
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A Copa Kaiser entrou em sua reta final e o Papo de Várzea quer saber: quem foram os melhores jogadores do ano? Resolvemos, então, perguntar para a torcida. Quando o campeonato terminar, você vai descobrir quem entrou na seleção.

São sete enquetes diferentes, que já estão no ar para você votar:

Goleiro

Lateral direito

Lateral esquerdo

Zagueiro

Volante

Meia

Atacante

Antes que você reclame que determinado jogador não está na lista, vai o aviso: os candidatos foram escolhidos com base nos atletas que levaram o prêmio de Craque Kaiser (a eleição do melhor da partida).