Papo de Varzea

Categoria : Voz do Terrão

Voz do Terrão: Unidos da Vila é campeão do 3º campeonato Especial de Diadema
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Não bastou chegar ao jogo podendo empatar, o histórico de ser o atual campeão ou jogar em casa. O Unidos da Vila, do Jardim Campanário, superou não só o Grêmio Eldorado, mas também todas as vantagens do rival e conquistou o título da Divisão Especial do 3º Campeonato de Diadema de Futebol Amador. O troféu veio com uma vitória por 3 a 1 no estádio do Jardim Inamar.

As equipes já tinham se enfrentado duas vezes em 2013, com vantagem para a equipe do Grêmio, com uma vitória e um empate. As duas torcidas fizeram a festa e compareceram em peso para prestigiar a grande final.

A partida começou quente, com a equipe do Unidos da Vila indo pra cima. Logo de cara, aos três minutos, veio o primeiro lance de perigo: André tocou para Rodnei, que arriscou do meio da rua. O goleiro Celso, do Grêmio, fez boa defesa, segurando firme.

Aos 18 minutos, o Grêmio fez pressão e a defesa  do Unidos cedeu. Braz roubou a bola e tocou para Uochiton Baraúna, que deu um corte no marcador e tocou para Marcinho. Ele que só ajeitou e bateu firme no canto do goleiro Fofão. Ele pulou mas não teve jeito: Grêmio 1 a 0.

Com o placar aberto, o Grêmio ficou só administrando o resultado, tocando a bola. Mas a equipe do Unidos não se abateu e foi para o ataque. O gol de empate saiu aos 38 minutos, em cobrança de escanteio de Rodnei na cabeça do zagueiro Willians, que foi lá no alto e testou firme para colocar fogo na partida.

Logo depois do gol a equipe do Unidos foi buscar a virada. Quase conseguiu aos 40 minutos do primeiro tempo. Rodnei recebeu a bola no meio campo e bateu forte, dando susto no goleiro Celso, do Grêmio. No último lance do primeiro tempo, o Unidos passou perto novamente. Pitucho brigou no alto e a bola sobrou para Andre. De primeira, ele tocou para De, que bateu cruzado. A bola passou na frente do gol e foi para fora.

A segunda etapa começou com a equipe do Unidos atacando, querendo buscar o resultado. No segundo minuto, Marquinhos fez boa jogada e tocou para Pitucho. Ele driblou o zagueiro e bateu cruzado, a bola passou perto.

Aos 8 minutos, bom ataque do Grêmio: bola rápida na direita, França bateu cruzado. Uochiton Baraúna, que acompanhava o jogo, vacilou e a zaga chegou junto, evitando o segundo gol do Grêmio. Outro bom ataque do Grêmio veio aos 12 minutos, mais uma vez com Uochiton Baraúna. Ele recebeu no meio campo e fez boa virada para Thiaguinho, livre na direita. O atacante levou para a linha de fundo e cruzou na cabeça de Uochiton Baraúna. O baiano subiu com estilo, mas testou para fora, perdendo outro bom ataque.

Depois dos bons ataques do Grêmio, o Unidos acordou na partida. Aos 21 minutos, Rodnei bateu falta e a bola pingou na frente do goleiro Celso, que ainda estava com a visão encoberta. Mesmo com muita gente na sua frente, fez grande defesa, no reflexo, colocando a bola para escanteio.

Aos 23 minutos, De recebeu a bola na intermediária e arriscou o chute, que saiu forte e rasteiro no canto. O goleiro Celso teve trabalho. Fez a defesa parcial, Felipinho pegou o rebote e bateu para fora. A resposta do Grêmio veio aos 30 minutos. Marcinho, artilheiro do campeonato com 14 gols, bateu falta e a bola explodiu no travessão e saiu. A torcida do Grêmio gritou gol.

Aos 33 minutos do segundo tempo, Pitucho fez ótima jogada na ponta direita e cruzou. De chegou batendo de primeira, no contra pé do goleiro, para fazer o gol da virada do Unidos. Precisando do gol de empate, a equipe do Grêmio foi para o ataque. Rinaldo bateu lateral rápido para Willian, que fez o giro no zagueiro e bateu cruzado. A bola passou perto do goleiro Fofão e saiu pela linha de fundo.

O terceiro gol sacramentou o título do Unidos. Aos 45 minutos do segundo tempo, o goleiro Fofão repôs a bola rápida e pegou a equipe do Grêmio desprotegida. Pitucho, sozinho, dominou e bateu forte. Ainda contou com a sorte: a bola desviou no zagueiro e entrou no cantinho, matando o goleiro Celso, que ficou vendido no lance.

Depois do apito final, foi só festa para o lado do Unidos da Vila. Jogadores, diretores e torcedores, todos emocionados. Pelo lado do Grêmio, a tristeza era visível em todos.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

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Voz do Terrão: Inspirado na novela Malhação, Malhadão estreia com derrota na Copa Kaiser
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A novela Malhação é a mais antiga em exibição na Globo, no ar desde 1995. No último domingo, foi a vez do futebol de várzea ganhar uma homenagem ao folhetim. O Malhadão, do Parque Doroteia, fez sua primeira partida na Série B da Copa Kaiser. Estranhou o nome? Segundo Edson Cofrinho, um dos fundadores e atualmente treinador do ABC, outra equipe amadora, é uma homenagem ao programa da Globo.

O nome surgiu depois de uma reunião entre os amigos Zeca e Galinha, em 1999. Como não chegavam a uma decisão sobre como iriam chamar o novo time, olharam para a TV. Malhação era o programa no ar naquela hora. Fizeram, então, uma adaptação. Virou Malhadão…

Em campo, a estreia não foi muito boa. O time, que está no Grupo S-6 da Segundona, enfrentou o Favela, da Vila Guacuri, e perdeu por 1 a 0. Rival mais experiente: participou no ano passado da série B, conseguiu se manter e vem, ao longo dos anos, conquistando seu espaço.

Para o Malhadão, a partida teve alguns componentes que prejudicaram o rendimento. A ansiedade e o peso da estreia era evidente na cara de jogadores, torcedores e dirigentes. A equipe jogou muito abaixo do esperado, errando muitos passes e arriscando poucos chutes. Também temos que exaltar o empenho da equipe do Favela, que marcou muito e não desistiu em nenhuma jogada.

O inicio da partida foi pegado, as duas equipes se respeitando. Com isso, as faltas eram constantes. O detalhe era o tamanho do campo: os dois rivais são da região da Pedreira, mas o duelo foi marcado para o Estrela da Saúde, no Jardim Aracati, na zona sul de São Paulo. O campo é maior do que os normalmente encontrados na várzea.

A primeira jogada de perigo foi da equipe do Favela. Logo no primeiro minuto, Du recebeu na lateral esquerda e tocou para Neguinho, que bateu da entrada da área. Ele pegou errado na bola, que subiu demais, passando longe do goleiro Jeferson, do Malhadão. Logo depois, escanteio para o Favela. Cafu bateu e a zaga do Malhadão ficou parada. Mancha subiu sozinho e cabeceou fraco. Jeferson fez a defesa tranquilo.

A equipe do Malhadão só foi ao ataque com perigo aos 10 minutos. Lelão bateu falta curta para Jean, que arriscou para fora. Aos 23min, Malhadão quase marcou. Lelão fez boa jogada no meio-campo e tocou para Nam. Ele deixou a bola escapar, dividiu com a zaga. Na sobra, Jean chutou forte e o goleiro Dida, do Favela, rebateu. A zaga deu um bico, afastando o perigo.

A resposta do Favela foi imediata. No ataque seguinte, Cafu cobrou escanteio e o goleiro Jeferson ficou indeciso na saída da bola. Neguinho subiu sozinho e testou firme. Jeferson se recuperou no lance e fez grande defesa, no reflexo.

No último ataque da primeira etapa, a equipe do Malhadão teve mais uma chance para abrir o placar. Jean fez boa jogada pela ponta direita e cruzou. Frances não alcançou e Felipinho, já dentro da área, chegou batendo de primeira, para fora. O primeiro tempo foi bem movimentado e com muita marcação. As duas defesas tiravam todas. O meio tocou muito de lado, sem arriscar os chutes.

A segunda etapa começou quente. Logo aos quatro minutos, Frances tocou para Lelão. Ele dominou e bateu. O goleiro Dida fez a defesa sem dificuldade. No contra-ataque rápido, o Favela quase abriu o placar. Em bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Cafu, que bateu forte. A bola cruzou toda a área e ninguém colocou para dentro.

Aos sete minutos, outra boa jogada do Favela. Cafu recebeu a bola no meio campo e, sem marcação, arriscou o chute. Foi no ângulo e o goleiro Jeferson, do Malhadão, foi buscar e fez a defesa. Na sequência, bola parada para o Malhadão, perto da linha de fundo. Eloy bateu e o goleiro Dida saiu socando, afastando o perigo do gol.

Aos 31 minutos, Cafu bateu escanteio curto para Ricardinho, que tocou para Ale chutar forte. Jeferson espalmou. O gol saiu nos minutos finais. Na cobrança de tiro de canto, Cafu, escolhido o craque da partida, colocou efeito na bola e fez um gol olímpico. O goleiro Jeferson foi sair e socou a bola para dentro do seu gol.

No último lance da partida, a equipe do Malhadão ainda tentou fazer o gol de empate. Lelão bateu falta dentro da área e a zaga afastou mal. No rebote, Felipinho dominou e bateu. A bola resvalou no travessão e foi para fora.

Com a vitoria, o Favela lidera o grupo S6. O outro jogo da chave, entre Cruzeiro/Jd. Gaivotas e Metalúrgico/Heliópolis, acabou 0 a 0. Agora, o Malhadão, na última colocação, tenta se reabilitar na próxima rodada contra o Cruzeiro. E o Favela defende a liderança contra o Metalúrgicos, em datas e locais a confirmar. Lembrando que, na Etapa 1, os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para a próxima fase. Os terceiros colocados se mantém na Copa Kaiser e quem terminar em quarto lugar volta para as seletivas.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

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Voz do Terrão – Em Diadema, Grêmio Eldorado goleia Leões da Baixada e esta na final
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Domingo, rodada especial do Dia das Mães. Não teve jogo da Copa Kaiser, mas o futebol amador de Diadema teve um jogão: o duelo de volta pela semifinal do torneio da cidade, entre Grêmio Eldorado e Leões da Baixada. A equipe do Leões tinha uma dura batalha: tentar tirar a diferença de dois gols, após a derrota no primeiro confronto por 4 a 2.

Bom, como você deve imaginar, não deu. O Grêmio Eldorado venceu por 5 a 2 e se classificou para encarar o Unidos da Vila na grande decisão. Mas isso não quer dizer que o jogo foi ruim: a partida começou todo vapor, a equipe do Leões da Baixada indo buscar o resultado.

E, logo aos quatro minutos, saiu o gol.  Juninho fez boa jogada individual e tocou para Denis, que bateu no canto do goleiro Celso. Nem deu tempo para comemorar: na saída de bola, a equipe do Grêmio foi com tudo e empatou a partida. Marcinho recebeu bom lançamento e bateu forte. O goleiro Maikon fez grande defesa e, no rebote, França chegou batendo. O goleiro Maikon novamente se jogou na bola e evitou o gol. Mas, no rebote, o matador Marcinho não perdeu e fez o gol.

O gol da virada do Grêmio saiu de bola parada aos oito minutos. Marcinho cobrou a falta e o goleiro saiu para tentar cortar o cruzamento. A bola, no entanto, enganou: esperto, Marcinho bateu direto e a bola foi na gaveta. Um golaço.

Aos 18 minutos, o Leões voltou ao ataque. Marcelo fez boa jogada e tocou para Juninho. Ele ajeitou e bateu, mas goleiro Celso fez a defesa sem dificuldades. Pouco depois, o Grêmio quase ampliou. Marcinho tocou a bola de letra para Maurílio, que lançou Uochiton Baraúna. O baiano chegou batendo de primeira. A redonda atravessou a pequena área e França se jogou, desviando. A bola ia entrando quando o goleiro Maikon pegou em cima da linha.

O gol de empate do Leões saiu aos 30 minutos. Em falta no meio campo, a defesa do Grêmio ficou parada e Denis saiu cara a cara com Celso. O goleiro ainda fez a defesa parcial, mas, no rebote, Denis bateu forte: 1 a 1.

Aos 44 minutos do primeiro tempo, outro bom ataque para a equipe do Leões. Marcelo recebeu a bola na intermediaria e arriscou. O goleiro Ito, que tinha acabado de entrar, estava bem colocado e fez a defesa firme, sem rebote.

No ultimo lance, já nos acréscimos, Maurílio começou a jogada no meio campo e tocou para Uochiton. Ele foi para cima da zaga, tocou para Marcinho, que passava em velocidade, que bateu forte e rasteiro no canto do goleiro Maikon, fazendo 3 a 2.

A segunda etapa começou com a equipe do Grêmio indo para cima logo nos primeiros minutos. Marcinho lançou França, que dominou e bateu forte. O goleiro Maikon, bem colocado, fez a defesa parcial. Marcinho pegou o rebote e bateu para fora, perdendo a chance de ampliar o placar.

Aos 12 minutos, Leões no ataque com Ney. Ele tocou para Juninho arriscar. O goleiro Ito dez grande defesa. No rebote, Denis tentou brincar e deu uma cavadinha. Ito se recuperou e fez a defesa, evitando o gol. No contra-ataque mortal, aos 17 minutos o lateral Besteirinha tocou para Vitinho. Ele fez tabela com Uochiton, recebeu na linha de fundo  e cruzou. Maurílio, de carrinho, fez 4 a 2.

Em um vacilo da equipe do Leões quase saiu outro para o Grêmio. Marcinho roubou a bola, lançou Uochiton Baraúna, que pedalou para cima da zaga e bateu rasteiro. Passou raspando. A equipe do Leões não baixou a guarda e foi para o ataque. Aos 21 minutos, Murilo arriscou do meio campo e acertou um belo chute. O goleiro se esticou todo e espalmou para escanteio.

Outro bom ataque do Leões foi aos 27 minutos. Juninho lançou Denis, que, cara a cara, bateu forte. Ito fechou o ângulo e fez grande defesa. O castigo veio rápido. O Leões não aproveitou as chances que teve e, aos 30 minutos, outro erro de saída de bola da zaga. Marcinho roubou a bola e bateu de fora da área. Acertou um belo chute, no cantinho do goleiro Maikon, fazendo seu quarto gol na partida.

Com o placar elástico, a equipe do Leões ficou sem forças para reagir. O Grêmio foi buscar mais ataques. Maurílio lançou Thiaguinho, que levou a bola para a linha de fundo e cruzou. Uochiton Baraúna bateu, mas o goleiro evitou o gol.

Aos 38min, bola parada para o Grêmio. Uochiton bateu no cantinho e o goleiro Maikon foi buscar – o esforço foi tão grande que ele teve de ser substituído. No ultimo lance da partida, Vitinho tocou para Uochiton, que foi para cima da zaga e bateu com força. A bola desviou no zagueiro e o goleiro Vinicius, que tinha acabado de entrar, fez grande defesa, evitando o gol.

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Voz do Terrão: XI Garotos e Boa Esperança fazem duelo de primeira, com vantagem para a Águia de São Mateus
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No domingo, o Boa Esperança, de São Mateus, venceu o XI Garotos, de Ermelino Matarazzo, por 1 a 0, em partida válida pelo Grupo L-27 da 16ª Copa Kaiser 2013. O confronto foi no campo do 1º de Maio, no Jardim Santo André. Com a primeira fase concluída, muitas equipes tradicionais rebaixadas e outras classificadas no sufoco, a segunda etapa é a hora de jogar sem medo: agora, ninguém corre o risco de ser rebaixado.

Os jogos na Zona Leste são apaixonantes. A comunidade comparece em peso. Incentiva, mas também cobra muito. Pelo lado do Boa Esperança, a torcida Máfia Azul. Pelo XI Garotos, a Garoterror. As duas organizadas fizeram a festa na arquibancada com bandeiras, sinalizadores e a tradicional fumaça. O campo ficou bonito com a festa na entrada das equipes.

A partida marca o duelo entre duas equipes tradicionais da várzea paulista,  que já foram campeãs da Copa Kaiser. O Boa é bicampeão, com títulos em 1996 e 2000. O XI Garotos foi o vencedor de 2001. O Boa Esperança contou no seu banco de reservas com o técnico Betão e os jogadores Pirralho, Tiuípe e Jacaré: todos estavam nas conquistas.

Essa é a quarta vez que as duas equipes se encontram na maior competição de futebol amador de São Paulo. E a estatística pendia para o lado do Boa, que entrou no jogo com duas vitórias e um empate. A partida começou com as equipes fechadas, todo mundo  querendo mostrar vontade e  garra. Com isso, o jogo teve muitas faltas.

No campo grande, com a poeira subindo, o primeiro lance de perigo foi para a equipe do Boa. Aos cinco minutos, Rato bateu escanteio fechado e a bola quase entrou direto. O goleiro Santista, do XI Garotos, fez a defesa parcial e a bola ficou viva dentro da área. O zagueirão deu uma bicicleta e afastou o perigo.

Em resposta, aos sete minutos o XI Garotos quase abriu o placar. Em contra-ataque rápido, Colorau recebeu bom lançamento pela esquerda e trouxe pro meio do campo. Ele arriscou o chute, que saiu venenoso e explodiu no travessão: pingou em cima da linha e saiu. O goleiro Luiz, do Boa, só ficou olhando e torcendo que a bola saísse para fora.

Depois do susto, a equipe do Boa se ajustou em campo e foi para o ataque. Pirralho recebeu a bola na intermediaria e chutou. A zaga se jogou na frente da bola e, no rebote, Jonas cruzou e Marcinho bateu fora, mas perto do gol.

Aos 32 minutos, a equipe do Boa fez pressão no meio campo e roubou a bola. Ela caiu nos pés do camisa 10, Ismael. O técnico Betão, da lateral, gritava: “Bate no gol”. Ele obedeceu e acertou um belo chute. A bola foi certeira no canto do goleiro Santista, sem chances. Boa 1 x 0. Na comemoração, Ismael fez questão de comemorar o gol no banco de reservas.

A segunda etapa começou com a equipe do XI Garotos em busca do gol. Aos 3min, Caio tocou para Titico, que arriscou de fora da área. A bola iria entrar na gaveta, mas o goleiro Luiz se esticou todo e espalmou para escanteio.

Aos 5min, XI Garotos no ataque, confusão dentro da área. Di bateu forte, mas o goleiro Luiz, bem colocado, rebatendo no puro reflexo. A bola ainda ficou pingando dentro da área. A zaga deu um bicão, afastando o perigo.

Na sequência, mais um lance de perigo. Bola parada para os XI Garotos, Kaká colocou na área e o zagueirão Lugano subiu, sozinho. Cabeceou para fora, perdendo a oportunidade de empatar a partida. Neste momento, só dava XI Garotos. O Boa ficou muito atrás, com todo o time recuado, apostando nos contra-ataques que não davam certo. A marcação do XI Garotos estava perfeita, sem dar espaços.

O Boa só chegou ao ataque aos 18min, e sem perigo. Ismael cobrou a falta para fora. Aos 27 minutos, a bola saiu rápida da defesa do XI Garotos. B.A (sim, esse é o nome dele, Bê A) deu um chutão, Caio ganhou na força, bateu cruzado. A bola tinha endereço certo, mas o goleiro Luiz, mais uma vez, salvou o Boa. Deu um tapinha e colocou para escanteio. Grande defesa.

A pressão do XI Garotos continuava, mas o ataque pecava na finalização. O último lance foi de bola parada para o XI Garotos. Caio, escolhido o craque da partida, cobrou e o goleiro Luiz saiu no segundo andar para cortar, colocando a bola para o escanteio.

Com isso, o placar ficou Boa Esperança 1 x 0 o XI Garotos. O time de Ermelino Matarazzo foi superior no segundo tempo, mas não fez o gol. O Boa se defendeu bem e soube suportar a pressão. Segurou até o fim o resultado. Os próximos confrontos do Grupo L-27 são Boa Esperança x Sete de Setembro/Vila Progresso e Paulista/Itaim Paulista x XI Garotos. Horário e local dos campos ainda a definir.

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Voz do Terrão: No clássico do Grajaú, Parque São Paulo bate Chácara do Conde por 2 a 0
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São Paulo é a capital multicultural do mundo. O lugar em que a bola não para de rolar. Cidade de grandes equipes profissionais e amadoras, que enchem os estádios nas tardes de domingo, mostrando a beleza do futebol.

Na várzea, o domingo foi especial para o bairro do Grajaú. Chácara do Conde e Parque São Paulo se enfrentaram, no clássico do Bairro. Melhor para o Parque, que venceu por 2 a 0 na estreia da segunda etapa da Copa Kaiser. As duas equipes estão no grupo S- 10, ao lado de Turma do Baffô/Jardim Climax e Milianos/Jardim Rosana, que empataram em 0 a 0.

A partida começou às 11h45 em ritmo acelerado, com as equipes partindo para cima em busca do resultado positivo, usando técnica e criatividade, com jogadas geniais,  bom toque de bola e dribles irreverentes. Mostraram que podem representar bem a zona sul da capital paulista.

O Chácara do Conde entrou em campo motivado: a classificação na primeira fase da Copa Kaiser era um sonho. Com isso, apresentou um bom ritmo de jogo, bom toque de bola. Teve excelentes oportunidades em bolas paradas, mas conseguiu marcar.

Já o Parque São Paulo começou a partida confiante. Vinha de bons resultados, incluindo a classificação antecipada na primeira fase. O time conta com bom entrosamento e união do grupo, que vem dando resultado nas ultimas competições realizadas. No jogo deste domingo, suportou a pressão e soube finalizar no momento certo.

Quem começou pressionando foi o Parque São Paulo. Logo no segundo minuto de jogo, Romário recebeu na linha de fundo e bateu forte. Atento, o goleiro Maxuel, do Conde, espalmou para fora. A resposta veio aos 6min: Luan Basto lançou na medida para Leandro Clemente. O camisa 9 do Conde bateu em cima do goleiro do Parque São Paulo.  Logo em seguida o Parque São Paulo reagiu. Emerson Costa foi para cima da defesa rival e acabou derrubado na frente de grande área. Antonio Carlos cobrou, tirando tinta do travessão.

O jogo estava aberto. O Chácara do Conde voltou a atacar com perigo duas vezes, novamente com a dupla Luan Basto a Leandro Clemente. Na primeira vez, o meia rolou para o centroavante, que dominou na grande área e, no lugar de finalizar, ajeitou para Richard Lucas, o Luquinha, que chutou por cima. Na segunda, Luan lançou na cabeça de Leandro, que cabeceou nas mãos do goleiro.

Aos 32min, quando todos achavam que o primeiro tempo ia terminar em 0 a 0, Diogo Oliveira lançou Romário, que chegou antes dos zagueiros e do goleiro. Ele desviou de peito para o gol e fez 1 a 0.

A segunda etapa também foi eletrizante. Não deu nem tempo para o Chácara Conde se ajeitar. O Parque São Paulo entrou no segundo gol no ataque e, no primeiro minuto de jogo, Romário invadiu a área pela linha de fundo, passou no meio de dois marcadores e deu um passe na medida para Antônio Carlos. Ele chutou colocado no ângulo, tirando do goleiro, que nada podia fazer.

Após o segundo gol, o Parque São Paulo deu uma acalmada no jogo. Procurou se defender e usou os contra-ataques. A Chácara do Conde não se entregou e procurou oportunidades de gol. Aos 24min, teve uma ótima jogada. Luquinha recebeu de fora da área e encheu o pé. O goleiro do Parque segurou firme.

Aos 27min, o Parque São Paulo quase aumentou o placar. Antônio Alves fez um bom lançamento para Emerson Costa, que passou pelo zagueiro e pelo goleiro e chutou pra fora. Bola rasteira beirando a trave, do lado esquerdo.

O Chácara Conde acreditou até o final: aos 30min, teve outra boa chance gol. Cláudio cobrou escanteio e João Paulo escorou de cabeça, no ângulo. O goleiro Aelson salvou mais uma vez, tirando nas pontas dos dedos.

Com o resultado nas mãos, o Parque São Paulo teve mais uma chance de aumentar o placar nos minutos finais. Antônio Alves passou no meio da defesa e chutou a bola nos braços do goleiro Maxsuel.

O resumo do jogo: o Chácara do Conde se esforçou bastante e, no primeiro tempo, teve mais oportunidades. Na segunda etapa, chegou perto do gol, mas faltou chutar mais de longa distancia. Luan foi o destaque da equipe, com bons lances, calma e criatividade, que geraram algumas oportunidades de gol – mas acabou sempre parado no paredão adversário.

O Parque São Paulo jogou bem, se defendeu no momento certo e foi preciso no ataque. Mostrou que está bem na competição, com as principais jogadas fluindo e o resultado positivo aparecendo. Neste domingo, todos se destacaram, mas Diogo Araujo, Antonio Carlos e Romário jogaram muito – além das partidaças de Emerson Costa e do goleiro Aelson, que foi eleito o melhor jogador da partida.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo.

 

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Voz do Terrão: Caçulas, Imperial e Unidos do Nízia empatam em 0 a 0
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No último domingo começou a Série B da Copa Kaiser. Com a alegria de sempre, a bola rolou às 11h47 para o primeiro jogo da Segundona no estádio Chácara do Conde, no Bairro Vila Natal/Grajaú, na região de Santo Amaro. Em campo, dois estreantes: Imperial/Jd. Iporanga e Unidos do Nízia/Cidade Dutra, que disputam o torneio pela primeira vez, empataram em 0 a 0 e mostraram que podem chegar longe.

O Imperial é mais uma representante do “bairro do futebol” da Zona Sul. O Iporanga tem mais de 12 times e, por isso, o Imperial já nasceu enfrentando grandes rivais. Já Unidos do Nizía, da Cidade Dutra, é respeitado na região graças ao seu futebol espetacular  – uma exigência do técnico Paulão.

Boas jogadas, não faltaram. Foram poucos erros de passe. O jogo foi pegado, com muitas faltas, mas sem  violência  – a arbitragem controlou o jogo só com cartões amarelos.

Até os cinco minutos, os dois times se estudaram, baseando as ações no meio-campo, procurando achar brechas para contra-atacar. A partir dos 10 minutos, os zagueiros passaram a ter mais trabalhos. Com o passar do tempo, eles foram cansando e deixando mais espaço para os atacantes mostrarem as pontarias.

Aos 13min, o Imperial teve uma chance clara de gol. Fábio Oliveira recebeu na intermediária e rolou para Cléber. De primeira, ele fuzilou por cima, longe da meta. Na sequencia, foi a vez do Unidos do Nízia: no minuto seguinte, Diogo Santos, de falta, cruzou na área. Cleber chutou em direção ao gol, a bola desviou na zaga e foi pra escanteio. Na cobrança, Diogo encontrou Carlos Antonio, que chutou de primeira, raspando o travessão.

Aos 19min, chance para o Imperial: Fábio ajeitou para Bruno, que girou, passou pelo marcador e chutou forte. Por cima do gol, mas assustou o goleiro. Na ultima oportunidade do primeiro tempo, Cleber cobrou na barreira, a bola sobrou para Michael, que chutou de primeira. A defesa bloqueou, mandando a bola para escanteio. Aos 30min, resposta do Unidos: em nova cobrança de escanteio, Diogo Santos cruzou, a bola foi rebatida pela defesa adversária e, no rebote, Osvaldo chutou forte, mas por cima do gol.

As duas equipes foram para a segunda etapa com a mesma determinação. Chutaram bastante, mas os goleiros estavam protegidos e não deixaram a bola passar. Aos 16min, o Imperial chegou ao ataque, em jogada pelo meio. Em cobrança de falta, Cleber bateu por cima da barreira e por cima do gol.

Aos 22min, o Unidos do Nizía chegou com perigo. Welington fez uma boa jogada e passou para Antônio, que chutou forte. A bola desviou na zaga e parou nas mãos do goleiro. A equipe da Cidade Dutra ainda teve outra boa chance aos 30min, quando Osvaldo tocou para Carlos Henrique, que, perto do gol, chutou em cima da defesa.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo.

 

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Voz do Terrão: Estrela Azul se classifica e elimina o Tiradentes da competição
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No último domingo, o Estrela Azul, do Parque Boa Esperança, empatou em 1 a 1 com o Tiradentes, da Vila Curuçá, e garantiu a classificação para a segunda fase da Copa Kaiser – o rival acabou eliminado. A partida foi disputada no campo do Canarinho de São Matheus, um legitimo terrão, com muito calor e poeira. As duas comunidades compareceram, fazendo a festa com fogos e bandeiras, sempre com alegria e incentivando seus jogadores.

O jogo foi marcante para o Estrela Azul pela homenagem ao ex-presidente e fundador do time, Cícero Alves dos Santos, o Cição, que morreu em 2012, após passar mal em um jogo da equipe. Veterano, ele gostava de assistir aos jogos sozinho, sempre atrás do gol. No ano passado, na partida que marcou o retorno para a Série A após o rebaixamento de 2011, porém, ele não resistiu à emoção.

A equipe vencia o Armação, do Parque São Lucas, por 2 a 1, quando Piu, o vice-presidente, viu Cícero balançar os braços, em um pedido de ajuda. Chegando lá, Cição disse que não estava bem e pediu para ser levado a um hospital. Foi aquela correria fora de campo. Os jogadores continuaram a partida e só depois do apito final souberam que o presidente tinha morrido.

O jogo de domingo era importante também para o Tiradentes. No último fim de semana, o clube comemorou 34 anos de história. Depois da boa campanha em 2012, que terminaram em sétimo lugar, todos na comunidade estavam esperando a classificação, que acabou não sendo conquistada.

A partida foi bem travada no meio campo. As duas equipes mostraram muita pegada. As faltas foram muitas. O primeiro ataque efetivo foi da equipe do Estrela, aos 6min. Em cobrança de escanteio, a zaga do Tiradentes vacilou, o zagueiro Rafael, do Estrela, subiu sozinho e, na hora de cabecear pro gol, errou a bola e perdeu a oportunidade de abrir o placar.

Outro bom ataque do Estrela veio aos 15min. Willian recebeu bom lançamento pela ponta direita e cruzou. O goleiro Joel, do Tiradentes, ficou indeciso e não saiu na bola.  Careca apareceu por trás da zaga e bateu cruzado pro meio da área. A zaga, que já tinha bobeado duas vezes, se recuperou e deu um bico na bola pra afastar o perigo.

A equipe do Tiradentes só foi para o ataque aos 19min. Lê fez boa jogada e tocou para Barão, que devolveu de primeira. Lê dominou e achou Juliano, sozinho dentro da grande área. Ele dominou e bateu forte, mas pegou muito embaixo da bola. O Tiradentes usou bem as jogadas pela linha de fundo, mas quando cruzava, a zaga do Estrela, sempre bem postada, afastava o perigo.

Aos 23min, outra boa jogada do Estrela. O bom camisa 10 Sandro fez boa inversão de jogo, clareando pela esquerda. Cleidson recebeu livre e cruzou. O zagueiro do Tiradentes foi tirar e quase jogou contra o patrimônio. A sorte foi que a bola saiu para escanteio. Nos minutos finais do primeiro tempo, o Estrela quase abriu o placar em dois lances. No primeiro, Sandro começou a jogada pela direita e cruzou. A zaga afastou mal e Careca pegou o rebote, mas chutou mascado e a bola saiu sem direção. No último lance, Willian recebeu bom lançamento pela esquerda e bateu forte. Joel, bem colocado, fez a defesa em dois tempos.

A etapa final começou com o treinador do Tiradentes sendo pressionado pela torcida. Do alambrado, a galera cobrava mudanças na equipe, mandava trocar fulano por ciclano, pedia gente nova e com gás. Para eles (e para a sobrevivência do time…), só a vitória interessava.

Mesmo assim, quando o jogo recomeçou quem pressionou foi o Estrela. Logo aos 2min, Willian foi lançando pela esquerda e só rolou para Sandro, que ajeitou e bateu forte. A bola passou perto do ângulo. De tanto atacar, veio o gol do Estrela aos 10 minutos. Cleidson bateu falta com perfeição, na gaveta. A bola ainda bateu no travessão e pingou dentro das redes.

Depois de abrir o placar, o Estrela seguiu no ataque. Em um lance, Careca tentava jogada pela direita Barão, do Tiradentes, deu um pontapé desleal. O golpe deu início a uma confusão geral, com empurra-empurra. O árbitro da partida, Alexandre Pires, puxou o cartão vermelho e expulsou Robinho, do Tiradentes, e Sandro e Careca, do Estrela. Com isso, o campo ficou mais espaçoso e o Tiradentes aproveitou para ir ao ataque.

Danilo tocou a bola para Mailson, que bateu forte do meio campo. A bola explodiu no travessão e foi para fora. A opção da equipe do Tiradentes de avançar ao ataque deixou a defesa desprotegida. Jorginho, do Estrela, saiu em disparada no contra-ataque, invadiu a grande área e bateu forte. Novamente o goleiro Joel salvou o Tiradentes. Ele fechou o ângulo, evitando o segundo gol do Estrela.

Logo depois, o velho ditado “Quem não faz, toma” prevaleceu. No ataque seguinte, já aos 31min, o Tiradentes ganhou uma falta na lateral. Juliano cobrou direto e a bola enganou a todos: entrou no cantinho.

Logo depois do empate, a equipe do Tiradentes se lançou de vez para o ataque. Mailson recebeu a bola na intermediaria e bateu forte. O goleiro Jailson, do Estrela, estava bem colocado e fez a defesa. Jogando pelo resultado, o Estrela se segurou na defesa e saiu rápido para o contra-ataque. Jorginho recebeu a bola no meio campo e foi em direção ao gol. Joel saiu na coragem, se atirou aos pés do atacante e colocou para escanteio.

No abafa, quase saiu o gol da virada do Tiradentes: Juliano fez boa tabela com Juninho, que cruzou. A defesa do Estrela ficou olhando e Barão, debaixo do gol, perdeu. A bola ficou viva na área, mas a zaga afastou o perigo.

Com o empate, a equipe do Estrela Azul se junta ao outro classificado do Grupo L-14, o Napoli, da Vila Industrial, que venceu por 2 a 1 o Jaú, da Penha. A chave, que era considerada o grupo da morte, terminou com Estrela Azul em primeiro lugar, com sete pontos, seguido pelo Napoli, com seis. A equipe do Tiradentes se despede precocemente da competição com quatro pontos. Sem pontuar, o Jaú acabou rebaixado.

Na próxima fase, o Estrela Azul vai tentar a classificação no Grupo L-26, ao lado de 1º de Maio e Pau Queimado, ambos do Tatuapé, e Verona, da Cidade Tiradentes.

 

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

 Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Voz do Terrão: Em jogo de tudo ou nada, Cantareira consegue vitória suada
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UOL Esporte

O domingo foi de grandes jogos na grande São Paulo. Principalmente no Caldeirão do Iporanga. Foi lá que o Cantareira, de Heliópolis, venceu o Unidos, do Jardim Maria Estela, por 3 a 2 – a vitória valeu a vaga na próxima fase.

Foi só a partida começar para que os gols saíssem. As duas equipes mostraram, além da boa técnica, jogadas geniais, tornando o jogo um dos mais divertidos da rodada.

A partida decidia os classificados do Grupo S- 5. O empate não era ruim para o Unidos, que entrou com três pontos. Para o Cantareira, com um único ponto, porém, só a vitória interessava. Com isso, o jogo pegou fogo. Foi ataque lá e cá, com gols e jogadas espetaculares das duas equipes.

O Cantareira estava mais disposto e acreditou no milagre. O Unidos fez o primeiro gol, o time de Heliópolis empatou, virou e fez mais um. Ainda teve chances de ampliar. O Unidos achou um gol aos 20 minutos do segundo tempo. Com isso, o jogo esquentou : o Unidos foi para cima, pressionou e quase conseguiu o empate.

A arbitragem conduziu a partida, evitando a violência. O melhor jogador em campo foi Lucivan “Cabelo”, camisa 9 do Unidos.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo.

 

 

 

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Voz do Terrão: Primeira fase termina com jogo de muitos gols no Caldeirão do Iporanga
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UOL Esporte

O futebol amador tem um gostinho todo especial. É uma cultura regional, bem popular. A maioria dos jogadores é conhecida por apelidos. Os times tem nomes criativos, simples e famosos.

Dentro de campo, a disputa é acirrada. Cada jogo é uma disputa. Por aqui, o jogador se doa, mostra espírito guerreiro. É a prova de que no país do futebol, desde pequenos estamos correndo atrás da bola. Em outros países o futebol é organizado até a 10ª divisão! Qual seria a divisão que a Copa Kaiser representaria?

No último domingo, foi realizada a última rodada da primeira fase da Copa Kaiser. O jogo era Guarani, da Vila Missionária, contra Internacional, do Moinho Velho. Era a decisão do Grupo S-6 (Unidos da Vila Marcelo e Ponte Preta do Jardim Mirna jogaram no Estrela da Saúde ).

Em uma tarde de sol, a bola rolou às 13h20 para um grande jogo de ataque e defesa, em que os goleiros buscaram várias vezes as bolas no fundo das redes. O Guarani jogou muito. Até merecia a vitória. Saiu atrás do placar, virou a partida, mas acabou surpreendido nos minutos finais. O Internacional venceu a partida por 4 a 3.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo.

 

 

 

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Acezos bate “rival da Kaiser” e é campeão invicto da Copa Renegados
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UOL Esporte

A 8ª Copa Renegados, do Jardim São Bernardo, realizou sua grande final no último fim de semana, no CDC São Bernardo, na zona sul de São Paulo. Na decisão, duas equipes de qualidade, mas melhor para a Associação Acezos (com “z” mesmo), da Cidade Dutra, que venceu o R-2 Debony, do Parque Dorotéia, por 2 a 0.

O Acezos entrou em campo ostentando a invencibilidade na competição, contando com a melhor defesa do torneio. Pelo lado do R-2 Debony, apenas uma derrota – e com o melhor ataque. Esses ingredientes serviram para apimentar ainda mais a partida. O confronto serviu de tira teima, pois as duas equipes se enfrentaram na primeira fase, com empate em 0 e 0. Naquele jogo, os destaques foram os dois goleiros, Felipe, do Acezos, e Jeferson, do R-2 Debony, que garantiram o placar com grandes defesas.

No último sábado, o campo estava lotado. As duas torcidas compareceram em massa, prestigiando, apoiando e incentivando os jogadores. Os primeiros minutos da partida foram truncados e com muito respeito. Com duas equipes bem técnicas em campo, o jogo teve muitos toques de lado e nada de procurar o gol. Chutes foram raros. A primeira bola que chegou às metas com perigo foi da equipe do R-2 Debony, aos nove minutos. O goleiro Jeferson saiu jogando rápido e o zagueiro Tony, do Acezos, se perdeu no quique da bola. Edilson “Firula” dominou e tocou para Nenê, sem marcação. Ele bateu no contrapé do goleiro Felipe, que fez grande defesa, evitando que o placar fosse aberto. No ataque seguinte, boa jogada do R-2, Nenê recebeu a bola na entrada da área e bateu a meia altura. O goleiro Felipe, bem colocado, fez a defesa.

O Acezos só chegava ao gol do R-2 com bolas paradas, mas o goleiro Jeferson, sempre saindo no segundo andar, cortava todos os cruzamentos. Aos 20 minutos do primeiro tempo, quando só estava dando R-2, aconteceu uma discussão entre o treinador Renato “Don Don” e o meio campista Du Bocão, ex-jogador do Tutu/Jd. Iporanga. Os dois trocaram ofensas verbais e o treinador substituiu Bocão, que saiu reclamando, por Bruno.

Aproveitando a desestabilidade emocional do rival, o Acezos foi pra cima e começou a mostrar seu bom futebol. Logo na primeira bola, Bruno foi dominar, perdeu o tempo da bola e o rival Véio roubou. Lançou Thiaguinho, que não dominou. O goleiro Jeferson saiu rápido e fez a defesa. Outro bom ataque do Acezos veio aos 29 minutos. Malinha tocou para Deivão, que arriscou de fora da área. Bateu colocado, a bola fez a curva e saiu, dando susto no goleirão. Depois, foi a vez do R-2 chegar, em bola parada. Aos 28 minutos, Nilsinho colocou a bola dentro da área e a zaga chutou errado, quase matando o goleiro Felipe, vendido no lance e só torcendo para que o lance acabasse em escanteio. As equipes chegavam com muito perigo em lances de bola parada. Outro susto para o Acezos veio com Edilson, que cobrou falta perto da lateral esquerda, fechada. A bola caiu de repente, no cantinho goleiro Felipe. Só que o arqueiro estava esperto e fez a defesa parcial. A bola ficou viva na área e a defesa afastou mal, Bruno pegou o rebote e bateu colocado, raspando o travessão.

No último lance do primeiro tempo veio o castigo para o R-2. Após falta na lateral, Thiaguinho cobrou, a defesa ficou só olhando e Vitor subiu de cabeça. Testou firme para o chão, superando o goleirão e colocando o Acezos na frente.

A segunda etapa começou com várias modificações nas duas equipes. Logo aos sete minutos do segundo tempo, o R-2 foi para o ataque com Nenê, que fez boa jogada individual e levou para a linha de fundo. A zaga afastou mal o cruzamento e Bruno, novamente, pegou o rebote e bateu forte. O goleiro do Acezos, Felipe, estava bem colocado e segurou firme, sem rebote.

Com o placar a seu favor, o Acezos começou a explorar os contra-ataques. Thiaguinho recebeu bom lançamento e levou para a linha de fundo. Bateu cruzado para trás. Léo deixou a bola escapar e Mike aproveitou a oportunidade e bateu forte, rasteiro. O goleiro Jeferson fez a defesa firme. Aos 18min saiu o segundo gol do Acezos. Nasceu de uma bobeira geral do R-2. Cobrança de lateral do R-2, o Acezos recuperou a bola com Melo, que rolou para Léo, sozinho e sem marcação. Ele arriscou de fora da área e acertou na gaveta, fazendo um golaço. Em resposta, a equipe do R-2 foi para o ataque. Aos 25 minutos, Gabiru bateu falta de pertinho da área e o goleiro Felipe fez a defesa. Perdendo por 2 a 0, o R-2 tentava de todo jeito diminuir o placar. Com isso, a defesa ficou desprotegida. Numa boa arrancada, Thiaguinho roubou a bola e tocou para Véio, que só rolou para Robinho. Ele bateu colocado no canto, mas a bola passou raspando o poste. O R-2 seguia levando perigo com lances de bola parada: aos 34min, Gabiru bateu falta na área e o goleiro Felipe fez a defesa. Na hora da reposição, foi chutar e o atacante Edilson “Firula” pulou na frente da bola, dominou e bateu forte. O chute foi em cima do goleirão, que fez outra boa defesa. A equipe toda do Acezos reclamou com o árbitro, Sr. Ordiley, pedindo falta e ele mandou seguir o jogo.

Aos 40min, novamente a bola parada para o R-2. Gabiru bateu e o zagueiro Pixita cabeceou para o fundo da rede. O bandeirinha deu o gol, mas o árbitro apitou irregularidade do zagueiro. O terceiro gol do Acezos quase saiu aos 42min. Melo fez boa virada de jogo e achou Thiaguinho livre. Ele bateu de primeira, no contra pé do goleiro Jeferson, mas perdeu boa oportunidade de ampliar o placar. No último lance da partida, Thiaguinho recebeu a bola ainda no seu campo e saiu em disparada para fazer o gol. Chegou ate a área, mas quando ia finalizar, o zagueiro Dandan deu um bico para escanteio.  Não houve tempo pra mais nada: o placar acbou “sertanejo”, com gols de Vitor e Leo. O Acezos foi campeão invicto. E de quebra ganhou os prêmios de goleiro menos vazado, para Felipe, que conta com um detalhe curioso: Felipe é titular do R-2 Debony na Copa Kaiser desse ano. O time do Acezos ainda teve o artilheiro, Mike, com sete gols.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas.

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