Papo de Varzea

Categoria : Voz do Terrão

Família Unida comemora 31 anos com grande festa de comemoração
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UOL Esporte

No último sábado, o Jardim Santo Eduardo estava em festa. O dia marcou a comemoração dos 31 anos de vida do G.R. Família Unida, tradicional time da região de Embu das Artes. O time foi fundado em 07/09/1982 por amigos, sempre com a liderança de Seu Cido e sua fiel escudeira, a esposa e torcedora numero um, Dona Nilce, que sempre esteve ao seu lado dando total apoio nessa trajetória de 31 anos de história e tradição.

No inicio, só jogavam os parentes, irmãos, tios, sobrinhos, primos. Com o passar do tempo, mais jogadores foram entrando, reformulando o seu elenco. Hoje, o time não conta com tantas pessoas da família no elenco. Mesmo assim, Seu Cido e Dona Nice continuam firmes e fortes na diretoria, contando com o apoio dos filhos Carlinhos, Paulo e Jefferson, que dão continuidade ao trabalho dos pais. Os cinco sempre procuraram manter os ideais dos fundadores: a prática de um bom futebol, sem perder o respeito ao próximo. E isso inclui os companheiros de clube e também os adversários.

O time se tornou conhecido por ter recebido no elenco grandes atletas da região do passado, entre eles atletas como Pirola (Jura), um dos maiores artilheiro de Embu das Artes, Cidinho, Gilmar, Pantera, Mineirinho, Banana, Jaú, Rui, Messias, Sonona, Zezinho Português, João Seleção, Padre, Beto Ligeirinho, Vadinho, Ratinho, Caio e Tiquinho, entre muitos outros – seria impossível citar todos. O Família Unida também é famoso pela organização e disciplina que prega entre seus atletas e torcida. Tanto que muitos que já passaram pelo time tratam seu Cido e a dona Nilce como pai e mãe.

A festa de 31 anos do Família Unida foi realizada na casa do presidente, que serve, também, como sede do time. Passaram pelo evento por volta de 100 pessoas. O evento foi muito divertido e contou com a presença de atletas, diretores, torcedores e amigos que passaram o dia em um clima bem familiar e agradável, regado a muito churrasco, bebidas e música. Para fechar, um belo pagode ao vivo fez com que todos que estavam presente caíssem na dança. Com direito a velha guarda e crianças, o futuro da agremiação, juntos.

Parabéns ao G.R. Família Unida pelos seus 31 anos de história e tradição. Que vocês continuem incentivando a prática do bom futebol e respeito ao próximo.

O texto foi mandado por Carlinhos Moraes.

 Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Irmãos Coragem bate o Titanus e lidera grupo na Série B da Kaiser
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No domingo, a bola rolou pela Série B da Copa Kaiser. Em partida válida pelas quartas de final do grupo L-41, no Americano, da Vila Formosa, o Irmãos Coragem, de Ermelino Matarazzo, ganhou por 1 a 0 do Titanus, de Guaianases.  As duas equipes tinham o dever cumprido e a vaga garantida na Série A do ano que vem. A pressão, agora, é pela conquista do título. Os dois times já tinham se enfrentado na fase anterior e o Irmãos Coragem ganhou pelo mesmo placar.

Um time tem o nome de uma famosa novela global dos anos 70. O outro leva o nome de um besouro (o Titanus Giganteus). Enfim, nenhum dos dois tem uma relação futebolística aparente. Com a novela, vasculhando bastante, chegamos a uma coincidência: Irmãos Coragem foi ao ar no mesmo ano em que o Brasil foi tricampeão mundial. Com o besouro, a ligação é ainda mais obscura. O máximo que conseguimos foi um caso envolvendo o presidente do Corinthians, Mario Gobbi. Ao ser perguntado se Romarinho sairia do time, o cartola respondeu que “só se um besouro fumar maconha dentro do meu olho”… Bom, esse papo está bem louco. É melhor ir logo para o jogo.

A partida começou truncada, com as equipes apostando na marcação nos primeiros minutos. No primeiro ataque com perigo, saiu o gol para os Irmãos Coragem, aos cinco minutos. Chipa fez boa jogada no meio campo e arriscou. A bola desviou na zaga e ficou viva dentro da pequena área, pedindo “me chuta”. Boy, sem marcação, bateu forte. A gorduchinha ainda tocou no travessão e entrou.

Com o placar aberto, a equipe de Ermelino começou a rodar, tocando a bola e deixando a equipe do Titanus correr atrás. O time de Guaianases tentava chutes de longa distância, que passavam longe do goleiro do Irmãos Coragem, Boca. O Titanus teve um bom ataque aos 25 minutos. Du recebeu a bola no meio campo, tocou para Renato, que ajeitou e bateu colocado. A bola passou perto do travessão, dando um susto no goleirão.

Na segunda etapa, o Titanus, logo de cara, teve uma boa oportunidade de bola parada. Em falta perto do bico da grande área, Renato bateu colocado e Boca fez boa defesa. Aos dez minutos do segundo tempo, o goleiro do Irmãos Coragem deu um chutão para frente. A bola atravessou todo o campo e Alê ganhou na corrida do zagueiro e bateu sem ângulo, perto do gol. O goleiro Lingüiça, do Titanus, só olhou a bola sair.

Numa jogada estranha que envolveu Boca e Dedão, quase saiu o gol de empate. Aos 15 minutos, Boca foi repor a bola em jogo e chutou em cima do atacante adversário, Dedão. A sorte foi que a bola seguiu em direção à linha de fundo. Dedão ainda tentou chutar, sem ângulo, mas a bola saiu.

Jogando no ataque e tentando ampliar o placar, só dava a equipe do Irmãos Coragem. Três minutos depois da lambança do seu goleiro, o Irmãos teve uma boa chance. A zaga do Titanus afastou errado e, no rebote, João cruzou e Alê, de bicicleta, quase fez um golaço. Linguiça se esticou e buscou no cantinho, fazendo a defesa e evitando o gol.

Aos 30 minutos, o Irmãos Coragem teve outra oportunidade de ampliar o placar. Chipa fez a jogada no meio de campo e lançou Liu. Com coragem, ele arriscou o chute, que desviou na zaga. Na sobra, Alê, sem marcação dentro da pequena área, bateu para fora, perdendo a chance.

Nos minutos finais, o Titanus tentou fazer pressão, alçando bolas na área do adversário. Esbarrou na defesa bem postada, com Henrique e Viola tirando todas pelo alto. Com a vitória, a equipe do Irmãos Coragem lidera o Grupo L-41 com três pontos. O Titanus, por enquanto, segura a lanterna. Na outra partida do grupo, deu empate em 1 a 1 entre União Alto Alegre/São Mateus e Juta Três/Fazenda da Junta.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Inajar e Bafômetro empatam no teste de forças entre zonas Norte e Sul
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UOL Esporte

No teste de forças entre as zonas sul e norte, as coisas se equilibraram. No estádio Nicolau Alayon, no bairro da Barra Funda, Inajar de Souza/Jd. Cachoeirinha e Bafômetro/Heliópolis empataram em 2 a 2 pelas oitavas de final da Copa Kaiser.

Em seu último jogo, o Inajar derrotou o Coroado, de Guaianases, por 2 a 1. O Bafômetro tentava se recuperar da derrota por 3 a 0 para o Danúbio, da Freguesia do Ó. Com isso, as duas equipes vieram com o pensamento focado na vitória. O jogo teve muita marcação, reforçada pelo componente “sol à pino”: o domingo foi bastante ensolarado pelas bandas da zona oeste. Mesmo assim, foi um jogo emocionante, com o placar final definido apenas nos minutos finais. As torcidas compareceram: o lado azul da galera do Bafômetro e o rubro-negro do Inajar, com a batucada da Fúria do Índio.

O Jogo

A um minuto de jogo, Buda, do Inajar de Souza, lançou Peterson. Ele ajeitou com o peito para Jon, que perdeu a primeira chance de gol. Aos 13 minutos, o atacante Mariano lançou Jon, que dominou em velocidade e, já desequilibrado, chutou fraco.

O Bafômetro teve seu primeiro lance de perigo aos 16 minutos. Anderson bateu falta de frente para o gol, com endereço certo. Mas o goleiro Vitor fez uma excelente defesa e jogou para escanteio. Três minutos depois, o time do Jardim Cachoeirinha chegou ao gol. Mariano escorou um escanteio e o goleiro Julio salvou com o pé. Na continuação da jogada, a bola sobrou para Buda chutar por baixo, para marcar. Comemorou estilo Fifa 2013, fazendo a dança do robô.

Após o gol, o Inajar recuou. Precisando do resultado para não ser eliminado, o Bafômetro aproveitou e, aos 22 minutos, empatou. Wilson mandou bola para a área. Maurinho entrou em diagonal e fez o gol de cabeça.

No segundo tempo, logo no primeiro minuto, o Inajar chegou. Em jogada de Buda, Jon chegou em boas condições pela esquerda da grande área. Ele chutou e a bola atravessou a pequena área, rente à linha do gol, e saiu pela linha de fundo. O árbitro Fábio Florindo, com seu estilo rigoroso, distribuiu oito cartões até o final do jogo.

Aos oito minutos da segunda etapa, o Bafômetro chegou ao ataque com Anderson. Ele chutou da esquerda e o goleiro Vitor bateu roupa. A zaga cabeceou e, na sobra, Lipe pegou na orelha da bola e rifou para fora.

Aos 18 minutos, o Inajar voltou a comandar o placar. Peterson sofreu a falta na entrada da área e Buda  foi para a cobrança. Ele usou a perna esquerda e bateu por cima da barreira. A bola morreu no canto direito do gol.

Novamente na frente, o Inajar se fechou e apostou nos contra-ataques. O Bafômetro aproveitou a chance e acuou o adversário – mas esbarrava na falta de pontaria dos atacantes. De tanto insistir, porém, conseguiu o empate salvador. Aos 25, Anderson bateu uma falta do meio da rua. A bola ainda quicou na frente do goleiro antes de morrer no fundo das redes.

O Bafômetro continuou abafando o rival na saída de bola, criando muitas dificuldades para defesa inajarense. Aos 29, Luciano deixou para Wilson, que chegou chutando. A bola foi rasteira e se perdeu pela linha de fundo. O Inajar ainda conseguia levar perigo em contra-ataques, que deixavam os torcedores do time de Heliópolis roendo as unhas. O gol poderia ter saído, mas o placar seguiu igual. O empate acabou sendo bom para o Inajar, mas nem tanto para o Bafômetro, que, ainda assim, continua respirando e na briga por uma vaga.

O destaque do jogo foi Buda, do Inajar, eleito o melhor em campo com dois gols marcados, repetindo o que fez contra o Coroado. Pela mesma chave, Danúbio, da Freguesia do Ó, e Coroado, de Guaianases, empataram em 1 a 1.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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São Carlos vence Madrid nos minutos finais e fica perto da classificação
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Neste domingo, em um grande jogo de futebol, o Jardim São Carlos, de Guaianases, venceu o Madrid, da Mooca, por 2 a 1. A partida foi no campo do Flor da Vila Formosa, na zona Leste de São Paulo, válida pelo grupo OF-3 da Copa Kaiser.

As arquibancadas receberam um bom público. A arbitragem cumpriu seu papel e os jogadores fizeram um verdadeiro espetáculo dentro de campo. A equipe do São Carlos começou pressionando e abriu o placar logo no primeiro minuto. Em uma cobrança de falta da intermediária, Ivan colocou a bola na cabeça de André Indío. Ele subiu mais alto do que a defesa e cabeceou de cima para baixo. A bola parou no fundo do gol: São Carlos 1 a 0.

Em desvantagem, o Madrid teve de sair da defesa. Conseguiu usando a boa técnica e a habilidade de seu trio de meias-atacantes, formado por Felipe, Tiago e Fábio. E o empate veio rapidamente: aos 10 minutos, o centroavante Erick fez jogada individual, passou por dois marcadores e sofreu falta. Tiago ajeitou com carinho e colocou no ângulo esquerdo do goleiro Marinz.

A resposta do São Carlos ao empate veio aos 21 minutos. Após um estouro de bola, Uóchinton foi mais atento que a defesa rival, invadiu a grande área e tocou açucarado para Jackson. Ao atacante girou, escapou do adversário e, mano a mano com o goleiro, tocou para fora.

Na segunda etapa, o jogo ficou eletrizante. As duas equipes jogaram para frente, já que o empate não servia para ninguém. O time madrilenho, valente, marcou forte para evitar as tentativas de infiltração do time de Guaianases. Tentando surpreender, fazia ligações diretas com o ataque. Do outro lado, porém, o São Carlos acreditava na vitória.

Na metade do segundo tempo, o Madrid viu que a defesa não iria vencer o jogo e se abriu, apostando em jogadas individuais. Aos 19 minutos, Victor Garcia foi derrubado. Na cobrança, Felipe caprichou, mas a defesa tirou pra escanteio.

Enquanto isso, o São Carlos tentava lances pelo chão, jogadas individuais. Tentava de todos os jeitos, mas não conseguia balançar a rede. Até que, em um lance pelo alto, saiu o gol da vitória. Aos 30 minutos, André Rodrigues, do meio de campo mandou um chutão na direção do gol. A bola encobriu a defesa. Marcinho se adiantou e conseguiu tocar de cabeça. Encobriu o goleiro Alex Sandro e selou a vitória.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Danúbio e Coroado empatam no duelo dos artilheiros Baixinho e Ronaldinho
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No último domingo, o Americano, na Vila Formosa, recebeu um duelo emocionante. No diminutivo. No empate entre Danúbio, da Freguesia do Ó, e Coroado, de Guaianases, por 1 a 1, o destaque foram os dois artilheiros da Copa Kaiser em 2013: Baixinho, do time da Zona Oeste, tem 14 gols no torneio. Ronaldinho, da equipe da Zona Leste, marcou um na rodada e encostou na tabela de goleadores, agora com 13.

Com esse clima, o campo ficou pequeno para a festa das torcidas organizadas. Pelo Danúbio, quem comandava a bateria era a Loucos da Frega. Pelo Coroado, era a Furacão da Leste. Mesmo assim, tudo ficou na santa paz, sem brigas. As duas torcidas dividiram o mesmo espaço com bandeiras, fumaça e queima de fogos, em um grande show.

O Danúbio vinha de um resultado positivo. Na rodada passada, bateu o Bafômetro na estreia das oitavas de final por 3 a 0. O Coroado trazia a derrota para o Inajar de Souza e atinha de correr atrás dos pontos perdidos. Com isso, nos primeiros 10 minutos, a marcação dura prevaleceu. Defensores chegavam junto na bola, sem dar espaço para os homens de criação. O sol escaldante e a poeira seca no ar também não ajudavam.

O primeiro lance de perigo foi para o Danúbio, aos 12 minutos. Português cobrou falta no canto, mas o goleiro Caveira, do Coroado, deu um tapa, espalmando para escanteio. Na cobrança de tiro de canto, a zaga afastou mal e a bola ficou em jogo dentro da área. Ninguém do Danúbio chegou para empurrar para as redes. A defesa do Corado se recuperou e afastou o perigo.

Aos 25 minutos, o Danúbio voltou ao ataque. Edimilton Baixinho recebeu lançamento e arriscou da intermediaria. O chute saiu forte, no cantinho. Caveira, de novo, fez ótima defesa.

Depois de aguentar a pressão do Danúbio, o Coroado começou a aparecer na partida. Aos 27 minutos, Punk fez boa jogada no meio de campo e lançou Róbson. Ele bateu cruzado e, quando a bola estava entrando, o zagueiro Pezão salvou o gol. No ataque seguinte, o atacante Ronaldinho recebeu lançamento na entrada da área e bateu cruzado. A bola saiu venenosa e o goleiro Uruca fez grande defesa, mandando para escanteio.

No fim do primeiro tempo, o Coroado teve outra chance de abrir o placar. Ronaldinho começou a jogada no meio-campo, deu de calcanhar para Gué, que foi para a linha de fundo e bateu cruzado. A bola desviou na zaga e ficou viva dentro da área. Ronaldinho chutou forte e acertou a trave. Na volta, chutou a queima-roupa, mas acertou Uruca.

O segundo tempo começou pegando fogo. Aos dois minutos, o atacante Ronaldinho recebeu lançamento e chegou batendo de primeira. O goleiro do Danúbio rebateu para dentro da área e a zaga, atenta, afastou o perigo.

A resposta da equipe da Freguesia do Ó veio rápidamente. Aos sete minutos, Hugo bateu falta do meio de campo. Glauco antecipou-se à zaga e bateu de primeira, com força, para fazer o gol do Danúbio. Delírio para os Loucos da Frega.

Mesmo em vantagem, o Danúbio buscava o segundo gol. De bola parada, quase conseguiu. Aos 11, Hugo, novamente, bateu falta na cabeça do zagueiro Glauco. Ele testou no travessão. No rebote, Português, sozinho, encheu o pé. A bola foi para fora.

Como diz uma música do Fundo de Quintal, “o castigo que vinha a galope chegou de avião”. No ataque seguinte, aos 15 minutos, Diego, da entrada da área, acertou a trave. No rebote, a zaga do Danúbio jogou para escanteio. Na cobrança de tiro de canto, Punk colocou na cabeça de Ronaldinho, que empatou. Agora, a festa mudava de lado, com a galera da Furacão da Leste.

Após sofrer o empate, a equipe azul e branca teve uma boa oportunidade de voltar a liderar o placar, aos 27 minutos. Português foi esperto, cobrou o lateral rápido para Salomão, que cruzou. Baixinho dominou e bateu forte para o gol. A bola passou raspando o travessão. O goleirão Caveira quase desmontou. De susto.

Com o empate em 1 a 1, o Grupo OF-1 tem Inajar de Souza/Jd. Cachoeirinha e Danúbio na liderança, com 4 pontos. Os dois se enfrentam no próximo domingo, no CDM Agostinho Vieira. Já Coroado e Bafômetro tem um ponto cada e jogam com a cabeça voltada para a vaga do índice técnico no estádio Nicolau Alayon, na Barra Funda.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Independência ou morte: Pioneer e Família 100 Valor empatam no feriado da Independência
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Um dia depois da comemoração da Independência, teve rodada pelas oitavas de final da Copa Kaiser. No Estádio Nicolau Alayon, quem tentava se libertar da ditadura dos resultados eram Pioneer, da Vila Guacuri, e Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, na região do Jaraguá.  O empate em 0 a 0, porém, não foi o suficiente: as duas equipes deixaram a definirção das vagas do Grupo OF-2 para o próximo domingo.

Apesar da ausência de gols, o jogo tinha qualidade. De um lado estava o Pioneer, da Zona Sul, campeão de 2010. Do outro, a surpresa do campeonato, o Família 100 Valor, da Zona Oeste. Em campo, os dois times se equiparavam. Bem montados, com muita técnica. O Família tem um time um pouco mais jovem, mas competitivo. Bateu de frente com o Pioneer, um plantel que mescla novos talentos com experiência.

 

Melhores lances do jogo

Logo aos três minutos, o Família mostrou seu valor em três lances seguidos. No primeiro, o meia Pocotó jogou para o artilheiro Klever Lê, que, dentro da área, dominou de costas para o zagueiro José Adriano, que fungava em seu cangote. Conseguiu o giro e chutou com perigo. A bola foi na rede, pelo lado de fora. Aos sete minutos, Dica recebeu na linha de fundo e, mesmo sem ângulo, arriscou. O goleiro Leandro rebateu para o meio da área e a zaga afastou. Aos nove minutos, outro ataque com perigo. O experiente Róbson saiu cara a cara com o goleiro, mas perdeu a oportunidade de chutar a gol. Preferiu cruzar, para desespero da torcida. O time estava explorando a velocidade nas pontas, fazendo a bola correr no meio campo.

O primeiro ataque efetivo do Pioneer veio apenas aos 12 minutos. Rodrigo Piu desviou de cabeça para Ricardo. Mas a bola foi longa e ele teve de disputar com o zagueiro Índio e com o goleiro Júlio Cesar, que levou a melhor. A partir dos 15 minutos, o jogo começou a ficar mais pegado e algumas entradas mais duras apareceram. O árbitro Salim Fender Chaves teve bastante trabalho: como se diz na gíria, só tinha cobra criada em campo. Figuras muito rodadas no futebol de várzea, como Wagnão, Willians e Diego pelo Pioneer, Robson e Índio pelo Família 100 Valor.

No início da etapa complementar, o Pioneer toma a iniciativa. Anderson Magrão, que entrou no intervalo, recebeu no bico esquerdo da área. Driblou o zagueiro e bateu forte, em direção ao gol. O goleiro tirou com a pontinha dos dedos, para escanteio. Aos oito, novamente o Pioneer chegou. O time dava mostras de que voltara dos vestiários com mais atitude. Juninho fez jogada pela esquerda e bateu de fora da área. A bola passou por cima.

Aos 12 minutos, quem apareceu foi o jovem jogador Salgado, do Família 100 Valor. Na primeira bola que recebeu, partiu pra cima desde o meio campo. Parecia correr na cadência da bateria Chapa Quente, que apoiava o 100 Valor. Fez um salseiro, deixando três marcadores para trás. Na linha da grande área, chutou. A bola bateu na cabeça de Diego e foi parar longe.

Mesmo assim, o Pioneer estava melhor no segundo tempo e agredia. Aos 17 minutos, Magrão achou Rodrigo Piu na grande área. Ele bateu forte e o zagueiro Dentinho se jogou na bola para desviar. Dois minutos depois, mais pressão “pioneeira”, aproveitando os rebotes das bolas rifadas pelo adversário. Em um desses lances, o centroavante Anderson Magrão entrou driblando na zona do agrião e tocou para Michel, mas ele foi travado na hora do chute. O Família ainda tentava nos contra-ataques. Aos 27 minutos do segundo tempo, Salgado recebeu com açúcar na área e temperou tudo com um lindo chapéu no zagueiro rival, José Adriano. Só que o goleiro Leandro foi esperto e mergulhou no pé do jovem atacante, salvando o Pioneer. Depois disso, não houve tempo para mais nada e o placar ficou mesmo zerado.

Na próxima rodada, marcada para o dia 15, o lema é vitória ou morte no Grupo OF-2. O Pioneer precisa bater o 1º de Maio. O Família 100 Valor, um pouco mais tranquilo, pode até empatar contra o Nápoli, da Vila Industrial.

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No clássico dos campeões, Nápoli quebra invencibilidade do Pioneer
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Foi realizado no domingo um grande clássico entre dois campeões da Copa Kaiser. O Nápoli, da Vila Industrial, campeão de 2002, venceu o Pioneer, da Vila Guacuri, que levantou o título em 2010, por 1 a 0. A partida foi válida pelo grupo OF-2, no Estádio Nicolau Alayon, na Barra Funda, em São Paulo. Foi a primeira derrota do Pioneer na competição.

O Ná poli chegou com a melhor campanha e a melhor defesa da competição e ainda contava com um arma especial contra o rival: seu artilheiro, França, jogou no Pioneer por três temporadas. Já o time da Vila Guacuri exibia o melhor ataque e, de quebra, ainda estava invicto no torneio.

O jogo começou quente e, logo no primeiro lance, o Nápoli abriu o placar. Digão fez pressão na defesa, roubou a bola e tocou para França. Com um drible de corpo, o atacante driblou o zagueiro Diego e, de fora da área, acertou no canto alto, sem chance para o goleiro Celso. Placar aberto e um detalhe: a maioria da torcida do Nápoli não viu o gol: acabou parada no caminho até o Nacional pela polícia (mas liberada na sequência).

Com o placar aberto precocemente, as equipes foram se encontrando na partida. Passaram a trabalhar a bola no meio de campo, mas armar jogadas de perigo era difícil. O técnico Lombardinho armou o seu Nápoli muito bem na defesa e nada passava. O Pioneer só chegou com perigo ao ataque uma vez na primeira etapa, aos 17 minutos. Ricardo fez boa jogada pela esquerda e tocou para Wellington, que devolveu de primeira. Ricardo dominou e bateu fraco, em cima do goleiro Fubá.

No segundo tempo, o Pioneer entrou mais ligado, procurando o empate. Aos sete minutos, Rodnei bateu falta do meio da rua e o Fubá, bem colocado, fez a defesa. Aos 18 minutos, quase saiu o gol de empate. Ricardo recebeu no meio campo e lançou Gilmar na ponta-esquerda, que cruzou. Fubá saiu para fazer a defesa, mas o zagueiro Lulinha fez o corte antes, de cabeça. A bola, porém, foi para trás e acertou a trave, saindo para escanteio e salvando o gol contra.

Jogando fechada, a equipe do Nápoli só chegou com perigo uma vez no segundo tempo. Aos 35 minutos, Rato fez boa jogada no meio campo e lançou França. Ele dominou e arriscou de fora da área. O goleiro Frango, quem entrou no lugar de Celso, fez boa defesa.

No minuto seguinte, o Pioneer chegou em cobrança de falta. Rodnei bateu na cabeça do zagueiro Choquito. A bola passou raspando o travessão e saiu em tiro de meta. A última chance veio nos acréscimos, em mais uma falta: do meio-campo, Gilmar bateu forte e bola fez uma curva. O goleiro Fubá foi buscar, espalmando para escanteio. O árbitro apitou o final do jogo na sequência.

Além da vitória, o Nápoli quebrou uma sequência de 15 jogos de invencibilidade do Pioneer. O time da Vila Guacuri agora tenta se reabilitar contra o Família 100 Valor/Jd. Panamericano, no próximo domingo, às 13h.

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Leões da Geolândia completam 13 anos com vitória de peso na Copa Kaiser
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Desde o início do ano, o Leões da Geolândia adotou uma numeração diferente. Todos os seus jogadores entram em campo com variações do número 13 nas costas. No último domingo, a festa que essa numeração inusitada antecedia aconteceu: o time da Vila Medeiros completou 13 anos de vida, com direito a uma vitória de peso na estreia nas oitavas de final da Copa Kaiser.

Sem superstição ou medo do azar que o 13 poderia provocar, o time da Zona Norte fez 2 a 0 no Madrid, da Móoca, no Estádio Nicolau Alayon, no bairro da Barra Funda. O mais interessante é que o rival da partida, o Madrid, é muito mais velho: mesmo tendo começado a disputar a Copa Kaiser recentemente, o clube foi fundado em 1937, por imigrantes espanhóis e italianos.

A partida começou com muito sol e acabou truncada. Os primeiros minutos foram de marcação, sem espaço para os jogadores mais criativos. O primeiro lance de perigo foi do Leões, aos 10 minutos: Bruno bateu falta, a zaga do Madrid afastou  e Reginaldo pegou o rebote. Ele chutou no canto do goleiro Alex, que espalmou para escanteio.

A resposta do Madrid veio aos 20 minutos. Cicinho lançou Felipe pela ponta-direita. O meio-campista fez boa jogada individual e bateu forte em direção ao gol. A bola passou perto no goleiro Thiago, que ficou congelado. Outro bom ataque da equipe do Madrid foi aos 23 minutos. Felipe bateu escanteio e a bola cruzou toda a área. Denílson pegou a sobra e bateu colocado. O goleiro Thiago, do Leões, se esticou todo e fez ótima defesa.

Aos 30 minutos o Leões chegou perto, mais uma vez, de abrir o placar. Em jogada rápida, Capetinha recebeu na entrada da área e bateu cruzado. A defesa desviou e a bola passou perto da trave do goleiro Alex. No último lance do primeiro tempo, mais um susto para o goleirão: a defesa do Madrid parou em um lançamento para Capetinha, que saiu cara a cara com Alex. O atacante bateu por cima e tentou tirar do goleiro, mas perdeu grande chance de abrir o placar.

O primeiro gol do jogo saiu já no segundo tempo. Aos sete minutos, o lateral Caio ajeitou com carinho a bola em uma falta próxima à área. Na cobrança, foi perfeito: colocou na gaveta, com direito a toque na trave antes de entrar.

Com o placar aberto, o Leões cresceu na partida e quase fez o segundo gol já aos 10 minutos. Capetinha, que estava infernizando a zaga rival com sua velocidade, recebeu lançamento e, mais uma vez, saiu na cara do goleiro Alex. Deu outra “cavadinha” e a bola bateu no travessão.

O susto fez o Madrid acordar. Aos 12min, Felipe bateu a falta com curva e quase enganou o goleiro Thiago, que ficou torcendo para sair em tiro de meta. Depois do lance, equipe do Madrid se lançou para o ataque, mas foi o Leões que chegou ao gol. Capetinha, de novo, recebeu lançamento e saiu em velocidade. Entrou na área e foi derrubado por Denílson. A árbitra da partida, Regildenia de Holanda Moura, marcou pênalti e a equipe do Madrid nem reclamou. Caio bateu firme, tirando do goleiro Alex,  fazendo o seu segundo gol na partida. Com 2 a 0, o Leões se fechou na defesa, repelindo todos os ataques do Madrid.

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Com campo lotado, São Carlos e Vila Izabel empatam em 0 a 0
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Mais um grande jogo no futebol amador pela Copa Kaiser. Nesse domingo, Jardim São Carlos, de Guaianases, e Vila Izabel, de Osasco, empataram em 0 a 0 no CDC Flor da Mocidade do Burgo Paulista, na zona leste, válido pela primeira rodada do grupo OF- 3. As torcidas fizeram a festa em um jogo em que os goleiros se destacaram. Fizeram defesas extraordinárias e alegraram o grande público presente.

Jovem, a equipe do Jardim São Carlos vem em uma sequência de bons resultados. Nos últimos cinco anos, foi campeão das copas Pedreira, Vila Nova, São Carlos e Milton Leite. No ano passado, fez uma boa campanha na Kaiser, chegando em 8º lugar.

Mais experiente, o Vila Izabel se reforçou neste ano. Uma das principais novidades defendeu o Classe A na temporada passada: Fabiano Assunção foi a campo neste domingo no sacrifício, com a perna direta lesionada.

O duelo começou às 13h20, com as duas equipes bem determinadas. As torcidas, motivadas, lotaram os arredores do campo. O São Carlos foi para cima, mostrando força, mas pecou não só nas finalizações, mas também no último passe. Ainda assim, levou mais perigo do que o rival na primeira etapa.

Quem começou assustando foi o Vila Izabel. Aos 11 minutos, Fabiano Assunção arriscou de fora da área, em uma bomba que passou rente ao travessão. Na resposta, o São Carlos pressionou e teve três chances de finalizar para o gol. Em uma delas chegou na risca: Rinaldo, que estava impossível no jogo, cobrou escanteio com perfeição aos 19 minutos e acertou a cabeça de Rafa, que subiu mais que todo mundo e cabeceou pro chão. O goleiro Hebert tirou em cima da linha, salvando sua equipe.

No segundo tempo, o Vila Izabel marcou melhor a saída de bola do adversário e teve boas oportunidades de gols, mas encontrou, do outro lado, o grande goleiro Marinz em um dia inspirado. O São Carlos não chegou tantas vezes com perigo. Em uma delas, aos quatros minutos, em jogada do lateral Ivan, o centroavante Luizinho mergulhou, mas não alcançou.

Mais determinado, o Vila Izabel se deu bem mantendo as jogadas no campo do adversário. A grande oportunidade veio aos 17 minutos. Róbson invadiu a grande área, escapou de dois marcadores e rolou para Alan. Ele chutou, mas o goleiro do São Carlos se lançou na frente e fez um milagre, colocando para escanteio. A defesa valeu a Marinz o prêmio de melhor do jogo.

Na outra partida do grupo, o Leões da Geolândia/Vila Medeiros venceu o Madrid/Moóca por 2 a 0.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Inajar vence o Coroado e começa oitavas com o pé direito
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Abertura do mês, abertura, também, das oitavas de final da Série A da Copa Kaiser, uma fase interessante por um detalhe: depois de cinco etapas jogando apenas contra adversários de suas regiões, agora os 12 classificados vão encarar rivais de todas as outras áreas da cidade. Nesse contexto, O Inajar de Souza, do Jardim Cachoeirinha, da Zona Norte, venceu o Coroado, de Guaianases, da Zona leste, por 2 a 1.

Foi uma festa bonita, com baterias, fogos, bandeiras e “buzinaços” na chegada dos “busões” das torcidas. Ao mesmo tempo, foi uma partida tensa, pois o futebol move emoções, mesmo na várzea. Além d alguns princípios de bate-boca entre torcedores, nenhum problema mais grave foi registrado fora do campo.

Dentro das quatro linhas, as duas equipes mostraram estilos diferentes. Era a fúria do índio Inajar contra a força do morro do Coroado. O time de Guaianases é mais técnico, aposta no toque de bola. O do Jardim Cachoeirinha é mais marcador, mais pegador. O primeiro tempo foi movimentadíssimo do inicio ao fim.

Nos primeiros 20 minutos, a marcação no meio-campo foi forte. Após o tempo técnico, para hidratação em meio ao forte calor, o jogo recomeçou com emoção. O goleador Ronaldinho, do Coroado, estava bem marcado, em um esforço coletivo dos defensores do Inajar, que colavam no atacante dependendo do lado do campo. Mesmo assim, ele deixou o seu aos 23 minutos do segundo tempo. Camisa 5, Evandro roubou a bola, desceu pela lateral esquerda e tocou. A bola encontrou Ronaldinho livre. Ele mirou e fuzilou, sem chances para o goleiro Vitor.

Dois minutos depois, o Inajar igualou a contagem. O bom Buda (pleonasmo?) recebeu no bico esquerdo da área. Com faro de gol apurado, chutou por baixo e a bola foi parar no fundo da rede. Na saída de bola, novo ataque do Inajar. Peterson driblou dois marcadores na direita, adentrou a  grande área. Veio outro marcador, ele caiu, mas não desistiu. Conseguiu a conclusão, de trivela. A bola saiu.

Aos 34 minutos, foi a vez do Coroado. Alexandre Avelino, o Ronaldinho, dominou e mandou uma bola venenosa, perto do gol. Nos acréscimos, aos 37min (na Kaiser, cada tempo dura 35 minutos), o Inajar chegou de novo. Sassá fez o cruzamento, a bola passou por toda  área e Jon tentou escorar. Tocou na bola, mas não conseguiu colocar força. O goleiro Tiago, do Coroado, fez a defesa com facilidade.

O segundo tempo começou frenético. Aceso, o Coroado aproveitou a queda de produção do Inajar nos 15 minutos iniciais. Isso não impediu, porém, que o time da Zona Norte tivesse um momento de perigo aos quatro minutos. Peterson recebeu na esquerda, cortou Gilson na entrada da área e chutou firme. O goleiro pegou.

Nos dois minutos seguintes, o Coroado desperdiçou duas chances. Primeiro, Gilson avançou pela direita e cruzou rasteiro. O alvo era o centroavante Diego. Ele se jogou na direção da bola, mas não alcançou. Depois, Ronaldinho tocou para o meia da equipe, Punk, chutar forte da entrada da área. O apelido, aliás, cria uma dupla interessante no Coroado: Punk e Moicano mostram entrosamento com a camisa do time de Guaianases…

Aos 10 minutos, o Coroado voltou ao ataque, aproveitando a falha de marcação do rival que criava uma avenida do lado direito. Robson fez o drible e chutou. A bola bateu na zaga e, na sobra, Ronaldinho concluiu, para fora.

Aos 15, foi a vez do Inajar de Souza atacar com precisão. Buda dominou no lado esquerdo e, fora da área, usou a canhotinha de ouro em um chute cruzado. Acertou o gole e virou o jogo. O técnico do Coroado, Flavio da Silva, teve que mexer no time para buscar uma reação.

Aos 18 minutos, saiu o troncudo Punk para a entrada do franzino Augusto, que, apesar do físico, joga muita bola. A mudança aumentou o bombardeio coroadense. Aos 22, o lateral Gilson mandou na área e Ronaldinho, de peixinho, cabeceou para bela defesa do goleiro.

O clima esquentou de vez aos 26 minutos, depois de uma entrada mais dura em cima de Augusto. O jogador, magrinho, se levantou e enfrentou o zagueirão rival, com direito a encarada. Acabou levando o amarelo – que foi mostrado também para Du, do Inajar. Aos 29, o capitão do Coroado e dono absoluto do meio de campo, Evandro, tocou por cima para Ronaldinho, que, já dentro da grande área, chutou fraco, em cima do goleiro.

Aos 33, Jorginho, do Inajar, lançou do seu campo de defesa. Encontrou Jon na corrida, mas o zagueiro conseguiu desviar para escanteio no último segundo. O time do Coroado se cansou no final, principalmente no setor defensivo. Ao Inajar bastou segurar o jogo, com uma cera irritante, e esperar o apito final do árbitro Salim Fender Chaves.

O outro jogo do Grupo OF-1 foi no campo do Caju, no Jaguaré. Terminou em 3 a 0 para o Danúbio/Freguesia do Ó sobre o Bafômetro/Heliópolis.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Voz do Terrão é o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com