Papo de Varzea

Categoria : Voz do Terrão

Pioneer empata com o Milianos e se mantém invicto
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UOL Esporte

No domingo, foi realizada a abertura da 5ª fase da Copa Kaiser. No campo do Anhanguera, em partida válida pelo grupo S -20, Pioneer, da Vila Guacuri, e Milianos, do Jardim Rosana, empataram em 0 a 0. O primeiro ainda está invicto na competição. O segundo vem fazendo ótima campanha.

A partida já virou clássico na zona sul e a rivalidade também é muito grande. Em abril, as equipes se enfrentaram nesse mesmo campo. O time do Guacuri levou a melhor, vencendo por 3 a 2.  O jogo começou sem espaços e com muita pegada no meio-campo. Com os armadores bem marcados, a bola quase não chegava ao ataque. O desarme era certo.

Jogadas de perigo, mesmo, só a partir dos 18 minutos. Em bola parada para o Pioneer, Gilmar bateu do meio da rua e o goleiro Aranha, do Milianos, foi fazer o golpe de vista e viu a bola explodir no travessão.

A resposta do Milianos veio da mesma forma. Aos 20 minutos, Daniel bateu falta no bico grande área. A bola ia na gaveta, mas o goleiro Celso se esticou todo para colocar a bola para escanteio. Nesse primeiro tempo, as chances foram escassas e o jogo, equilibrado.

A segunda parte do jogo começou do mesmo jeito. Ninguém queria se arriscar muito e a marcação foi forte, com algumas entradas mais duras. O árbitro da partida, Valmir Batista, teve um pouco de trabalho para controlar os ânimos. Começou a aplicar muitos cartões amarelos e ainda deu dois cartões vermelhos, um para cada lado.

O Milianos chegou com perigo aos sete minutos. Fafi fez boa jogada no meio campo e lançou Peba, que bateu na entrada da grande área. Ele, porém, pegou muito embaixo da bola, que foi longe do gol de Celso.

O gol do Pioneer quase saiu aos 25 minutos. O time fez pressão na saída de bola e retomou a posse. Na sobra, Gilmar arriscou um chute venenoso. A bola ia no ângulo de Aranha, mas ele se esticou todo e espalmou para escanteio, evitando que o placar fosse aberto. E ficou nisso, poucas emoções, com tudo azul no Anhanguera.

Como a partida terminou empatada, o grupo S-20 ficou embolado, já que o outro jogo também deu empate sem gols, entre Turma do Baffô e Bafômetro. Os próximos encontros serão no dia 18/08: Pioneer x Bafômetro e Baffô x Milianos.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Jogo de coincidências acaba em 1 a 0 para o 1º de Maio contra o MEC
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Um fim de semana ensolarado foi coroado com uma vitória do 1º de Maio/Tatuapé por 1 a 0 sobre o MEC/Cidade Tiradentes, no domingo. Os dois lutam por uma das duas vagas no Grupo L-46 da Copa Kaiser – a chave tem, também, Madrid/Tatuapé e SDX/Cidade Tiradentes. No MEC (Maranhão Esporte Clube), o destaque é o atacante Gleiciomar Tamará, que fez sete gols. Pelo 1º de Maio, o artilheiro da equipe é o camisa 9 Gigante, que conta, também, com  sete gols até o momento.

Tivemos duas coincidências nesse jogo. A primeira é a data de fundação dos times. O MEC nasceu em 7 de setembro de 1997. O 1º de Maio, ao contrário do que muitos pensam, nasceu no mesmo 7 de setembro, só que em 1938!

 

O jogo começou quente (assim como o astro rei, que castigava…). Até uma parada técnica, aos 19 minutos, foi feita para os jogadores tomarem se hidratarem. A temperatura prejudicou o duelo e, principalmente, o MEC, que jogou de preto.

O MEC errava muitos passes no meio de campo. O 1º de Maio criava algumas situações, principalmente com Carlão, eleito melhor em campo. Mas, na hora dos chutes, não acertavam o alvo.

Entre as raras chances boas no primeiro tempo, destaque para uma aos 20 minutos, para o time do Tatuapé. Léo pegou a sobra na grande área e deu um chute a queima roupa. O goleiro Adriano pegou.

O time do MEC fazia muitas faltas. Não à toa, o time é um dos líderes no quesito cartões. Aos 30 minutos, Buba teve uma chance de bola parada bem próxima à área, mas jogou por cima. No finalzinho do primeiro tempo saiu o gol.  E eis a segunda coincidência do dia: o lateral William, do 1º de Maio, cruzou forte e o seu xará do MEC, o camisa 21 William, tentou cortar com o pé e botou para dentro.

O segundo tempo teve a mesma pegada. A zaga do 1º de Maio estava bem armada, mas o time abdicou dos ataques e tomou um baita sufoco – principalmente após a entrada do camisa 10, Alberto Bel, rápido e habilidoso, no MEC. O técnico Rafael , com a mudança, aumentou o poder ofensivo  e foi para o tudo ou nada.

O 1º de Maio se fechou ainda mais e só jogou nos contra-ataques, para desespero de sua torcida. O MEC teve três boas chances de empatar. Aos 26, Juninho recebeu na esquerda, cortou William e chutou por cima. Um minuto depois, Alberto Bel, que acabara de entrar, quase fez. Após um escanteio, ele testou firme, a bola ainda resvalou no zagueiro Di e foi para o gol, mas o goleiro Nei, esperto, segurou bem.

O juiz Marcio Alberto Soares não interferiu no resultado do jogo. Foi bem disciplinarmente, expulsando um jogador – chegou até a dar um amarelo para quem estava no banco reclamando acintosamente.

Depois da expulsão do Alberto Bel, o MEC viu suas chances diminuírem. Mesmo assim, no finalzinho, teve a bola do jogo. Após tiro de canto, Lenilson subiu para cabecear. A bola bateu na trave e foi para fora. Ficou nisso, 1 a 0 para o 1º de Maio e a provisória liderança do Grupo L-46. No outro jogo da chave, o SDX empatou com o Madrid em 2 a 2, resultado péssimo para o MEC, que agora terá que vencer a próxima de qualquer jeito.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Em jogo movimentado e corrido, Turma do Baffô e Bafômetro não saem do zero
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No domingo, no CDM Dorotéia, Turma do Baffô/Jardim Clímax e Bafômetro/Heliópolis empataram em 0 a 0. O jogou marcou a abertura da quinta etapa da Copa Kaiser.

Em um dia de sol, quem teve a primeira oportunidade de abrir o placar foi o Baffô. Aos dois minutos, em uma bola lançada na área por Fernando, o camisa 9, Délcio, conseguiu chutar para o gol. A zaga do Bafômetro afastou.

Depois desse lance, os dois times ficaram presos no meio de campo, sem muito espaço para chegar ao ataque. Quem conseguiu superar a marcação primeiro foi o Bafômetro, aos 18 minutos. O lateral Edirlan apareceu de surpresa na área e conseguiu a finalização, mas cabeceou fraquinho e o goleiro pegou.

Aos 22, mais uma vez o Bafômetro dói ao campo de ataque, agora com Anderson. Ele lançou Leandro, que fez o gol, mas o bandeirinha marcou impedimento, para desespero dos torcedores “bafometrenses”.

Com 25 minutos, os times voltaram a ficar presos na marcação, sem criar oportunidades.

Na segunda etapa, logo no primeiro minuto, o Baffô desceu para o ataque com Tiago Batista. Ele foi atropelado pelo lateral Robson, do Bafômetro, e a trombada gerou desentendimento. O resultado? Dois cartões vermelhos.

Durante alguns minutos, a partida ficou parada, enquanto os jogadores expulsos se recusavam a sair de campo. Depois de muito lero-lero, as coisas se resolveram. Aos 11 minutos, o Bafômetro quase abriu o placar com Edirlan. Ele arriscou de longe e o goleiro afastou o perigo.

A Turma do Baffô respondeu aos 18, com Fernando. Ele recebeu do lateral Robson e bateu por cima do gol. Depois desses ataques, os times ficaram mais soltos, tentando sair com a vitória. Infelizmente, os arremates não resultaram em gols. Os técnicos até fizeram algumas alterações, para tentar mudar os rumos da partida, sem sucesso.

O Baffô desceu para o ataque aos 26, com Thiago Araújo. Ele bateu com efeito e o goleiro Francisco, o melhor em campo, pegou. Aos 32 minutos, novamente pressão do Baffô. A última tentativa de fazer o gol foi com o camisa 8, Fernando, que cabeceou, mas a bola passou por cima das traves.

No outro jogo do Grupo S-20, situação idêntica: Pioneer/Vila Guacuri 0 x 0 Milianos/Jd. Rosana. Ou seja, todo mundo junto e misturado, com um ponto cada. No próximo domingo, dia 11/08, não terá rodada em virtude do dia dos pais. Os times voltam a campo para a segunda rodada no dia 18, com Pioneer x Bafômetro, às 11h30 na Arena Kaiser, Turma do Baffô x Milianos, no campo do Anhanguera, às 13h.

O texto foi feito pela parceira do Papo de Várzea Gisele Lopes. Estudante de jornalismo, ela vai aos campos aos fins de semana atrás de histórias para narrar. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Caçula, Família 100 valor mostra força e empata com Danúbio
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O domingo foi emocionante com o duelo entre Danúbio/Freguesia do O e Família 100 Valor/Jd. Panamericano, um verdadeiro clássico regional da zona Oeste de São Paulo no campo do Jardim Regina, em Pirituba. O jogo era válido pela primeira rodada da quinta etapa da Copa Kaiser. O resultado não poderia ser outro: empate em 1 a 1 para delírio das torcidas.

O histórico das duas equipes é bem diferente. O Danúbio foi campeão da Kaiser em 2007, vencendo o Nápoli, da Vila Industrial, e levou o título da Série B em 2010, batendo o Tutu, do Jardim Iporanga.  Já o Família 100 Valor disputou a Série B no ano passado, ficou entre os oito melhores, subiu para a Série A e, neste ano, vem fazendo boa campanha na elite.

O duelo começou às 13h25 com as duas equipes bem posicionadas, obedecendo posições e táticas. A torcida lotou os arredores do alambrado, embalada por baterias. Dentro de campo, o jogo pegou fogo.

O primeiro gol saiu aos 2 minutos, após um bate-rebate. O Danúbio aproveitou: José pegou o rebote e lançou na medida para Edimilton “Baixinho”, que dominou no peito, girou e bateu forte, rasteiro, no canto direito do goleiro Júlio Cesar, para fazer Danúbio 1 a 0.

O Danúbio continuou pressionando, sem dar espaço ao adversário. Aos 15 minutos, Salomão disparou pela linha lateral e tocou para Baixinho. Dessa vez, o goleiro foi mais esperto e agarrou, seguro.

A partir dos 17 minutos, o 100 Valor impôs seu ritmo de jogo e encontrou boas jogadas pelo lado direito do campo. Em uma delas, conseguiu o empate. Aos 22 minutos, Robson Paulo, em cobrança de falta, cruzou. A bola desviou na defesa e, aproveitando o descuido, Leandrinho desviou, colocando no ângulo esquerdo do goleiro, que só olhou.

O 100 Valor foi para cima e quase fez mais um. Aos 25, Robson Paulo, da linha de fundo, cruzou mais uma, agora para Mocotó. Ele tentou uma linda bicicleta, perto das traves, mas não alcançou a bola.

Na segunda etapa não saiu gol, mais por azar do que por falta de interesse dos times. No primeiro minuto, o 100 Valor quase marcou com Robson Paulo, que, na cara do goleiro, tocou por cima do travessão.

O Danúbio teve mais oportunidades na segunda etapa. Uma das melhores foi aos 20 minutos. Pezão tocou rasteiro para José, que mandou uma pedrada em cima da defesa. A bola tinha endereço certo.

Sem conseguir superar as defesas novamente, os dois time se contentaram com o 1 a 1 – com prêmio de melhor do jogo para o atacante Baixinho, do Danúbio. Na outra partida do grupo, o Vila Izabel venceu por 1 a 0 o Catumbi, no Caju.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Rivalidade azul e vermelho de Nápoli e Noroeste acaba em 0 a 0
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No domingo, a Etapa 5 da Copa Kaiser começou com 10 jogos e 14 gols. No Grupo L-47, o grande clássico entre Nápoli, da Vila Industrial, e Noroeste, da Vila Formosa, terminou em um controverso 0 a 0.

O jogo envolvia rivalidade de cores que, muitas vezes, extrapolam o campo. Quando pensamos em azul e vermelho, lembramos disputas históricas, como o Ba-Vi baiano, o Gre-Nal gaúcho, o United x City de Manchester… E essa disputa não fica restrita ao esporte: PT x PSDB na política brasileira, EUA x URSS na política global (e que acabou com o fim da guerra fria), Sega x Nintendo nos vídeo-games e Marvel x DC nos quadrinhos. Enfim, vamos voltar ao futebol…

 

No estádio Nicolau Alayon, o que se viu foi respeito demais entre as equipes.  Ninguém queria perder – principalmente o Nápoli, que faz ótima campanha e, no ano passado, perdeu para o Noroeste por 1 a 0.

No banco, dois técnicos de estilos bem diferentes. Roberto, do Noroeste, é só emoção. Grita, leva a mão à cabeça, puxa os cabelos, gesticula. No Nápoli, Lombardinho faz o tipo mais racional e levanta poucas vezes do banco para orientar os seus comandados.

A rivalidade ficou mais com a torcida, que compareceu em grande número. A Nação Azul, do Nápoli, importunava a do Norusca (entre elas, o Bonde Loko), lembrando que o time nunca foi campeão da competição. A torcida do Noroeste respondia batucando alto, abafando a bateria dos rivais. Apesar da provação, o clima foi de festa. O jogo não foi ruim, mas também não arrancou suspiros.

Logo na saída, percebia-se que dois times diferenciados estavam em campo. Aos cinco minutos, o Nápoli atacou bem. Sarrafo pegou a sobra na ponta da grande área e chutou. A bola beliscou o travessão e saiu. Aos poucos, a rapaziada foi mostrando as ferramentas. O jogo começou a ficar mais pegado, como pede um bom clássico.

O Nápoli começou impondo seu apurado toque de bola. Tentava mais pelas pontas, alçando bolas na área para o atacante tentar o cabeceio. O homem de referência, no caso, era o goleador França, que se movimentava bastante. Por outro lado, o Noroeste demonstrou uma defesa sólida e experiente, com Memeco, Bimba e G-Cinco (que, ironicamente, vestiu a camiseta número 4).

No primeiro tempo, outro destaque foi o meia Fabinho, do Noroeste, que queria jogo e importunou a zaga adversária com dribles desconcertantes.  Mas, chutes perigosos mesmo, foram poucos. Aos 22, Rato recebeu na meia lua e tentou duas vezes. Numa delas, a bola bateu em Memeco e voltou. Na volta, Rato chutou forte, por cima. Em outro lance, aos 32 minutos, França recebeu um lançamento em profundidade, acreditou até o final e conseguiu evitar a saída de bola. Mesmo sem ângulo, ele arriscou, mas o goleiro Gambelli intercedeu e tirou.

No segundo tempo, as equipes conservaram a mesma postura. O jogo já tinha cara de empate. O respeito entre os jogadores se deu, também, por que muitos se conhecem dos campeonatos amadores, atuando por outras agremiações.

O duelo teve de pegar no tranco e a emoção foi crescendo. Aos três minutos, a melhor chance do jogo apareceu, para o Nápoli. Sarrafo recebeu toque rasteiro e chutou de leve por cima, na saída do goleiro. Quando a bola ia entrando, apareceu Nenê para tirar e salvar o Noroeste. Aos oito minutos, de novo, o time da Vila Industrial atacou. Após cruzamento de Neno, em diagonal, França se esticou todo, mas tocou para fora.

Apesar de alguns momentos com entradas mais duras, o árbitro da partida, Leandro Carvalho, fez seu trabalho tranquilo. Isso se refletiu no baixo número de cartões amarelos, três no total.  Ele também evitou polêmica ao ignorar uma simulação de pênalti do experiente França, do Nápoli, mandando seguir o lance.

O Norusca falhava ao tentar a ligação direta da defesa ao ataque. Isso facilitava para o meio de campo rival, que ganhava a maioria das jogadas.  As derradeiras chances de gols  foram do Nápoli. Neno, novamente, cruzou e Digão dominou de coxa, já dentro da grande área, e finalizou com uma puxeta. Como estava desequilibrado, a bola passou ao lado da trave, com perigo.

Para fechar, uma falta aos 30 minutos assustou. G-Cinco derrubou França na entrada da área e Sarrafo bateu. O goleiro Gambelli, de punhos fechados, tirou o perigo.

O Napoli jogou melhor, mas não conseguiu marcar. Já o Norusca precisa melhorar se quiser ir mais longe, já que apresentou, pelo menos nesse jogo, um futebol muito burocrático. Também pelo Grupo L-47, o Coroado, de Guaianases, venceu o São Carlos por 1 a 0 e lidera a chave com três pontos.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Voz do Terrão: Turma do Baffô usa peso da camisa e goleia Renascente por 4 a 0
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A última rodada decisiva da Copa Kaiser foi disputada neste domingo. Em jogo válido pelo grupo S-19, no Anhanguera, terminou em uma sonora goleada de 4 a 0 da Turma do Baffô, do Jardim Clímax, em cima do Renascente, do Jardim Umuarama.

Enquanto o Baffô  jogava pelo simples empate, seu adversário teria de ganhar para continuar a lutar pelo título. As duas equipes vinham de resultados negativos: o Renascente perdeu de 2 a 1 para o Ouro Preto e o Baffô foi goleado por 4 a 1 pelo Milianos.

Era a hora de mostrar quem é grande para seguir na competição. O Renascente tem um time bom, mas inexperiente. Não soube a hora de matar o jogo e perdeu muitas oportunidades. Pelo lado do Baffô, a camisa pesou a favor e os jogadores chamaram a responsabilidade para conseguir a vaga na quinta fase.

A partida começou a mil, sem tempo para as equipes se aquecerem. No primeiro ataque, o Baffô abriu o placar. Em jogada rápida pela lateral, Muca tocou para Fernandinho dentro da grande área. Ele dominou, saiu da marcação e, de pé esquerdo, bateu forte, fazendo o primeiro gol.

Depois disso, o Renascente começou a correr atrás do “preju”. Aos quatro minutos, o lateral esquerdo Jiló bateu uma falta colocada. A bola ia no cantinho do goleiro, mas Bilica fez a defesa, espalmando para escanteio. O Renascente contra-atacou aos 27 minutos. Emerson lançou o centroavante Dide, que ajeitou e bateu, tirando do goleiro Bilica. A bola passou perto da trave e saiu em tiro de meta.

O Renascente quase empatou aos 33 minutos. Jiló fez uma doce jogada pela ala esquerda e cruzou. Hernani acertou uma bicicleta e a bola, caprichosa, passou raspando o poste. No ultimo lance do primeiro tempo, outra chance perdida. Hernani recebeu lançamento na ponta direita, ganhou na força e bateu na saída de Bilica. O goleiro fechou o ângulo e fez grande defesa. A bola ainda bateu no pé da trave e a defesa deu um chutão para frente.

A segunda etapa começou com o Baffô com outra postura em campo. Aos dois minutos, Japonês bateu falta colocada e o goleiro Digão, do Renascente, buscou e espalmou para escanteio. Aos oito minutos, o bom meio campista Sandrinho fez boa jogada e lançou Thiagão, que, sozinho, bateu para fora e perdeu o gol.

Depois dos bons ataques, saiu o segundo gol do Baffô, aos 15 minutos.  Renan bateu lateral para Sandrinho, que, com boa visão, tocou para Thiagão dentro da área. Ele não foi fominha e rolou para o centroavante Delcio, sozinho, ampliar.

O Renascente perdeu a cabeça e numa jogada boba, o meio campista Lino e o goleiro Digão começaram a bater-boca. Do nada, Lino, apesar de ser um jogador experiente, deu uma cabeçada no goleiro. O gesto deu início a uma grande confusão e os dois quase “saíram na mão”. O pessoal do deixa disso chegou rápido e separou. O árbitro da partida, Thiago de Matos, expulsou Lino por ter começado a briga.

Com um homem a mais, o Baffô teve  espaço de sobra. Aos 20 minutos, saiu o terceiro gol.  Fernandinho (eleito o craque da partida) recebeu a bola na intermediaria e deu um lindo passe para Fabinho. Sem marcação, ele driblou o goleiro Digão e só empurrou para o fundo das redes.

Logo em seguida veio o quarto gol. Renan lançou Thiagão, que ganhou na corrida da zaga e foi derrubado dentro da área. O árbitro marcou penalidade máxima. Thiagão bateu firme e decretou a goleada para equipe do Baffô.

O Renascente foi ao ataque no segundo tempo só aos 28 minutos. E de bola parada. Emerson bateu bem a falta e a bola tinha endereço certo. O goleiro Bilica, no entanto, se esticou todo e fez grande defesa.

O Baffô quase fez o quinto em duas oportunidades. Aos 30, o camisa 10, Pica-pau, recebeu bom lançamento e bateu forte, na saída do goleiro Digão, que se esticou todo e evitou o gol. No último lance da partida, Renan tocou a bola para Saulo, que devolveu na frente. Renan foi veloz e bateu rasteiro. Digão novamente fez boa defesa e espalmou para escanteio.

Com a vitoria, o Baffô se juntou às três melhores equipes da zona sul em 2013 para formar o grupo da Etapa 5, ao lado de Pioneer, da Vila Guacuri, Milianos, do Jardim Rosana, e Bafômetro, de Heliópolis.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Voz do Terrão: Clássico de Heliópolis termina empatado. Melhor para o Bafômetro
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No campo do Anhanguera, na zona sul de São Paulo, Cantareira e Bafômetro ficaram no 0 a 0, pela última rodada da Etapa 4 da Copa Kaiser. As duas equipes são da comunidade do Heliópolis e a rivalidade é grande. Os times já se encontraram em outras competições (Copa Black Power, Copa Tennesse, Copa Heliópolis e Copa Sevegalli) e, em 2013, já tinham se encontrado uma vez, com Bafômetro 2 x 0 Cantareira.

A partida começou tensa, com muita pegada e entradas duras. O Cantareira, precisando do resultado, buscou o ataque desde o início. O Bafômetro, jogando com experiência, se fechou, sem arriscar muito. Estava com o regulamento nas mãos: o empate simples estava de bom tamanho para passar de fase.

O primeiro ataque do Cantareira foi aos 9 minutos, com Jhony.  Ele recebeu no meio campo e arriscou. O goleiro Julio, bem colocado, fez a defesa sem dificuldades. O Cantareira chegou bem aos 11 minutos. Keké fez boa jogada no meio-campo e tocou para Capa. Ele ajeitou e mandou uma bomba com endereço certo. O goleiro Julio intercedeu novamente, em grande defesa. Espalmou para escanteio e a bola ainda resvalou no travessão antes de sair.

Aos 18 minutos, o Cantareira fez pressão e Keké roubou a bola e saiu rápido para o ataque. Pegou a defesa do Bafômetro aberta e fez o toque para Pará, que, do meio da rua, chutou forte. A bola saiu rasteira no cantinho e, novamente, o goleiro Julio mandou para escanteio, evitando o gol do Cantareira.

O Cantareira dominava a partida e, aos 22 minutos, teve mais um bom ataque. Henrique começou a jogada no meio e tocou para Capa na intermediaria. Ele ajeitou e arriscou o chute. A bola foi voando em trajetória torta. O goleiro do Bafômetro teve trabalho e, de mão trocada, fez grande defesa.

O Bafômetro só foi ao ataque aos 27 minutos do primeiro tempo. Em boa troca de passes no meio de campo, a bola terminou em  Anderson. Ele mandou o chute e o goleiro Ito, do Cantareira, fez a defesa sem rebote. Nessa primeira etapa, o Bafômetro suportou a pressão e se segurou na defesa. Tanto é que o seu goleiro foi o que apareceu mais.

A etapa complementar começou bem nervosa, truncada, com muitas faltas. O jogo ficou muito tempo parado e o árbitro Fábio Luiz teve que dar muitos cartões para esfriar o ânimo dos atletas. A equipe do Bafômetro continuou se defendo atrás da linha da bola e neutralizando os ataques do rival. O Cantareira até tentou, mas não conseguiu passar pela barreira imposta ao seu ataque.

Com o passar do tempo, e com as coisas não funcionando, o desespero bateu no Cantareira e ficou mais fácil apara equipe do Bafômetro se defender. Quando o jogo ia chegando ao final, Luciano Bebê foi substituído e começou a gritar: “Chuta a bola pra longe que o jogo está acabando”.

Com o empate sem gols, a equipe do Bafômetro somou 4 pontos e se classificou em segundo lugar do grupo. O Cantareira foi desclassificado, terminando em quarto lugar, com 2 pontos. O outro jogo do Grupo S-18 foi no CDC Dorotéia, vitória de 3 a 1 do Pioneer/Vila Guacuri sobre a Ponte Preta/Jd. Leme. O resultado tirou da briga a Ponte, com 3 pontos, e deu a liderança ao invicto, e classificado, Pioneer, com 7.

A próxima rodada será no dia 4 de agosto, às 13h00, no CDC Dorotéia, e marca o inicio da etapa 5. O Grupo agora é o S-20 e já tem jogo marcado: Bafômetro x Turma do Baffô/Jd. Clímax e Pioneer x Milianos/Jd. Rosana (que jogam no mesmo horário no Campo do Anhanguera).

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Este é o “Voz do Terrão”. É o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com


Voz do Terrão: Milianos empata com o Ouro Preto e consegue a vaga
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Nesse fim de semana, Milianos, do Jardim Rosana, e Ouro Preto, do Jardim Iporanga, jogaram no CDC Doroteia pela última rodada da Etapa 4 da Copa Kaiser 2013. O time do Jardim Rosana segurou o empate sem gols e garantiu a classificação para a próxima fase. As equipes já tinham se enfrentado em 2011 pela Kaiser, no Caldeirão do Iporanga, coincidentemente, com o mesmo placar de 0 a 0.

O Ouro Preto vinha esperançoso para a partida, depois de uma vitória convincente em cima do Renascente, por 2 a 1, mas tinha de lidar com alguns problemas: além de não contar com um de seus titulares, Bruno, a equipe ainda foi penalizada com a perda de um ponto na classificação geral. Segundo o site da competição, a punição foi causada pelo comportamento antidesportivo de diretores e de um torcedor. O técnico do Ouro Preto, Gilson, considerou o critério desigual pois “já viu coisa pior em beira de campo acontecendo”. Acrescentou também que o torcedor “apenas foi cobrar do juiz o fato de o time vir tomando muitos gols de pênalti ao longo da competição”.

O Milianos veio embalado depois de uma goleada sobre o atual vice-campeão, a Turma do Baffô. A equipe jogava por um simples empate para se classificar e repetiu praticamente a mesma escalação da goleada, com os artilheiros Fafi e Peba no time titular.

O dia estava ameno e os torcedores compareceram num bom número para prestigiar o duelo. Em campo, o jogo começou afobado, com as duas equipes indo ao ataque, mas errando nas finalizações. O Milianos pressionava com chutes de longa distância. O Ouro, com jogadas pelas pontas, com a dupla de baixinhos rápidos Fá e Jow Jow.  Mesmo assim, chances claras foram poucas no primeiro tempo. Aos 22 minutos, Peba, do Miliano, entrou pedalando na defesa adversária. Quando clareou, chutou rasteiro. A bola passou perigosamente próxima à trave.  Aos 35, novamente Peba escorou lançamento. O lateral Rodrigo ainda desviou, mas não o bastante para fazer a bola entrar.

O segundo tempo começou tímido, mas aos poucos foi esquentando. Logo aos sete minutos, Fá levou uma entrada dura de Robinho, que tomou um amarelo. O jovem juiz, Caio Cesar da Costa Mello, conduziu bem a partida do início ao fim. O Milianos tentava, na base do toque de bola, achar algum espaço. Em uma tabela, Daniel tocou na frente para Rodrigo, que entrou na grande área e chutou. O goleiro Ronaldo mandou para escanteio.

Aos 12 minutos, o Ouro Preto teve uma cobrança de escanteio. O atacante Fá recebeu um passe curto e chutou. A bola bateu na defesa e sobrou para o zagueiro Jonas, sozinho, fazer o gol. Ele marcou, mas o lance acabou anulado por impedimento. Outra boa chance, só que para o Milianos, foi em uma falta rente à linha da grande área, de frente para a meta. O camisa 8, Wanderson Carioca, bateu, mas jogou por cima.

O jogo poderia ser decidido num detalhe. Aos 30 minutos da segunda etapa, o time do Jardim Iporanga teve uma boa oportunidade. Lançamento na área de Guega para Tanque, que se jogou na bola, mas não alcançou. Em seguida, o jogo ficou parado. O goleiro Aranha, do Milianos, reclamou que os torcedores que ficam atrás do gol, no alambrado, jogaram água em sua direção.  Nos cinco minutos finais, aconteceram mais três ataques , sem perigo.

Final de jogo, um empate sem gols, mas com gostinho de vitória para o Milianos, que emplacou o melhor jogador em campo, Mauricio Bozó.

No outro jogo do Grupo, a Turma do Baffô/Jardim Clímax descontou sua raiva no Renascente/Jardim Umuarama e aplicou uma goleada de 4 a 0.

No Grupo S-19, ficaram de fora Ouro Preto e Renascente, ambos com 3 pontos. O Baffô, com 6 pontos, e o Milianos, com 4, estão classificados e farão parte do grupo único da Zona Sul na Etapa 5, ao lado de Pioneer/Vila Guacuri e Bafômetro/Heliópolis.

 

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Voz do Terrão: Pioneer vence tabu contra a Ponte Preta e segue invicto
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UOL Esporte

A última rodada da Etapa 4 da Copa Kaiser terminou e 20 times estão garantidos na próxima fase. Pelo Grupo S-18, o Pioneer, da Vila Guacuri, fez prevalecer sua invencibilidade e ganhou da Ponte Preta, do Jardim Leme, por 3 a 1, no CDC Parque Doroteia.

Em seu último jogo, o Pioneer empatou sem gols com o Cantareira, de Heliópolis e criou um clima de desconfiança no ar. Já a Ponte vinha bem no campeonato, mas acabou desestabilizada após perder na rodada passada, para o Bafômetro, por 2 a 1.

As equipes já se enfrentaram em duas oportunidades pela competição, em 2010, com dois empates, 1 a 1 e 0 a 0. Naquele ano, a Ponte terminou em 11º lugar em 2010. Já o Pioneer terminou com o título.

No domingo, o Pioneer veio completo, mas seu preparador físico, Léo, não foi autorizado a ficar no banco de reservas por problemas burocráticos com seu Cref (o registro dos profissionais de educação física) – irritado, ele saiu reclamando muito. A Ponte teve uma ausência ainda maior: o técnico Elvis Ricardo não pode ir ao jogo.

A partida começou com o Pioneer ligado e impondo seu jogo. A Ponte fazia frente e enfrentava o rival de igual para igual. Mesmo assim, não demorou muito para o time da Vila Guacuri abrir o placar. Aos 11 minutos, o camisa 8, Mentirinha, arriscou da intermediária e o goleiro Diogo aceitou. A bola não foi forte, mas acabou no cantinho, certeiro.

A torcida da Ponte não desanimou: continuou incentivando e batucando. Em campo, porém, seus jogadores só atacaram com perigo aos 17 minutos. Nandinho tocou da lateral-direita para o meio e Fabio chegou chutando para fora.

Em campo, o Pioneer é uma mistura de nomes experientes da várzea, como o zagueiro Beto e o lateral Wagnão, com alguns valores jovens. A Ponte, por outro lado, apostava na juventude. Prevaleceu a experiência e, aos 23, Rodnei bateu a falta e botou no canto esquerdo, para aumentar a vantagem do Pioneer.

A Macaca não conseguia arrumar espaços para as suas jogadas ofensivas e só arriscava mais pelas pontas ou com bolas alçadas na área. Aos 25 do primeiro tempo, o centroavante Anderson Magrão, do Pioneer, perdeu um gol incrível. Gilmar cruzou, na medida para o  atacante cabecear. O goleiro rebateu a bola e soltou na frente do artilheiro. Mesmo assim, ele conseguiu chutar por cima.

Em seguida, no entando, Magrão fez por merecer seu gol. Em um cruzamento de Wiliam, o centroavante fez como Dada Maravilha: parou no ar e cabeceou para o fundo das redes. A Ponte ainda pressionou nos minutos finais. Aos 32, Cris Roberto chutou de longe e deu trabalho para o goleirão Celso, que conseguiu tirar com as pontas dos dedos para escanteio.

No segundo tempo o Pioneer voltou para cadenciar o jogo, diminuindo seu ímpeto ofensivo. A Ponte aproveitou e tomou a iniciativa. Nos primeiros 15 minutos, a torcida viu alguns chutes sem direção, que não representavam perigo aos goleiros. Somente aos 16 minutos a Ponte ganhou fôlego, em uma batida de falta. Cris Roberto executou uma cobrança perfeita e colocou no barbante para diminuir o placar.

O jogo ganhou um pouco mais de emoção, mas o meio campo e a defesa do Pioneer estavam em um ótimo dia. Restou para a Macaca apostar na vontade contra um adversário que valorizava, e muito, a posse de bola. Somente nos acréscimos do juiz Demetrius Pinto Candançan, que conduziu bem partida, um fato levantou a torcida.

Foi uma entrada mais forte, com uma mão sobrando, de Vinicius, do Pioneer, para cima do zagueiro Marcelo Biliquinha. Um empurra-empurra surgiu e o técnico interino da Ponte, Jackson, invadiu o campo e acabou expulso. O placar, porém, não foi alterado: 3 a 1 para o time da Vila Guacuri, classificado para a Etapa 5.

O melhor em campo foi o volante Wellington, de 28 anos, nascido na Bahia e que, além do Pioneer, joga também pelo Grêmio Eldorado, de Didema.

No outro jogo do Grupo S-18, o clássico de Heliópolis entre Cantareira e Bafômetro terminou em 0 a 0. O Grupo S-18 terminou assim: Pioneer, com 7 pontos, e Bafômetro, com 4, passaram de fase. Ponte Preta, com 3, e Cantareira, com 2, estão fora da disputa.

Na Etapa 5, o grupo da região sul terá Pioneer, Bafômetro, Turma do Baffô, do Jardim Clímax, e Milianos, do Jardim Rosana.

 

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Voz do Terrão: Pioneer empata com Cantareira e lidera o grupo
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UOL Esporte

Nesse domingo, Pioneer/Vila Guacuri e Cantareira/Heliópolis empataram em 0 a 0 no CDC Anhanguera, no bairro de Campo Grande, na zona sul de São Paulo. O jogo era válido pela segunda rodada da quarta fase da Série A da Copa Kaiser. Na última vez que as duas equipes se enfrentaram foi em 2009, quando o duelo terminou em 3 a 3.

O duelo começou às 13h40, com as duas equipes bem posicionadas. O Pioneer entrou em campo motivado com o resultado positivo na rodada passada. Já o Cantareira entrou em campo modificado em busca do dos três pontos, após derrota na rodada anterior.

O Pioneer teve uma ótima chance aos 10 minutos, quando Vagner passou no meio de três marcadores, bateu cruzado, mas ninguém apareceu a tempo de finalizar. O Cantareira respondeu aos 15 minutos. Pedro Santos cruzou na medida para Leandro Pereira, que subiu, mas não alcançou.

O Pioneer voltou ao ataque com velocidade total. Gilmar avançou pela linha de fundo e chutou forte cruzado. Willians mergulhou de peixinho, raspou a cabeça na bola e quase fez o mais belo gol da rodada.

Na segunda etapa, surgiram várias oportunidades de gol para as duas equipes. O Pioneer, aos 20 minutos, teve falta a favor na cobrança Gilmar. Ele botou por cima da barreira e a bola tirou tinta no travessão.

O Cantareira chegou perto em uma bola de Macedo, aos 30 minutos. Após chute de Keké que explodiu na defesa, Macedo pegou o rebote e mandou uma bomba na trave.  A partida terminou em 0 a 0. Quem levou o prêmio de melhor da partida foi Deyvis, do Cantareira.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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