Papo de Varzea

Categoria : Voz do Terrão

Goleiro brilha e Festpan é campeão invicto da Copa Vila Carioca
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O Festpan, de Heliópolis, conquistou, no dia 22/9, o título da Copa Vila Carioca. A conquista veio de maneira dramática, com vitória nos pênaltis sobre a equipe do Bom Menino. No ano passado, o campeão foi o time do Piauí, em final contra o Bela Vista, do Ipiranga. A partida teve bom público: nem o tempo ruim, com muito frio e chuva, afastou os torcedores e a comunidade em peso lotou o campo.

Logo no início, a equipe do Festpan deu as cartas. Aos nove minutos, Paulo Nunes (que não é o famoso jogador do Palmeiras) recebeu lançamento na entrada da área e bateu forte. O goleiro Marcos, do Bom Menino, fez a defesa parcial e, no rebote, Chimbinha, sozinho, fez o gol. O assistente Vander Almeida, porém, levantou a bandeirinha e o árbitro da partida, Rafael Silva, anulou o gol. Ninguém do Festpan reclamou.

Outra boa jogada do Festpan foi aos 11 minutos. O artilheiro Paulo Nunes recebeu lançamento e saiu cara a cara com o goleiro Marcos. Ele fechou o ângulo e fez grande defesa, à queima roupa, evitando que o placar fosse aberto. De tanto atacar, veio o gol do Festpan. Ele saiu de bola parada, aos 25 minutos. Após cobrança de escanteio, os zagueiros do Bom Menino não se comportaram bem, tirando com defeito. No rebote, Chapinha, de primeira, acertou no canto do goleiro, para abrir o placar.

O segundo gol do Festpan quase saiu aos 27 minutos. Chimbinha lançou Paulo Nunes, que dominou e bateu forte. Marcos, bem colocado, fez ótima defesa e, na sobra, Marcelinho bateu de primeira. Novamente, o goleirão fez grande defesa.

O Bom Menino ficou atrás, protegendo “sua casinha”, tentando sair nos contra-ataques. Porém, não dava nada certo. Com a zaga bem postada e os volantes atentos, o Festpan tirava todas. O único bom momento da foi obra de Luiz Paulo. Ele recebeu lançamento na ponta esquerda, fez boa jogada individual e cruzou. Pablo, sozinho dentro da área, dominou errado. O goleiro Big, rápido, pegou.

Na etapa complementar, o Festpan continuou no ataque. Aos cinco minutos, o meio-campista Chimbinha arriscou um chute venenoso, do meio da rua. A bola pingou na frente do goleiro, que fez a defesa com dificuldades. No rebote, Paulo Nunes ia chutar, mas Marcos se recuperou no lance e fez a defesa.

Aos 11 minutos, o Festpan voltou ao ataque. Caíque fez bom lançamento para Marcelo, que fez o giro em cima da zaga e bateu colocado no canto. Marcos foi buscar. Nove minutos depois, Marcelinho bateu falta forte, no ângulo. Marcos, que nesse instante já poderia ser comparado ao goleiro santo palmeirense, estava bem colocado e foi buscar na gaveta, botando para escanteio.

O Bom Menino respondeu em cobrança de tiro de canto. A bola passou por toda área do Festpan e Edevan, no susto, testou para o gol. A bola passou perto do travessão do goleiro Big, mas saiu em tiro de meta.

O Festpan manteve o ritmo de ataque e, aos 23 minutos, Paulo Nunes perdeu mais um gol. Ele recebeu lançamento, dominou com estilo, limpou o lance e bateu colocado.  Dessa vez, passou raspando o poste do goleiro Marcos, que tirou com os olhos.

Perdendo, o Bom Menino teve de ir ao ataque. Conseguiu o gol de empate no final da partida, quando o titulo parecia estar nas mãos do Festpan. Como diz o velho ditado (de Muricy Ramalho), “a bola pune”. Em contra-ataque rápido, que pegou a defesa adversária aberta, Carlos levou na linha de fundo e cruzou para Edevan, sozinho dentro da pequena área. Ele meteu a cabeça na bola com força, no fundo das redes, empatando a partida e levando para as cobranças de pênaltis.

Nas cobranças alternadas, deu Festpan, graças ao goleiro Big. Ele foi eleito o melhor da posição na competição, com apenas dois gols sofridos, e pegou a cobrança que garantiu a festa da conquista do campeonato. O Festpan ficou ainda com a premiação de artilheiro, com Paulo Nunes, de defesa menos vazada e com o troféu de Fair Play, dado para a equipe mais disciplinada. O único prêmio que a equipe não abocanhou foi, justamente, o de melhor jogador do torneio, que ficou com Jackson, do Bela Vista.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Bela Vista é o terceiro colocado na Copa Carioca
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No domingo, foram realizadas as finais da 2ª Copa Vila Carioca, organizada pela equipe do Bela Vista, do Ipiranga. Na decisão do terceiro lugar, o time da casa venceu por 1 a 0 o Garotos, da Vila Nair.

A partida começou truncada, com as equipes se respeitando em campo. Foi um jogo limpo, sem pontapés ou entradas violentas. O primeiro ataque foi do Bela Vista, aos cinco minutos. Diego Preto recebeu lançamento na ponta esquerda, dominou e bateu colocado. A bola passou perto do ângulo do goleiro Marcos.

A resposta do Garotos veio rápido, aos nove minutos. Em contra-ataque,  a zaga do Bela Vista falhou. Jean, da intermediaria, chegou batendo de primeira e a bola passou raspando a trave do goleiro Bacinho, do Bela Vista.

O Bela Vista voltou ao ataque aos 18 minutos. Elton bateu lateral rápido para Valter. Ele fez o giro em cima do zagueiro e bateu forte. Passou arranhando o travessão. O goleiro Marco só ficou olhando, torcendo para que a bola fosse para fora.

O Garotos quase marcou aos 24. Bruno arriscou o chute do meio campo. A bola tinha endereço certo, mas o goleiro Bacinho foi buscar no ângulo. Fez grande defesa, espalmando para escanteio e evitando que o placar fosse aberto.

Aos 27, outro bom ataque do Bela Vista. Valter, da ponta-esquerda, cruzou. A zaga do Garotos cortou mau e, no rebote, Elton chutou. Um dos zagueiros se jogou na frente da bola, tirando o perigo.

No fim da primeira etapa, em uma bobeira da zaga do Garotos, o Bela Vista abriu o marcador. Diego Preto recebeu lançamento sozinho, teve a frieza para esperar o goleiro e tocou no cantinho.

A segunda etapa começou com o Garotos em busca do empate. Quase aconteceu logo no primeiro ataque. Didi recebeu lançamento na ponta direita e bateu cruzado. Thiago Barriga se jogou na bola, que cruzou a frente do gol e saiu em tiro de meta.

Novamente, o Garotos chegou com perigo ao ataque, agora com bola parada, aos 20 minutos. Pato bateu falta e o goleiro Bacinho foi no segundo andar, saiu socando. A bola ficou viva dentro da área, Vitor aproveitou e bateu firme. A zaga do Bela Vista, atenta, se jogou na frente da bola, evitando o gol de empate.

A resposta do Bela Vista veio rápido. Aos 22, Nenê recebeu lançamento na ponta direita, levou para a linha de fundo e cruzou. O atacante Valter bateu fraco e o goleiro Marcos  fez a defesa com os pés, evitando o gol.

Aos 25, o Garotos perdeu a chance de empatar a partida. O atacante Thiago Barriga dominou, colocou na frente e o goleiro Bacinho fez pênalti. O árbitro da partida, Vander Almeida, marcou. Pato chamou a responsa e bateu forte. O goleiro Bacinho se redimiu e fez grande defesa. Comemorou como se tivesse feito um gol.

Nos minutos finais, o Bela Vista ainda teve outra boa oportunidade. Elton recebeu lançamento e arriscou uma bomba. O goleiro Marcos fez a defesa, novamente com os pés, colocando para escanteio.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Danúbio vence Pioneer no Anhanguera e começa bem nas oitavas
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A zona sul recebeu um grande jogo da Copa Kaiser no último domingo. O palco da vez foi o campo do Anhanguera, que teve a presença de um bom público, amante do futebol amador. Em campo, o Danúbio, da Freguesia do Ó, venceu o Pioneer, da Vila Guacuri, por 2 a 1, para abrir as quartas de final.

O time  da Vila Guacuri não fez um bom jogo e pecou nas finalizações – sem tirar os méritos do goleiro adversário, Uruca. O Pioneer, porém, também pecou nas saídas de bola, a causa da derrota. Mas vale se destacar que a equipe não baixou a cabeça e lutou até o final, incluindo marcando um gol de honra.

Quando o jogo começou, o Pioneer tomou iniciativa e, logo no primeiro minuto, chegou assustando. Rodrigo Batista recebeu da intermediária e, de longa distância, mandou um foguete por cima do travessão. O susto acordou o Danúbio. E a reação foi imediata. Aos quatro minutos, goleiro e zagueiro do Pioneer trombaram, em uma infelicidade tremenda. E

dmilton “Baixinho”, dentro da pequena área, aproveitou que a bola ficou livre e tocou para o fundo rede, aumentando sua vantagem na artilharia do torneio.


Após fazer seu gol, o Danúbio centralizou as jogadas no seu campo e explorou os contra-ataques, para não dar brecha para o rival. A reação do Pioneer, porém, veio. E após os 15 minutos iniciais, dominou o jogo. Aos 34, Rodnei, bom batedor de faltas, cobrou à meia-altura, no cantinho do goleiro. Uruca  começou a fazer milagres e botou para escanteio.

Na segunda etapa, o Pioneer teve seis oportunidades claras de gols, mas faltou tranquilidade. Na maioria das chances, a opção foi o chutão no lugar do chute colocado. O goleirão do Danúbio aproveitou para consolidar a fama de santo.

Um dos grandes lances do jogo foi aos 7 minutos. Fábio Mentirinha tocou para Gilmar. O lateral cruzou, mas a bola acabou na direção do gol. Uruca fez mais uma fantástica defesa e, com a ponta dos dedos, tocou para escanteio.

Na sequência, o Danúbio aproveitou nova falha da defesa adversária. Salomão roubou bola na linha de fundo, carregou para o centro da área e, ao chegar na frente do gol, chutou forte, rasteiro. A bola passou rente à trave do goleiro Celso, do Pioneer. Aos 20 minutos, o Pioneer era melhor, mas levou o segundo. Café roubou uma bola na intermediária, tocou para Rafael, que girou e colocou ângulo esquerdo.

Mesmo falhando na saída de bola e errando a mira na hora de concluir, o time da Vila Guacuri não merecia o péssimo resultado. Depois de muitas tentativas, conseguiu diminuir o placar. Rodrigo encontrou uma brecha no meio do paredão imposto pelo Danúbio e chutou de fora da área. Colocou no canto baixo direito do goleiro Uruca, fazendo o único gol do time da Zona Sul na derrota por 2 a 1.

No outro jogo do grupo, o Família 100 Valor venceu o Jardim São Carlos por 1 a 0, na Arena Kaiser.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Metalúrgico mantém 100% de aproveitamento e passa pelo Juventude no campo
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No domingo, foi realizada uma grande partida pelas quartas de final da Copa Kaiser da Série B da Zona Sul. No campo do Anhanguera, em Santo Amaro, um ótimo público assistiu à vitória do Metalúrgico, de Heliópolis, por 3 a 0 sobre o Juventude, da Vila Império. A vitória manteve os 100% de aproveitamento nas quartas de final do time de Heliópolis.

O Juventude entrou em campo com nove jogadores e, só com o decorrer da partida o time chegou aos 11 atletas regulamentares. Esse problema causou uma cena inusitada ainda no primeiro tempo: Pereira, que começou o jogo no gol, trocou de camisa e foi para a linha, quando o goleiro atrasado, Maicon, chegou.

A partida começou às 12h e o Metalurgico, com dois jogadores a mais, não vacilou e logo abriu o placar. Aos 2 minutos, o lateral direito Marquinho cobrou escanteio na cabeça de Maicon, que desviou para o fundo gol. A cabeçada saiu a meia altura, no canto direito, sem chance para o goleiro improvisado Pereira.

O Juventude reagiu depois dos 20 minutos. Sua melhor jogada foi aos 27, com Morotó na intermediaria. Ele se livrou do marcador e tocou para Jairinho, que costurou a defesa adversária e chutou forte. O goleiro Igor fez uma defesa milagrosa.

 

Com a situação confortável na partida, o Metalúrgico não tirou o pé do acelerador e, no final da primeira etapa, ampliou. Aos 35 minutos, o atacante Jajá sofreu pênalti ao ser derrubado na grande área. O centroavante Maicon bateu e converteu.

Na segunda etapa, o Juventude ainda tentou diminuir o placar e botar fogo no jogo. Mesmo preso na forte marcação adversária, conseguiu algumas chances. Aos 10 minutos, Pereira lançou André, livre de marcação. Na pequena área, ele chutou fraco, nas mãos do goleiro Igor.

Quando parecia tudo acabado, saiu o terceiro gol para o Metalúrgico. Everton recebeu na intermediária e lançou o goleador Maicon. Ele driblou o marcador e chutou forte, no fundo da rede.

No mesmo grupo, o Unidos, do Jardim Maria Estela, venceu o São Francisco por 3 a 1 e se classificou em segundo lugar, com seis pontos, atrás do Metalúrgico, que fez nove pontos. São Francisco e Juventude somaram um ponto em três jogos e foram eliminados.

Na próxima fase, já pela semifinal zonal, em sistema de mata-mata, o Metalúrgico enfrenta o Rapa Fora. Já o Unidos encara a Portuguesa, da Vila das Belezas.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Amizade Malhadão goleia Laro-Ye por 5 a 2 em Diadema
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No sábado, foi realizada, no estádio de Piraporinha, a segunda rodada da 3ª divisão do Amador de Diadema 2013. O Amizade/Malhadão venceu o Laro-Ye por goleada, 5 a 2.

O Amizade/Malhadão tinha vencido na estreia do campeonato e, de quebra, trouxe um técnico vencedor: Jairo Moreira, campeão da Copa Kaiser em 2008. Já o Laro-Ye vinha de um empate e tem na diretoria o ator Taiguara.

A partida começou a mil e, logo aos cinco minutos, o Amizade/Malhadão fez o gol.  Robinho começou a jogada no meio campo e tocou para Caio. Ligeiro, fez um lançamento na medida para o atacante Frances ganhar na corrida do zagueiro e mandar de bico, no cantinho. O goleiro Neymar não pode fazer nada.

O Laro-ye empatou no primeiro ataque com perigo. Aos 15 minutos, Lucas Dourado recebeu lançamento na ponta direita. Arriscou o chute cruzado. O goleiro Jeferson pulou, mas não alcançou.

O segundo gol do Amizade/Malhadão veio aos 22 minutos.  Caio cobrou falta com perfeição, a bola foi “variando” e saindo do goleiro Neymar. Sem chances de defesa. 2 a 1.

Depois do segundo gol, o Amizade/Malhadão começou a tocar a bola. Aos 30 minutos, Lelão recebeu no meio-campo e, de calcanhar, tocou para Caio. Ele arriscou o chute de longe e a  bola passou raspando a trave.

Outra boa jogada do Amizade/Malhadão foi aos 33 minutos. Outro com nome de craque, Robinho começou a jogada no meio-campo e tocou para Frances, que lançou Lelão. Dentro da área, ele tentou o domínio, mas a bola escapou. Caio, que acompanhava a jogada, encheu o pé.  Neymar se esticou todo e fez grande defesa.

O terceiro gol estava maduro e aos 35 minutos saiu. Lelão fez ótimo lançamento para Caio, que ganhou na força do zagueiro. Deu um toque sutil por cima do goleiro, marcando outro golaço, seu segundo na partida e o terceiro do Amizade/Malhadão.

No último lance do primeiro tempo, o Laro-Ye ainda teve a oportunidade de diminuir o placar. Wil bateu falta da entrada da área e a bola passou raspando o travessão. O goleiro Jeferson estava na jogada e ficou só olhando a bola sair.

A equipe do Laro-Ye começou o segundo tempo no ataque. Danilinho fez boa jogada e tocou para Lucas, que devolveu de primeira. Danilinho chutou da entrada da área e o goleiro Jeferson jogou para escanteio. Na reposta, o Amizade/Malhadão marcou o quarto gol, aos dois minutos. Cobrança de escanteio e a zaga do Laro-Ye afastou errado. No rebote, Robinho bateu de primeira, no canto, para fazer um golaço.

O segundo do Laro-Ye saiu aos 18 minutos. Bruno fez boa jogada na ponta esquerda e chutou fraco. O goleiro Jeferson aceitou e a bola passou entre as suas as pernas. Lucas “Dourado”, oportunista e sem marcação, só empurrou.

No fim da partida ainda saiu o quinto gol do Amizade/Malhadão. Bruninho fez pressão e roubou bola na saída de jogo. Lançou Frances, que dominou e bateu forte, de curva, ampliando a goleada para 5 a 2.

Com a vitória, a equipe do Amizade/Malhadão lidera a chave C com 6 pontos. Na sexta-feira, joga contra o Unidos do Penachicho, às 20h, no Estádio de Piraporinha.

O texto foi feito pelo parceiro do blog Eduardo Lima. Segurança, ele faz questão de correr pelos campos aos fins de semana atrás das melhores partidas. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Juventude perde chance de revanche e fica no empate com Botafogo
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No fim de semana, rolaram, nos campos de várzea da cidade, jogos da Copa Kaiser 2013. O futebol amador teve seu espaço pelos lados da Zona Leste de São Paulo. Pelas quartas de final da Série B, no Grupo L-40, o Botafogo de São Miguel empatou em 1 a 1 com o Juventude de São Mateus, no campo do Flor de Vila Formosa. O jogo foi pegado e havia no ar a vontade de revanche por parte do Juventude, que queria devolver os 3 a 1 aplicados pelo Bota em duelo disputado no início do ano.

O jogo começou bastante movimentado. O Juventude estava mordido e queria resolver a parada logo. O Botafogo sentiu esse ímpeto inicial, mas, aos poucos, foi equilibrando a partida. Logo no minuto inicial o Juventude assustou. André bateu falta da lateral direita e o goleiro Thiago salvou. Mais 30 segundos e o time de São Mateus abriu o placar. Em levantamento na área, o camisa 10 do Juventude, Adriano Piá, subiu mais que a zaga para cabecear no canto oposto do goleiro.

O Botafogo precisava impor sua tradição para responder à vibração do Juventude. Foi o que aconteceu. Aos 19 minutos, Bombadinho disputou de cabeça e a bola sobrou alta, na marca do pênalti. William, artilheiro do Bota com cinco gols, pegou com estilo e deu uma bicicleta. O goleiro Élcio Rincón deu um tapinha salvador e mandou para escanteio.

O jogo estava “pegadão”, com os atletas vibrando a cada lance. Aos 25, mais um ataque para o time de São Miguel. O lateral Felipe Cavalo cobrou a falta do canto esquerdo, na direção do centroavante Weah. Ele ganhou do zagueiro (e capitão) Pezão, mas o goleiro fez a defesa. Ainda deu tempo para o Botafogo quase empatar no final do primeiro tempo. Weah arriscou da ponta da grande área e a bola carimbou o rodapé da trave direita. Um jogo daqueles em que a lente dos fotógrafos e a caneta do repórter ficam empoeiradas a cada jogada no terrão.

No segundo tempo, apesar do calor, os times não diminuíram o ritmo. Quando uma fumaça preta atrás do campo começou a subir, a torcida aproveitou para dar risada: “Os cara estão queimando cobre”, disse um torcedor, arrancando gargalhadas da galera. Teve até um jogador que fez um pedido inusitado no meio da partida: “Pega meu protetor solar lá no vestiário”. Ninguém, no entanto, atendeu o vaidoso.

Enquanto isso, o Botafogo chegou ao empate, aos cinco minutos. William cobrou falta e Weah disputou com o goleiro Rincón. A bola sobrou para Cesar. Ele fez a assistência rasteira, cruzando a pequena área. Bombadinho se jogou na bola, que entrou.

O Juventude arriscava nas bolas paradas. Em uma dessas oportunidades, Adriano Piá bateu de longe e a bola passou por cima. Aos 16 minutos,  de novo o Juventude chegou perto do gol. Adriano Piá ciscou na lateral direita e soltou uma bomba. O goleiro Thiago fez a defesa parcial e José Ricardo pegou a sobra, chutando para fora. O atacante William sofria marcação cerrada do meio-campista Peu – fato que rendeu mais uma piada da arquibancada: “Peu, não esquece: ele é sua namorada! Gruda nele!”.

O jogo, então, ficou mais fechado. O Juventude tentava encaixar os contra-ataques e o Botafogo esperava também para dar o bote, principalmente usando como referência seu camisa 9, Weah. Aos 23 minutos, uma falta para o Fogão bater quase alterou o placar. Em jogada ensaiada, William passou por cima da bola e Felipe Cavalo chutou, para linda defesa de Rincón. No rebote, Fabio Uva fez o gol, mas estava impedido. Nos dois minutos finais, ainda aconteceram dois lances de perigo para cada lado. A bola sobrou no pé de Bombadinho, que bateu rasteiro, à direita do goleiro, para fora. A chance do Juventude foi com Bruno Careca, que chutou de fora da área, mas a bola subiu demais.

Com o 1 a 1, os dois times somam agora dois pontos, assim como as duas outras equipes da chave, Santa Cruz, do Sinhá, e Tabajara , do Jd. Elba, quem empataram em 0 a 0. A próxima rodada será decisiva. O Juventude pega o Santa Cruz, às 11h30, novamente no campo do Flor. O Botafogo joga contra o Tabajara no Jaú.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Bafômetro bate Coroado, mas dupla é eliminada da Copa Kaiser
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O domingo foi decisivo na Copa Kaiser.  Em um grande jogo, Bafômetro FC/ Heliópolis venceu o Coroado/Guaianases por 1 a 0 no Estádio Nicolau Alayon, na zona oeste de São Paulo.

Um bom público esteve presente para assistir o duelo. O time de Heliópolis apostou tudo o que tinha e fez um grande jogo. Mostrou porque já é chamado de nova força na zona sul.  O Coroado apresentou, mais uma vez, um bom futebol, com técnica e criatividade. Fez a sua parte, chutou duas bolas na trave e jogou muito.

O Bafômetro foi castigado pelo resultado na partida anterior, um empate em 2 a 2 com o Inajar de Souza, do Jardim Cachoeirinha. Se tivesse vencido, teria entrado em campo em uma situação confortável. Mas após o empate, nem mesmo a vitória de domingo salvou a equipe e os dois times que entraram em campo sonhando acabaram eliminados. Mesmo assim, saíram de cabeças erguidas.

A bola rolou e o jogo começou em ritmo acelerado. Foi um dos mais belos jogos da competição, emocionante e movimentadíssimo. A bola não parou, foi ataque de lá e de cá.

 

Aos seis  minutos, o Bafômetro chegou com perigo. Após escanteio, Anderson aproveitou a sobra e, de fora da área, mandou uma tijolada por cima do travessão. Na resposta, Diego chutou  de fora da área, encobriu o goleiro que estava adiantado e a bola bateu  no travessão.

O time de Guaianases, mais empolgado na primeira etapa, teve outra bela jogada aos 16 minutos. O bom jogador Punk dava muito trabalho. Dessa vez, invadiu a área, passou por três marcadores e chutou no peito do goleiro Júnior. O Bafômetro chegou aos 23 minutos. Juninho, próximo à grande área, tocou com açúcar e afeto para Felipe. Livre de marcação, ele jogou nas mão do goleiro Caveira.

Na segunda etapa, o jogo começou também a mil por hora, com o Bafômetro mais aceso no jogo. Mesmo assim, quem chegou assustando primeiro foi o Coroado, logo no primeiro minuto. Peixe “nadou” por toda zaga, menos pelo goleiro Júnior, que fez uma ótima defesa.

Outro lance genial foi aos 14 minutos. Tabelinha de Ronaldinho com Punk, que, na pequena área, mandou em cima do goleiro Júnior, que defendeu em dois tempos.

A resposta do Bafômetro apareceu de maneira fulminante. A partir dos 20 minutos, a pressão  era total e aos 30 minutos saiu o gol. Em jogada individual, Lipe passou por dois marcadores e foi tocado na pequena área. O árbitro marcou pênalti. A torcida do Coroado reclamou e a do Bafômetro, lógico, concordou com a marcação. E comemorou o gol, convertido por Wilson. Bafômetro 1 a 0.

Após sofrer o gol, o time de Guaianases foi para cima, para o tudo ou nada. Com isso, o Bafômetro se aproveitou do espaço e quase ampliou aos 35 minutos. Lipe, o nome jogo, subiu livre e quando, chegou na hora H, eram quatro jogadores do Bafômetro contra um do Coroado. Ele tocou para Luciano, que chutou no canto de Caveira, que fez pose numa ótima defesa e evitou o segundo gol.

Final de jogo, Bafômetro 1 a 0 e Lipe foi eleito o dono do jogo. Este resultado não foi suficiente para a classificação. As duas equipes se despediram da competição, mas demonstraram um bom papel nos campos de várzea da capital paulista. O resultado acabou ajudando outro time da zona sul, o Pioneer, que ficou com vaga por índice técnico.

O grupo OF-1 ficou assim: Danúbio/Freguesia do Ó e Inajar de Souza/Jd. Cachoeirinha, classificados, com 5 pontos. Bafômetro/Heliópolis, com 4 pontos, e Coroado/Guaianases, com um, desclassificados.

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Empate sem gols classifica Família 100 Valor e Nápoli
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No domingo foi disputada a última rodada das oitavas de final da 16ª Copa Kaiser de futebol amador em São Paulo. Na zona leste, no campo do Americano, pelo grupo OF-2, Família 100 Valor, do Jardim Panamericano, e Nápoli, da Vila Industrial, empataram em um raquítico 0 a 0. Em campo, muita gente boa, com duas equipes técnicas. O toque de bola era bom, mas sem chutes a gol. O risco de ficar de fora era maior do que a vontade de vencer.

No primeiro lance de perigo, o Nápoli chegou a se empolgar. Fubeka bateu falta e o goleiro Júlio César saiu socando. Aos 25min, a equipe voltou a ameaçar: Jonas fez boa jogada e cruzou na medida para Fubeka, sozinho. Com o goleiro batido, ele meteu a testa na bola, que foi no travessão e saiu.

Se no primeiro tempo o Nápoli só chegou duas vezes com perigo ao ataque, o Família 100 Valor ficou se defendendo e trocando passes. Quando ia para o ataque, não chutava – ou parava na defesa rival, bem postada.

Na segunda etapa, o 100 Valor começou dando um susto. Baiano cobrou escanteio e faria o gol olímpico, mas o goleiro Willian, bem colocado, fez a defesa. No ataque seguinte, aos cinco minutos, o Nápoli chegou. Jô fez boa jogada pela ponta direita, cruzou para Fubeka, que dominou e bateu forte. Julio Cesar fechou o ângulo e fez grande defesa. A bola ficou em jogo dentro da área, o goleiro se recuperou e deu um chutão para fora.

Aos 17min, o Família 100 Valor voltou ao ataque com Gão, que recebeu na entrada da área e arriscou a meia altura. O goleiro se esticou todo e fez ótima defesa.

O grupo OF-2 terminou com o Família 100 Valor em primeiro lugar e o Nápoli em segundo. O Pioneer, da Vila Guacuri, ficou em terceiro e se classificou por índice técnico.

Agora, nas quartas de final, os próximos confrontos serão às 13h. O 100 Valor enfrenta o Jardim São Carlos, de Guaianases, na Arena Kaiser. No o outro confronto, o Danúbio, da Freguesia do Ó, vai à zona Sul jogar com o Pioneer, no campo do Anhanguera.

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Vaga conquistada no terrão: Pioneer vence o 1º de Maio
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O Pioneer, da Vila Guacuri, conseguiu a vitória e a classificação suada depois de vencer o 1º de Maio, do Tatuapé, por 2 a 1. O jogo foi no campo do Flor de Vila Formosa, na zona Leste de São Paulo. Valia pelas oitavas de final da série A da Copa Kaiser 2013.

O time do Tatuapé tinha três desfalques no time. Além dos jogadores Uhemisson e Aldiney, o técnico Donizete estava suspenso e “ausente”. Na verdade, ele estava no alambrado e, às vezes, dava um jeito de palpitar – mas é bom ressaltar: não rolou comunicação via celular ou rádio. Colado ao alambrado mesmo, o técnico conversou e orientou seus auxiliares.

O Pioneer seguia com a desconfiança de ter empatado com a surpresa da Copa, o Família 100 Valor, do Jaraguá. Já o 1º de Maio entrava, teoricamente, favorito, já que havia derrotado o forte Nápoli, que vencera na primeira rodada o Pioneer por 1 a 0.

 

O jogo foi bom. Para quem pensou que o Pioneer não iria resistir ao terrão, acostumado aos sintéticos da Zona Sul, se enganou. Mostrou a técnica e a pegada de sempre. O 1º de Maio teve um dia ruim e estava feito um tatu a pé no asfalto. Não conseguiu se encaixar no jogo e acabou sendo envolvido pelo adversário.

Aos quatro minutos, o Pioneer abriu o placar com Magrão. Ele estava há sete jogos sem marcar, mas desencantou no terrão. Dominou a cinco passos da meia lua, deu um giro sobre o zagueiro Di e chutou rasteiro, no cantinho direito.

O 1º de Maio, cinco minutos depois, teve um bom lance com Carlão. Ele recebeu o lançamento na esquerda e chutou cruzado, mas foi para fora. A partir daí, o jogo perdeu ritmo e, até os 20 minutos, poucos lances foram efetivos. O sol até dava alguma trégua, mas voltava quente.

Aos 22 minutos, ataque do time do Tatuapé. Pela esquerda, Léo chutou e o goleiro Celso mandou para escanteio. Depois, foi a vez do povo do Guacuri vibrar. Aos 29, Magrão, em lance quase igual ao do gol, do mesmo lugar, bateu no canto e o goleiro Jesiel mergulhou. Desviou só o suficiente para que a bola batesse na trave e saísse. No último lance de perigo do primeiro tempo, Gigante e Mentirinha disputaram a bola, que acabou saindo para escanteio. Na cobrança, Joedson mandou fechado e Celso tirou com a ponta dos dedos.

No segundo tempo, o Pioneer voltou sufocando o rival. O time chegava ao ataque em bloco e ainda aproveitava as opções nas pontas, com os laterais Gilmar e Wagnão. O 1º de Maio estava muito dependente do seu centroavante, o Gigante, com dez gols no campeonato. O artilheiro, porém, jogou no sacrifício e, às vezes, mostrava sofrer com um problema na virilha. A outra opção de jogo era com o bom camisa 10 Carlão, mas a marcação que sofria de Fábio Mentirinha estava impecável.

O 1º de Maio teve poucas chances boas no segundo tempo. Uma delas foi aos nove minutos: Carlão recebeu na esquerda e tocou para Rafael, que chegava em velocidade. Ele chutou bem, mas no meio do gol. Celso, bem posicionado, se agachou e fez a defesa.

Depois, foi um bombardeio dos “pioneiros”. Aos 10 minutos, Gilmar arriscou e a bola passou perto do ângulo. Dois minutos depois, Rodnei resolveu chutar de longe, da lateral esquerda. A galera gritou “UH!” quando a bola passou perigando. Em seguida, Wagnão cruzou e Magrão cabeceou. A bola saiu ao lado da trave.

O 1º de Maio tentava achar espaços nos contra-ataques, mas sempre encontrava uma defesa sólida pela frente. Aos 20, Rodnei cedeu o escanteio, Kanu cobrou e, por ironia, Gigante subiu e não alcançou. O técnico Madureira, do 1º de Maio, pediu para Carlão trocar de posição com Gigante, para ver se o centroavante saia da marcação de Mentirinha. Foi justamente nesse momento que saiu o segundo gol, aos 25 minutos.

Falta na esquerda, Rodnei foi para a cobrança. Pegou com veneno, a bola morreu no canto esquerdo do goleiro Jesiel. O time do Tatuapé ainda fez pressão no final, aproveitando que o Pioneer estava relaxado, mesmo com o time da Vila Guacuri reforçando o meio campo, com a entrada de Silas no lugar de Rodrigo Piu.

Foram dois lances finais que poderiam mudar os rumos da classificação. Aos 34, o zagueiro Renato cobrou falta no meio da área. Buião, que tinha acabado de entrar, cabeceou para trás, já dentro da área. Celso usou o reflexo e segurou. E aos 35 cravados, Elinaldo Tiririca cobrou falta da intermediária e lançou na área. O zagueiro Diego parou, pedindo o impedimento, e Alexandre dominou e chutou, a bola passou por baixo do goleiro Celso, marcando o gol de honra do time do Tatuapé.

No mesmo Grupo OF-2, o Nápoli empatou com o Família 100 Valor, em 0 a 0. Com isso, ficou uma tensão no ar, já que o Pioneer ainda tinha de esperar outros resultados para saber o seu destino. O time estava em terceiro do grupo até então, mas poderia ficar com a vaga do índice técnico. Os jogadores se reuniram e ficaram em campo esperando uma informação sobre o jogo chave, entre Bafômetro, de Heliópolis, e Coroado, de Guaianases. E chegou a informação positiva: “No campo do Nacional, acabou! Bafômetro 1 a 0 diante do Coroado”. Alegria geral dos torcedores do Pioneer, uns gritando e outros chorando. E os grupos da próxima fase (quartas de final) já estão formados. O Pioneer caiu no Grupo QF-1, com Danúbio/Freguesia do Ó, Jd. São Carlos, de Guaianases, e novamente o Família 100 Valor. No domingo (22/09), tem a abertura. Na Zona Sul, no campo do Anhanguera, às 13h, tem jogão de bola entre Pioneer e Danúbio.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Marcelo Costa. Jornalista e funcionário público, ele está sempre atrás da melhor história nos campos da cidade. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

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Classe A mostra futebol de primeira e derrota o XI Canarinhos pela Série B
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UOL Esporte

Foi um domingo de decisões no futebol amador na capital paulista. O duelo desta vez foi pela série B da Copa Kaiser 2013. O Classe A, da Barra Funda, venceu por 2 a 0 o XI Canarinhos,da Vila Palmeiras, pela segunda rodada do Grupo QF O-18.

Mais uma vez, a equipe do Classe A mostrou sua força dentro de campo. Até a metade do primeiro tempo, os times apenas esperaram um ao outro. Mesmo assim, o Classe A dominou as ações, com chances claras de gol. Uma delas aconteceu aos 20 minutos. Marcelo, na intermediária, chutou forte em cima da defesa. Na sobra, Flavinho, desmarcado, bateu nas mãos do goleiro Rincón.

O Canarinho não encaixou suas principais jogadas e, com isso, foi sufocado pelo adversário. O placar só não foi aberto na primeira etapa porque foi salvo pelo goleiro Rincón, que fechava o gol.

Já na segunda etapa os times voltaram atentos para o jogo. Com o Classe A seguindo mais ligado. A primeira chance, porém, foi do Canarinhos: aos dois minutos, Foguetinho percebeu o goleiro Alex adiantado e mandou de trivela. A bola foi no ângulo. O goleiro Alex salvou com a ponta dos dedos. Foi o suficiente para o Classe A se inflamar. Na resposta, quatro minutos depois,  Fabinho cobrou escanteio , Flavinho subiu de costas e desviou para o fundo da rede. Classe A 1 a 0.

Após o gol sofrido, a equipe canarinha foi para cima e quase empatou aos 24. Marcinho tocou para Foguetinho, que ajeitou e chutou em cima do goleiro. O rebote sobrou na cabeça do atacante, que colocou no canto, alto. Alex, milagrosamente, desviou com a ponta dos dedos. O Classe A não tirou o pé do acelerador e matou o jogo. Buiú lançou  Xexa, que ajustou na canhota e mandou uma flechada no canto esquerdo de Rincón, que não conseguiu evitar o segundo gol. O goleirão Alex, do Classe A, levou o prêmio de melhor jogador em campo.

O Grupo QF O-18 está em aberto: Classe A tem 6 pontos, Penarol e Associação São Marcos, ambos de Pirituba, têm 3 e o XI Canarinhos está zerado. Tudo será decidido na terceira rodada, no próximo domingo. Na definição do grupo, o XI Canarinhos pega o Peñarol, no CDC Agostinho Vieira. O Classe A enfrenta a Associação São Marcos no campo Jaguaré Unidos/Cajú. Jogos às 13h00.

O texto foi feito pelo parceiro do Papo de Várzea Sebastião Vieira. Formado em jornalismo, ele aproveita os fins de semana para retratar o cenário do futebol de várzea de São Paulo. Escreve, também, para o Jornal É Nosso.

Voz do Terrão é o espaço que o Papo de Várzea oferece para que você conte a história do jogo que assistiu no fim de se semana. Você quer participar? Mande o relato pelo e-mail papodevarzea@gmail.com